N/A: Olá! Eu sou a Lílian e venho a este site postar uma fic Crossover de dois universos que adoro: Harry Potter e Twilight. Está fic se passa após o livro Enigma do Príncipe de Harry Potter e do livro Eclipse de Twilight, na época em que a comecei Breaking Dawn ainda não havia sido lançado, mas uso diversos elementos de BD, seguindo praticamente a mesma linha de acontecimentos. Eu adoro as duas sagas, adoro os personagens e tenho como meta não alterar a personalidade de nenhum deles, escrevendo o mais próximo possível das autoras JK Rowling e Stephenie Meyer.

Resumo: Os Cullen são uma família de vampiros, com exceção de Bella que é humana. Eles vivem em uma pequena cidade dos EUA e mal conhecem sobre a guerra.
Mas o que isto poderia ter haver com a guerra e as horcrux? Esta é uma pergunta que Harry terá que responder, pois o fim se inicia e o amanhã promete ser o início de um novo mundo.

Shippers principais: Harry/Hermione, Edward/Bella, Draco/Gina, Jacob/Gina.

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Capítulo 1- Os Cullen

Harry estava pronto para sair da casa dos Dursley, era véspera de seu aniversário e ele estava sozinho, seus tios haviam partido pela manhã para os EUA onde morariam até que a guerra terminasse. Moody aparatou no quintal com Kim, ambos entraram sem cerimônias na casa quase vazia, mas não assustaram Harry, que já estava a espera deles.

-As coisas vão funcionar da seguinte forma. Você sai grudado em mim, Kim com seu malão logo atrás de nós. Vou aparatar nós dois para sede da ordem, se eu morrer antes disso, Kim te aparata. –Harry não contestou ou perguntou nada, não havia tempo e Moody havia deixado claro que havia comensais vigiando.

Saíram rapidamente pela porta dos fundos, Harry ouviu um barulho vindo de uma árvore a noroeste, mas antes que pudesse pensar a respeito disso, sentiu a desagradável sensação de estar sendo partido em milhares de pedaços e depois montado novamente.

-Harry! Que bom que conseguiram, estávamos tão preocupados! –Molly fala com a voz chorosa, indo abraçá-lo e quase o esmagando, mas não seria ele a reclamar do gesto de carinho.

-Harry apenas olhou para trás para confirmar que Moody estava bem, então voltou sua atenção para a matriarca dos Weasley.

-Eu estou bem sra. Weasley, não tem com o que se preocupar. Agora, onde estão Rony e Hermione? –Harry pergunta estranhando que os amigos não estivessem lá.

-Eles disseram que o estariam esperando no quarto de Rony, os dois estavam muito ansiosos. –Ela o olhava de modo desconfiado, parecia que sabia que os três estavam para aprontar algo.

-Eu vou até lá, até mais! –Harry não se preocupou em ser mais educado, sabia que Moody e Kim deviam estar mais preocupados em discutir sobre os comensais em torno da casa de Harry e a repercussão de sua "fuga".

Harry não demorou a subir as escadas e entrar no quarto, sem bater. Parou ao ver que Hermione estava sentada em sua cama de braços cruzados, em posição semelhante a Rony que estava na outra cama.

-Harry! –Rony fala ao notar que alguém havia entrado. Harry adentra mais no quarto e deixa seu malão no chão, logo depois sentindo um grande peso se chocar contra si, os cachos castanhos lhe cobrindo toda a face.

-Estávamos tão preocupados! O plano da ordem era um tanto arriscado, sua casa estava sendo muito vigiada. –Hermione fala rapidamente enquanto o se afastava para olhá-lo e se certificar se ele estava bem.

-Saiu tudo bem, sem problemas. Agora, porque vocês queriam tanto me ver aqui? Alguma novidade importante? –Harry estava ansioso e decidiu não perguntar sobre aquela briga que parecia ter desaparecido com sua chegada.

-Bom, nós não temos nada de importante, mas achamos que você teria. Soubemos que Dumbledore te deixou algo. –Rony estava curioso e ansioso, olhava de Harry para o malão.

-Sim, uma caixa com uns objetos até bem comuns, mas tem algo que me intrigou muito. –Harry retirou um envelope de dentro do bolso da calça. –Dumbledore escreveu uma carta pra mim. –Harry abr o envelope e retira um cartão de dentro. –Na carta ele meio que se despede e pede desculpas pelos erros que cometeu. –Harry passa a carta a Hermione e Rony, que demoram uns instantes para ler. –E esse cartão é de um médico trouxa que mora numa cidade pequena dos Estados Unidos.

