Mal amanhecera, mas da casa de peixes já podia-se ver os primeiros raios de
sol se formarem no céu, formando um jogo lindo de cores laranja e amarelo
enquanto o rei sol mais uma vez surgia no céu exibindo com altivez, toda a
sua majestade.
O sueco de pele alva e sedosos cabelos azul piscina, ainda não tinha acordado completamente, porém já podia sentir as mãos firmes o puxando pela cintura fazendo-o virar para o corpo do companheiro que estava ao lado, e encontrar os dois olhos azuis dele, que pareciam estar prontos para devora- lo.
- Bom Giournno – Diz o sorridente Máscara da Morte puxando-lhe para um beijo.
Peixes adorava acordar assim, sentindo-se endeusado por sua beleza, sentindo que com ela ganhava o homem ou a mulher que quisesse, que ele fora abençoado pelos deuses por sua beleza, sedução e poder de conquista. E uma noite como a que passou, era a prova disso, tivera prazer e diversão, tudo isso muito bem acompanhado - E muito bem acompanhado pensava o sueco enquanto recebia um caloroso e sedutor beijo, digno de um bom amante latino, Ah, como era bom estar acompanhado daquele moreno italiano, ele realmente sabia como tornar uma noite digna de elogios do homem mais formoso do santuário.
Mais um momento de luxúria e prazer, e mais uma vez, "mais um" amante se veste, o elogia, diz Ter sido inesquecível (e realmente foi), e com um sorriso de satisfação se vira e vai embora, com a esperança de Ter agradado e quem sabe, ser chamado de volta para mais uma noite como aquela.
Passada a euforia, o sueco se levanta calmamente, veste um kimono cor de vinho, se dirige até aonde seria o banheiro da casa de peixes, lá as servas já haviam preparado o banho do jeito que ele gostava, água morna, sais de banho, óleos aromáticos e a enorme banheira (não tão grande quanto a verdadeira piscina que saga gostava de banhar-se quando era o grande mestre) cheia de pétalas de rosas.
Ele tira o kimono e entra calmamente na banheira encostando a cabeça em um encosto acolchoado, fechando os olhos e deixando que uma das servas lhe massagease os ombros e uma outra os pés.
Afrodite, o cavaleiro de ouro de peixes, o mais belo e formoso do cavaleiros, aquele que poderia Ter o homem ou a mulher que quisesse naquele santuário. E realmente teve, já tinha até perdido a conta de quantos (as) amantes já tivera, fora aqueles (las) que ele não considerava como amantes, aquelas servas por exemplo, ele sequer sabe o nome delas e sequer se lembra com quantas delas já se deitou.
Passou o tempo em que Afrodite de peixes se contentava com aquilo, sexo por sexo, passou o tempo em que aquilo tinha algum sentido, por um momento o sueco começa a se sentir completamente vazio por dentro... Que estranho, por que eu estou me sentindo assim, eu deveria estar satisfeito, Carlo ontem a noite foi simplesmente..... demais!!!!.... mas.... não... eu não estou... eu estou... eu me sinto... vazio." Mas qual era a graça de Ter um italiano bonito, e "só' bonito?...cadê o "algo a mais"... "Aquilo" que torna alguém realmente especial?... qual era a graça de Ter alguém bonito só para sexo?... Tudo bem, todos gostam de se divertir um pouco, mas daí a viver o resto da vida assim?... e quando envelhecer... ficar sozinho...
Ao sair do banho, enxugar-se, vestir-se novamente com o seu kimono de seda e escovar os dentes, Afrodite volta para o seu quarto e se senta enfrente a sua enorme penteadeira, toda em jacarandá, no estilo barroco e na sua frente um enorme e maravilhoso espelho. Depois de pentear-se, ele olha para cada um de seus cremes e loções francesas, varre toda a penteadeira com os olhos a procura de algo, algo que ele não acha de jeito nenhum, afinal para que toda aquela parafernália, será que todo aquele ritual e embelezar-se finalmente perdera a graça?... Será que também não havia mais sentido algum naquilo?
Ele já era belo, o mais belo de todos, porque ficar alí tentando deixar aquilo que já era belo mais belo ainda?... qual seria o objetivo? Afrodite decide apenas passar uma colônia (tá tá certo!!!!! não era uma "simples" colônia, era uma colônia francesa caríssima), ele se olha novamente no espelho e pensa Formoso?!?!...Claro que sim.... mais que todos os outros.... mas... e daí?
