-Hydra, trouxe seu café – Anunciou Narcisa entrando no quarto em uma manhã.
Hydra não levantou, abriu os olhos ou demonstrou qualquer emoção, queria que sua mãe saísse do quarto, queria ficar em paz sozinha sem a sua presença.
- Mãe, me deixa ir embora, por favor – Hydra suplicou, segurando nas mãos da mãe.
- Não posso, não agora, quando você for maior de idade a casa vai estar vazia, já me assegurei disso e você poderá sair Hydra, eu prometo – Narcisa tinha lágrimas nos olhos e segurava firme a mão da filha - Em breve Hydra, eu prometo, mas minha filha, eu não vou poder te proteger para sempre, por favor, pense bem, fique, eu não vou te obrigar, mas fique, se junte a nós Hydra...
- NÃO! NUNCA! – Gritou Hydra, se afastando da mãe que ainda tremia e chorava.
- Minha filha, viver entre a escória que você vive só vai te matar, você e toda a sua família e a do seu namorado, pense bem, você é puro sangue, você é especial, pense bem Hydra – Hydra se recusou a olhar ou responder a mãe, lol então essa apenas deixou a bandeija com a comida e se retirou do quarto, ainda chorando.
Poucos dias antes do seu aniversário, Hydra só conseguia pensar em como faltava pouco para sua liberdade, isso era o fio de esperança que a deixava viva.
- Você não vê nada na sua casa, só seu quarto? – Perguntou Fred pelo espelho (Peter aparentemente estava em algum lugar que não podia falar para Hydra onde também estavam Fred e Jorge).
- Absolutamente nada, estou completamente prisioneira nessa casa, mais do que o normal – Respondeu Hydra sentada em sua cama se sentindo feliz de poder ouvir seus amigos depois de tanto tempo.
- A gente ficou muito preocupado – Disse Jorge, que dividia o espelho com Fred – Mamãe queria mandar alguém obrigar seus pais a te soltarem e ninguém conseguia te enviar corujas.
- Eu sei, eles não me entregam nenhuma carta e prenderam a Lydra até meu aniversário e eu estou tão preocupada com o Draco, ele nunca mais apareceu, eu não sei o que está acontecendo com ele.
Fred e Jorge reviraram os olhos.
- Seja o que for ele deve estar procurando, não é Hydra? – Disse Fred um pouco irritado.
- Eu sei, mas ele é meu irmão apesar de tudo, eu me preocupo! – Respondeu ela, ainda se sentindo preocupada com o destino que o irmão sofria.
- Bem, não pense o pior, aposto que ele e aquele-que-não-deve-ser-nomeado estão na sala agora bebendo cervejas amenteigadas e debatendo sobre a vida – Brincou Jorge rindo.
- É, aposto que sim... – Hydra tentou brincar, sem conseguir esconder a preocupação com seu irmão, tinha certeza que seu pai não iria afastar Draco de seu caminho obscuro.
- O que você vai fazer amanhã, já pensou sobre? – Perguntou Fred perguntando sobre à meia noite entre o dia oito e nove de Agosto, no dia seguinte aquele quando Hydra faria dezessete anos e estaria livre para fazer magia e também para sair de sua casa.
- Sim, eu vou levar as minhas coisas para a porta do jardim junto com a Lydra e vou aparatar com Peter, ele vai vir me buscar, vai me esperar do lado de fora de casa. – Respondeu Hydra sem esconder a felicidade por poder sair daquela casa.
- E para onde vocês vão? – Perguntou Jorge.
- Para a casa dele, ou dos pais dele, não sei bem ainda, aonde vocês estão afinal? Talvez eu possa ir para aí.
Fred e Jorge se olharam desconfortáveis.
- Não podemos dizer, mas provavelmente você virá sim, os Macmillans passam por aqui quase todos os dias.
- Bom, o Peter tem muita coisa pra me contar pessoalmente que até agora ninguém me disse, eu realmente preciso saber o que está acontecendo...
