Disclaimer: Os personagens originais de Saint Seiya não me pertencem e as estórias publicadas por mim não têm fins lucrativos de espécie alguma.


Título: Primavera

Gênero: Yaoi, Lemon.

Resumo: Quando há mais em jogo do que simplesmente amar e ser amado, quem dita as regras do que é certo ou errado? Ikki x Hyoga X Shun. Yaoi, Lemon. ( não é incesto! ).


Capítulo I – Verdades

– O que está fazendo aqui? Ficou maluco?

– Eu sei que estamos sozinhos... eu... liguei para ele.

– Vá embora. Vá embora agora.

O rapaz bateu suavemente a porta trás de si.

– Não adianta que eu não vou. Você pode me pedir tudo: que te deixe em paz, que eu fique com ele... mas não me peça para não te amar. E nem pense em me mandar embora. Eu não vou... eu quero você. Agora. Não me negue isso!

– Isso é loucura!

– Loucura é você ir embora amanhã e eu ter que fingir que não me importo. Mas hoje estamos só nós dois aqui e eu quero ouvir... me diga...

– O quê?

Diga!

O rapaz na cama assentiu com a cabeça.

– Eu te amo.

– Zeus! Pensei que não fosse dizer!

– Você me conhece.

– Conheço. E adoro...

– Venha para cá então! Se for para fazer errado, vamos errar logo tudo de uma vez, vem!

O moço loiro caiu na cama do lado do outro, que o recebeu em seus braços fortes, musculosos.

– Que saudades...

– Diga de novo...

– Não! – ele derrubou o loiro sob ele, prendendo–o debaixo de si. – Agora é a sua vez!

O rapazinho deu uma enorme gargalhada. O outro tapou–lhe a boca, brincando.

– Você faz barulho como uma gralha!

– Gralha não, me respeite! – virou–se, invertendo a posição e prendendo o moreno entre suas pernas. – Cisne!

– Cisne... Um cisne tão orgulhoso... – passou os dedos sobre o cós da calça jeans justa do loiro.

– Ikki...

– Eu te quero muito, Hyoga.

– Eu também...

Buscaram instintivamente as mãos um do outro, juntando–as; Hyoga debruçou–se sobre o corpo de Ikki, subjugado, alcançando os lábios entreabertos de Fênix.

– Não... não, Hyoga... a gente não...

– Eu sei, eu sei... está tudo errado... você vai embora amanhã...

– Cuide bem dele por mim, Hyoga...

– Vou cuidar muito bem dele... mas vou pensar em você...

– Não diz isso.

– O que quer que eu faça? Por você eu finjo!

– Chega!

Ikki saiu debaixo do corpo do outro, sentando–se na cama. Contrariado, Hyoga sentou–se ao lado dele também, admirando–lhe sem se deixar perceber, o dorso nu que o japonês exibia ao dormir, tão à vontade, mas sempre tão duro, sempre jogando na retaguarda.

– Ikki – reuniu alguma força para falar eloqüentemente quando sua vontade era deitar–se nos braços de Fênix e entregar–se. – Eu vou cuidar do Shun. Eu vou cuidar dele para sempre, ou enquanto ele me quiser, não foi isso que você me pediu? Vou fazer! Mas não me pede para não... droga! Eu amo você! Você é feito de pedra?

– Sou feito de carne, osso e sangue! – agarrou os braços do loiro entre os seus firmes, bufando. – E também te amo, merda! Mas não te amo mais do que amo Shun! Ele vem primeiro, sempre!

– Esquece o Shun! Por uma noite! Me dê isso! Eu mereço! Sou eu que beijo ele pensando em você!

Fênix respondeu com uma bofetada na cara do outro. No fundo, seu coração ficou feliz com certeza perturbadora de que o russo não o esquecera. Não, ele também não havia esquecido...

– Eu também só penso em você...

– E desistiu de mim!

– Não desisti de você, Hyoga. Desisti de mim.

Hyoga segurou o rosto queimado de sol entre os dedos.

– Olha para mim.