Depois de vestir-se e tomar o seu café da manhã, ele se senta em um bando no meio do seu lindo jardim e se flagra pensando, que talvez, a vida fosse mais do que aquilo, que talvez exista "algo" maior, uma outra vida, mais atraente do que ficar trocando de amantes como que troca de roupa, levar um italiano gostoso para a cama e no dia seguinte não sentir a menor vontade de te-lo mais por perto... conquistar e depois jogar fora... encantar com a beleza e delicadeza aparente de uma rosa, para depois repeli-los e as vezes até feri-los usando os seus espinhos.
Seria alguém capaz de chegar até aquele coração, e toca-lo de tal forma que ele se senti-se em plenitude, preenchido... menos só... menos vazio.
Droga... desde quando eu penso nessas coisas... eu não fui feito para me prender a uma pessoa só..... seria um desperdício da minha beleza. Eu Afrodite de peixes, devo apenas desfrutar dos prazeres da vida, da minha formosura... ao contrário dos outros regidos pelo signo de peixes, eu NUNCA fui sonhador, e NUNCA fui sensível...muito pelo contrário
De onde está ele pode observar boa parte do pátio da casa de Aquário, e lá ele vê um casal mais do que apaixonado, Milo e Kamus os beijos, um brincando com o outro fazendo-lhe cócegas.
Aqueles dois já estavam juntos a tanto tempo que Afrodite nem lembra desde quando ao certo... Acho que desde sempre....
Por um momento o cavaleiro de peixes se flagra imaginando como seria Ter um grande amor, um amor de verdade, pertencer a uma pessoa só, assim como essa pessoa pertencer só a ele... tal como Milo e Kamus, anos juntos... e parece que o amor nunca acaba. O que é isso???? eu nunca acreditei no amor, Milo e Kamus vivem de uma ilusão, um conto de fadas....coisa de gente estúpida ...- depois de um tempo -.... Mas seria tão bom se o amor existisse e melhor ainda... se ele acontecesse para mim também
CONTINUA...
P.S. Eu gostaria de agradecer a Mukuro, a muito tempo que eu venho querendo fazer uma fic com o Deba, eu adoro ele.... más eu não tinha bem certeza do "que" eu faria com ele.... e a minha querida Mukuro me deu toda a idéia.....
Outra coisa, eu não ia escrever essa fic agora eu ia terminar a fic "Entre o céu e o inferno"... mas o Chuchumaru esta em provas e tals, então a gente so deve retomar a fic na Segunda feira... enfim.... eu não agüentei esperar... eu estou de férias mesmo então eu dou conta de fazer duas fics sem problema.....
Bom vocês já devem adivinhar q eu vou ficar muito feliz com as reviews de vocês não é??? Então comentem a vontade.... e beijinhos pro cs!!!!!!
O sueco de pele alva e sedosos cabelos azul piscina, ainda não tinha acordado completamente, porém já podia sentir as mãos firmes o puxando pela cintura fazendo-o virar para o corpo do companheiro que estava ao lado, e encontrar os dois olhos azuis dele, que pareciam estar prontos para devora- lo.
- Bom Giournno – Diz o sorridente Máscara da Morte puxando-lhe para um beijo.
Peixes adorava acordar assim, sentindo-se endeusado por sua beleza, sentindo que com ela ganhava o homem ou a mulher que quisesse, que ele fora abençoado pelos deuses por sua beleza, sedução e poder de conquista. E uma noite como a que passou, era a prova disso, tivera prazer e diversão, tudo isso muito bem acompanhado - E muito bem acompanhado pensava o sueco enquanto recebia um caloroso e sedutor beijo, digno de um bom amante latino, Ah, como era bom estar acompanhado daquele moreno italiano, ele realmente sabia como tornar uma noite digna de elogios do homem mais formoso do santuário.
Mais um momento de luxúria e prazer, e mais uma vez, "mais um" amante se veste, o elogia, diz Ter sido inesquecível (e realmente foi), e com um sorriso de satisfação se vira e vai embora, com a esperança de Ter agradado e quem sabe, ser chamado de volta para mais uma noite como aquela.
Passada a euforia, o sueco se levanta calmamente, veste um kimono cor de vinho, se dirige até aonde seria o banheiro da casa de peixes, lá as servas já haviam preparado o banho do jeito que ele gostava, água morna, sais de banho, óleos aromáticos e a enorme banheira (não tão grande quanto a verdadeira piscina que saga gostava de banhar-se quando era o grande mestre) cheia de pétalas de rosas.
Ele tira o kimono e entra calmamente na banheira encostando a cabeça em um encosto acolchoado, fechando os olhos e deixando que uma das servas lhe massagease os ombros e uma outra os pés.
