Aqui está mais uma estória pra vcs!
Espero que gostem, e não esqueçam de comentar!
Beijos e até breve!
CAPITULO I
- Oh Deus! Oh Deus! – murmurava irmã Mary caminhando apressadamente pelos imensos corredores do Internato St. Claire, virou a esquerda em direção ao quarto da interna Swan.
-Senhorita? - chamou ao dar leves batidas na porta. – Senhorita Swan? Menina? - disse carinhosamente.
- Irmã Mary? Aconteceu algo? – a jovem perguntou surpresa ao ver a madre rechonchuda ofegante diante de sua porta.
- Vista-se, a madre superiora quer vê-la! – disse em um fôlego só.
- Me ver? Agora? Porque tão tarde? – definitivamente aquilo não era nada bom, a garota concluiu.
- Ora vamos menina, apresse-se, e ajeite este cabelo, quantas vezes eu já lhe disse para trançá-lo antes de ir dormir? – Isabella revirou os olhos colocando seus óculos, deu um jeito no cabelo e vestiu-se rapidamente.
- Sabe do que se trata irmã Mary?
- Lembre-se de que a paciência é uma virtude, menina, tranquilize-se, logo saberá! – a jovem rolou os olhos, irmã Mary sempre dizia a mesma coisa! Mas Isabella sabia que era incomum a madre superiora chamar as internas depois de se recolherem a não ser que o assunto fosse muito importante e muito sério.
Durante o trajeto do dormitório que ficava na ala oeste até a sala da madre superiora no prédio central, o único som que se ouvia era a respiração ofegante de irmã Mary. – Aqui estamos... – anunciou ao parar diante da porta. – Seja forte menina! – pediu segurando as mãos da jovem, o que a deixou apreensiva, Isabella deu uma leve batida na porta.
- Entre! – ouviu a madre superiora dizer.
- Com licença, irmã Mary disse que a senhora gostaria de falar comigo madre?
-Sim senhorita Swan, entre... – a jovem assim o fez avistando a figura de um homem alto, por volta de quarenta anos, pela sua postura deduziu ser um advogado ou coisa do tipo. Mas o que um advogado estaria fazendo o St. Claire àquela hora da noite? Definitivamente boa coisa não era, deduziu. - Este é o senhor Marcus Jenks, representante legal de seus pais.
- Como vai senhor, Isabella Swan! – a jovem apresentou-se educadamente lhe estendendo a mão.
-É um prazer finalmente conhecê-la minha jovem. – a voz grave do homem trovejou na pequena sala da madre superiora.
- Presumo que não me traga boas notícias, para estar aqui à uma hora destas, o que meus pais estão aprontando desta vez?
- Isso são modos mocinha?
- Desculpe senhor Jenks!
- Não por isso, eu é que peço desculpas, pelo adiantado da hora senhorita, mas é uma emergência...
- Emergência? Como assim? Papai e mamãe estão bem?
- Sente-se senhorita. – o homem pediu gentilmente lhe indicando a cadeira e algo no olhar daquele homem dizia a Isabella que as notícias não eram nada boas. – Lamento muito minha jovem, mas seus pais sofreram um terrível acidente.
- Acidente?- Isabella empurrou os óculos que escorregava em seu nariz. – Como assim acidente? Oh meu Deus! Eles estão bem, o que houve exatamente?
- Segundo as investigações eles voltavam de uma festa, e ao que parece seu pai perdeu o controle do carro e... Eu lamento muito senhorita Swan! – Isabella fechou os olhos contendo as lágrimas, jamais chorara diante de outros.
A imagem de seus pais lhe veio à mente, pouco os via desde que fora mandada para o St. Claire, a ultima vez fora em seu aniversário de dezesseis anos, há cerca de oito meses. Não vieram a Londres no Natal, segundo o email que recebera de sua mãe, passariam as festas em Abu Dabhi, já que seu pai tinha negócios pendentes por lá.
Isabella clareou a garganta para tentar amenizar o nó que a impedia sequer de falar. - Uma festa? Mas onde? Quando?
- Foi em Nova York, há uma semana aproximadamente, infelizmente não pudemos esperar, eles já foram sepultados, na realidade eu fui incumbido de vir buscá-la.
- Me buscar, mas para aonde eu vou?
