Santa mecha: Aliados, inimigos e meio termo.
Saint Seiya não me pertence e sim a Kurumada além dos respectivos meios... Como já sabem é uma fic sem fins lucrativos e toda aquela história que estamos cansados de ler.
Aviso: Fic pode sofrer mudanças como classificação ou conter: Yaoi, Yuri e/ou casal hetero. Talvez palavras de baixo calão, descrição de violência de quase todos os gêneros. Então, aqueles que estão acompanhando, estou á advertir e para aqueles que não estão nem ai... Boa leitura!
Agradecimento: A todos que lêem o que escrevo, participam ou comentam as minhas fics mesmo que às vezes sem noção. Aos que não tem conta no site e mesmo assim comentam um único capítulo e a seja lá quem criou o ser humano, porque só assim eu nasci. Sei, sou maluca.
Resumo: Depois de saber da existência de alienígenas entre nós, os cavaleiros reunirão os aliados, conhecerão os inimigos e descobrirão que tem gente que não sai de cima do muro. Na segunda parte da saga, novos personagens irão aparecer e preparem-se, porque nada é o que realmente parece ser. E que Zeus ou as mechas os protejam!
Beta: Mishelly Aloisio
Observação: Só terá dez capítulos nada mais e nada menos. Vamos parar de escrever e começar o babado.
Capitulo 1
Santa mecha: Aliados, inimigos e meio termo.
Santuário, alguns dias depois...
Após o sumiço misterioso de Ivan, a vida seguia tranquilamente nas doze casas, a não ser pela pequena conversa entre os cavaleiros por conta de um convite de Becky.
- Qual é o problema? – questionou o escorpiano não entendendo porque todo mundo ficou alarmado com o convite que foi feito a ele e a mais alguém que desejasse entrar e saber como funciona uma mecha na realidade.
- Simples, aracnídeo. – falou o canceriano tentando almoçar como todos faziam no templo de peixes, antes do grego abrir a boca para contar a novidade. – Vai que seu juízo ou o que você quase não tem, acaba fritando naquelas coisas.
- Você está falando isso porque sua ruivinha não esta te dando a devida atenção, porque ela esta cuidando de Etheniel. – o italiano nada falou, só virou a cara e notou que o espanhol também não gostou do comentário. – E ai, mais alguém quer ir?
- Por favor, Miro. – falou o aquariano sensato. – Pensa bem antes de fazer...
- Eu pensei muito bem, senhor Kamus. – falou irritado como se ele fosse uma criança de cinco anos e não soubesse onde se metia. – E para o governo de vocês, eu aceitei muito bem o passeio que Becky me ofereceu e só estou contado porque ela falou que eu poderia levar mais alguém. E é assim que vocês estragam o novo conhecimento que podemos adquirir deles? Já pensou como vai ser mais fácil entendê-los, se soubemos como a mente deles funciona?!
O escorpiano parou de falar e se sentou cansando daquele papo sem sentido. Os outros cavaleiros o olharam abismados, não com a fala, mas com a coragem. O libriano fitou o geminiano mais velho, que pensava na possibilidade de conhecer os novos aliados e até que a ideia do escorpiano é genial.
- Miro. – chamou a atenção para si o chinês. – Tem certeza que você quer mesmo fazer esse tal passeio?
- Claro Dohko. – sorriu. – Eu questionei a Ophelia se haveria problemas no meu passeio, mas parece que o que Becky irá fazer é seguro, já que eu e qualquer outra pessoa não estaremos sozinhos, ela vai nos guiar.
- Por mim, não vejo problema. – falou Dohko, apoiando a ideia do cavaleiro. – Mas não conte comigo para fazer essa viagem.
- Então quem iria? – feliz, Miro não via a hora de ir passear num robô gigante. – Kamus?
- Aceitar o seu passeio é uma coisa, mas entrar naquilo, jamais. – o aquariano ficou receoso com o amigo, mas iria apoiá-lo na ideia maluca, caso não conseguisse convencê-lo do contrario.