- Você vai, relaxa – Sorriu Fred.
- Você já passou no teste de aparatação? – Perguntou Jorge obviamente tentando mudar de assunto.
- Não, eu só vou poder fazer a partir de amanhã, o Peter marcou para mim no ministério semana que vem eu acho, amanhã vou fazer aparatação por carona com ele.
- Você tem que pegar logo a sua permissão, é o máximo, sério! – Disse Fred empolgado.
- Eu imagino, super injusto vocês fazerem aniversário primeiro – Brincou ela.
- Pois é, não temos culpa de sermos mais velhos e mais sábios – Brincou Jorge, fazendo Hydra rir.
- Meninos, desçam agora e me ajudem a limpar a cozinha – Dizia a voz da Senhora Weasley.
- Estamos falando com a Hydra mãe, a pobrezinha está prisioneira – Disse Fred e Hydra sabia bem que ele estava tentando se livrar do trabalho fazendo drama.
- Hydra? Ela está falando com vocês? Deixe-me falar com ela – A Senhora Weasley tomou o espelho das mãos dos gêmeos e Hydra podia ver agora sua figura rechonchuda e simpática.
- Senhora Weasley, como é bom poder vê-la – Disse Hydra abrindo um largo sorriso.
- O minha filha, eu queria tanto te buscar logo, ficar trancada no quarto... É um absurdo! – Dizia a Senhora Weasley chorosa – Ele te machucou de novo? Ele fez algo? – Disse ela, obviamente perguntando sobre seu pai, Lúcio.
- Amanhã é meu último dia aqui, depois eu espero que nunca mais precise voltar... – Disse Hydra – E não, ele não me machucou, na verdade eu nem o vi, esse tempo todo, nem sei do seu paradeiro, se está na casa ou não, nada...
- Você não vai precisar voltar, já está tudo combinado, apesar de eu achar que você não deveria ficar sozinha na casa do jovem Macmillan com ele antes de estarem casados... – Risadas vieram do quarto (dos gêmeos) e a Senhora Weasley revirou os olhos – Agora você será maior de idade e suponho que já possa escolher.
- Eu vou ficar bem, não se preocupe – Disse Hydra tentando não rir também.
- Eu sei, mas é tão novinha, eu queria que viesse ficar conosco, mas os Macmillans insistem que você fique com eles, eu sei que eles vão cuidar bem de você, mas talvez você fique melhor na casa dos pais de Peter, não acha?
- O Peter vai cuidar bem de mim Senhora Weasley – Disse Hydra rindo – Não se preocupe.
- Esse é meu medo... – Disse ela e Hydra e os gêmeos não conseguiram segurar a gargalhada – Bem, de qualquer maneira nossa casa está sempre aberta para você, sabe disso, certo? – Comentou ela simpática com um olhar maternal que Hydra tanto sentia conforto vendo.
- Claro que eu sei e eu com certeza vou visitar muito agora que posso ser livre pra isso, tenham certeza.
- Molly, vai começar – Disse uma voz que Hydra não reconheceu.
- Eu preciso ir minha filha e Fred e Jorge precisam ajudar o Harry, Rony e Hermione a limparem a cozinha.
- Estão todos ai? – Perguntou Hydra curiosa.
- Sim, Harry chegou ontem e em breve você também estará – Sorriu a bruxa ruiva – Vemos você depois.
- Até logo Senhora Weasley, tchau meninos!
