Ola a todos! Eh vamos começar mais uma fic! Essa será uma Hinata X Itachi, totalmente UA, afinal ternos e bancos não são la muito Konoha e ninjas né? hahaha Espero que vocês gostem e aguardo reviews!


Capítulo 1

Hinata tinha certeza de que ela estava bêbada. Ou chegando lá. Ela não sabia como ela sabia, afinal essa era a primeira vez que ela bebia em excesso, mas ela tinha certeza de que ela estava ficando bêbada. Porque não havia outra explicação para o fato da vida dela estar de repente parecendo engraçada no lugar de trágica.

Na verdade Hinata nunca sentira pena de si mesma. Ela tentava se convencer diariamente de que não valia a pena. E de que haviam pessoas no mundo em situações muito piores que a dela. Bom, ela estava cansada e sentindo pena de si mesma. Quem não gostasse podia processa-la.

Hyuuga Hinata era a filha e herdeira de Hyuuga Hiashi, dono do banco mais poderoso do Japão, ou segundo, dependendo do ponto de vista, mas isso não vinha ao caso no momento. Muitas pessoas pensariam que isso era maravilhoso, afinal vindo de uma família com tanto poder ela certamente tinha dinheiro, o que queria dizer mimos e luxos. Bom, não era essa a vida dela. A parte dos luxos até que sim, mas ela nunca fora mimada. Aliás, de certa forma, ela fora até privada de mimos.

Hiashi ficara decpcionado por não ter tido um filho homem. E ficara ainda mais decepcionado quando crescendo Hinata se revelou uma menina inocente e doce, ao contrário de fria e manipuladora como ele queria. Hanabi, a irmã caçula de Hinata tinha um pouco mais dessa personalidade, mas interesse zero em assumir os negócios da família. Então no fim das contas Hinata não teve lá muita opção.

Ela sempre se esforçou 200% para agradar o pai. E embora ela fosse considerada uma mulher bem sucedida nos negócios, Hiashi não a considerava nada mais do que uma decepção. Tudo porque ela não tinha o sangue frio, a crueldade e o distanciamento que a maioria dos outros homens de negócios tinham. Ela era carinhosa, preocupada com os outros e generosa. E isso não era bom. Pelo menos não pros negócios.

E Hiashi também não gostava muito do fato de Hinata ser o chuchu das revistas. Por algum motivo as revistas japonesas perseguiam Hinata como se ela fosse uma celebridade. E ela era tão comportada! Ainda se ela fosse a versão japonesa de Paris Hilton daria pra entender, mas ela era um anjo. Eles sempre falavam como ela era bem vestida, comportada, doce... E na verdade todo esse tempo eles estiveram apenas esperando por um deslize.

Boas notícias! Eles tinham conseguido.

Duas noites atrás ela estivera jantando com alguns amigos. Kiba Inuzuka, um dos melhores amigos dela, também estivera lá. E eles estavam conversando, até que Kiba se curvou e fez um comentário maldoso sobre uma garota que passara por eles. E alguém tirou uma foto. A questão é que na foto nada parecia inocente. O jeito que Kiba se debruçara sobre ele, o sorriso malicioso dele, claramente visivel e pra completar o pacote: ela corada. A cena ficara parecendo extremamente intíma. E foi exatamente o que a revista fez questão de publicar. Eles fizeram parecer que ela e Kiba estavam sozinhos num encontro romântico e que eles o tinham flagrado fazedno uma proposta indescente a herdeira da maior fortuna do Japão.

E o pai dela vira a revista. Que era exatamente a razão pela qual Hinata estava aqui essa noite.

Hiashi ficara furioso. Hinata nunca vira o pai fora de controle. Ela agradecia aos céus a presença de Neji na sala, porque ela tinha medo que se o primo não estivesse lá Hiashi teria partido pra cima dela. Ele a chamou de todos os nomes possíveis e disse que ela era uma desgraça para a família. E Hinata tentou explicar! Ela tentou mesmo, mas Hiashi a ignorou completamente. Ele continuou ofendendo-a e acusando-a e no fim ela tivera simplesmente que sair da casa dele. Porque era impossível ficar mais um minuto com o pai naquele humor.

