Retratações: Fic sem fins lucrativos. Não me pertencem MESMO nem tenho interesse em comprar seus direitos pelo E-bay o.o São animes... Que eu faria com animes? ¬¬ Se fossem de carne e osso aí a história seria outra uu/
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Desafio Gundam Wing 2010 – Amores Possíveis
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Fanfic: Retrato Falso
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Gênero: Universo Alternativo, Lemon, Yaoi, Romance
Casais: 3x4x3, 2x5x2 e menção a 6x1
Censura: M; +18
Observação/Avisos: Não sei. Alguém pode realmente achar estranha a forma que escrevo, mas não gosto de padrões. Sou escritora de Universo Alternativo, gosto muito de situações rotineiras. Não costumo criar vilões ou mocinhos porque me baseio na vida e no cotidiano para escrever e, sinceramente, não acredito em vilões de capa e risada maligna.
Acredito piamente que a maior beleza está nas coisas pequenas. O cotidiano me encanta. Sentimentos naturais como amor e amizade, valorização do que se tem de mais belo.
Ao ler essa fic não espere um "Romance arrebatador", muito menos "melosidade". Não é um folhetim e a coisa que mais odeio em fanfics é essa similaridade que muitas vezes encontramos com folhetins melosos tipo "Júlia e o Amor do sultão". Sou brasileira, não mexicana para adorar fics estilo "Maria do bairro" em que o mocinho sofre até o final, antes de ter seu "feliz para sempre."
Talvez esse "Feliz para sempre" nem mesmo exista. Não acredito nisso. Sou objetiva, acredito no "Felizes agora, felizes amanhã, felizes enquanto durar". Ou como diria Vinicius de Moraes:
"...Que não seja imortal, posto que é chama.
Mas que seja infinito enquanto dure."
Soneto de fidelidade (Trecho)
Enfim... Acho que devo agradecer aos deuses por que as notas não serão contadas no total de paginas/palavras. Afinal, sou meio prolixa, huh? Só espero conseguir terminar antes de 40 paginas [/rola
Outra coisa. Sou adepta de palavras simples. Qualquer palavra mais complicada que venha a TALVEZ estar presente na história, terá uma nota no final sobre ela. Como disse: Acredito que a beleza está nas coisas simples.
PS: Não se esqueçam, é AU, Alternative Universe. A fic não se passa nem no tempo nem da realidade dos pilotos Gundam. Sou escritora de AU, odeio escrever Canon. [bjusmlig]
Espero que gostem.
Boa Leitura...
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Capítulo 01 – Give It To Me
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Nota do capítulo: Bem… não tem muito que falar. Só queria comentar de algo que li em uma fic de CDZ hoje e meio que fiquei chateada. Enfim... nessa fic dizia que muitas pessoas escrevem AU porque querem reviews e originais não tem reviews...
Quem quiser pensar isso, pra mim realmente não há diferença. Escrevo porque gosto, gosto de escrever AU porque não "violento" a idéia original do autor. No caso de cavaleiros mesmo, que foi a fic da qual eu li isso... Deixa titio Kururu com as brisadas loucas dele, gritando que nenhum golpe pode atingir um cavaleiro duas vezes e se esquecendo disso mais pra frente... Ou matando todo mundo. Me sinto livre fazendo AU. Me sinto respeitando a obra do autor então é isso...
Fic AU e com lemon a lot. Não vou ficar falando isso em todo capitulo porque cansa, mas posso desenhar...
LEMON = Dois... 2... homens... caras... se... pegandoooo *fazendo gestos engraçados* não gosta to nem ai. Tá avisado. Fim uu/
Boa leitura *—-*/
A haste piscava intermitente diante de seus olhos azuis. Aquilo definitivamente não era algo que lhe agradava fazer. Era chato... Definitivamente entediante ficar diante daquele computador hora após hora.
Adorava comunicação. Publicidade. A idéia de mexer com as pessoas. Mostrar uma nova visão do mundo e das coisas. Mexer com desejos e sensações. Aquilo realmente lhe encantava. O curso, como adorara cada minuto que estivera naquele campus e cada minuto que ainda ficaria. Afinal, ainda havia mais dois semestres e meio pela frente.
O que realmente odiava era estar na frente daquele computador, enfrentando a imensidão branca do editor de texto sem ter a mínima idéia de como começar sua monografia. Tinha tantas idéias, mas havia tão pouca coesão entre elas. Como ligar tudo? Como expor seus pontos ali?
