O pôr-do-sol atrás de Sirius era apenas um detalhe; o que importava para Lupin era se aquela sombra à sua frente iria saber cuidar dele durante a noite que viria pela frente.

- Vai ficar marcado.

- Sempre fica.

A mão máscula de Sirius atingiu a enorme cicatriz que cortava seu rosto na diagonal. Seus lábios sentiram o gosto de sua mão que com certeza acabara de segurar um pergaminho delicado. Tentou sorrir maroto, mas acabou simplesmente apoiando sua mão em cima daquela em seu rosto, o afastou.

- Nos vemos depois?

- Por que não?

- Será melhor.

- É, imagino que sim.

Cinza e âmbar pararam de se encarar ali; o lobisomem passou por Sirius e foi em direção à sua enorme árvore deixando-o sozinho e encarando exatamente o mesmo cenário que tanto observou antes.