- Aioros? - sorriu Miro. – Afinal você e Mallos andam sempre juntos por ai, porque não aproveitar e ver como é a visão dele.
O leonino fitou o irmão e viu o mais velho negar o passeio, afinal não estava oficialmente namorando Mallos, mas o conhecendo e mesmo curioso, não queria experimentar nada que envolvesse robôs.
- Shu... - quando ia convidar o espanhol, um dos cavaleiros se levanta e toma a frente.
- Eu vou com você.
-x-
Décimo terceiro templo.
Atena olhava os últimos relatórios. Suspirou cansada quando lia alguns documentos que não vinham com freqüência, um deles tinha a palavra "Solo" em um envelope. Esse foi enviado pelos marinas, com informações de alguns incidentes, além de reparos feitos pelo grupo Solo. O outro, a deixou sem palavras, o de nome "Éden" no envelope, demonstrava que mesmo Hades tinha conhecimento dos fatos na superfície e veio mais recheado que o do deus dos mares.
- O que vamos fazer? – questionou a deusa, a uma figura que fitava da janela, o santuário inteiro.
- Um selo seria bem apropriado.
- Um selo?
- Sim. – voltou-se para a deusa. – Afinal, como acha que encontramos facilmente esse lugar, sem uma proteção?
- E como pretende fazer isso?
- Deixe comigo. – encaminhou -se para o corredor. – Você só deve cuidar do necessário, por enquanto.
Saori sentou-se a mesa, vendo aquela pessoa sair sem lhe dizer o que iria fazer. Leu o relatório feito por o tal de Aiacos e ficou surpresa com o número de mechas visto no céu da índia nos últimos anos.
-x-
Templo de leão.
Ophelia fitava o americano largado na cama. Há dias ele faz a mesma rotina, desde que Orion sumiu com Ivan dentro de si, Etheniel ficava o dia, à tarde e a noite acordado fazendo nada além de olhar um ponto vazio. Em uma parte do dia ele dormia, mas não mais que cinco horas por dia e isso deixava todo mundo calmo, até ele acordar assustado e a irlandesa ficar de vigia para acalmá-lo.
Porém seus pensamentos eram para os dois calados cavaleiros. Sim, calados. Máscara da morte nem morto abria o bico, mas não a deixava sair da casa de câncer e aquele curativo ainda lhe intrigava. Já o espanhol, esse era só vê-la que saia pela tangente.
- Homens! – a irlandesa se levantou da cadeira e percebeu que o americano a olhava e não fez a cena de sempre. – Etheniel? Tudo bem?
- Eu aqui me remoendo por não está do lado de Ivan, quando ele tomou aquela decisão burra e você ai com problemas maiores que os meus.
- É isso que as famílias fazem, apoiar um ao outro.
- Eu sei, mas eu não estou ajudando, só atrapalhado.
- Conseguiu pelo menos descansar?
- Um pouco e tomei uma decisão.
- Qual?
- Vamos procurar pelos outros e terminar o que ele começou.
O americano sorriu de leve e até poderia contar que sonhou com Ivan dessa vez, mas era melhor não ter falsas esperanças de que ele aparecesse do nada, sem estar conectado a Orion. Primeiro a segurança dos outros e impedir uma guerra, depois pensaria em como salvar a pessoa que ama. Iria dar continuidade ao que Ivan estava tentando fazer antes de entrar em Orion, reunir os outros como eles.
-x-
Submundo.
Hora, dia ou mês não importa. Na morada das almas, tudo passa de uma maneira que ninguém sabe se é dia ou noite. Mas para um juiz, a vida ou a morte esta sendo diferente. A mais ou menos um mês, na contagem do submundo, ele vem cuidado pessoalmente do seu 'garoto', quando não podia estar presente, deixava uns espectros sem coração e com força para vigiá-lo, não queria que ninguém se apaixonasse pelo seu menino.
Nos primeiros dias, começou a contar sobre a sua função, depois começou a contar como era o seu dia a dia e falou dos outros seres inferiores que não faziam nada. Um tempo depois monologava sobre o que iam fazer juntos até que...