Inferno! Precisava pensar. Precisava de um café, talvez bem gelado, para refrescar a mente e por fim conseguir avaliar e organizar cada um dos conceitos que desejava expor.
O rapaz apoiou o queixo sobre a palma da mão. O cotovelo sobre a mesa. Tédio imenso... Sem ânimo, soprou a franja loira para o alto. Observando os fios claros caírem novamente sobre seu rosto. Ficar ali, diante do notebook, olhando para a parede branca da biblioteca no terceiro andar não adiantaria nada. Precisava se mover.
Sem pensar novamente ele se ergueu, desligando e fechando o computador. Guardando-o dentro da mochila antes de arrumar os livros sobre a bancada. A bibliotecária logo viria recolhê-los, mas melhor que estivessem fechados e empilhados. Logo sorriu satisfeito. Colocando a mochila nos ombros e sacando o celular do bolso. Caminhando para fora do prédio com um sorriso nos lábios. Adoraria um belo copo gigante de frapuccino, talvez o Blackcherry Moka. Um dos seus preferidos. Sorte haver uma Starbucks ali perto da faculdade.
Logo o rapaz descia as escadas da Columbia University correndo. As mãos seguras no corrimão, um sorriso no rosto enquanto arrumava os cabelos atrás da orelha, saltando de dois em dois degraus.
Os corredores estavam praticamente vazios. Diferentes da manhã, quando sempre estavam lotados de alunos e professores. Quando as mesas, bem como todo o gramado da universidade, ficavam apinhadas de pessoas.
Seus olhos azuis por um momento se perderam no céu claro daquela tarde quente de primavera. Um sorriso ainda mais satisfeito tomou conta de seus lábios enquanto conectava o fone ao celular. Logo colocando sua "set-list" favorita para tocar. Guardando o celular no bolso da jaqueta jeans clara enquanto caminhava para fora da grande e imponente Universidade Columbia.
Podia gastar horas e mais horas por ali. Adorava o ar de paz que imperava dentro dos muros da universidade, enquanto fora dela caos e agitação. Talvez fosse aquele o motivo de gostar tanto de dois lugares. A universidade e o Central Park. Havia paz e uma sensação boa, como se na paz do silêncio e da natureza pudesse encontrar parte do que faltava em si. Quase como entrar em contato com um deus antigo ou algo assim.
O curto caminho até a cafeteria foi perdido em pequenas divagações. Pensamentos aleatórios sobre sua família e a sensação que muitas palavras lhe davam. Não que algum de seus pensamentos tivesse qualquer ligação com o outro, mas gostava de pensar aleatoriamente. Tirava parte do grande peso de pensar em coisas normais a maior parte do tempo.
A voz do cantor daquela banda ecoava em seus ouvidos enquanto cruzava pelas portas de vidro da cafeteria, fazendo o loirinho cantarolar. "Come and wait a minute… You think that I've been in it for a little while. Oh well come on baby please, I have been on my knees for a long time. So come on give it to me. Just to give it to me."
Gostava da emoção que ele passava na voz. A sensação de dependência, de carência por algo ou alguém. Acabou rindo por notar que analisava uma musica que deveria ser sentida. Talvez fosse a ausência que sentia em seu peito. Não sabia bem como pensar nas mudanças da sua vida desde a adolescência.
Sem nem mesmo notar, sentou-se em um dos sofás próximos à janela, deixando o corpo se dobrar sobre a mesa. A testa se encostando ao tampo de madeira. Um suspiro abandonando seus lábios. Como explicar o que sentia? Monotonia talvez, talvez solidão. Fazia quanto tempo desde seu ultimo namoro? Três? Quatro anos talvez? Não que não houvesse pretendentes.
Na verdade havia muitos. Ou muitas... Era um rapaz que muitos consideravam atraente e levemente popular entre as meninas, mas aquilo não lhe chamava a atenção. Como explicar para uma comunidade heterossexual que aquilo não era para si? O preconceito era realmente uma faca cruel apontada sobre a cabeça daqueles que ousassem ser diferentes.
Sexo casual, sempre que podia, mas como se contentar com isso?
— Inferno... — Murmurou batendo a cabeça suavemente na mesa. Ouvindo um riso baixo, vindo de algum lugar próximo.
