Ragnarok
Capítulo Um
Esquerda. Direita. Direita. Seguir reto.
Ele parou embaixo de uma das poucas lâmpadas acesas nos corredores. As pernas estavam entorpecidas. A respiração saía em ofegos curtos e rápidos. Um homem que, assim como ele, usava roupas escuras, tinha o rosto coberto por um lenço da mesma cor e carregava uma mochila igualmente preta, parou ao seu lado.
- São eles? – Perguntou ele num murmúrio encarando o homem.
- Sim. – Viu o menino de dez anos estremecer diante da afirmativa. – Tem outro caminho? – O garoto hesitou um segundo antes de dizer:
- Tem. Usei poucas vezes, mas tenho quase certeza que dá onde você quer.
- Então corra pra lá e não pare até estar a salvo.
- Não.
- Não foi uma pergunta. Você vai completar a missão.
- Senhor?
- Sabe do que estou falando. É a primeira vez que fico feliz que você estava escutando atrás das portas. Lembra de tudo? – O menino apenas confirmou com a cabeça. – Anda logo, eles estão quase chegando. Vá! – Diante da ordem o garoto virou-se. – Vá pela sombra. Te chamo quando a área estiver limpa.
- Se cuida. – Retrucou o menino apanhando o pacote que o homem segurava e saiu correndo.
Mal o barulho dos seus passos desaparecera o homem viu os donos dos poderosos chakras que sentira há algum tempo aproximarem-se.
- Olhe só quem encontramos! – Disse um deles. – Por que não nos entrega o que queremos? Ninguém vai ficar sabendo. – Acrescentou.
- Vão ter que arrancar de mim. – Declarou o homem movimentando a cabeça pros lados estralando o pescoço e sorrindo ao tomar a posição de luta. – Venham.
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Ele sentiu a aproximação de alguém e, com um movimento brusco pegou o invasor pelo pescoço puxando-o para a cama e prendendo-o com o próprio corpo. Abriu os olhos constatando que o intruso era ninguém menos que a Smith. Encarou-a com intensidade sorrindo quando percebeu a posição em que estavam. Ele estava por cima do corpo da garota e ela estava meio ofegante o encarando com a mesma intensidade. Ambos sorriram com isso.
- Da licença? Você é pesado. - Disse Smith empurrando-o. O rapaz saiu de cima dela e olhou para trás onde a janela bem acima da sua cama estava aberta.
- Vou ter que explicar de novo o que é uma porta? - Perguntou o rapaz mal-humorado. Odiava a mania da garota de entrar pela janela. Era extremamente perigoso e não só pelos dez andares de altura.
- A porta? Não é aquela coisa em que batemos antes de entrar? - Fez uma expressão pensativa e em seguida acrescentou. - Não teria a mesma graça. - Disse olhando o quarto do rapaz. - Fiquei sabendo que não foi pra aula.
- Fui expulso. - Respondeu o rapaz levantando-se e entrando numa porta qualquer. A garota ouviu o barulho do chuveiro alguns instantes depois. - O que você quer Smith?
- Vim buscar o que você prometeu. - Respondeu a garota em tom alto o suficiente para ele lhe ouvir. Cinco minutos passaram sem resposta. O chuveiro foi desligado e alguns minutos depois ele saiu do banheiro apenas com uma bermuda larga. A água ainda pingava do cabelo enquanto ele o secava.
- Na segunda gaveta da estante. - Respondeu. Realmente não gostava muito do trabalho que arranjara e ficou observando enquanto Smith pegava três CD´s, cada um com uma capa diferente, na segunda gaveta. - Diga pra ela me mandar algo mais difícil da próxima vez. Já cansei de invadir o banco de dados da CIA.
- Fazer o que se isso dá dinheiro. - Retrucou Smith dando de ombros, mas sem se virar pra ele. Observava atentamente uma carta, escrita em japonês, aberta em cima da estante.
- Você sabe que odeio que bisbilhotem minhas coisas. - Murmurou o rapaz no ouvido dela fazendo-a se arrepiar levemente.