– Estou olhando. O que foi? Vai me enfeitiçar?

O loiro tirou lentamente a camiseta que usava, atirando–a longe. Percebeu, satisfeito, que o olhar do orgulhoso Fênix foi domado, fixando–se no seu corpo.

– Quero você... – beijou o pescoço tenso do moreno. Sentiu, pela primeira vez, a fortaleza dele ruir.

– Eu também... eu também...

– Eu te desejo tanto.

As mãos loiras deslizaram até as nádegas firmes do moreno, Hyoga riu da samba–canção de Pato Donald.

– Hyoga, eu queria te dizer que...

– O que? – voltou o rosto para o outro. Ante a rosto ofegante, lindo, do cavaleiro de Cisne, Fênix mudou de idéia.

– Nada, esquece.

– Você me quer?

– Quero... quero, Hyoga...

Cisne puxou as mãos calejadas de Ikki até seu peito, seu coração disparado denunciava a falta de segurança com que guiava a situação. Acomodou–se no colo do moreno. A pressão firme do corpo loiro sobre o seu enlouquecia–o. Logo já não precisou do auxílio de Hyoga para continuar explorando a pele de leite de cabra do russo. Lambia com vontade o queixo tão alto e tão brioso de Cisne.

Nem conseguia se lembrar dele quando não o amava. Quando se apaixonara por ele? Não tinha importância... o fato era que adorava o jeito blasé do loiro, seu ar arrogante, seu pouco caso. E tão entregue em seus braços! Nunca imaginara ser possível.

Matou seu desejo de tocar livremente aquela cabelos macios, cor de ouro, tão parecidos com os de Esmeralda que ele tanto amara antes dele. Eram ainda mais macios do que os da moça. Perfumados, bem cuidados. Hyoga era muito vaidoso. E como adorava isso também!

– Do que ri? – Hyoga gemeu junto ao pescoço dele.

– De como você é vaidoso, Cisne!

– Eu?

– Você está cheiroso, tão cheiroso!

– Gosta do meu perfume?

– Gosto de você, loiro ordinário!

Apertou as nádegas de Cisne por sobre os jeans que agora mal continham a excitação do jovenzinho, que respondeu com um longo gemido e com um desafio.

– Não vai poder parar isso...

– Quem disse que eu quero? Agora eu te quero sem essa calça jeans...

– Tira ela de mim, então, Fênix... não vou te facilitar nada...

– Ah, não? Não vai? Vamos ver!

Beijaram–se, testando–se. Hyoga mordia o lábio de Fênix até sentir que o outro fugia, com dor. Ikki fazia o mesmo, puxando inquieto a calça semi–desabotoada de Cisne.

– Já veio preparado, hein? – brincou Ikki, constatando que Hyoga não usava nada por baixo da calça.

– Pretensioso... nunca usei nada por baixo...

– Isso aqui então não é um montinho de meia? – encaixou a mão por dentro do que ainda restava de calça vestida no loiro, sentindo em suas mãos calosas o sexo quente do cavaleiro.

– Meio firme demais para serem meias, não acha?

– Não sei... deixa eu apalpar melhor...

O loiro gemia alto.

– Gralha loira... não sabe ser discreto?

Hyoga o empurrou para trás, deitando–o por completo.

– Vamos ver se você consegue ser discreto, Ikki...

Percorreu o caminho da boca molhada do cavaleiro de Fênix, descendo pelo pescoço, a língua seguindo o traço de pelugem delicado do umbigo até onde ele levava. Tomou o sexo do outro em sua boca, recebendo–o com uma sádica lentidão em sua língua. Ikki agüentou o máximo que pode, rosnando – para não dar ao loiro o gostinho de vencer sua provocação. À medida que os movimentos de Cisne se tornaram mais lentos e mais intensos, ele não conseguiu evitar e seus gemidos ruidosos encheram o quarto. Hyoga abandonou seu trabalho entre as pernas do outro e murmurou, exultante de vitória: "Ave Fênix, nada! Isso é uma maritaca! Olha esses gemidos!"