Ótimo. Agora essa... O rapaz ergueu a cabeça apenas um pouco. O suficiente para que pudesse descobrir quem ria. Se ria de si e lançar-lhe um olhar mortal. Mas no final, apenas olhou para o rapaz que lhe encarava com um olhar realmente confuso.
Não sabia exatamente o que pensar agora. Já o havia visto nas monitorias. Havia pegado uma ou duas no último semestre. Mesmo que não precisasse do dinheiro que elas davam, com certeza as horas de estagio eram muito bem vindas ao seu currículo escolar perfeito.
Moreno, olhos verdes. Pouca coisa mais alto que ele mesmo. Vestia uma calça jeans batida e uma camiseta estampada simples.
— Desesperado? — O moreno perguntou se aproximando e puxando uma cadeira sem nem mesmo perguntar se estava livre.
— Eu poderia estar esperando alguém sabia? — Falou seco. Vendo-o rir baixinho e menear a cabeça.
— Se estiver esperando alguém, sinto que levou um bolo. Ou não estaria batendo a cabeça na mesa assim... — Disse olhando-o atentamente. — Trowa Barton. Mas pode me chamar de Trowa... — Disse casual, levando o canudo de seu frapuccino aos lábios. Fazendo o loirinho lembrar que ainda não tinha pedido nada.
— Trowa? — Perguntou baixo. Fechando os olhos antes de continuar. — Quatre... — Mas afinal, por que tinha dito seu nome mesmo? Não sabia, mas aquilo realmente importava?
— Último período? — Trowa perguntou sorrindo, mesmo que pouco. Recebendo um olhar longo do loirinho.
Droga... Por que ele havia escolhido, de todas as pessoas entediadas daquela Starbucks, justo ele para puxar conversa?
Quatre se sentou direito, olhando diretamente para ele com um sorriso amarelo. Meneando um não quase pesaroso. Rindo baixo ao responder.
— Faltam dois semestres e meio. — Suspirou. — Acho que vou enlouquecer até o fim... — Que fosse. Já havia aceitado conversar com ele mesmo. Não podia ser tão ruim... — Faço publicidade, e você?
— Direito. — Trowa respondeu, virando a cabeça de lado. — terceiro ano.
OK! Onde aquela bendita conversa iria dar? Por Alá...
.:. Desafio GW .:.
Aquilo era uma loucura. Admitia, mas nem bem a porta abrira e seu corpo já havia sido jogado contra a parede. A porta fechada com o pé enquanto os lábios daquele moreno atacavam seu pescoço. Os dedos ágeis de do loirinho indo à barra da camiseta de Trowa, puxando-a com força. As unhas arranhando as costas de Trowa enquanto subiam o tecido. Logo a tirando do corpo dele. Sentindo os lábios do moreno se afastar de sua pele apenas para que a camiseta passasse, caindo aos pés deles antes que as bocas se encontrassem afoitas. Os dedos de Quatre mergulhando nos cabelos daquele moreno. A perna subindo até a cintura dele.
Loucura! Esta era a palavra que gritava na mente do rapaz. Haviam se conhecido aquela tarde e aquele desejo... Céus! Os olhares dele na Starbucks. A conversa cheia de duplos sentidos e piadas... O primeiro toque dele, por baixo da mesa. Tudo aquilo lhe levava até aquele momento. Mordendo o pescoço de Trowa. Ouvindo os gemidos dele. Roucos e baixos. O corpo pressionando-o contra a parede...
Logo a camisa que usava era aberta. Os botões praticamente arrancados de suas casas. Os dedos gelados dele tocando em sua pele. Fazendo o peito do rapaz subir e descer acelerado. Completamente descompassado enquanto sentia-o segurar com força sua cintura fina. A outra mão tocando a face com certa doçura, antes de se embrenhar por sua nuca. Puxando-o para um novo beijo, tão desesperado, afoito e desejoso quanto o anterior.
— Vamos... Vamos... Sair... — A voz doce e baixa de Quatre ecoou ofegante. Entrecortada pelos lábios dele. As mãos descendo até o cós do jeans que ele vestia. Os dois corpos se afastando da parede, Trowa sendo guiado para o quarto por um caminho cego. Por um Quatre caminhando de costas enquanto lhe puxava, desabotoando e livrando pouco a pouco o corpo dele daquele jeans grosso.