-Então vai partir? - Perguntou ela com um pouco de tristeza transparecendo na voz. O rapaz apenas confirmou com um gesto. - Quando?
- Provavelmente hoje. - Respondeu olhando o quarto enorme. Sabia que não havia nada ali que dissesse quem ele era realmente. - Já tenho uma passagem.
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-Lugarzinho quente. - Reclamou pela décima vez um dos estranhos homens usando um manto longo e preto com estampa de nuvens vermelhas.
- Pare de reclamar. Estamos aqui por ordens dele. - Falou friamente o outro homem com uma roupa igual.
- Mas é muito quente.- Resmungou o homem. Quem olhasse de perto perceberia que ele lembrava um tubarão até com os olhos inexpressivos e negros e os dentes serrilhados.
- Acostume-se Kisame. - Falou o outro. Muitas mulheres olhavam para ele que não parecia afetado com o fato. Era poucos centímetros mais baixo que o cara de tubarão, com cabelos negros que desciam pelas costas, olhos escarlates com três "pupilas" em forma de vírgula.
- Não sei como você consegue Itachi-san. - Resmungou mais uma vez Kisame sorrindo para umas garotas que se assustaram com o ato. - Seu irmão anda dando muito trabalho ultimamente. - Comentou encarando o companheiro que permaneceu impassível como sempre.
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Sua passagem por favor. - Pediu a aeromoça a porta do avião para um rapaz de cabelos negros e olhos escuros que obedece. – Primeira classe à direita, poltrona número nove mais a frente. - Disse ela olhando a passagem. – Tenha uma boa viagem.
- Vou ter. - Disse o rapaz moreno sorrindo e entrando no avião. Caminhou lentamente até sua poltrona e, assim que sentou nela, abriu a única bagagem de mão que levava, tirando um notebook. Digitou rapidamente e em poucos minutos ele já tinha algumas informações sobre seu novo lar e havia alugado um novo apartamento.
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O Center Town era um dos melhores, se não o melhor, prédio de apartamentos de Tókio ainda mais com sua localização quase no centro da grande cidade. Um táxi parou na frente do edifício e um rapaz de cabelos negros e óculos escuros desceu lentamente, pegou uma pequena mala do banco e o seu notebook inseparável, pagou e só ai olhou para o prédio, realmente muito alto. Não se demorou admirando a beleza do local e entrou rapidamente pela porta ignorando os dois seguranças e indo em direção a um elevador restrito. Remexeu nos bolsos até achar um pequeno cartão e inseriu logo abaixo dos botões do elevador.
Não demorou muito e uma luz verde acendeu. Ignorou o que parecia ser um porteiro que vinha em sua direção e entrou rapidamente no elevador apertando o botão da cobertura sentindo o leve tranco do elevador e esperou o mesmo chegar ao seu destino. Quando a porta se abriu ele saiu rapidamente viu em um pequenino corredor onde só tinha uma porta branca. Caminhou até ela e, com o mesmo cartão do elevador, abriu a porta. Entrou devagar no apartamento jogando de qualquer jeito a pequena mochila no chão e acendeu a luz. Viu uma grande sala de visitas logo de cara o que o agradou. Sempre gostara de apartamentos grandes, por isso pegara a cobertura que tinha dois andares.
Deu uma geral no andar de baixo deixando seu notebook em cima de uma mesinha. Deu uma olhada no banheiro. Era bonito. Em mármore com detalhes em prata do chão até a pequena luminária no teto. Olhou para o espelho por um instante tirando os óculos para parar de ver tudo meio escuro e se observou passando uma mão no cabelo. Quando a tirou notou que estava manchada de preto.
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Uma sombra passava rapidamente pelas casas antes mesmo que alguém, mesmo com treinamento ninja, entendesse o que estava acontecendo. A sombra não carregava nenhum chakra ou parecia não carregar. A figura pulou do telhado de uma casa e caiu em cima de um poste parando finalmente sendo assim possível vê-lo pela fraca luz da noite. Ele vestia o que muitos diriam ser uma roupa ninja de filmes, toda preta e até mesmo com a máscara.