-Tem certeza de que é de um médico trouxa? –Hermione pergunta intrigada ao ver o nome Carlisle Cullen.

-Sim. Procurei na internet usando o computador do Duda e achei uma referência sobre ele em um hospital em Forks, ele é um excelente médico, mas não me parece ser nada além disso. –Harry também tinha uma expressão intrigada enquanto olhava o cartão.

-Acho que o único jeito de sabermos é indo até lá conhecê-lo. –Rony sugere pensativo. –Talvez nem seja o cara em si, mas algo no lugar em que ele mora.

-Eu pesquisei sobre a cidade, ela é só uma cidade pequena e com altos índices de chuva, parece um lugar bem frio durante a maior parte do ano. –Harry fala pensativo, tentando lembrar-se de mais algum detalhe.

-Bom, acredito que nenhum dos dois tenha passaporte, então me dêem seus documentos trouxas que eu consigo um passaporte e visto pra lá, para o dia seguinte ao casamento. Afinal, não há nenhum meio mais seguro que uma viagem de avião. –Hermione fala e Harry concorda.

-Meus documentos estão no malão, mas você acha que consegue tudo em uma semana? –Harry estava surpreso, mas o sorriso de canto de Hermione mostrava que ela tinha uma "carta na manga".

-Meu tio é um grande advogado e tem contato com várias embaixadas, conheci o embaixador dos Estados Unidos e o filho dele em uma festa ano passado, e o filho dele simpatizou muito comigo. –Hermione havia ficado um pouco corada, mas sorria de modo seguro.

-Eu não gosto dessa idéia. –Rony fala se levantando e voltando a se sentar em sua cama. –Além disso, eu não tenho documentos trouxas, nenhum bruxo puro sangue tem! –Aquela informação surpreendeu Harry e Hermione.

-Bom, isso realmente complica as coisas, mas com os comensais vigiando cada passo nosso, eu não vejo nenhum outro meio seguro. –Harry declara levando as mãos ao cabelo e o bagunçando mais.

Durante o restante da noite, os três discutiram diversas estratégias para a viagem, mas sendo ela tão longa e arriscada, não havia um jeito mais seguro e mais fácil de despistar tanto comensais quanto os membros da ordem.

Na semana que se seguiu, havia tanto corre-corre com o casamento e os ataques que os comensais faziam, que ninguém notou a movimentação de Hermione ou os planos que os três faziam sobre procurar as horcruxes, apesar de nenhum deles saber por onde começar. O casamento foi muito bonito, havia muita gente da ordem e parentes franceses de Fleur, como resultado todos foram dormir tarde e Hermione e Harry praticamente não dormiram, saindo um pouco depois de o sol nascer e aparatando para Londres, onde pegariam o vôo para Seattle.

Harry ficara preocupado com Hermione e seu medo de altura, mas a amiga o surpreendeu permanecendo calma e conversando sobre a festa da noite anterior ou vendo calmamente um filme durante o vôo, sem a mínima demonstração de medo.

Assim que chegaram a Seattle, pegaram um vôo em um pequeno avião a Port Angeles, onde alugaram um carro para seguir até Forks. Hermione havia tirado a carteira de motorista naquele verão.

-Sabe, não te entendo. Você até pensar em voar e, no entanto, estava muito calma hoje durante o vôo. –Harry fala observando-a e estranhando o sorriso que ela exibiu.

-Ora Harry, aquele avião era super moderno, guiado por pilotos experientes e treinados, além de revisado mil vezes, obedecendo a todos os padrões de qualidade internacionais, portanto, as chances de um acidente seriam menores do que as de um acidente aqui neste carro. –Hermione fala de modo calmo, enquanto dirigia tranquilamente. –O que é muito diferente de voar em um pedaço de pau enfeitiçado. –O tom jocoso na voz dela indignou Harry.

-Pois aquele "pedaço de pau" também é ultra-moderno, foi feito depois de anos de pesquisa, obedece a todos os padrões de qualidade internacionais e, modéstia a parte, é guiado por um piloto experiente e muito talentoso. –Harry não escondeu a indignação e o sarcasmo na declaração.