- Para Forks – Washington, seus pais nomearam o casal Cullen como seus tutores legais e...
- Tutores legais? Como assim?
- Está claro no testamento que deixaram, todos os bens automaticamente passaram para você, como herdeira legal. Porém os Cullen cuidarão de sua fortuna até que tenha idade para tomar posse de tudo.
- Mas porque tenho que ir para Forks?
- Por que, os Cullen moram lá, foi o ultimo desejo de seus pais, que vivesse com eles até atingir a maior idade.
- E quem são estes Cullen?
- Amigos de longa data de seus pais, ao que parece, sua mãe conhecia Esme a esposa desde criança e foram vizinhos durante alguns anos. – Isabella somente assentiu levantando-se. – Eu realmente sinto muito senhorita.
- Vá querida, vou pedir a irmã Mary que ajude você a organizar suas coisas. – disse a madre superiora dispensando a jovem.
- Não sabe o quanto lamento minha menina! – irmã Mary dizia pela quarta ou quina vez, abraçada a Isabella, afagando-lhe os cabelos.
A jovem tinha um carinho especial pela irmã, que sempre a tratara com tanto carinho. Enquanto as outras garotas saiam de férias com seus pais, Isabella permanecia no colégio e irmã Mary e a irmã Prudence cuidavam dela.
As irmãs ajudou a jovem a preparar as malas, as lágrimas escorriam silenciosas pelo rosto de Isabella que nada dizia, o que preocupou e muito irmã Mary.
Isabella vivera naquele internato desde os seus seis anos, não era a mais popular do colégio, este lugar era ocupado por Emily Thompson e suas sombras, mas era sem sombras de duvidas a mais inteligente e a mais talentosa entre todas as alunas.
Naquela noite, a jovem não conseguiu pregar os olhos, na realidade chorou a noite toda. Havia feito planos para as férias, desejava contar aos pais que estava sendo convidada a visitar as melhores universidades da Europa e América.
Sua mãe havia prometido que passariam as férias juntos, e que tinha uma surpresa para ela, no entanto... Seu futuro era tão incerto agora, o que faia sem seus pais? Não tinha mais ninguém no mundo, nenhum parente, nada!
As sete e trinta em ponto o senhor Jenks a aguardava no hall de entrada do colégio, a madre havia ordenado que um dos funcionários fosse buscar suas malas. Isabella despediu-se de algumas das colegas de estudo. Mas o mais difícil foi se despedir de irmã Mary e irmã Prudence, na realidade havia sido doloroso demais.
- Adeus minha menina! – irmã Mary sussurrou ao quase esmagá-la em um abraço. – Mande noticias suas e não vá se esquecer de nós!
- Jamais! – respondeu prontamente. – Manterei contato, eu prometo!
- Tome, fiz aqueles biscoitinhos que tanto gosta. – irmã Prudence lhe entregou uma latinha.
- Obrigada! Vou sentir tanta falta de vocês.
- Nós também, acredite! – despediu-se da madre superiora e diretora do colégio.
Durante o voo, Isabella manteve sua atenção no livro que trazia consigo, um exemplar de Morro dos ventos uivantes que ganhara de seu pai.
Enquanto isso, Marcus Jenks que estava ao seu lado, observava a jovem, quem olhava para aquela garota, não dizia se tratar da herdeira dos Swan. Segundo histórico escolar era uma brilhante aluna, seu QI era muito acima da média. Sabia tocar piano, violino e violão, fazia parte do premiado coral do colégio e segundo a madre superiora, era uma eximia desenhista.
No entanto, parecia uma garota um tanto comum, tinha longos cabelos castanhos avermelhados, a grossa armação preta de seus óculos, tirava um pouco do brilho daqueles belos olhos castanhos. Era educada e um tanto retraída, para uma adolescente, mas isso provavelmente se devia a sua criação, já que desde os seis anos de idade, Isabella vivera naquela instituição cercada por madres e noviças.
- Está servido? – a jovem o despertou de seus devaneios lhe oferecendo a latinha de biscoito que a irmã havia lhe dado. – Prove, vai adorar os biscoitos da irmã Prudence. – hesitante o homem aceitou, e ao prová-lo, soltou um gemido de satisfação, definitivamente eram os biscoitos mais deliciosos que provara. – Bom não é?