Hydra voltou a ver seu reflexo no espelho, não aguentava mais de curiosidade do que estava acontecendo, onde todos estavam e toda verdade sobre o dia da última tarefa do torneio Tribuxo, se sentia completamente isolada do mundo naquele quarto
Hydra passou o resto do dia arrumando seu malão, colocou praticamente todas as roupas do seu armário e diversos livros da sua biblioteca nela, pretendia levar tudo que pudesse já que não pretendia voltar ali, mas de fato viu que possuia muitas coisas e que não caberiam em um malão que não fosse magicamente ampliado, um sentimento de nostalgia a invadiu, teve momentos bons naquele quarto, momentos felizes apesar de tudo, era estranho pensar que sua vida seria completamene diferente agora, não seria mais uma criança, não dependeria mais de seus pais, na verdade não sabia direito o que faria agora, não sabia ser adulta, cuidar de uma casa, não ter tudo nas mãos, mas era excitante pensar que aprenderia.
- Trouxe seu jantar – Disse Narcisa a noite entrando no quarto com uma grande bandeija flutuando no ar na sua frente.
- Obrigada mãe – Disse Hydra decidida a não brigar com Narcisa nos últimos momentos junto dela naquela casa, queria que fossem agradáveis, o máximo que pudesse, seu plano de ter raiva e não falar mais com a mãe falhou logo nos primeiros dias, então agora queria apenas aproveitar o lado bom dela.
Narcisa olhou ao redor e viu o quarto de Hydra sem muitos dos seus pertences que já estavam nos malões. Hydra notou que os olhos que seus olhos ficaram cheios de lágrimas.
- Então amanhã você vai mesmo? – Perguntou Narcisa sendo firme para não chorar na frente da filha, não novamente, pelo menos.
- Sim, eu sinto muito, mas eu não posso compartilhar as coisas que vocês estão fazendo, é errado – Disse Hydra.
- Você estava segura aqui em casa, mas que não promete mais nada depois disso, você sabe que qualquer um deles pode te matar a qualquer momento Hydra.
- Eu sei disso e eu prefiro morrer por algo que eu acredito do que viver uma mentira – Disse Hydra olhando firme para a mãe.
- Eu não quero que você morra, você é minha única filha menina, minha menina... – Narcisa não conseguia conter mais as lágrimas.
- Mãe, não se preocupe comigo – Disse Hydra abraçando Narcisa que chorava – Cuide do Draco, não deixa ele se envolver com isso mãe, ele ainda é muito novo, ele não sabe o que quer ainda.
- Eu não posso impedir a vontade do Senhor das trevas Hydra, mas eu vou sempre cuidar do Draco, assim como eu vou sempre cuidar de você.
- E qual é a vontade dele para o Draco? – Perguntou Hydra preocupada
- Nada Hydra, mas eu não sei do futuro – Disse Narcisa se afastando.
- Mãe, ele é uma criança ainda, você não pode deixar que usem ele!
- Eu vou cuidar do meu filho Hydra, quanto a isso não se preocupe – Disse Narcisa já sem chorar e tentando se manter firme.
- E eu vou sempre cuidar do meu irmão, mãe, mesmo ele não querendo – Disse Hydra desafiando a mãe, que ficou irritada.
- Eu venho mais tarde pegar a bandeija. – Narcisa saiu batendo a porta do quarto, Hydra sabia que desafiar a autoridade da mãe talvez não fosse a melhor das ideias agora, mas era necessário, Draco estava agora sendo misturado ao pior tipo de gente possível e Hydra se sentia inútil de não poder fazer nada, se pelo menos ele viesse visitá-la...
Peter apareceu no espelho mais tarde para combinar os últimos detalhes com ela.
- Meia noite eu estarei na porta do seu jardim lhe esperando – Disse ele que agora tinha uma barba um pouco maior e o cabelo um pouco menor e estava extremamente charmoso.
- Ok, eu já estou com tudo pronto, já peguei tudo que queria do quarto e meia noite o encanto que está nele vai ser quebrado, então eu posso correr até lá fora, finalmente...
- E os convidados dos seus pais? – Perguntou Peter, meio sem jeito, já que ela sabia de quem provavelmente se tratavam.
- Eles não vão estar aqui, mamãe já garantiu, não sei aonde estarão ou que tipo de coisa horrível estarão fazendo...