- Sabe. – começou o monologo. – Hoje um espectro falou que o sol é amarelo. Como ele sabe disso se ele nunca viu o sol. Ele nem sabe o que é um sol. Falou que o sol é uma bola. – fitou o brasileiro e riu. – É o inteligente nem sabe que o sol é...
- Ni.
Minos o fitou e pensou ter escutado algo, notou que os lábios mal se moveram e nem sabia como o seu 'garoto' se alimentava e ainda estava vivo. Talvez as conversas e a troca de cosmo. Sim, o cosmo. Se não fosse pelo toque que dava no 'garoto', sentindo que ele lhe sugava o cosmo, poderia pensar que não havia mais vida naquele corpo.
- Ni.
Sim, ele falou. Mas o que foi mesmo que ele falou? Será que o chamou? Tomou um leve susto quando viu um dos fios saírem do corpo dele e depois mais outro e em seguida todos saírem do corpo do brasileiro. Antes que Ivan fosse ao chão, Minos o pegou em seus braços.
- Oi! – falou o juiz ao ver os olhos dele se abrindo. – Seus olhos são lindos. Um vermelho o qual nunca tinha visto.
O seguidor de Hades sorriu e logo a noticia se espalhou.
-x-
Templo de sagitário.
Mallos lia um livro que encontrou em uma estante da casa de Aioros, a leitura estava sendo prazerosa, mas seus pensamentos foram invadidos pelos beijos. Deixou o livro de lado e sorriu ao se lembrar das constantes trocas de carinhos que tinha com o grego.
- Olá! – falou uma voz feminina. – Olha, estou entrando, então se vistam rápido antes que eu chegue.
- Aqui Becky. – sorriu o chinês. – E estou sozinho.
A risadinha da japonesa preencheu o ambiente silencioso.
- Eu só queria ter certeza. – falou ela. – Afinal os dois formam um casal mega fofo.
- Becky!
- Se é. – apertou a bochecha dele quando se aproximou do chinês. – E quando sai o casório? Sou a madrinha. Ai! Por falar em madrinha tenho que ver a minha roupa. Sabe um vestido não cai bem em mim, mas...
- Becky?
- Desculpa. – sorriu sem jeito. – Quero lhe pedir ajuda com uma coisinha.
-x-
Arena.
Mallos e Becky retiravam de Tarot, uma espécie de cadeira onde os pilotos sentavam e colocavam em Bumblebee, para fazer o tal passeio. O chinês achou meio estranho a japonesa querer fazer esse passeio, mas o que ele não sabia é que havia mais uma mente por trás desse plano maluco.
Certo que muitos não se davam bem com Mary, mas Becky não estava nem ai por ela ser inimiga, aliada ou meio termo. Gostou da ideia da russa e até achou que os cavaleiros e humanos, por assim dizer, parariam de olhá-los como se fossem de outro planeta, literalmente.
- Falta mais uma. – falou a japonesa fitando Asthy. – Será que Ophelia emprestaria a cadeira dela?
- Vou perguntar a ela. – o chinês falou.
- Valeu Mallos!
Enquanto ele ia ao templo de leão, a japonesa fazia os ajustes para colocar mais uma cadeira e preparar o passeio.
-x-
Templo de leão.
Enquanto Etheniel tomava um banho, Ophelia fazia um lanche quando, viu um vulto e ao se virar viu o capricorniano. Shura já ia dar meia volta, mas foi impedido pela voz da irlandesa.
- Temos que conversa.
- Sobre? – o cavaleiro se repreendeu por ir ao templo do leonino para ver o americano e esqueceu-se da ruiva. Não queria ter uma conversa com ela agora e nem depois, ainda estava confuso com o beijo que deu e com o que soube de Dite.
- Sobre? – ela o questionou estreitando os olhos. – Você nunca mais falou comigo, desde o dia que me beijou na festa...
- Esqueça isso...
- Esquecer?
- Foi um momento...