– Seu loiro folgado, venha cá... eu não disse que podia parar!

– Quer que eu continue? – perguntou rindo.

– Sabe que eu quero. – ele ficou sério. – É o que eu sempre quis.

Hyoga deitou–se sobre o corpo moreno.

– Eu poderia ser seu, Fênix, seu idiota... para sempre...

– Não pode, Cisne! Não pode.

– Nenhuma mentira dura a vida toda, Ikki. Quando ele descobrir vai ser pior.

– Ele não vai descobrir... – beijou as mãos macias do cavaleiro loiro. – Eu ia te odiar se ele ficasse sabendo...

– Por mim ele não vai saber... mas isso... – ele deslizou os lábios sobre o do outro, sugando um beijo apaixonado. – isso não se disfarça...

– Vem... – Ikki sentou–se e deu tapas sobre seu colo, indicando a Hyoga que o queria ali. – Vamos conversar um pouco menos.

Sentou–se no colo de Fênix. Nus, roçavam–se um contra o outro em um frenesi sem tamanho, até Hyoga decidir–se a fazer o que tinha que ser feito. Conseguiu colocar–se sobre o colo do cavaleiro, erguendo o corpo para achar espaço para o outro dentro de si. Negociaram mudos os arranjos implícitos e Hyoga percebendo que já estava tudo certo para acomodar o amante em seu corpo, permitiu–se sentar plenamente no colo de Ikki, recebendo–o todo dentro de si. O fez com toda a naturalidade possível, sem muitos pruridos.

Ikki sentiu vibrar na sua alma o grito de dor de Cisne.

Obviamente, ele não imaginava que doeria tanto.

– Hyoga... Hyoga... seu loiro burro... por que não foi devagar? – gemeu Ikki, acariciando as costas tensas do russo, que ainda estremecia de dor.

– Ah! Sou jovem, mas não tenho tanto tempo assim para perder... quanto tempo mais íamos ficar naquela brincadeira? – ele afastou a própria franja, Ikki viu os olhos vermelhos da dor. – Melhor assim, tudo logo de uma vez!

Ikki sorriu–lhe apaixonadamente, olhos brilhantes de desejo.

– É por isso que eu te amo, Cisne. – beijou–lhe a boca macia. – Dói muito ainda?

– Levar um chute no saco durante um treinamento no dia mais gelado do ano dói mais e eu sobrevivi. – ele riu da sua própria piadinha. – Eu sou homem ou não sou, droga?

– Não... Você não é um homem, Hyoga... Nem eu. Somos meninos... Roubaram nossa infância, mas nós ainda somos meninos...

– Menino! Eu!

– Nós. Todos. – beijou os lábios crispados de dor de Hyoga. – Meu menino loiro. – deslizou os dedos sobre o sexo do outro, massageando-o; Cisne respondeu com um longo gemido.

– Ikki...

– Gosta?

– Não pare...

Para sorte de Ikki, Cisne tinha um certo quê de masoquista e mesmo com a dor que sentia, conseguia ter forças para mover seus quadris com uma desesperadora habilidade. Fênix manteve uma de seus mãos sobre o sexo do rapaz loiro e com a outra tentava o mais que podia refrear os movimentos de Hyoga.

– Calma, Cisne! Está com pressa? Tem outra sessão marcada para mais tarde?

Hyoga riu.

– E se eu tiver?

– O outro vai ter que esperar... Eu não tenho pressa!

– Ah, não? – o loiro ignorou os apelos de Fênix e recomeçou a mover-se com mais e mais energia, extasiado pelas expressões de prazer no rosto moreno de Ikki. – Tem certeza?

– Pare, seu Cisne abusado... Covarde!

O cavaleiro japonês cedeu ao seu desejo e começou a empurrar-se cada vez mais rápido dentro do amante.

– Pensei que você não tivesse pressa... – gemeu Cisne.

– E você? Tem pressa? – as mãos morenas deslizavam com ardor pelo sexo ereto do jovem loiro.