O ser parecia observar a grande escola do outro lado da rua com um interesse quase sobre humano. Ele viu de relance a placa da escola "Colégio Katon", depois saltou rapidamente passando por cima do muro, caindo levemente no chão e correndo em direção ao prédio da escola. Ao chegar perto notou que as portas estavam fechadas. Não queria forçá-las, poderia acionar algum alarme ou coisa assim então olhou para o alto e viu uma janela no terceiro andar aberta.
Poucos realmente veriam os movimentos daquele ser, pois ele chegou ao terceiro andar com muita velocidade e entrou pela janela. Seu alvo deveria estar no térreo por isso respirou fundo e saiu correndo pelos corredores da escola pulando as escadas e chegando rapidamente no andar térreo onde logo viu uma porta na ala sul escrita "Diretoria". Entrou no escritório do diretor e foi direto para o computador que tinha sobre a mesa. Ligou-o e, com uma agilidade incrível, começou a digitar algumas coisas. Janelas abriam e fechavam de maneira tão rápida que alguém normal não conseguiria ler ou ver o que elas tinham.
O estranho tirou uma pequena pen-drive de dentro das vestes, conectou no computador e várias informações começaram a ser baixadas. Estava tão compenetrado vendo as informações sendo baixadas para a pen-drive que esbarrou o cotovelo sem querer num porta-retrato. O barulho o deixou em alerta. Ele pegou o porta-retrato observando a foto nele. Lá tinha um homem velho e três crianças, uma que lembrava uma cobra até nos olhos dourados, outra loira e aparentemente brava e o outro de cabelos brancos e bagunçados. Conhecia pelo menos uma daquelas pessoas.
Um alarme soou dentro do escritório o tirando de seus pensamentos. Ele pegou a pen-drive mesmo sabendo que só sessenta por cento das informações fora transmitida, olhou para a janela atrás dele, não teve tempo para pensar muito, pois logo a porta do escritório foi estilhaçada por um soco e tudo que ele viu foi um borrão dourado que acertou a grande mesa do diretor a estilhaçando também.
Não ficou para saber quem ou o que era aquela coisa dourada. Pulou pela janela quebrando o vidro e correu rapidamente em direção da saída da escola. Sentiu que alguém o seguia, desviou de um ou dois novos golpes que faziam a terra tremer e finalmente saltou para fora do colégio aumentando a velocidade e sumindo na noite sabendo que ninguém mais o acompanhava.
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- Tenho certeza que o senhor se vai ser dar bem na escola. - Disse um homem já velho, mostrando em seus olhos uma grande sabedoria e experiência de vida, sentado atrás de uma mesa de escritório. O resto do lugar estava um tanto bagunçado como se tivesse havido uma luta ali. – Bom como sabe a professora Anko ira levá-lo até sua sala. - Uma mulher até que bela chiou ao fundo em desagrado olhando para o rapaz com um certo desprezo.
- Obrigado. - Falou o rapaz a frente da mesa do velho diretor da escola Katon, este apenas sorriu e observou o rapaz sair. – O que achou dele Tsunade?
- Sorriso falso, olhos longínquos e uma capacidade de ocultar o chakra que chega a dar medo. - Falou uma mulher loira aparecendo ao lado do diretor. – Realmente ele está acima da média dos estudantes aqui.
- É bem aluno dele mesmo. - Falou o Diretor Sarutobi Hiruzen.
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- Memorize os caminhos por si mesmo. - Falou Anko para o rapaz que seguia logo atrás dela fazendo-a ficar desconfortável. Parecia que uma fera selvagem a encarava.