- Provavelmente atacando trouxas de novo – Comentou Peter irritado.
- De novo?
- Eu te conto os detalhes pessoalmente...
Hydra passara a odiar essa frase, estava completamente sem saber do que acontecia no mundo, Peter dizia que não podia contar pelo espelho e Narcisa não falava sobre esse tipo de coisa com ela.
O dia passou mais lentamente do que o normal no dia oito de Agosto, faltavam poucas horas para o aniversário de dezesete anos de Hydra e sua tão aguardada liberdade, Narcisa anunciara pouco antes das oito que a casa estava livre de qualquer estranho e que ela não seria incomodada.
- Eu acho que é isso então – Disse Narcisa chorosa.
- Mãe – Hydra se levantou e abraçou Narcisa que retribuiu – Eu sinto muito que tenhamos chegado a esse ponto.
- Eu também Hydra, por favor tome cuidado, não tem mais nada que eu possa fazer quando você sair dessa casa, por favor não lute algo que você não pode vencer – Disse Narcisa abraçando forte a filha.
- Eu vou tomar cuidado mãe, cuide de Draco, cuide do... Papai – Hydra quase engasgou a última palavra, mas seu ódio pelas atitudes do pai não matavam o que sentia, gostava de pensar que Lúcio estava morto para ela, mas era mentira, ela tinha ainda a esperança, o sonho de ver o pai mudar, apesar de saber que era impossível.
- Eu vou cuidar minha filha – Narcisa agora chorava de molhar as vestes de Hydra.
Narcisa demorou algum tempo para largar Hydra e se retirou do quarto, faltava agora poucos minutos para meia noite e Hydra já tinha tudo pronto, Narcisa garantiu que Lydra estaria na gaiola a esperando na sala de entrada, Hydra estava em pé encarando a porta e o relógio em seu pulso que marcava agora 11:57 da noite, uma certa tristeza por não ter visto Draco antes de ir embora se apoderava dela, decidiu então que passaria no quarto do irmão antes de ir embora.
11:58
Seu coração batia forte, queria ir embora, queria correr, mas também queria ficar, abraçar Draco, seus pais, chorar de saudade.
11:59
Uma última olhada em seu quarto, seu refúgio de tantos anos, em sua vida de adolescente, sua infância, tudo iria embora agora, uma nova realidade, uma guerra, um casamento, tudo aguardava Hydra dali para frente.
00:00
Meia noite, finalmente, Hydra pegou sua varinha e fez com que seus malões flutuassem no ar na sua frente, finalmente era livre, livre para fazer magia e para sair do quarto, abriu a porta lentamente e observou o corredor escuro.
- Lumos – Disse apontando a varinha e uma luz saiu de sua ponta, como era bom poder fazer magia livremente fora da escola.
Seus malões a seguir flutuando no ar, ela deu seu primeiro passo para fora do quarto em semanas, mas então virou a direita e não a esquerda em direção a escada, descansou seus malões na porta do quarto de Draco e entrou sem bater.
Draco estava dormindo em seu grande quarto preto e verde escuro, Hydra observou o irmão que parecia tão inocente, tão grande, já era um adolescente, um rapazinho, bonito, cabeços idênticos ao da irmã, olhos também. Hydra sentou ao seu lado e o acordou.
- Hydra? – Perguntou ele sonolento.
- Draco, por que você não veio me visitar mais? – Perguntou Hydra baixinho.
- Papai não deixou... – Disse ele se sentando na cama – Eu sinto muito.
Hydra o abraçou sem cerimônias e seu rosto se encheu de lágrimas.
- Eu sinto muito, eu vou ter que te deixar, por favor Draco, seja forte, eu sei que você acha que concorda com tudo isso, mas eu te conheço, eu sei que você não é tudo isso que quer demonstrar para os outros, seja forte, não deixe que falem o que você deve fazer, seja seu próprio homem, Draco.