– Muita. Muita pressa e muita sede de você...

– Mate sua sede aqui... – o moreno aproximou sua cabeça da de Hyoga para beijá-lo. Tinham ainda os lábios colados quando Hyoga sentiu seu corpo tremer e ser inundado por Ikki. O moreno continuou os movimentos das suas mãos até que elas fossem também encharcadas pelo loiro. Ofegantes e mudos, caíram deitados um ao lado do outro, abraçados, gozando o silêncio e a intensidade do momento.

– Hyoga...

– O quê?

– Eu... Eu nunca... Eu nunca tinha feito isso antes.

– Você era virgem? Eu percebi. – murmurou o loiro, deitado já de bruços ao lado do amante que estava, ao contrário, deitado de costas, olhando para o teto e cuja testa enrugou-se ante a revelação.

– Não me diga que você é tão experiente assim, Cisne?

– Eu também era virgem, Ikki. Por isso eu sei. Percebi que você também não sabia o que fazer.

– Ainda não acredito que era virgem, Cisne!

– Acha que se eu não fosse ia ter feito a idiotice que fiz? – resmungou.

Ikki riu alto.

– Ainda dói?

– Muito e pelo jeito vai doer uma boa semana... – ele lançou um olhar de deboche para Ikki. – Quando me sentar, vou lembrar de você...

– Não consigo pensar em nada mais romântico do que isso. – respondeu, sério, alisando as nádegas quase infantis ainda do jovem loiro, delicadas como a de uma criança. Beijou a pele macia. – Está melhor?

– Beije mais para dentro.

– Folgado.

– Não quer que eu sinta menos dor?

– Não abuse. – beijou-o mais. – Assim, melhor?

– Está mais ou menos.

– Como reclama!

Cisne puxou-o para perto de si.

– Como eu te amo, Ikki Amamiya...

– Como eu te amo, Hyoga...

Abraçaram-se ternamente. Acariciaram-se durante longo tempo, sentindo e testando um ou outro, trocando beijos e juras; Ikki pedia que Hyoga fosse embora, ao mesmo tempo que o beijava e estreitava junto de si. Hyoga jurava que já estava indo, mas também suas mãos não largaram a massa farta de cabelos negro-azulados. Acabaram dormindo enlaçados como velhos amantes.

– Pssss... Estou indo, Fênix.

– Já?

– Já é de dia.

Coçou os olhos embaçados, para ver o rapaz loiro já de calças jeans e tênis. Também sabia que estava na hora dele ir, mas seu coração de menino e cavaleiro não queria. Iria embora para Liverpool, iria embora para que Shun pudesse ser feliz com Hyoga e para que ele sofresse um pouco menos por perder o seu amor. Amor que ele mais que nunca tinha certeza de que era seu. Seu. E abria mão dele. Por Shun... Mas seu irmãozinho merecia – e como!

Sentou-se na cama, nu ainda. Hyoga claramente evitava seu olhar, enquanto procurava o pé esquerdo do tênis. Ikki via o pé do lado da cama, mas o loiro fingia não vê-lo: circulava pelo quarto como se não quisesse sair.

Bateu no colo.

– Senta aqui, Hyoga.

O loiro sentou-se no colo dele, olhando-o nos olhos, as pernas abraçando o tronco despido do moreno. Ficaram ali, abraçados. As mãos de Ikki corriam pelas costas nuas de Hyoga, que mantinha a cabeça morena junto ao peito. Sentiu, com a felicidade de quem sente um orgasmo, as lágrimas ferventes de Fênix contra seu peito nu. Levantou a cabeça do cavaleiro para olhar aqueles olhos fundos, molhados.

– Cisne... você... Você é tão cheiroso... seu cheiro é bom... me deixa a sua camiseta... pega uma minha, mas deixa a sua aí... tem seu cheiro nela...

Beijou ternamente a cabeça de cabelos escuros sob seu queixo.

– Vou deixar. Quando sentir meu cheiro nela vai lembrar de nós? De ontem?

– Vou! Vou lembrar de ontem para sempre!