- Demais!
- Há quanto tempo trabalha com os meus pais?- a jovem perguntou voltando sua atenção para o homem.
- A cerca de uns dez anos, você já tinha vindo para o St Claire! Seus pais moravam em Chicago na época, está lembrada?
- Me lembro vagamente.
- Seus pais viveram em Chicago por alguns anos, depois disso, Charlie ampliou os negócios e as viagens constantes começaram.
-Nem me diga!
-Seu pai era um brilhante homem de negócios, ele e sua mãe faziam uma dupla e tanto. - Isabella notara a admiração com que o senhor Jenks se referia aos seus pais.
- Pelo que vejo o senhor gostava muito deles.
- Nos conhecíamos há muito tempo, Charlie e eu fomos amigos na faculdade, assim como Carlisle!
- Quem é Carlisle?
- Seu tutor, junto com sua esposa Esme, como já disse, ela foi amiga de infância de sua mãe, e por alguns anos foram vizinhos em Forks.
- Não me lembro de minha mãe ter falado nela, nem que viera de Forks.
- Os Cullen também eram de Forks, e depois que seus pais se mudaram, eles também se foram, viveram alguns anos no Alaska e ao que parece o doutor voltou para Forks depois de herdar o haras da família.
Isabella sentia-se tensa a medida e que se aproximavam de Nova York, para tomar outro voo, desta vez para Seattle onde finamente conheceria os Cullen.
- Não se preocupe querida, estará entre amigos. – ele disse tentando confortá-la. – Os Cullen ficaram muito felizes em saber que passaria este tempo com eles.
Durante o voo entre Nova York e Seattle o advogado instruiu a jovem e a deixou a par de todos os seus bens, falou um pouco mais sobre o casal Cullen e seus três filhos, Emmett, Edward e Alice.
Ao passar pelo portão de desembarque Isabella sentiu o coração apertar, e estancou. – E se eles não gostarem de mim? – perguntou insegura.
- Isso não vai acontecer... – lhe garantiu. - É impossível não gostar de uma garota tão adorável quanto você, senhorita Swan! – Isabella sorriu revirando os olhos.
- Oh meu Deus! – soltou Esme ao lado do marido ao ver Jenks se aproximando com Isabella. – Ela está tão crescida Carl, e tão bonita, veja.
- Sim, ela se tornou uma linda jovem. – concordou o marido.
- Isabella, estes são Carlisle e Esme Cullen, seus tutores e guardiões legais. Esta é Isabella Marie Swan.
- Seja muito bem vinda minha querida! – Esme disse em um tom carinhoso, tocando o rosto da jovem. – Deus do céu, está tão crescida e tão bonita! – Isabella sorriu sem jeito, subindo os óculos que insistia em parar na ponta de seu nariz. Havia algo naqueles olhos castanhos dourados que de certa forma cativou Isabella, lhe pareciam familiar.
- Obrigada!- a jovem agradeceu timidamente.
- Sinto muito por sua perda, e acredite quando digo que é nossa também! – e a jovem sentiu a sinceridade de suas palavras.
- Olha pra você... – disse o homem loiro, tão bonito quanto aqueles galãs de Hollywood. - Esme tem razão, está muito bonita Isabella e crescida! Desculpe, mas é que a ultima vez que a vimos você corria nua pelo nosso jardim! – os olhos da jovem praticamente saltaram.
- Oh, não ligue para ele querida! Você era praticamente um bebê, tinha o que? Dois anos, no máximo.
-Desculpe, mas eu realmente não me lembro de vocês.
- O que é natural, mas nós nos lembramos de você e saiba que apesar de tudo, estamos felizes em tê-la conosco.
- Obrigada!
- Além do mais, teremos tempos para nos conhecermos, certo? – a jovem somente assentiu.
- Vem conosco Jenks?
- Oh não, eu volto daqui, mas manteremos contato, fico aguardando seu advogado então. – disse se despedindo de Carlisle.
- Sim claro!
- Senhora Esme, foi um imenso prazer conhecê-la.
- O prazer foi meu, senhor Jenks, o convite para vir conhecer o haras está de pé, e não se esqueça de trazer sua esposa e suas filhas.
- Não esquecerei! Bom... - disse voltando- se para Isabella. – Acredito que manteremos contato, você te todos os meus telefones e sabe onde me encontrar, boa sorte senhorita Swan.