No fim ela fora parar na casa de Ino Yamanaka, uma das melhores amigas dela e uma das paisagistas mais bem sucedidas de Tóquio.

Ino, que não perdia uma chance de falar mal do pai de Hinata, disparou em um discurso indignado sobre o comportamento de Hiashi e, como ela também não perdia uma oportunidade de farrear, ela convencera Hinata de que sair e espairecer era a melhor idéia. E Hinata nem tinha certeza de porque ela tinha concordado. Talvez fosse um lado meio rebelde querendo mostrar que ela não era uma má pessoa, mas que se ela quisesse ela podia ser. Como se ela só quisesse mostrar para Hiashi que se ele queria chama-la de vagabunda ela ia dar a ele um bom motivo para faze-lo.

Ela até deixa-la Ino produzi-la. Claro que no final ela não tivera coragem de sair com a roupa que Ino escolhera e ela jogara um casaco por cima do vestido. Não que o vestido fosse feio. Muito pelo contrário. O vestido era lindo. O problema era que o vestido era de Ino, e Ino era 15 centimetros mais alta que Hinata e tinha menos quadril e seios. Então o vestido ficava justo em todos os lugares certos, de acordo com a outra, é claro. Era um modelo simples, vermelho vinho, frente única. O decote era mais generoso do que Hinata estava acostumado. A única vantagem é que sendo menor que Ino fazia com que o vestido, que na loira chegava até metade da coxa, chegasse até um pouco acima do joelho de Hinata. O que a estava incomodando mais na verdade não era nem o decote. Era as costas. Ou a falta delas. O vestido terminava um pouco acima do quadril dela e dai não tinha mais nada entre a pele dela e o mundo. Hum...

Ela também tinha os longos cabelos negros presos num rabo de cavalo e uma maquiagem suave mais bonita. E saltos altos. Mas ela estava acostumada com esses.

Elas até conseguiram entradas em Konoha, uma das boates mais famosas da cidade, onde a segurança e privacidade dos clientes eram prioridades, ou seja: sem fotográfos! Exatamente o que ela precisava.

Então elas foram, entraram, beberam... E Ino desaparecera com algum carinha ai... Ou seja, Hinata estava agora no bar tomando seu sexto (ou seria sétimo?) martini. Ela nem sabia que isso era alcoolico... Bom, provavelmente depois do terceiro não faz la muita diferença. Mas provavelmente era hora de parar. Ela já tinha até descartado o casaco porque estava quente demais ali...

Ela olhou em volta e avistou Ino, dançando perto demais de um rapaz. Hinata não tinha certeza se era o mesmo da outra vez... A loira percebeu que a amiga a avistara e começara a acenar para Hinata se aproximar. Hinata raramente dançava. Mas ela também raramente bebia. E usava vestidos escandalosos, então... Por que não, certo?

Hinata se dirigiu até a pista de dança, esquecendo completamente seu casaco. Ela se aproximou de Ino e juntas elas começaram a dançar. Hinata nunca se sentira confortável dançando em público, mas hoje ela simplesmente não ligava. Ela copiou alguns dos movimentos Ino, até que ela começou a se sentir mais e mais confiante para dançar sozinha.

E então Hinata simplesmente perdeu a noção da realidade. Ela continuava se movendo sozinha, sem perceber as pessoas a volta dela, simplesmente sentindo o ritmo percorrer seu corpo.

Ela nem imaginava há quanto tempo ela estava ali dançando quando ela sentiu um par de olhos nela. A sensação foi tão intensa que ela virou-se imediatamente na direção da pessoa, querendo saber quem era.

Ela não o encontrou a princípio. Ela se sentiu zonza e não conseguiu firmar seu olhar, mas ele pareceu atrai-la como um ímã.

Hinata nunca tinha visto um homem tão bonito em toda a sua vida. Ele tinha cabelos negros e se ela não estava enganada eles eram longos e estavam presos num rabo de cavalo. Os olhos dele eram vermelhos sangue e estava totalmente fixados nela. Ele vestia um terno totalmente negro, tirando a gravata vermelha. Hinata se perguntou se ele não sentia calor...

Ela viu os olhos dele correrem pelo corpo dela em óbiva apreciação. Uau, ninguem nunca olhava para ela desse jeito! Agora com alcoól ou não Hinata se sentiu tímida e desviou o rosto, mas quando ela criou coragem para olhar de novo ele já não estava mais ali.