- Idiota! – ela virou de costas. – E eu pensando aqui que você era uma pessoa diferente dos outros nesse lugarzinho. Pensei que tinha idéias diferentes dos outros e que até me entendia. Sabe como é sair de sua terra, do seio da sua família e ir para um lugar que mal conhece, com pessoas que acha que você ira destruí-los com um olhar? Sabe? – virou-se. – Claro que não. Se soubesse não agiria dessa forma comigo e depois de um beijo insignificante passaria a me ignorar igualzinho ao seu amigo italiano, que mal sei o nome.
- Ophelia não é isso...
- Quer saber? Cansei. Vou me concentrar na minha missão e fazer o que é certo.
- Como assim?
- Estou voltando para Irlanda ainda essa semana.
-...
- Olá! – falou o americano entrando na cozinha.
- Estou indo para a casa do sem nome, Niel e qualquer coisa pode me chamar. – falou determinada a irlandesa. – Com licença senhor Shura.
O cavaleiro a viu sair do templo e ficou sem palavras, voltou se para o americano, que sorriu e o convidou para um conversa.
-x-
Templo de sagitário.
Aioros estranhou a quietude do local, viu em cima de uma mesinha um bilhete de Mallos, falando que estava na arena com Becky. Não gostou, mas depois parou para pensar que se desejasse mesmo um namoro firme, tinha que ser mais razoável. Afinal Mallos não é Brendo e só de pensar nele, seu sangue ferveu. Mas sua mente o levou a um dia em especial.
-x-
Alguns dias atrás...
Os dois estavam atrás do templo, fazendo um piquenique em baixo de uma árvore que o sagitariano desconhecia, talvez tivesse vivido séculos ali. Olhou para o seu colo onde o chinês cochilava depois de se fartar. O dia tinha sido perfeito.
- Oros? – o chinês o chamou acordando. – Eu acho que dormi.
- Só um pouco, pequeno. – sorriu o cavaleiro.
- Pensando no que? – coçou os olhos para espantar o sono.
- Como todos os dias deveriam ser assim. – afastou uns fios teimosos da testa dele. – Felizes ao seu lado, mas claro, se você quiser assim.
- Mas a calmaria vai acabar logo. – levantou-se e olhou o cavaleiro. – Sabe disso.
- Sei.
- É ótimo estar com você.
- Mallos.
- Hum?
- Eu queria saber sobre a cicatriz.
O chinês se remexeu onde estava e aquela sensação que vinha de Mallos, voltou a assombrar o cavaleiro. Mallos se sentiu desconfortável com aquelas palavras, porque vinha a sua mente a morte da pessoa que amou em outro planeta e mesmo criando um laço de amizade, temia em perder o sagitariano, como perdeu os seus pais e seu mestre.
- Esqueça. – falou por fim o sagitariano, querendo que o chinês esquecesse por um momento o assunto. – Eu...
Do nada, o chinês lhe beijou com urgência e essa reação deixou o sagitariano sem saber o que fazer e piorou quando o menor se afastou rapidamente se escondendo. O grego tentou ir atrás dele, mas viu a mão do chinês pedindo que não se aproximasse.
- Mallos? – questionou preocupado, o grego.
- Estou bem... – falou mais para acalmar o outro, do que a si. – Deve ter sido o fuso horário. – inventou qualquer desculpa e estranhou sua reação a pouco tempo. – Vou para o banheiro, já volto.
O sagitariano viu o chinês correr para o templo e não entendeu nada, mas gostou da iniciativa do seu futuro namorado. Quem sabe, esse tenha sido o motivo do desconforto dele, a impulsividade a qual nunca comentara.
No banheiro, Mallos se olhou no espelho e viu seus olhos vermelhos e sabia que estava amando o grego. Não podia amá-lo com medo de perdê-lo, porém sabia que seria impossível se afastar, desde o dia em que seus cosmos se sintonizaram, agora um não poderia viver sem o outro.
- O que eu fiz...
-x-
Aioros voltou a realidade e foi até a casa do irmão.
-x-
Templo de câncer.