Já o rapaz apenas analisava a professora que tinha por volta de 1,67 de altura, os cabelos roxos e aparentemente longos, mas presos de forma estranha, os olhos negros e profundos. Ela cheirava a sangue e pelo que ele percebera, ela gostava de uma boa briga, mas mesmo assim não dava pra esconder que ela era uma bela mulher. Ela parou logo a sua frente, ele apenas a imitou e a viu olhar para trás num sinal claro que era pra ele esperar. Olhou em volta e viu logo a cima uma plaquinha que indicava que a sala devia ser o 1ºC. Dentro da sala havia uma grande algazarra, parecia ser uma sala difícil de lidar.
- Fiquem quietos seu bando de lixo! - Aquele grito que o rapaz ouviu foi o suficiente para que um silêncio reinasse no local. – Muito bem, eu quero que vocês dêem as boas vindas para um aluno transferido. - Ela olhou para porta e o rapaz entendeu e entrou na sala.
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A classe toda se assustou quando ouviu a voz da professora mais psicopata da escola, ou seja, a professora Anko, por isso ficaram quietos e, com uma rapidez incrível, se colocaram em seus lugares mais para o meio da sala. Mas tinha alguns alunos que nem se importaram. Estes se sentavam no fundo da sala, um deles era Sabaku no Gaara, temível e um dos melhores alunos da academia Katon o outro era Uchiha Sasuke o mais popular e provavelmente o melhor ninja da escola.
- Quem será? - Cochichou uma garota loira de cabelos longos e olhos azuis mais para o meio da sala para outra garota de cabelos róseos e olhos verdes.
-Não sei, mas as aulas já começaram há um mês e meio quase. - Disse a garota desinteressada. –Tomara que não seja nenhum fracote.
Quando a garota de cabelos rosa parou de falar o aluno já estava entrando lentamente na sala. Algumas garotas suspiraram ao vê-lo. Era alto, com cabelos loiros arrepiados para todas as direções, olhos azuis safira muito bonitos, um sorriso pequeno nos lábios e o porte de um bom atleta.
- Ohayo mina. - Falou ele em tom alto aparentando um bom humor indestrutível. - Meu nome é Uzumaki Naruto prazer em conhecê-los. – Acrescentou sorrindo ainda mais fechando os olhos por alguns segundos antes de desviar de uma borracha que a própria professora jogou nele.
- Perguntem logo as coisas pra ele que eu quero começar minha aula. - Ordenou a professora Anko. Logo uma garota de cabelos castanhos perguntou.
- De onde você veio?
- Estados Unidos. - Respondeu o rapaz.
- Por que veio pra cá? - Perguntou Yamanaka Ino a garota de cabelos loiros e olhos azuis.
- Negócios, mas, pelo visto, encontrei algo mais interessante. - Respondeu Naruto vendo a garota sorrir de forma fingidamente encabulada.
- Negócios seus ou de seus pais? - Quem perguntou foi à própria professora que se interessou um pouco.
- Meus. - Respondeu o rapaz.
- Muito bem vá se sentar tem uma carteira vaga no canto esquerdo lá no fundo. - Ordenou Anko e o rapaz foi para seu lugar, jogou sua bolsa sobre a mesa com descaso e se sentou na cadeira se sentindo incomodado com os olhares sobre ele. Olhou pra lousa e viu que a professora maluca já colocava um monte de números e fórmulas lá. Perdeu o interesse e colocou a pasta debaixo da mesa em seguida deitou a cabeça sobre a carteira e fechou os olhos.
- Ei novato. - Chamou alguém ao lado de Naruto dois minutos depois dele fechar os olhos e estar quase dormindo. O loiro levantou a cabeça e olhou para o rapaz ao seu lado. Cabelos castanhos curtos e olhos da mesma cor. – Melhor você não dormir. Essa professora é meio doida, se te pegar dormindo é capaz de te jogar pela janela.
