O colégio Canbridge era um tradicional colégio ao norte de Dallas. Era grande como um castelo de cores branco e azul. Tinha várias janelas com arcos românicos. Era bem desenhado na paisagem que por sinal ajudava a ele se destacar. Havia um risco verde no horizonte e algumas árvores queriam ser vistas então se erguiam.

Tinha seus corredores feitos de armários azuis e que num minuto tinham um mar de alunos e no outro, como num passe de mágica, estavam vazios só restando papéis, um monitor de corredor e um espaço verde. Todos tinham ido para as suas salas de aula limpas e brancas, na verdade, nem todos alguns alunos iam para os banheiros com o objetivo de faltar à aula mas sem sucesso, pois os monitores sempre os pegavam. Parece que os alunos viam aquele espaço pequeno e branco como uma câmara solitária.

Um fenômeno incrível porém pouco apreciado acontecia de manhã bem cedinho quando a grama dos campos com sua cor de esmeralda acordava com o orvalho depois de uma noite úmida e fria de verão. Era como se as estrelas estivessem descido do céu cansadas procurando algum conforto na grama e quem sabe para observar o céu na sua ausência. E quando o sol aparecia para chamá-las até o céu e cobria os campos com seus braços quentes e iluminosos tudo ficava mais belo ainda. Pena não poder ficar observando por muito tempo porque depois de alguns minutos o orvalho sumia. As estrelas, obedientes, haviam voltado para o céu mas já pensando na próxima visita.

Falando em campo, era lá onde os jogadores de futebol americano treinavam e às vezes davam uma olhada nas líderes de torcida que retribuíam os olhares dependendo da beleza e da popularidade de quem olhou. Também era lá onde aconteceria o jogo para as semifinais do campeonato municipal. E se os wolves continuassem com o entusiasmo que estão desde o início, com certeza serão classificados.

O Canbridge tinha um pouco mais de dois mil alunos de vários estilos diferentes. Os principais eram os góticos que só usavam preto e que não viam a felicidade na vida; os nerds que só pensavam em estudar, estudar e estudar e se vestiam muito mal; haviam os populares que eram formados por líderes de torcida e jogadores e eles só se importavam na sua beleza, popularidade e riqueza; e, por último, os excluídos como Rachel. Diferentemente dos outros grupos, Rachel queria se destacar em alguma coisa. "Não quero ser mais uma na multidão", ela dizia.

Rachel era uma garota de 16 anos de muita atitude e era decidida e, como deve ter visto antes, queria ser alguém e não uma excluída. Também era muito sonhadora e romântica e era apaixonada pelo zagueiro do time de futebol americana, Finn. Ela morava no outro lado da cidade e tinha que ir de ônibus escolar para o colégio. Mas ela não ia sozinha tinha suas amigas, Mercedes e Tina. Mercedes era muito alto-astral e amava ajudar os outros. Tina era meio tímida e por isso não era tão animada como Mercedes. "Mas toda amiga é única" dizia Mercedes.

Também tinha seu melhor amigo, Artie. Ele era muito fofo, legal e bonitinho. Rachel adorava conversar com ele, o que era bom, pois ele a amava, mas ela não sabia e nem ele tinha coragem de dizer isso a ela e arriscar perder a sua amizade. Não valia a pena. Era melhor deixar como está e se dar por satisfeito.

Um ônibus escolar amarelo estacionou na frente do colégio Canbridge numa segunda-feira, como de costume. Depois de descer vários alunos que estavam cansados e/ou conversando, desceu Rachel, Mercedes, Tina e Artie (você deve ter notado que só tinha ele de menino neste grupo, mas ele não é gay como as bocas nos vestuários o acusam. Artie passava um bom tempo andando com as meninas por conta de Rachel mas ele tinha seu grupo de meninos).

Quando todos desceram Rachel se empolgou.

- Gente, adivinha com quem eu sonhei ontem à noite!

- Com Robert Pattinson? - Disse Artie no desejo que não fosse com o Finn de novo. Ele odiava o Finn por dois motivos: o primeiro porque ele era popular e na sua opinião todos os populares eram metidos. E em segundo e mais óbvio é porque Rachel gostava dele. Pena que sua tentativa falhou.