-Relaxe Harry, aliás, aproveite e me observe, é um ótimo começo para que aprenda a dirigir. –Hermione resolve mudar de assunto enquanto, com um movimento ágil, avançava a marcha com suavidade.

-Então vai me dar aulas de direção? –Harry agora estava animado, seu tio havia ensinado Duda, mas sempre se recusara a lhe dar lições.

-Claro! Teremos que ficar aqui por pelo menos dois dias, vai dar tempo para umas lições. –Durante o restante do percurso, Hermione deu instruções, explicou algumas leis de trânsito e o funcionamento do câmbio, além do melhor jeito de guiar.

Assim que chegaram à cidade, encontraram uma loja de artigos esportivos chamada Newton's Olympics Outfitters, onde resolveram parar para comprar alguns casacos e capas mais adequadas ao temporal que caía. Enquanto Harry foi procurar pelas capas, Hermione resolveu se informar no balcão sobre onde poderia encontrar o Dr. Cullen.

-Olá, boa tarde! –Hermione cumprimentou o rapaz loiro que estava no balcão, este imediatamente lhe respondeu com um grande sorriso.

-Meu nome é Mike Newton. Em que posso ajudá-la? –Além de amistoso seu tom era um pouco charmoso, mas ignorou isto.

-Eu gostaria de saber onde poderia encontrar o Dr. Carlisle Cullen, será que você saberia me dizer se ele está no hospital? –Hermione usara o tom mais casual possível apesar de saber o quanto isto soava estranho.

-Bom, por um acaso eu sei que ele não está no hospital hoje. Mas porque quer encontrar o Dr. Cullen? Está doente? –Pergunta após passar os olhos por ela e ver que não parecia ferida.

-Não, mas meu pai sofreu um grave acidente e me disseram que o Dr. Cullen era um excelente médico então resolvi trazer uns exames para mostrar a ele. Por isso eu tenho urgência em encontrá-lo e ficaria muito feliz se pudesse me dizer onde ele mora. –O rapaz hesitou por um instante, mas pareceu acreditar nela.

-Vou ligar para uma amiga, ela está noiva de um dos filhos dele e poderá te dizer melhor onde ele mora, sabe chegar lá é difícil... Olá Bella! Como está? –Houve um minuto de silêncio, quando Harry se aproximou e Hermione pediu silêncio. –Estou ligando porque tem uma garota aqui procurando o Dr. Cullen, ela parece aflita e ao que parece o pai está doente e ela gostaria de mostrar uns exames ao Dr. Cullen. –Houve mais um tempo de silêncio e então Mike se despediu e desligou o telefone.

-Vocês podem ir à casa da minha amiga, ela está com o noivo, filho do Dr. Cullen. Acho que ele vai levá-los até o pai. –Mike fala enquanto escrevia algo num pedaço de papel. –Esse aqui é o endereço dela, não é difícil de achar, vocês só precisam seguir a avenida em frente. –Agora ele fazia um pequeno desenho com algumas indicações.

-Obrigada Mike, você foi muito gentil e nos poupou muito trabalho. –Hermione agradece com um sorriso grato e Harry vê que o rapaz pareceu ficar bastante interessado.

-Então vamos logo, que com esse tempo podemos demorar a chegar. –Harry os apressa, pegando o dinheiro necessário para comprarem as capas.

-Quem sabe não nos encontramos depois! –Mike se despediu lançando um sorriso insinuante para Hermione que apenas acenou antes de seguir.

O caminho foi feito praticamente em silêncio, a chuva deixava difícil a localização dos dois e a leitura das placas. Mas em cerca de uma hora, conseguiram chegar à casa de dois andares que possuía uma grande caminhonete da década de 50, mas bem conservada, seguida de um volvo prata novo. Estacionaram o carro e depois seguiram apressados sob a chuva, tocando a campainha apressados.

-Acha que vamos conseguir? Quer dizer não é muito fácil. –Harry pergunta ansioso, não estava acostumado a ter tanta sorte. Hermione apenas balançou os ombros, já que alguém abria a porta.

-Olá, são vocês que estão procurando o Dr. Cullen? –Uma jovem que devia ter a idade deles, cabelos castanhos assim como os olhos e pele bem branca, pergunta ao atender a porta.

-Sim. Eu sou Hermione Granger, este é Harry Potter. –Hermione os apresenta, enquanto Harry observava atento a movimentação de um rapaz um pouco atrás da garota.