- Quem eles pensam que são? – falou sozinha a ruiva. – Todo mundo se acha o tal nesse lugar. – pegou uma mala embaixo da cama. – Quem cansou foi...
- Falando sozinha?
Ela se virou e viu o canceriano, mas mesmo assim não o respondeu e continuou colocando as poucas roupas na mala. Estranhando a atitude da irlandesa, que não o respondeu, a questionou mais uma vez, sem resposta, até perceber a mala feita e a cara de poucos amigos.
- Eu falei com você. – ele a pegou pela mão, a virando para si.
- Ora. – foi irônica, algo que nunca tinha sido desde que chegou a Grécia e conheceu aquele lugar. - Você passa dias sem falar comigo e agora quer conversa? Faça um favor para mim e para todos, parem de se importar comigo, porque eu estava feliz na minha casa, com minha amiga, fazendo o que amo e não aqui...
- QUER PARAR! - gritou o canceriano. – Eu não sei o que deu em você, mas quero saber o motivo de estar fazendo as malas. – abaixou o tom de voz. – Vai voltar para Shura...
- Eu vou voltar para casa.
Mascara da morte a soltou e a viu sair com a mala pela porta do quarto, porém antes de perdê-la de vista, a viu soltar a mala e colocar as mãos na cabeça. Sem pensar, correu para ajudá-la. Ophelia desmaiou em seus braços.
-x-
Templo de leão.
Aioria, Shura e o americano comiam as delicias que Ophelia fez, quando Aioros chegou e se juntou a eles. Mallos chegou alguns minutos depois e não viu a ruiva no templo de câncer e nem o que aconteceu por lá.
- Ophelia. – falou o chinês. – Ophelia, você esta ai?
- Mallos!? – estranhou o seu futuro namorado aparecer por ali. – Aqui na cozinha Mallos. – falou Aioros.
- Olá pessoal! – falou assim que entrou na cozinha e viu todos comendo. – Alguém viu Ophelia?
- Ela desceu para câncer. – falou Shura, sem emoção.
- Hum... Vim de lá e...
- O que foi Mallos? – perguntou o sagitariano, se aproximando do chinês, que colocou as mãos na cabeça. – Mallos?
- Etheniel? – o leonino segurou o americano que caiu em cima de si.
Shura não entendeu nada, mas notou um cosmo vindo do décimo terceiro templo.
-x-
Arena.
Becky cantarolava, enquanto colocava a espécie de cadeira de Asthy, sem a permissão de Ophelia, em seu companheiro, mas sabia que a irlandesa ia deixar fazer isso. No solo, Aldebaran guardava a cestinha de comida que tinha trazido para a japonesa, com uma lanchinho, pois a bonequinha – o brasileiro a chamava assim – não tinha comido nada desde o café da manhã.
Ele estava preocupado com a alimentação dela, já que a japonesa estava dormindo em seu templo e tinha um gosto diferente do seu, queria agradá-la, mas é difícil fazer comida japonesa quando se tem um habito alimentar diferente. Becky terminou tudo e quando ia descer sentiu seus sentimentos apagarem, mas antes...
- Deba. – tentou falar alto o suficiente para ser escutada pelo brasileiro.
- BECKY! – gritou a vendo cair de Bumblebee, que estava desligado para fazer as mudanças.
O brasileiro soltou a cesta e deu um pulo a pegando no ar.
- Peguei. – falou o taurino a vendo fechar os olhos.
-x-
Décimo terceiro templo.
Shion viu um vulto em umas das salas do templo, entrou e viu aquela pessoa parada, chamou várias vezes, mas nada. Aproximou-se mais e notou uma poça de sangue.
- O que você está fazendo? – questionou o grande mestre.
- Saia. – falou a pessoa.
- Você não pode ficar aqui...
- Saia.
- Onde se feriu?
- SAIA!
O grande mestre não esperava que o cosmo se manifestasse o jogando contra parede. Viu o selo de Atena aparecer e uma seguida a imagem se formar em cima do selo da deusa. O sangue no chão ganhava forma, dessa imagem selando o santuário e logo Shion entendeu o que a pessoa fazia.