Aos poucos guiando a ele pelo corredor. Mãos, pele, beijos, língua... Fome... Era como se
sentia em relação a ele. Os corpos esbarrando pelas paredes. As mãos se conhecendo. Explorando antes de finalmente alcançarem o quarto. Um riso travesso abandonando os lábios do loiro enquanto se afastava apenas um pouco do outro, notando o ar de espanto do moreno antes de com as mãos no peito de Trowa, o empurrasse para trás. Fazendo-o cair deitado sobre a cama. Vendo-o se arrumar deitado sobre ela enquanto olhava para si mesmo com um ar quase infantil, mas ao mesmo tempo sacana. Os dedos finos cuidando de retirar o botão de sua calça da casa.
— Gosta? — Perguntou sem qualquer traço de pudor. Deixando os dedos escorregarem para dentro da peça. Jogando a cabeça para trás. Entreabrindo os lábios apenas o bastante para gemer baixinho enquanto, ali mesmo, sem se aproximar mais, sem revelar qualquer pedaço do próprio corpo. Sentindo os olhos famintos dele sobre si. Quatre tocava suavemente seu membro.
— Ahhh maldade... — O moreno gemeu baixinho. Tentando se acomodar ainda melhor na cama. O sorriso se alargando ao vê-lo correr a mão livre pelo peito. Alcançando o zíper e abrindo-o. A peça caindo pelo corpo magro. Dando a ele plena visão daquele pecado sem tamanho. Os dedos dentro da roupa íntima, movendo-se aos poucos. Enlouquecendo-o.
Logo o rapaz ria baixinho. Movendo o corpo sinuosamente, enquanto parava de se tocar, levando ambas as mãos àquela peça única. Vermelha. Os olhos verdes do rapaz acompanhando cada um dos movimentos lentos. Suaves. Hipnóticos. Mantendo-o preso àquele corpo perfeito quase como um escravo, preso a seu senhor.
— Parece ter gostado da maldade... — O loirinho disse rindo. Caminhando lentamente até a beira da cama. Vendo-o se sentar, desejando tocar em sua pele, mas com um empurrão, Quatre o rendeu, derrubando-o sobre a cama. Notando o olhar de expectativa dele crescendo ainda mais enquanto se arrumava na cama.
Com movimentos felinos e lentos, o rapaz subiu na cama, engatinhando, lentamente até estar sobre o corpo praticamente nu de Trowa. As pernas ladeando seus quadris. As mãos espalmadas ao lado de sua cabeça antes de beijar seus lábios com calma. Uma calma diferente de tudo que haviam provado até aquele momento. Uma calma meticulosa e dominante que fazia o moreno querer apenas fechar os olhos e sentir. Sem ver. Sem comandar.
Aquilo era divino, tão divino que nem mesmo notou o momento em que os dedos finos
dele invadiram sua boxer. Arrancando um gemido baixo e rouco do moreno.
— Qua-Quatre... — Gemeu baixinho. Fazendo-o rir daquilo.
Os lábios doces de Quatre tocando seu pescoço. Subindo lentamente até morder levemente sua orelha. Rindo abusado antes de sussurrar.
— Fica quietinho... — Sua voz era suave. Risonha, enquanto arranhava a pele dele, descendo a boca pelo corpo, os dentes roçando na pele arrepiada. — Deixa comigo... — mordeu a cintura, os gemidos do outro abafando um leve ruído da gaveta ao lado da cama.
— Deixo... Hummm... — A voz falhou num gemido, enlouquecido pela boca que torturava seu corpo e a mão que se mantinha presa ao seu membro.
O moreno se contorceu sob os lábios molhados, que beijavam em torno do umbigo, as mãos agarrando os cabelos loiros quando Quatre mordiscou a carne macia, colocando a língua ali dentro e a movendo insinuante.
— Aaaahhhhh... — Um quase grito escapou, fazendo o loiro sorrir e descer a língua sinuosa até a orla da peça íntima, retirando a mão dali e correndo os dedos pelo elástico, puxando a boxer e deixando escapar o membro teso, retirando-a dele e a jogando ao lado da cama.
Quatre abriu mais as pernas dele o expondo diante de si, seu rosto quase se encostando a ele, sua respiração o tocando enquanto deslizava a ponta da língua ao longo dele, sentindo-o arquear as costas e o quadril se empurrar contra sua boca. Abriu-as um pouco mais e envolveu a glande, chupando com força.