Será que ela estava tão bêbada a ponto de alucinar? Bom, essa era a única explicação porque um homem daquele iria olhar para ela.

Hinata dançou um pouco mais com Ino, então decidiu ir ao banheiro e quando ela voltou por algum motivo ela já não queria mais dançar. Na verdade ela estava começando a sentir meio cansada. Ela caminhou até um dos mesaninos e se debruçou numa das grades, de onde ela podia ver a pista de dança.

Na sua bolsa ela sentiu o celular vibrar. Hinata tirou o aparelho, mesmo sabendo quem era. Neji estava ligando para ela de 15 em 15 minutos desde que ela saíra da casa do pai mais cedo. Agora ja deviam haver centenas de ligações perdidas e mensagens, mas ela ainda não queria antender. Principalmente numa boate.

Ela suspirou.

-Problemas? –alguém perguntou, parando ao lado dela.

Hinata olhou para a pessoa ao lado dela e ficou surpresa ao se deparar com o homem que a estivera olhando antes. Então ele era real... E de perto ele parecia ainda melhor...

-Mais ou menos. –ela respondeu, agradecendo aos céus por sua voz ter soado firme –Meu primo está preocupado comigo e não pára de ligar.

-Preocupado por que? –ele quis saber.

-Por nada. –Hinata falou, colocando o celular de volta na bolsa. Ela não sabia o que ela devia fazer agora. Ela nunca tinha visto um homem tão lindo em toda a sua vida e agora esse estava falando com ela. Ela não sabia o que dizer ou como agir.

-Uma pena que você parou de dançar. –ele falou de repente.

-Por que? –Hinata perguntou confusa, voltando a encara-lo.

-Eu nunca vi nada tão sensual quanto você dançando. –ele falou simplesmente.

Ooookay... Hum, as coisas estavam voltando a ficar interessante. Hinata nunca tinha ouvida nada tão sensual quanto a voz dele. Será que ela podia falar isso?

-Por que você não veio falar comigo na pista de dança então? –ela quis saber.

-Eu não queria atrapalhar. –ele falou, dando de ombros suavemente.

Hinata mordiscou o lábio inferior. O que ela devia fazer agora? Ela raramente estivera em encontros e, os que ela tivera, normalmente eram filhos de clientes importantes do pai. Ela não sabia se ela devia fazer alguma coisa ou não. Talvez falar não fosse uma boa idéia, mas se ela pudesse...

Hinata deu uma olhada na pista e então lançou um olhar ao seu acompanhante. Ele ainda estava olhando para ela. Sem tirar os olhos dele ela começou a se afastar, até que ela chegou até a escada. Hinata não ia tentar o destino descendo as escadas sem olhar, então ela se virou, não sem antes lançar um último olhar convidativo ao misterioso homem. Ela se virou e começou a descer as escadas, rezando para que ele a estivesse seguindo. Ela ia se sentir meio rejeitada se ele não fizesse isso. Ok, talvez totalmente rejeitada.

Ela chegou a pista, mal controlando a vontade de olhar para trás e ver se ele estava ali. Então ela começou a dançar na batida lenta, mas sensual da música. Logo ela sentiu duas mãos envolvendo a cintura dela e virando-a e mais uma vez ela se viu frente a frente com aqueles olhos vermelhos.

Eles dançaram juntos, os corpos se roçando, ela sentindo o calor dele. Hinata estava se sentindo intoxicada, de uma maneira muito mais intensa e muito melhor do que com a bebida. As mãos dele corriam pelas costas dela, fazendo arrepios surgirem. Ela estava pronta para desfalecer quando ele murmurou em seu ouvido.

-Vamos sair daqui.

Hinata olhou para ele. Ela provavelmente devia ser não...

-Eu nem te conheço direito... –ela falou, mas não era exatamente uma recusa.

-Eu sou Itachi. –ele falou simplesmente.

-Eu sou Hinata.

Ele deu um sorriso pequeno, só um suave levantar do canto da boca.

-Eu quero te mostrar uma coisa. –ele falou.

-Tudo bem. –ela concordou, segurando a mão dele.

E então Itachi a puxou para fora da boate.