- Selando o santuário. – falou quando viu a pessoa usar o seu sangue como tinta e seu cosmo como carimbo, selando o santuário do inimigo.
Uma luz forte e aquela sensação de paz voltou após tudo terminar. A pessoa caiu desmaiada no chão e passos são ouvidos entrando na sala.
- Atena. – falou o ariano.
- Ajude-me Shion. – falou Saori se aproximando da pessoa. – Agora sim, não teremos mais visitas indesejadas.
O ariano não entendeu nada. Compreendeu o selo para proteção deles, mas o carinho da deusa por essa pessoa não é normal. Ajudou a deusa levando a pessoa para o quarto de Saori e as deixou sozinhas.
- Não. – falou Shion andando pelos corredores. – Elas só são amigas.
-x-
Em uma ilha...
Como todas as manhãs, o cavaleiro andava pela orla mais para espairecer do que tudo. Viver em paz sem batalhas foi o seu maior sonho, mas o que queria mesmo, é que seu irmão... Parou quando viu algo na praia e ao se aproximar constatou o que menos esperava, uma menina que parecia ter uns 16 anos. Magra, tem um corpo de uma adolescente ainda em formação, sem curvas. Baixa. Cabelo castanho claro e olhos verdes. Balbuciava alguma coisa que não compreendeu, mas achou melhor levá-la para um local quente e cuidar dos arranhões.
Uma senhora cuidou do que pode, enquanto o cavaleiro esperava em outra sala por informações ou que a jovem acordasse e lhe contasse algo. Verificou as roupas da 'naufraga' e não conseguiu identificar de que país ela veio. O tecido da roupa parecia vindo de outro mundo. Virou o verso da calça e viu uma foto, com uma mulher ruiva muito linda e um rapaz baixinho e três filhos, foi o que deduziu ao ver: uma menina mais velha, uma segunda menina a do meio e um menino o caçula.
- Sai de perto de mim. – falou uma voz fraca, que estava se segurando forçadamente na porta. – Cadê eles?
- Calma mocinha... – tentou acalmá-la o cavaleiro.
- Cadê os meus irmãos? – questionou andando mais um pouco e quase caindo. – Ana. – chamou pela do meio. - Vitor. – olhou a sala pequena e não os viu. – O que você fez com eles?
- Se acalme e me diga quem é você?
- Eu quero saber onde...
- Ok! – parou na frente dela. – Ou você se acalma e me conta quem é você ou vou...
- Sai da minha...
- Eu avisei.
Apertando um ponto do corpo dela, a fez relaxar os músculos e seu corpo foi amolecendo e o cavaleiro a pegou nos braços.
- Até ficar calma e me explicar alguma coisa coerente, você vai ficar assim. – Ditou as ordens, o cavaleiro.
- Maria Eduarda Bragança. – falou fechando os seus olhos cansada de lutar contra seu corpo.
- Talvez seja o seu nome ou não. – a levou ao quarto, a deitando na cama. – Mas se me obedecer descansando e se alimentando prometo procurar os seus irmãos.
- Obrigada. – murmurou, se aconchegando na cama.
O cavaleiro instruiu a senhora, enquanto varria a ilha em busca de mais náufragos e de qualquer vestígio. Mesmo sabendo que qualquer meio de transporte marítimo só viria daqui a dois meses, ele se perguntava como ela foi parar naquela ilha, se nem mesmo aviões passavam por ali.
Continua...
Nota: Voltamos... Quando falo voltamos sou eu e minha beta – Mi - além dos personagens que amamos. Bem, aqui começa a nova saga com algumas coisinhas: a personagem não tão misteriosa, que sabemos quem é, que fez o selo. Ophelia meio revoltada e isso se explica mais a frente e tem haver com os dois cavaleiros. Os olhos vermelhos indicam que há uma ligação forte entre os 'alienígenas terrestres' com os seus pares. A volta de Ivan ou não. E mais coisinhas que virão, como a homenagem aos meus amigos Ana e Vitor que estudaram muito e não puderam participar dessa vez. Acho que é só, por enquanto e até...