— Aaahhhhhmmmm! — Ouviu o gemido alto, e segurou o membro entre seus dedos, o barulhinho de algo se rasgando, antes da boca se encostar à pele sensível e deslizar ao longo dele todo, provocando uma sensação diferente no moreno que levantou a cabeça, o olhando curioso. — ...
— É só um cuidado... — Sorriu a ele, o olhar malicioso, a mão o manipulando devagar, os dedos o apertando mais intensamente, por cima da camisinha. — Um pequeno item que não pode faltar... Nunca...
O moreno riu baixinho, o agarrando pelos cabelos e o puxando, fazendo com que ele caísse sobre si, se apoiando nas mãos ao lado de sua cabeça, seus corpos se esfregando, suas mãos deslizando pelas costas do menor, enquanto o loiro o beijava. Envolveu a cintura fina com seus braços, invertendo as posições, ficando por cima sem interromper o beijo lascivo, sentindo as pernas esguias envolverem seu quadril, os braços no seu pescoço, juntando-os ainda mais. Levou uma das mãos à coxa colada em seu corpo, acariciando, descendo por ela até a nádega, apertando, os gemidos dele ecoando dentro de sua boca.
Descolou os lábios, apenas para mordiscar o lábio inchado e vermelho pelos seus beijos, a respiração ofegante se misturando com a sua, a cabeça loira virando para o lado, o pescoço branquinho ficando à mostra, irresistível para os seus dentes, marcas vermelhas se tornando visíveis à medida que sua boca corria ao longo da pele macia, até alcançar a pontinha da orelha e os lábios se fecharem nela, sugando com avidez, sua mão apalpando mais, os dedos avançando entre as nádegas, arrancando vários gemidos dele.
— Vou precisar de mais... — Gemeu junto ao ouvido dele. — Mais um ítem... — Esfregou o indicador na entrada, forçando a ponta do dedo, provocando arrepios nele. — Você... Huuummm... — Lambeu-lhe a orelha. — Tem...?
— Aaaahhhhaaammmm... — Quatre respondeu gemendo, os olhos fechados, assentindo com a cabeça enquanto esticava o braço abrindo a gavetinha ao lado da cama e tirando de lá um pequeno frasco, o jogando sobre o colchão.
— Bom menino... — Trowa sussurrou junto a ele, mordendo-lhe o queixo, a mão alcançando o lubrificante e o colocando ao seu lado, descendo a boca pelo corpo dele, sentindo-o se retorcer sob si, passando pelo abdômen, vendo-o se contrair com seus toques, com sua língua e então estava diante da ereção dele.
— Hummm... — Um pequeno gemido saiu dos lábios vermelhos quando passou a língua na ponta do membro excitado. — Aaaahhhhhh... — ...E extasiado quando colocou a glande na boca, a língua atrevida rodopiando à volta dela.
Deslizou os lábios, descendo a cabeça, tomando-o por inteiro na boca, as chupadas sincronizando com o vai e vem rápido e forte, ouvindo os gemidos altos, as mãos dele puxando seus cabelos, o quadril indo de encontro à sua boca, a ponta do membro quase chegando à sua garganta, tornando o ato alucinante, tanto para ele quanto para si, seu próprio membro ficando dolorido de tanto tesão, umedecendo o lençol. Então parou, ouvindo resmungos descontentes, mordendo a virilha em reprimenda, arrancando um gemido em protesto, e virou-o de bruços.
— Qu-quê...? — Gaguejou o loiro confuso com a mudança de posição. — Huuummmmm... Tro-owa... — Sentiu as mãos dele abrindo suas nádegas, a língua o lambendo no vão entre elas e abaixou a cabeça, corado, escondendo-a entre os braços, os dedos se agarrando ao lençol. — Boooommmm... — Arrebitou o quadril e abriu mais as pernas para que ele se acomodasse melhor.
A língua de Trowa lambia e serpenteava incessante, provocando, subindo até a base da coluna e logo descendo até o períneo, ouvindo os gemidos e os arquejos, o quadril se movendo, o loiro se esfregando no lençol. Abriu o frasco de lubrificante, deixando que escorresse no vão das nádegas, usando os dedos para espalhá-lo, colocando o gel para dentro usando as pontas dos dedos... Só as pontas, levando o loiro a implorar por mais...
— Isso tesão... Põe ma-ais... Ahhhmmm... – Agarrando e mordendo o travesseiro, abafando os gemidos.
