Sou uma apaixonada por filmes e livros, escrevo fics com base na belíssima obra do professor Tolkien e nos empolgantes filmes da série Star Wars, contudo eu fui atraída pela força dessa história envolvente.
Acredito que essa história conquista muitos, pois cada um de nós entende a dor do Fantasma e sua admirável paixão, e como ele, corremos o risco de cedermos à loucura quando o destino trai nossos desejos.
Essa história nasceu dessa paixão. Espero que gostem!
Abertura
Empoeirado. Abandonado. Vazio.
Cena de um teatro que já foi repleto de luz e de música, agora tomado pela escuridão.
- Então finalmente, ele parece comigo! – disse a voz grave como a de um barítono.
A voz rompeu a escuridão, e ele se silenciou, afinal os pensamentos sempre foram companheiros mais leais.
E assim, ele permitiu que as trevas o ouvissem, enquanto caminhava com cuidado e apesar do ambiente desprezado, cada passo dele era gentil, gentil com a escuridão.
Ele podia ver a vida naquele teatro, mas acima tudo ele conhecia a força das paixões e da infinita tristeza causada pela dor.
As galerias continuam sendo o meu lar, mas de vez em quando me arrisco a subir e procurar em vão, outro fantasma, como eu.
Curioso, esse novo século, amante da minha história e ao mesmo tempo me despreza. Não que seja novidade, acredite a primeira emoção que conheci foi o desprezo, o escárnio.
Contudo, como para qualquer ser desse planeta seja ele racional ou não, o amor foi à força que manteve viva.
Christine. Christine.
A sua alma guardou a minha por anos a fio. E mesmo Christine sendo agora a Viscondessa, sabe que parte de sua alma pertence a mim.
O que o jovem nobre, bem nascido, herdeiro de uma família abastada pode saber sobre a perda e a escuridão?
Raoul nunca compreendeu a força da perda e da dor na alma de uma pessoa. Ele nunca compreendeu a escuridão que mora em Christine.
Mas estou me adiantando, uma ópera deve ser cantada na forma certa, pois se perde o encanto ou o impacto.
A música da noite exige uma composição decente, com atos perfeitos.
Se você tiver paciência, ouça e apenas depois julgue.