- Foi realmente um prazer conhecê-lo senhor Jenks, e espero conhecer suas filhas!
- Será um imenso prazer, senhorita! Adeus!
- Prefiro que seja um até breve!
- Sei que deve estar assustada, é uma mudança muito drástica e sua vida, mas saiba que estaremos sempre aqui pra você, para o que precisar Isabella. – Esme disse acariciado o rosto da jovem docemente.
- Por favor, me chame de Bella.
- Como quiser Bella! Vamos?
Isabella soltou um longo suspiro antes de responder. -Vamos!
Enquanto isso, em Forks...
- Será que alguém pode me dizer o que deu na mamãe e no papai para trazer esta garota pra cá? – Edward esbravejou, estava na sala de estar com seus irmãos e cunhados, ele não havia aceitado muito bem o fato de Esme e Carlisle se tornarem responsáveis por uma adolescente.
- Ouviu o que eles disseram?A garota perdeu os pais, os dois de uma só vez, você, mais do que qualquer um aqui deveria compreender, não acha? – retrucou sua irmã Alice.
- O que está insinuando?
- Não estou insinuando nada Edward, pelo amor de Deus! Você também perdeu seus pais do mesmo modo, seja compreensivo.
-Perdi meus pais com três anos, Alice, mal me lembro deles, Carlisle e Esme são meus pais!
- Sei disso, desculpe meu irmão. – a jovem pediu sinceramente.
- Pelo que seu pai comentou comigo, os pais da garota os deixaram responsáveis por ela, eles são seus tutores legais. – Edward fez careta diante ao comentário do cunhado Jasper.
- É verdade que ela estudava em um colégio de freiras? Ainda existe isso? – Alice revirou os olhos, poderia até imaginar o que se passava na mente perturbada de sua cunhada.
-É um internato, Rosálie! – respondeu seu irmão. – E pelo que ouvi dizer, um dos melhores da Europa, pra conseguir ma vaga lá, leva anos!
- Mamãe disse que Isabella foi mandada para lá aos seis anos e que o tal advogado lhe contou que os pais pouco iam vê-la.
- Até parece o nossos! – Rosálie disse ao irmão.
-Papai e mamãe não nos colocou em um internato, Rose!
- Tem razão, nos deixou sob a responsabilidade dos empregados, ou dos Cullen! – Emmett envolveu a namorada em seus braços, Rosálie não perdoava os pais por serem tão ausentes, invejava o namorado e os amigos por terem pais excepcionais como Carlisle e Esme.
- Mas de onde a mãe e o pai conhecem os pais dessa garota? – perguntou Emmett.
- Pelo que mamãe me contou, eles moravam na casa ao lado da nossa, naquele condomínio onde moramos antes de irmos para o Alaska, tá lembrado?
- Mais ou menos, mas não me lembro deles.
- Eu também não, se lembra de algo, Edward?
- Vagamente, me lembro da casa, da gente brincando no jardim, mas não me lembro das pessoas em si.
- É que você e Emmett eram mais velhos, pensei que se lembrariam. – Edward tentou se lembrar daquela época, mas nada lhe vinha à mente além de suas brincadeiras com Emmett.
- Li que Charlie e Renee Swan eram feras no ramo de investimentos, que tinham faro para os negócios, possuíam o que chamamos de toque de Midas, soube que acumularam uma bela fortuna.
- Eles foram citados por um professor um dia destes! – comentou Emmett que cursava administração.
- Andei pesquisando e descobri que o tal internato é somente para moças e administrado por freiras. – os olhos de Rosálie arregalaram-se.
-Oh meu Deus! Em que século estamos? Pobrezinha, deve ser uma daquelas beatas estranhas! – Alice soltou um longo suspiro revirando os olhos, sua cunhada não tinha mesmo jeito.
- Não é um convento Rose! – seu irmão disse impaciente. – O St. Claire é considerada uma das melhores instituições de ensino da Europa, as alunas saem de com sua vaga garantida nas melhores universidades do mundo. Carlisle comentou comigo que o advogado não poupou elogios a garota, ao que parece essa tal Isabella é superdotada!
- Como assim? – Emmett tinha o cenho franzido.