Então enfiou o dedo médio inteiro, arrancando um gemido longo e alto de prazer. Moveu o dedo, entrando e saindo do interior quente, sentindo as contrações que apertavam seu dedo, como se o puxasse para dentro. Estava tão deliciosamente impaciente quanto ele, então a brincadeirinha com dois e com três dedos foi rápida, logo estava passando o gel abundantemente no seu membro, se colocando todo sobre ele, se encaixando entre as coxas com a glande escorregando e esfregando na entrada, o tronco suspenso pelos braços.
— Quer...? – Gingava com o quadril pressionando a entrada, gemendo com a expectativa, doido para enfiar-se ali, sem, no entanto penetrá-la.
— S-sim... Siiimmm! – Gaguejou ofegante, afoito como há muito não se sentia, jogando o quadril para cima, roçando nele, o desejo quase insuportável o consumindo. — Huuummm...
— Posso...? – Segurou o membro, sentindo loiro abaixo de si vir de encontro ao seu corpo, atrevido, ansioso...
— Aaahhhmmm... Deve... Vem... – Estremeceu, sentindo o membro forçando de leve, quase... — Quero agora... Huuuummmmm...
Trowa segurou-o contra o colchão, cedendo à ordem do loirinho, deixando-se afundar no corpo quente sob o seu.
— Aaahhhhhhhmmmm... – O gemido ecoou alto no quarto, um prazer doloroso, o quadril tentando se empurrar para trás, impedido pela mão forte do moreno que o mantinha imóvel. — Iss-issso... – Arquejou com o tronco erguido, a cabeça jogada para trás em busca de ar... Agoniado com a imobilidade do moreno sobre si. — Isso, vem... Hummm... Mexe... Agora!
Impossível não atender à uma exigência dessas. A não se mover. Entrar e sair ouvindo os gemidos altos, os palavrões carregados de puro tesão. Impossível não se deixar levar, não se envolver naquele tornado e sentir o corpo quente, tenso, buscando o êxtase, possuindo e enlouquecendo junto com ele. Trowa segurou o quadril dele, o puxando para cima, o corpo sob o seu se apoiando nos joelhos, o rosto transtornado de prazer apoiado no colchão, a boca aberta puxando o ar com sofreguidão, enquanto investia com ímpeto, jogando o corpo dele para frente e o puxando para si a cada estocada.
— Huuummmm... Delí-lííícia... – Falou sem sentir, sentindo o gozo se aproximando. — Geme... Geme gost-toso... Aaahhh...
— Assim... Hum... Mais... Mais for-te... Mais... – Respondeu quase sem fôlego, tropeçando nas palavras, o prazer o deixando zonzo. — Mais... Mais... Ahm...
O moreno aumentou o ritmo, mais forte e mais intenso, penetrando profundamente, segurando no membro dele, o apertando entre os dedos, masturbando-o bruscamente, tentando sincronizar os movimentos com o dos seus quadris, ouvindo-o gritar e cambalear quase no ápice.
— Isso, grita pra mim... Huuummmm... Goza...
— Aaaahhhhhhh... – Trowa arrepiou-se com aquele grito, sentindo o corpo dele se fechar em torno de si, a coluna se arqueando, o quadril se jogando contra o seu, se desmanchando em sua mão.
— Huuummmm... Asssssiiiimmmm... AAAAAAAaaassiiimmmm... – Deixou-se levar pelo orgasmo, ainda se movendo intensamente, as ondas quentes de prazer passando por seu corpo, se amainando enquanto diminuía o ritmo até parar e soltar o corpo dele, deixando-o se deitar e se deitando sobre ele.
Ouviu um suspiro sob si e abriu os olhos, erguendo o tronco e o apoiando no cotovelo, olhando o rosto calmo, com um leve sorriso nos lábios. Beijou-lhe o ombro, antes de se retirar de seu interior, deitando-se ao lado dele, saboreando o silêncio quebrado apenas por um ou outro suspiro de satisfação. Acariciou-lhe os cabelos, tirando-os de sobre o rosto, apreciando a expressão serena. Os olhos azuis foram se abrindo devagar... Fitando os seus, com um sorriso doce se abrindo nos lábios delicados.
— Você é sempre tão quente na cama? — Riu ao ver o garoto bocejar. — Quem te vê na faculdade...
E Quatre riu, meneando um sim fraco com a cabeça. Sentindo-se cansado por toda tensão liberada. Sentia-se leve após aquele contato e aquele orgasmo tão intensos.