Draco olhou Hydra e seus olhos cinzas pareciam pedir para que ela não o deixasse, embora ele não tenha dito nada.
- Se lembra quando eu tinha uns oito anos e você seis, que a gente costumava dançar na sala de estar para a mamãe? – Perguntou Hydra sentada na frente do bruxo.
- Sim, claro que lembro – Respondeu ele com a voz de choro, apesar de não chorar.
- Então, esse tipo de lembrança que eu vou levar daqui, de você e esse tipo de lembrança que eu quero que você tenha sempre de mim, Draco, eu vou estar sempre que puder, se você precisar, você não está sozinho, se precisar ficar, se tiver medo, se te ameaçarem, se você quiser, eu juro que te protejo, mesmo que eu morra tentando, eu vou estar sempre aqui para você, eu te amo Draco, mais do que você imagina, você é meu irmãozinho mais novo, você é um pedaço de mim, você é meu amor eterno. - Disse Hydra chorando.
- Não se preocupe Hydra, eu sei me cuidar sozinho – Disse o rapaz virando o rosto para que Hydra não o visse chorando.
- Eu acredito que sim - Disse ela dando um último abraço no irmão e acariciando seu rosto.
- Até mais, Draco – Disse Hydra saindo pela porta.
-Até mais, Hydra – Respondeu o bruxo, ainda sentado na cama - Eu também te amo - Disse ele baixinho, quase para que Hydra não ouvisse, o que fez ela chorar mais ainda enquanto saia do quarto.
Hydra pensou em seguir seu caminho pela esquerda e ir ao encontro de Peter que já devia estar preocupado a esperando, mas abriu a porta no final do corredor na direita.
O quarto era o maior da casa, todo verde e dourado, de um luxo fora do comum, provavelmente toda a casa dos Weasleys devia ser menor e valer menos que aquele quarto.
No meio dele, uma cama enorme aonde dormiam duas pessoas, Hydra chegou perto, Lúcio e seus cabelos loiros brancos como os de Hydra, como ela se parecia com ele fisicamente e no entanto em muito pouco por dentro, ao seu lado Narcisa, também loira, dormia pacificamente, Hydra não ia acordá-los, ela seguiu em direção ao seu pai e lhe olhou, sem fazer nada, apenas o olhou, o homem que tanto detestava e amava, seu antagonista, seu vilão, seu "protetor", seu pai... Ela ainda o amava, de alguma maneira, ela o amava! Ele se mexeu, mas continuou dormindo, ela então ela se virou para Narcisa, dando um beijo em sua testa, mas essa abriu os olhos.
- Tchau minha filha – Disse ela baixinho.
- Tchau mãe – Disse Hydra.
Mais nada foi dito, Hydra se retirou do quarto sem olhar para trás, de novo com um toque da varinha fez os malões levitarem e a seguirem, correu em direção as escadas, desceu correndo e viu a gaiola de Lydra com a coruja dentro em uma mesa na sala de entrada, a pegou junto, pegou também sua vassoura que estava ao lado da gaiola, abriu a porta da sala e saiu para o jardim, decidiu não ver a casa pela última vez, não olhar para trás, apenas sair olhando para frente, finalmente viu Peter do lado de fora do portão de entrada parecendo muito preocupado.
- Finalmente Hydra, eu achei que algo de errado tinha acontecido! – Disse ele nervoso.
Hydra abriu o portão, saiu por ele seguida por seus pertences e beijou Peter sem falar nada, sem chorar, apenas o beijou e ele retribuiu.
- Vamos embora – Disse ela.
- Ok, ele respondeu, respeitando seu espaço e sua necessidade de não conversar no momento.
Peter ajudou Hydra a segurar cada uma de suas coisas e segurou sua mão, em seguida Hydra viu tudo girar, sabia que estava aparatando com Peter, sabia que tudo tinha acabado finalmente, no entanto, tudo estava apenas também começando...