- O contrário de você, com certeza! – ironizou Edward lhe atirando uma almofada.
- Seu QI é acima da média, ela só tem dezesseis anos, e tem dez das melhores universidades da Europa e América disputando para tê-la entre seus alunos.
-Sendo assim, deve ser uma daquelas nerds esquisitas! – deduziu Emmett.
- Nossa! Nerd e beata, uma excelente combinação! – apontou Edward.
- Porque estão falando assim? Nem sequer viram a garota, que coisa feia! - Alice os repreendeu. – Pois saibam que eu tenho a sensação de que iremos nos dar muito bem!
- O que foi? Virou vidente agora tampinha?
- Tampinha é o cacete, Emm! – cuspiu furiosa atirando outra almofada nele.
- Ótimo! Como se já não tivéssemos que aturar uma pirralha, agora teremos duas!
- Pirralha é o...
- Olha a boca Alice! – Edward a repreendeu, apesar das brigas ele simplesmente amava aquela tampinha.
- Sou somente dois anos mais nova que você, gênio! – retrucou dando de língua para o irmão, de repente todos se calaram ao ouvir o som de um carro parando em frente à casa. – Chegaram! – anunciou Alice ficando de pé em um salto.
Durante todo o trajeto de Seattle a Forks, Esme foi conversando com Isabella, na verdade ela falava e a jovem somente assentia ou negava com a cabeça. Pouco falava e quando o fazia era econômica em suas palavras.
Esme não se sentiu mal com aquilo, pelo contrário, sabia que a aproximação com a jovem não seria uma tarefa fácil, sendo Isabella uma jovem superdotada, sua sociabilização poderia ser um pouco difícil, devido a sua falta de interesse em comum. Mas Isabella, ao contrário do que esperava, estava sendo muito educada, e gentil.
- Soube que moram em um haras, é verdade?
- Sim... – respondeu Carlisle. – Na verdade é um rancho que está na família há muitos anos, meu pai amava cavalos e se dedicou a criação transformando o rancho em um haras. Gosta de cavalos?
- Acho um animal magnífico!
- Gosta de animais? – perguntou Esme.
-Nunca pude ter um, uma vez salvei um ratinho de ser a cobaia, mas a maré superiora não me deixou ficar com ele. – Esme sorriu para a jovem, Isabella passara tantos anos naquele internato, seria bom para a jovem este contato com o mundo fora daquele lugar, deduziu olhando ternamente.
Se pergunta como sua amiga pôde simplesmente deixá-la naquele lugar, pelo que soube conversando com Jenks e a madre superiora, eles mal iam vê-la. Isabella parecia ser uma garota tão meiga, tão doce, rogava para que se adaptasse ao rancho e nova vida que a aguardava.
Preocupou-se com seus filhos, Edward não havia aceitado bem o fato de trazerem a jovem para viver com eles, sabia que no fundo o filho estava era enciumado, esperava do fundo de seu coração que todos se dessem bem.
Assim que passaram pelos portões da propriedade, Isabella voltou sua atenção para fora do carro, viu os belíssimos cavalos correndo livres pela pastagem, havia tanto verde era sem sombras de duvidas um belo rancho.
Viu ao longe a imensa casa de dois andares, o carro seguiu pelo caminho até parar diante de uma escadaria.
- Seja muito bem vinda minha querida, agora esta também é sua casa, Isabella! – Carlisle disse ao abrir a porta do carro para, estendendo a mão para a jovem.
- É tudo tão lindo aqui! Obrigada senhor. – agradeceu timidamente. – Mas pode me chamar de Bella.
- Então não me chame de senhor, me sinto um velho! – brincou piscando para ela que sorriu corando levemente, Isabella viu o homem estender a mão para a esposa, levando-a até os lábios, depositando um beijo nela.
Desde que os conhecera no saguão do aeroporto, notou o modo apaixonado como se tratavam, era um casal tão lindo de se ver, como aqueles de seus livros e filmes prediletos.
- Pronta para conhecer o restante da família? – Esme perguntou jogando seu braço sobre o ombro da jovem.
- Espero que sim! – Isabella respondeu ajeitando seus óculos.
- Então vamos lá!
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Acompanhem a jornada desta jovem intrigante e suas descobertas, vocês não irão se arrepender!
Beijos Lú.