— Já ouviu falar de "Lado B"? — Riu sonolento, bocejando um pouco constrangido. — Estou ficando fora de forma... — Riu. — Só uma e já estou morrendo...
— Pode dormir se quiser. — Trowa disse acariciando àquele rosto delicado. Ajeitando o cabelo dele atrás da orelha. — Não é como se eu fosse uma visita que vai ficar realmente chateada por isso... — Puxando-o para seus braços e tomando aqueles lábios delicados com cuidado antes de se separarem e ele adormecer em seus braços.
Um pouco melhor do que se poderia esperar para uma "transa casual".
.:. Desafio GW .:.
Os olhos azuis de Quatre se abriram lentamente, enquanto sentia o corpo relaxado despertar. Ainda sorria quando voltou a fechar os olhos, passando a mão pelo espaço vazio ao seu lado. Logo arregalando os olhos e se sentando de súbito.
Sua mente ainda estava embaralhada, mas se lembrava de ter dormido abraçado com aquele cara. Por um breve momento chegou a sentir um arrepio ao se lembrar daquele "encontro" inesperado. Da forma que ele lhe tocara com tanto desejo e lascívia, mas agora acordara sozinho na cama de seu apartamento.
Permitiu-se mergulhar o rosto nas mãos, rindo abertamente daquilo. De sua ingenuidade em, mesmo que apenas por alguns instantes, achar que acordaria ao lado dele. Já estava acostumado com aquilo. Com sexo intenso e amantes de uma noite.
Seu estômago roncou alto, lhe dizendo o quão faminto estava. Sem qualquer demora. Mesmo sentindo o corpo reclamar um pouco, lembrando-lhe da intensidade da ultima noite. Nem mesmo se preocupou em vestir qualquer coisa, caminhando nu pela casa, indo até a cozinha e se deparando com uma bandeja forrada e uma jarra de suco tampado sobre o balcão. Mas afinal, o que era aquilo?
Curioso o loirinho caminhou até a bancada de mármore, olhando com atenção para a salada de frutas, os pequenos pães doces e o suco que estavam dispostos ali, notando um pequeno bilhete escrito em um post-it amarelo, colado ao vidro da jarra.
"Acho que seria estranho acordar comigo ai.
Nos vemos na faculdade?
Bom dia."
Sem nem mesmo perceber o loiro sorriu largo. Puxando o post-it e mordendo a pontinha do papel.
— Muito bom para uma transa casual...
.:. Desafio GW .:.
— Eu... Não... Acredito... — Uma voz ecoou resfolegante, obrigando Trowa a rir do amigo, enquanto desviava de um jabe (1)tomando alguma distancia do outro. — Você...
— Só quis dar tempo pra ele Duo. — O jovem advogado (2) falou sorrindo. Passando o peso entre os pés, alternando seu centro de gravidade nesta "dança", mas nunca baixando a guarda.
— Ainda acho que você é um imbecil. — Sentenciou ofegante, erguendo a mão para avisar que pararia um pouco. Caminhando para junto das cordas. — wufie, me passa o...
— Tá na mão. — Um chinês que treinava em um saco de areia o interrompeu, pegando uma garrafa de Gatorade, jogando-a para o moreno que a pegou no ar. Logo voltando a se concentrar no que fazia.
Duo sorriu, virando-se de frente para Trowa e sorrindo enquanto puxava o bico daquela garrafa, jogando o liquido isotônico em sua boca, mesmo a certa distância.
Haviam pegado pesado naquela manhã. Os longos cabelos castanhos do rapaz, geralmente trançados, estavam desarrumados pelo exercício constante e a franja colada ao rosto pelo suor. O sorriso vitorioso mantinha-se colado aos lábios enquanto acompanhava ao amigo sair do ringue, indo até a própria mochila para buscar seu próprio Gatorade.
— Puta que pariu, Duo. — O rapaz disse se jogando em um dos bancos da academia. Uma das mãos alisando aos cabelos suados enquanto a outra segurava a bebida. — Pegou pesado hoje, cara. — Reclamou respirando pesadamente. Tentando se recuperar da ultima meia hora de golpes e treino.