Afrodite, o cavaleiro de ouro de peixes, o mais belo e formoso do cavaleiros, aquele que poderia Ter o homem ou a mulher que quisesse naquele santuário. E realmente teve, já tinha até perdido a conta de quantos (as) amantes já tivera, fora aqueles (las) que ele não considerava como amantes, aquelas servas por exemplo, ele sequer sabe o nome delas e sequer se lembra com quantas delas já se deitou.
Passou o tempo em que Afrodite de peixes se contentava com aquilo, sexo por sexo, passou o tempo em que aquilo tinha algum sentido, por um momento o sueco começa a se sentir completamente vazio por dentro... Que estranho, por que eu estou me sentindo assim, eu deveria estar satisfeito, Carlo ontem a noite foi simplesmente..... demais!!!!.... mas.... não... eu não estou... eu estou... eu me sinto... vazio." Mas qual era a graça de Ter um italiano bonito, e "só' bonito?...cadê o "algo a mais"... "Aquilo" que torna alguém realmente especial?... qual era a graça de Ter alguém bonito só para sexo?... Tudo bem, todos gostam de se divertir um pouco, mas daí a viver o resto da vida assim?... e quando envelhecer... ficar sozinho...
Ao sair do banho, enxugar-se, vestir-se novamente com o seu kimono de seda e escovar os dentes, Afrodite volta para o seu quarto e se senta enfrente a sua enorme penteadeira, toda em jacarandá, no estilo barroco e na sua frente um enorme e maravilhoso espelho. Depois de pentear-se, ele olha para cada um de seus cremes e loções francesas, varre toda a penteadeira com os olhos a procura de algo, algo que ele não acha de jeito nenhum, afinal para que toda aquela parafernália, será que todo aquele ritual e embelezar-se finalmente perdera a graça?... Será que também não havia mais sentido algum naquilo?
Ele já era belo, o mais belo de todos, porque ficar alí tentando deixar aquilo que já era belo mais belo ainda?... qual seria o objetivo? Afrodite decide apenas passar uma colônia (tá tá certo!!!!! não era uma "simples" colônia, era uma colônia francesa caríssima), ele se olha novamente no espelho e pensa Formoso?!?!...Claro que sim.... mais que todos os outros.... mas... e daí?
Depois de vestir-se e tomar o seu café da manhã, ele se senta em um bando no meio do seu lindo jardim e se flagra pensando, que talvez, a vida fosse mais do que aquilo, que talvez exista "algo" maior, uma outra vida, mais atraente do que ficar trocando de amantes como que troca de roupa, levar um italiano gostoso para a cama e no dia seguinte não sentir a menor vontade de te-lo mais por perto... conquistar e depois jogar fora... encantar com a beleza e delicadeza aparente de uma rosa, para depois repeli-los e as vezes até feri-los usando os seus espinhos.
Seria alguém capaz de chegar até aquele coração, e toca-lo de tal forma que ele se senti-se em plenitude, preenchido... menos só... menos vazio.
Droga... desde quando eu penso nessas coisas... eu não fui feito para me prender a uma pessoa só..... seria um desperdício da minha beleza. Eu Afrodite de peixes, devo apenas desfrutar dos prazeres da vida, da minha formosura... ao contrário dos outros regidos pelo signo de peixes, eu NUNCA fui sonhador, e NUNCA fui sensível...muito pelo contrário
De onde está ele pode observar boa parte do pátio da casa de Aquário, e lá ele vê um casal mais do que apaixonado, Milo e Kamus os beijos, um brincando com o outro fazendo-lhe cócegas.
Aqueles dois já estavam juntos a tanto tempo que Afrodite nem lembra desde quando ao certo... Acho que desde sempre....
Por um momento o cavaleiro de peixes se flagra imaginando como seria Ter um grande amor, um amor de verdade, pertencer a uma pessoa só, assim como essa pessoa pertencer só a ele... tal como Milo e Kamus, anos juntos... e parece que o amor nunca acaba. O que é isso???? eu nunca acreditei no amor, Milo e Kamus vivem de uma ilusão, um conto de fadas....coisa de gente estúpida ...- depois de um tempo -.... Mas seria tão bom se o amor existisse e melhor ainda... se ele acontecesse para mim também
CONTINUA...
P.S. Eu gostaria de agradecer a Mukuro, a muito tempo que eu venho querendo fazer uma fic com o Deba, eu adoro ele.... más eu não tinha bem certeza do "que" eu faria com ele.... e a minha querida Mukuro me deu toda a idéia.....
Outra coisa, eu não ia escrever essa fic agora eu ia terminar a fic "Entre o céu e o inferno"... mas o Chuchumaru esta em provas e tals, então a gente so deve retomar a fic na Segunda feira... enfim.... eu não agüentei esperar... eu estou de férias mesmo então eu dou conta de fazer duas fics sem problema.....
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