-Isabela Swan, mas podem me chamar de Bella. –Ela se apresenta abrindo a porta para que Harry e Hermione entrassem. –Este é Edward Cullen, filho mais novo de Carlisle Cullen. –O rapaz era anormalmente pálido, tinha os olhos de uma cor castanho meio dourada, cabelos cor de ferrugem e era muito belo.

-Um vampiro... –Hermione deixa escapar assustando os dois que acabara de conhecer e Harry, que não esperava aquilo.

-Vampiro? Do tipo que bebe sangue humano? –Harry pergunta olhando o rapaz de cima a baixo com uma expressão interrogativa.

-Harry, será que você nunca, em toda sua vida escolar, prestou atenção a uma aula de História da Magia? –Hermione pergunta completamente pasma, deixando Harry envergonhado.

-Vocês são bruxos? –Edward pergunta com um sorriso de compreensão, enquanto Bella olhava do noivo para os dois estranhos.

-Sim, viemos da Inglaterra para procurar seu pai por indicação de Alvo Dumbledore, você deve conhecer. –Harry responde olhando o rapaz de modo curioso, mas tomando o cuidado de deixar sua mão perto da varinha.

-O que vocês querem dizer com bruxos? Quer dizer, do tipo que fazem poções em caldeirões gigantes, voam de vassoura e tem varinhas mágicas? –Bella estava incrédula, como ninguém havia contado a ela da existência de pessoas com poderes mágicos.

-Bom, não é como nas histórias infantis, como você pode ver, eu não tenho verrugas e se quiser me revistar, não encontrará nenhuma maçã envenenada. –A resposta bem-humorada da garota a fez relaxar, pelo menos os dois não pareciam ser ameaçadores.

-Sentem-se. Vocês querem beber algo? –Bella pergunta atenciosamente, indicando-lhes o sofá.

-Não, obrigado. Temos um pouco de urgência no nosso assunto. –Harry responde observando seriamente Edward. Hermione se sentara ao seu lado no sofá e Bella sobre o braço da poltrona, onde Edward estava.

-Disseram que vieram em nome de Alvo Dumbledore, falam do mago que faleceu em Junho? –Edward pergunta de modo frio e objetivo, Bella podia ver que estava desconfiado.

-Sim, ele era nosso mentor. Ele me deixou uma carta de despedida e lá também havia um cartão com o nome do seu pai. –Harry explica observando a expressão rígida do rapaz que parecia uma estátua de mármore.

-Você são alunos de Hogwarts? E vieram aqui sem saber exatamente o porquê? –Bella observou a reação dos dois, que pareceram bastante firmes e seguros do que diziam.

-Se você sabe sobre a guerra e reconhece o nome Harry Potter, deve entender que qualquer ajuda seria muito bem vinda. –Harry observou que enquanto Hermione falava, Bella trocara um olhar significativo com Edward.

-Na verdade eu não me interesso muito por assuntos bruxos, não sei muita coisa sobre a guerra. –Edward responde parecendo pensativo. –Mas abaixe as defesas da sua mente e me deixe ver as informações sobre a guerra, basta você pensar nos fatos. –Aquela proposta o fez trocar um olhar de dúvida com Hermione, que apenas correspondeu com uma expressão de resignação.

-Ok. Mas verá apenas o que eu quiser lhe mostrar, correto? –Harry pergunta e Edward apenas acena que sim. Harry então diminui suas proteções mentais e começa a pensar em Voldemort e tudo o que tem acontecido com eles desde o retorno do bruxo das trevas.

-Entendo os motivos que lhes trouxeram aqui, você deve estar querendo o maior número de aliados possível. –Edward fala apenas poucos minutos depois, sua postura parecia mais relaxada.

-Sim. Confesso que não entendendo exatamente o porquê Dumbledore me indicou este caminho, mas espero que seu pai entenda. –Hermione reparou que o vampiro, por um instante, pareceu hesitante.

-Certo. Vou falar com ele e provavelmente amanhã já terei uma resposta para vocês. Estão hospedados no hotel de Forks? –Aquela pergunta os surpreendeu, ainda não haviam pensado nisto.

-Na verdade ainda não paramos para pensar nisso. Mas provavelmente iremos até esse hotel. –Harry responde e vê que Hermione concordava.