— Você está fora de forma Trowa. Não reclama. — O moreno disse abaixando duas das cordas que cercavam ao ringue e saindo dele, sentou-se sobre a lona, observando ao chinês que socava ao saco de areia. — Ficou uma semana sem treinar. Foi puxar conversa com o tal "Loirinho Quietinho" e chegou dizendo que teve uma transa quente. Agora não agüentou nem quarenta minutos de treino. — O garoto resmungou, voltando a beber. — Se eu fosse tão frouxo assim, acho que o Wufie já tinha me largado... — E riu ao ver o chinês segurar o saco de areia. Uma veia imensa saltando em sua testa.
— Vai sobreviver até amanhã amigo? — O advogado perguntou secando ao rosto e a nuca com sua toalhinha. — Falando merda desse jeito e namorando um campeão olímpico... — Riu fechando os olhos e inspirando profundamente.
— O wufie não me mataria. — Duo disse pegando sua toalha que estava pendurada nas cordas. Secando parte do suor.
— Será que dá pra parar de falar de mim como se eu não estivesse aqui? — O chinês reclamou segurando o saco de areia e lançando um olhar assassino para o namorado. Logo olhando para Trowa que ainda ofegava pelo treino. — Trowa, Trowazinho, queridinho do meu coração... — Disse fazendo uma voz mais afetada que o normal. Rindo e notando os outros rirem levemente também.
— Fala, mona.
O amigo respondeu também afetando a voz. Abrindo os olhos a tempo de ver o chinês se aproximar e erguer seu rosto perigosamente. As mãos de Wufei espalmando em seu peito, coberto apenas por uma regata branca que permitia uma visão de seus músculos levemente definidos. As unhas arranhando sobre o tecido transparente de suor enquanto descia pelo corpo do amigo. Parando sobre seu membro e sorrindo sádico antes de apertar com alguma força. Aproximando os lábios do ouvido dele e sussurrando.
— Se perder esse e vier chorar pra mim de noite, eu te capo, entendeu? — E sorriu, beijando de forma caricata e exagerada a bochecha do outro, dois beijinhos, quase como uma perua legitimamente nova-iorquina faria ao se encontrar com uma amiga de anos. — Boa sorte com esse, amiga. — E riu antes de voltar para o saco de areia diante do olhar estupefato do namorado e do olhar amedrontado de Trowa. — Que foi? — Perguntou encarando Duo.
— Vai ter que ser sexy assim essa noite, meu amor. Ou faço greve de sexo.
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Continua...
Notas da Autora:
(1) Jabe = Golpe frontal com o punho que está à frente na guarda. Embora seja geralmente usado para afastar o oponente ou para medir a distancia, ele pode nocautear.
(2) Nos EUA o curso de direito se constitui de 4 anos, sendo que em dois, os estudantes podem no máximo estagiar, e a partir do terceiro já podem advogar, mesmo que ainda estudem. Também podem pegar monitorias ou trabalhar em escritórios já como advogados atuantes.
Notas finais:
Autora: o.o acho que é isso... Primeiro capitulo acabado... o.o
Quatre: o.o Sério que eu sou mesmo um personagem de uma fic sua [censurado nome da autora] Caralho, que adiantaram 2012 *o*/
Autora: ¬¬ Não precisa avacalhar também viu uu
Quatre: Mas é que, você não tem idéia [Censurado], nunca pensei que algum dia eu também iria entrar em uma fic sua ç^ç *EMO . Cionado*
Autora: E por que não?
Quatre: Porque não sabia que você escrevia anime *Sério* ù_ú
Autora: O.o? Bipolar você hein? Uma hora chorando, na outra irritado o.o Você é louco?
Quatre: Sou só fruto da sua imaginação...
Autora: Então está dizendo que a louca sou eu? Ò.ó?
Quatre: Se a carapuça serviu uú/
Autora: Eu mereço =.= agora até os animes estão me zuando... GAIA, ONDE FOI QUE EU ERREI?
Narrador: Jogue sua Gnose com dificuldade 8 para invocar o avatar de Gaia uu/
Autora: WTFH? Esquece... =.=
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Quem quiser considerar OOC considere, mas não consigo ver o duo como um CHUCHU SEM GOSTO... Não rola pokebola uu ¬¬ Pra mim o Heero esconde o jogo... e lembrem-se isso é AU, ou seja Alternative... Universe... como diria uma amiga minha: "Eu faço como eu querer e ninguém me corrégi" ou algo assim xDDD [ na verdade era "eu falo como eu querer e ninguém me corrégi"]
Enfim era isso... Boa leitura 8D