- Quem é meio doida em Inuzuka Kiba? - Perguntou Anko entre os dois. Naruto voltou a deitar fechando os olhos enquanto o tal Kiba engolia em seco. – E não durma. - O loiro abriu os olhos, rapidamente afastou a cadeira e saltou para trás enquanto sua carteira e cadeira eram inteiramente furadas por centenas de Kunais e Shurikens. Ele olhou para a professora que sorria como se tivesse achado um brinquedo novo, em sua mão já havia uma kunai pronta para ser lançada. Quando Naruto apenas sorriu calmamente fechando os olhos, ela atirou a kunai. Ele abriu os olhos. Anko sentiu um arrepio gélido descer por sua espinha quando viu aquele brilho assassino nos olhos do rapaz que desviou da kunai e apareceu em sua frente.
- Desculpe professora é que estou um pouco cansado por causa do fuso horário. - Disse o rapaz sorrindo alegremente enquanto pegava sua pasta e passava pela professora que parecia paralisada. – Por isso vou dormir um pouco no telhado. Desculpe mesmo. - Falou Naruto em tom de lamento e rapidamente saiu da sala. Anko cerrou os dentes e abriu mais uma vez um sorriso sanguinário. Aquele rapaz era interessante.
Mas agora ela deixaria passar como se nada tivesse acontecido. Ela voltou para frente da sala e começou a explicar a equação matemática que lá estava e ninguém entendera nada. Ninguém, fora Gaara que por instantes sentiu uma forte sede de sangue presente que desapareceu tão rápido que pensou ser uma ilusão, percebeu o que aconteceu, afinal o loiro não se movimentara tão rápido pra deixar a professora surpresa.
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O sinal do intervalo despertou Naruto que estava realmente dormindo no telhado da escola, mais precisamente em cima de uma caixa de água. Ele se espreguiçou um pouco para espantar o sono e bocejou cansado. O sol não atrapalhara seu sono, pra falar a verdade ele dormiria até debaixo de chuva. Da onde estava pulou direto para a grade de segurança do teto e ficou olhando o pessoal lá embaixo. Pareciam formigas, mesmo a altura não sendo muita.
- Ficar me espionando todo esse tempo deve ter sido chato. - Falou o loiro pro vazio, mas logo ao seu lado também em pé em cima da grade de segurança apareceu alguém. Era uma garota de cabelos louros escuros e olhos verde-mar que carregava um grande leque nas costas e parecia ser um ano mais velha que ele.
- Há quanto tempo percebeu? - Perguntou a garota observando o rapaz com cautela.
- Acho que desde antes deu dormir. - Respondeu o rapaz com calma. – Você é Temari, irmã do Gaara, se não me engano.
- Como sabe? - Perguntou Temari na defensiva.
- Trabalho pra uma pessoa muito bem informada. - Respondeu ele calmamente não estava preocupado e seu sorriso ainda era mantido. Para Temari aquele cara era excessivamente feliz. –Tome o cartão dele. Ele mandou dizer que se Suna precisar de um trabalho, pode contatá-lo através de mim. - Enquanto dizia isso jogou um cartão para Temari que pegou com habilidade. A única coisa que tinha no cartão era o desenho de uma raposa negra.
- Ele está no Japão? - Perguntou Temari impressionada. Sabia quem era o chefe do rapaz.
- Sim tem assuntos aqui assim como eu. - Falou Naruto então seu estômago roncou alto. –Desculpe tenho de ir, mas peço, por favor, que você não conte dessa conversa pra mais ninguém além do Gaara. - Em seguida Naruto se lançou do telhado em direção ao chão sem se preocupar, quando estava perto do chão um forte vento amorteceu sua queda. Ninguém estava por perto pra perceber e nem Temari percebeu isso.
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- Ei não é o aluno transferido? - Perguntou Ino para Sakura que observou o garoto loiro andar pelo pátio com o que, para surpresa dela, parecia uma tigela de Ramen.
- É. - Foi à única coisa que ela disse. Havia mais pessoas no grupo com elas que pareciam curiosas com o garoto.
- Ei Naruto-kun vem aqui. - Chamou Ino atraindo a atenção do rapaz que a olhou ainda de pé e sorriu indo em direção dela e do grupo da garota arrumando um lugar pra se sentar antes de tudo. – Então, o que tá achando da escola?
- Pacífica.