- Não. Eu sonhei com Finn! - Disse Rachel com um sorriso que ia de uma orelha à outra. – Sonhei que ele me chamava para sair na frente de todos do colégio!!

- Rachel, não quero ser pessimista, mas Finn está namorando com a Quinn – Disse Tina com um olhar de tristeza.

- Ei! Até que rima "Finn e Quinn, Quinn e Finn" – Falou Mercedes. Estava na cara que ela nem estava prestando atenção na conversa. Esse é um dos defeitos de Mercedes, não prestar atenção às vezes.

- Quem se importa se rima ou não!? – Disse Rachel quase gritando de raiva – Um dia ele vai me chamar para sair e vai largar essa idiota.

- Isso é meio difícil pois parece que ele gosta muito dela e talvez ele nem saiba que você existe! – Artie tentou fazê-la esquecer de Finn mais uma vez, mas ele não percebeu que havia ferido os sentimentos de Rachel.

- Como você pode dizer isto? – Rachel ficou muito abalada com o que seu amigo havia dito e seus olhos se encheram de lágrimas. Então ela correu e tratou de entrar logo no colégio e ir ao banheiro.

-Ma-mas – Artie tentou consertar o erro que havia acabado de fazer, mas ele abriu a boca e não saiu nada. E quando olhou de lado notou que as meninas estavam o encarando

- Olha, Artie. Eu até entendo que você gosta dela, mas você deve pegar leve com Finn. Assim, além de deixar claro que você a ama, você pode a magoar. – Disse Tina com uma voz bem suave que deixou Artie mais relaxado. – É melhor você...

Tina foi interrompida pelo toque do sinal avisando que as aulas iam começar.

- Ah, meu Deus! Temos que correr se não quisermos perder a aulas, vejo vocês depois. – Disse Mercedes com medo de perder seu histórico escolar de presença de um ano.

- Peça desculpa para ela o mais rápido possível – Disse Tina enquanto começava a se distanciar – Até o almoço.

- Até – Disse Arthie quase sussurrando com a voz um pouco cansada.

Arthie resolveu correr para a aula se não iria ganhar detenção, sem falar que a primeira aula seria com Rachel e, como Tina havia dito, ele tinha que se desculpar logo. Mas, para sua surpresa, quando ele entrou na sala Rachel não estava lá

- Poxa, ela levou isso muito a sério, ou fui muito grosso? – Pensou ele, mas ele foi interrompido pelo professor de Espanhol, Sr. Schuester.

- Bom dia, Arthie. Por que o atraso?

- Bom dia, Sr. Schuester. Me desculpe isso não irá se repetir – Respondeu Arthie desanimado

- Assim espero – Concluiu Sr. Schuester.

Arthie se sentou no fundo da sala ao lado de uma cadeira vazia torcendo que Rachel aparecesse e se sentasse ao seu lado. Nem prestou atenção na aula. Ficou pensando o quanto deveria ter magoado Rachel e na possibilidade dela estar no bainheiro chorando ou pior, estar na diretoria sendo acusada de estar matando aula, mesmo que não fosse sua intenção. Desejou que esta última opção não acontecesse, ela ficaria mais triste ainda. Mil e uma coisas passaram pela mente do rapaz apaixonado. Mil e uma dúvidas, mas nenhuma resposta.


Ooi, povo!!

Espero que tenham gostado desta história. É minha primeira fic, então se tiver algum erro ou alguma coisa que ficou confusa desculpe. Por favor deixem reviews, podem ser me elogiando ou me criticarem(com crítica se aprende).

Bem, primeiramente eu gostaria de agradecer a minha best, Bia (:, pois foi ela que me inspirou a começar a escrever fics. Então OBG :D, Bia!! Em segundo lugar eu gostaria de agradecer a vocês por darem um pouco do seu tempo para lerem minha fic e/ou me mandarem reviews

Obs: Sigam minha amiga Bia Tsuki