Encerrou as inscrições das fichas dos personagens e até...
Observação: Quem está disposto a deixar os seus personagens do lado negro da força para depois se tornar do lado da luz, ou seja, lá o que, me avise. Preciso de cobaias - quero dizer – de voluntários que queiram fazer parte da aliança do mal, do noivo de Ivan e uma parte da força maléfica, do lado do pai de Ivan. Por favor, preciso que me dêem o retorno o mais rápido possível, o pessoal que ainda não teve suas fichas nesse capítulo e na última saga: Santa mecha - o inicio. Com relação aos pares, continuam a mesma coisa viu.
NÃO TEM MAIS INSCRIÇÃO DE FICHAS, ESSA OBSERVAÇÃO É PARA O PESSOAL QUE SE INSCREVEU NA FANFIC SANTA MECHA O INICIO. QUEM ESTA LENDO AGORA A FANFIC, NÃO ENVIE FICHAS, POR FAVOR.
Respondendo...
Elhienn Hovercast – Caraca! É muita referência, mas quem sabe. Eu sabia que Mary não ia surpreender, ninguém estando mais viva que todo mundo, mas por ser meia irmã do Ivan. Harém? Daqui a pouco eu quero entrar nesse harém. Kkkkkkkkk. Miluxo ainda vai sofrer em minhas mãos e nos mechas. Kkkkkkkkkkk. Nem queira saber o que virá.
Brendo ainda vai sofrer e muito, ô carinha que não sabe o seu lugar. Kk. Aioros é curto e grosso, mas foi direto ao ponto e olha que ele vai prometer muitas cenas legais. Beijos e até...
MishellyAl– Olha ai quem mais questiona as coisas é minha beta, porque sempre trocamos figurinhas, mas Mi tem razão, é muita coisa para essa Saga. Beijos menina! E mais uma coisa...a cena bolada por você e euzinha no facebook, só nos duas para fazer uma cena tão boa com Miluxo e o camaro. Valeu!
Mabel (Lebam) – Uma parte respondi via e-mail, mas agora vejamos o que sobrou... Saga de tio daquele comercial só lembrei dele agora. Kkkkkkkk. Anotado Miluxo nem muito mulherengo e nem muito foda. Ok! Niel ainda vai sofrer triplamente nessa parte. Deba é fofo até sem par e Oros ainda vai render muitas cenas legais. Brendo e Mary ainda vão ganhar umas coisinhas até o final.
Black Scorpio no Nyx – Demorei pouco tempo amiga. Ai! Não me diga que a deixei confusa. Essa não era a intenção, mas desculpa viu. Shura beijou na velocidade da luz. Kkkkkk. Mas pelo menos ele beijou, não foi? Máscara vai precisar e muito da mão ali e acolá. Os dois não dá amiga. Espero que essas cenas tenham sido boas. Beijos!
Pure-Petit Cat – Eu também esta ansiosa pelo final, mas não final assim, se é que você me entende. Eu tentei ver Evangelion, mas não consegui, muito macabro. O importante é, ela está ainda 'viva' esqueça essa formalidade de nome. Torço pra ela ficar com alguém, porque se continuar assim, nem eu tenho um par. É, nem todo mundo escolhe a meia irmã e Ivan saiu dessa e vamos ver no que vai dar. Kkkkk. É muito triangulo na vida do povo, daqui a pouco vira quadrado ou circulo. Ai vamos aber o porque do ódio de Mary e a verdade dessa trama toda. Kkkk o camaro possuído foi ideia da dupla beta e euzinha. Será mesmo que ele não é tão ruim e nem Mary? Becky é maluca, mas gosto dela viu. É mesmo, Shura não deu a entender, mas ele foi lá e fez. Já mascara, só ficou quebrando copos. Kkkkkkkkkkk. Mistério de Mary. Que nada, Aioros nem foi direto. Kkkkkkkkkkk. Obrigada e se divirta com mais Santa mecha. Beijos!