-Bom, ele não é muito grande ou confortável, mas se ficarão pouco tempo, creio que será o suficiente. –Bella responde enquanto pegava um bloco e uma caneta. –Vou fazer um pequeno mapa pra vocês, não será difícil de encontrarem o lugar.

-Obrigada, isso realmente vai facilitar com toda essa chuva atrapalhando a visibilidade. –Hermione estava grata, agora entendia o que Harry quisera dizer com cidade chuvosa.

-Em Forks é sempre assim, então só com o tempo para se acostumar. Se bem que na Inglaterra não deve ser muito diferente não é? –Havia certo tom de curiosidade em sua voz.

-Realmente o Sol e o calor não são o forte do nosso país. –Harry responde com um tom bem humorado, era melhor cultivar a simpatia dos possíveis futuros aliados.

-Aqui está, qualquer coisa podem me ligar, o número está atrás. Mas se for meu pai a atender, tomem cuidado, ele não sabe de nada sobre vampiros. –Bella os adverte e eles assentem.

-É difícil de imaginar que qualquer humano saiba, Edward deve ter demorado muito a decidir te contar. –Hermione fala observando-os de modo curioso, era difícil imaginar a coragem dele de contar algo tão delicado.

-Na verdade Bella descobriu tudo sozinha. –Harry reparou que a garota sorriu orgulhosa, mas o tom do vampiro era hesitante como se não soubesse se aquilo era bom ou ruim.

-Você deve realmente gostar muito dele, quer dizer, desculpe a curiosidade sei que não é da minha conta, mas é uma situação realmente curiosa. –Bella viu que Harry também parecia curioso e podia entendê-los, não era nem de perto uma situação normal e eles nem sabiam da metade.

-Todos os Cullen são "vegetarianos" não se alimentam de humanos, só de animais. Além disso, eu amo o Edward e sou teimosa o suficiente para não desistir. Mas eu já decidi virar uma deles, será após nosso casamento, esse verão. –Bella estava decidida e Edward ainda não gostava da idéia.

-Não que eu seja a favor dela abandonar sua alma. –Edward completa e Harry apenas troca um rápido olhar com Hermione, ambos pareciam não saber o que pensar daquela situação.

-Bom, já está tarde e não queremos tomar o tempo de vocês. Foi um prazer conhecê-los e espero que possamos nos conhecer melhor depois. –Hermione se levanta e começa a se despedir, ato repetido por Harry.

Bella os acompanhou até a porta, depois foi até o sofá onde Harry e Hermione tinham estado, sentou-se cruzando os braços e olhando seriamente para Edward, que ergueu uma sobrancelha em dúvida.

-Estou esperando você me contar tudo sobre bruxos e sobre essa tal guerra. –Bella viu o noivo se acomodar melhor na poltrona, pelo visto seria uma longa história.

Assim que chegaram ao hotel indicado, rapidamente se registraram pegando um quarto com duas camas e dormiram pelo restante do dia, acordando por volta das dez horas, quando saíram para comer alguma coisa no bar da cidade.

-Bem vindos, o que gostariam de beber? –O barman pergunta assim que se sentam no balcão.

-Duas cocas e dois hambúrgueres. –Harry pede enquanto Hermione olhava ao redor.

-Nossos amigos estão aqui. –Ela sussurra ao ouvido do amigo, enquanto o barman ia pegar os refrigerantes. Harry discretamente olha para o lado e vê que Bella e Edward estavam com um grupo de jovens.

-Melhor mantermos distância, não queremos que achem que os estamos pressionando. –Harry aconselha e Hermione concorda. O barman colocava as latas de refrigerante sobre o balcão.

-Olá, como estão? –Bella fala ao se aproximar, Edward estava ao seu lado.

-Bem. Você já falou com seu pai? –Harry pergunta a Edward, mas tentando parecer apenas curioso.

-Sim, ele está pensando no que Dumbledore poderia ter pensado quando o indicou, ele também pediu que vocês fossem até a nossa casa amanhã de manhã. –Harry e Hermione trocam um sorriso aliviado.

-A que horas? –Harry pergunta sem esconder o otimismo.

-Pode ser as nove? –Edward pergunta e os dois apenas concordam. –Então passo no hotel para pegá-los, a casa não é muito fácil de achar.

-Bom, agora que já demos o recado, o que acham de se juntar a nós? Meus amigos estão curiosos com os turistas. –Bella fala demonstrando o quanto desaprovava tanta curiosidade.