– Então me dá meu beijo. O de despedida, viu, seu cavaleiro presunçoso? Não vou aceitar nada além do que de melhor você tem!

– Meu melhor será sempre seu, Hyoga...

Beijaram-se apaixonadamente.

A porta do quarto rangeu furiosamente, mas eles só tiveram tempo de descolar ligeiramente os lábios. A face pálida e desconcertada de Shun emergiu das sombras, lançando pânico ao quarto que tinha sido cenário de uma noite de tanto amor. Os três, trêmulos, perplexos, imóveis, olhavam-se sem saber o que fazer.

E por mais que se amassem os três, embora de modos diferentes, o que realmente não interessava, nenhum conseguia entender verdadeiramente o que se passava na alma do outro.

Do rosto infantil de Shun brotou uma lágrima solitária. Saiu do quarto correndo. Sem pensar muito, ou mesmo agindo por um reflexo desesperado, Ikki levantou-se abruptamente, derrubando Hyoga no chão, vestiu sua samba canção e sai atrás do irmão, gritando 'Shun! Shun!' pelos cômodos até perceber que ele tinha saído. Hyoga foi atrás deles, mas percebeu antes de Ikki que Shun tinha saído na direção da rua.

Viu o jovem de cabelos verdes correr desbaratinado pela rua, na frente dos carros. Um deles, uma picape vermelha, avançou sobre o corpinho franzino. Ikki gritou o nome de seu irmão o mais alto que pode.

Aos seus pés, caiu o corpo intacto e salvo de seu irmão mais novo. No meio da rua, o corpo inerte e sangrando de Hyoga – que atirara-se sobre o jovem Andrômeda, salvando-o do carro.

— # —

– Traumatismo craniano grave.

– Ele vai morrer?

– Não sabemos ainda.

– Ele está em coma?

– Induzido. Para evitar danos maiores ao cérebro. Temos um coágulo perigoso e decidiremos sobre o melhor procedimento cirúrgico assim que os exames mais detalhados tiverem sido feitos.

– Posso vê-lo?

– Não será possível... senhor?

– Meu nome é Shun Amamiya. Esse é o meu irmão, Ikki. Somos... parentes do Hyoga.

– Como eu disse, não será possível agora.

– Vamos ficar então. Por aqui, podemos?

– Não há necessidade, ele vai ficar na UTI, mas se vocês quiserem, é claro que podem ficar.

— # —

– Shun, eu...

– Não me peça desculpas, niisan.

– Mas, Shun!

– Desde quando vocês têm um caso?

Caso! Ikki ficou furioso. Não pela sua culpa, que rasgava-lhe o coração, não pela dor de ver seu cisne loiro adormecido em uma cama de hospital, não pela traição em si, mas pela palavra 'caso' que Shun usara com tanto desdém. Se ele soubesse o quanto ele amava Hyoga! Nunca usaria uma palavra baixa como 'caso' para se referir ao amor deles!

– Não temos caso, Shun! Ele e eu... nós...

– Nós? Agora vocês dois são nós?

– Shun!

– Fale de uma vez!

– Eu o amo. Desde... desde que você foi para Londres. Eu e ele... e quando você voltou... Tudo acabou, eu juro! Mas... eu ia embora e... quisemos nos despedir. Uma vez! Uma única vez! Shun, se eu soubesse que...

– Quieto! – Shun sentou-se, tapando as orelhas com as mãos, em um gesto de suprema infantilidade, mas que ele não conseguia reprimir. Eram tantas coisas! Se ele soubesse... se eles todos soubessem!

— # —

Comentários: Pronto, sei que serei linchada por separar o casal 20 dos cavaleiros de bronze... mas as coisas vão ficar mais claras no próximo capítulo, cujo título é Primeiros Dias. Até lá, paciência!

Obrigada à Nana Pizani e Ada Lima que betam esta fic de boa vontade e com um carinho que eu não tenho palavras para agradecer, e à Vera Lúcia, que é a inspiradora deste enredo. Obrigado, meninas!