N/a.:
Olá...
Quero esclarecer algumas coisas antes de postar o primeiro capítulo.
Primeiramente eu quero dizer que os nomes de alguns personagens se encontrarão sem tradução, como James e Lily. Outros estarão traduzidos, pois não sei o nome de todos originalmente. Sem contar que só estou preocupado mesmo com os centrais, como o casal já citado. Postarei o primeiro capítulo apenas depois de receber alguns comentários. Espero que isso não demore a acontecer. Vocês vão contribuir comigo se Deus quiser... lol
Tenho que mencionar também que não tenho uma beta. Desculpem qualquer erro de português. Estou me esforçando ao máximo para que tudo fique certinho. Se alguém quiser se candidatar a me ajudar, ficarei muito contente.
Enfim.. Esse é o aviso, e dêem suas opiniões.
Abraços do Gui.
A mulher corria, desesperada, com os pés descalços pela calçada desregular.
Sua garganta chiava, inflamada, enquanto o ar frio da noite tentava penetrar em seus pulmões debilitados, que necessitavam cada vez mais de uma quantidade maior de oxigênio.
Mais alguns minutos e cairia sufocada.
Virou sua cabeça para trás e olhou de novo. Temia estar sendo seguida. Na verdade, ela tinha certeza de que estava, apesar de seus olhos não poderem captar ninguém na rua que deixava para trás.
As construções que a rodeavam eram miseráveis e fedorentas. Muitas janelas estavam quebradas ou tampadas com toras grosseiras de madeira. Os tijolos estavam expostos, mofados e sem nem um acabamento. Pareciam poder despencar a qualquer hora.
Mas ela não notava. Estava ocupada tentando salvar sua vida, e nada mais importava naquele momento. Havia o fato de que ela estava acostumada com a pobreza, também. Não se impressionava ou se deixava intimidar com aquele tipo de coisa.
Enquanto se lamentava por ter decidido sair de casa àquela noite, a mulher continuou correndo. As solas de seus pés ardiam infinitamente e começavam a sangrar. Apesar de todo o esforço, ela sabia que morreria. Não tinha escolha ou opções. Era simplesmente previsível e inevitável. Apesar de ter certeza de que o fim se aproximava, o pavor movia suas pernas e permitia que seu coração continuasse bombear sangue para todo o seu corpo.
As notícias do Profeta Diário daquela última semana estavam voltadas para as mortes inexplicáveis de dois bruxos. Uma marca era deixada junto dos defuntos em todos aqueles casos. O ministério já estava investigando, segundo as ultimas informações.
Ao lembrar daquilo, Emily sentiu lágrimas se formarem em seus olhos e embaçarem sua visão. Aceitar a morte era um tanto quanto doloroso, principalmente quando houvera a chance de que tudo aquilo fosse evitado.
Seguiu correndo, e, inesperadamente uma figura materializou-se em sua frente. O sobretudo marrom da figura se esvoaçou quando esta terminou de aparatar e seu corpo apareceu por completo, no meio daquela ruela maltratada.
Era outra mulher, negra, de traços grosseiros.
- Oh! – a primeira exclamou, exaltada, enquanto engasgava-se com a própria saliva. – Por favor! – suplicou inutilmente. – Eu imploro que não faça isso!
A outra, por sua vez, não demonstrou nem um sinal de compaixão. Seu rosto continuava frio e sem nem um tipo de expressão, além da arrogância.
- Por que fazem esse tipo de coisa?
Com uma simplicidade horrenda, a negra puxou uma varinha de dentro das vestes.
- Pare, vadia! – gritou com a voz agoniada, que fez eco.
- Avada Kedavra! – sibilou a negra. A luz verde saiu da ponta de sua varinha e penetrou no corpo de Emily, que se enrijeceu e caiu no chão, morta.
A negra abaixou-se devagar para o corpo sem vida. Após retirar furtivamente um canivete brilhante do bolso, ela inclinou-se um pouco mais e cortou o pescoço da vítima. Sangue vermelho começou a jorrar do corpo para o asfalto. O movimento de esfaqueamento repetiu-se algumas vezes mais, e, após isso, o sinal divino surgiu no chão. Era o sinal da cruz. Um sinal de identificação.
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