-Mike estava falando da bela turista de sotaque bonitinho. –Edward comenta com um sorrisinho de canto. Hermione ficara bastante corada e Harry lançara um olhar nada amistoso para o loiro.

-Nesse caso é melhor mantermos distância. –Harry tomara um gole de refrigerante para tentar se distrair da vontade de esganar o tal Mike.

-Deixe de ser bobo, Harry! Aliás, você nunca foi tão ciumento. –Hermione observa e olha o amigo com curiosidade.

-Porque nunca tive motivo para ser, no entanto não gosto daquele cara. –Harry evitou olhar para Hermione, preferia se concentrar na lata em suas mãos.

-Mike é inofensivo, assim como os outros. Além disso, eles não vão desistir. –Hermione troca um olhar com Harry e então se levanta.

-Acho que não haveria nenhum problema. Além disso, tem um tempinho que não jogo bilhar. –Hermione fala ao observar que os rapazes estavam envolta de uma mesa e seguravam tacos.

-Mais uma coisa para você me ensinar. –Harry fala ao acompanhar os outros três. Hermione o responde se virando para ele e sorrindo.

-Pessoal, estes são Harry e Hermione. Estes são meus amigos, Jess, Ângela, Ben, Eric e o Mike vocês já conhecem. –Bella faz as apresentações e os jovens se cumprimentam com breves acenos.

-Mike comentou que vocês têm um sotaque diferente, de onde são? –Jessica pergunta olhando-os curiosamente, mas se demorando mais em Harry.

-Inglaterra. Viemos direto de Londres. –Hermione responde simplesmente, mas vendo-os ficarem bastante surpresos.

-Não sabia que o Dr. Cullen era tão famoso assim! –Ben comenta impressionado, olhando para Edward.

-Na verdade, o Dr. Cullen foi indicado pelo diretor da nossa escola, que o conheceu há uns anos. –Harry complementa ao ver que Edward parecia não querer discutir muito sobre a carreira de seu pai.

-E vocês são amigos ou... –Jessica nem teve tempo de terminar a pergunta.

-Amigos! –Os dois responderam juntos, deixando-se corar levemente pela pergunta. Bella lançou um olhar de aviso a Jessica, que não pareceu se importar.

-E não tem alguém que se importe em vê-los viajando sozinhos? –A malícia na pergunta foi bem clara e os deixou ainda mais vermelhos.

-Não, não temos nenhum compromisso e mesmo que tivéssemos, qualquer um que nos conheça sabe que Hermione e eu somos grandes amigos, inseparáveis. –Harry responde e bebe um longo gole de seu refrigerante.

-Eu posso jogar a próxima? –Hermione pergunta ao ver que Mike e Eric terminavam a partida.

-Claro, você sabe jogar? –Eric pergunta interessado.

-Sim e fiquei de ensinar ao Harry. –Hermione observava as posições das duas bolas restantes e parecia realmente entender do jogo.

-Em Londres não há mesas de bilhar? –Mike pergunta bem humorado.

-É que não costumamos sair, na verdade ficamos muito pouco tempo juntos nas férias, e ao contrário de vocês, estudamos em um colégio interno. –Harry explica de modo simples, mas causando outra onda de surpresa.

-Um colégio interno misto? Isso deve ser bem interessante. –Eric comenta com um sorrisinho de canto.

As horas seguintes se passaram rapidamente, o clima estava bem leve e Hermione havia se dado muito bem com Bella, ambas passaram um bom tempo conversando sobre seus livros favoritos, enquanto Harry conversava sobre esporte com os rapazes, vez ou outra escapando de uma investida de Jessica, enquanto Hermione desviava de Eric e Mike.

Harry e Hermione acordaram cedo, ainda sem se adaptar ao fuso horário local, arrumaram-se e faltando dez minutos para as nove, desceram para a entrada do pequeno hotel, enquanto esperavam o volvo prata de Edward aparecer. As dez em ponto, os dois viram o carro estacionar a frente deles, Bella estava com o vampiro e os cumprimentou com um sorriso amistoso.

-Bom dia! Deram sorte hoje, parece que só vai chover mais tarde. –Harry e Hermione retribuíram o cumprimento enquanto entravam no carro.

-Então Edward, vamos ter a chance de ver toda a habilidade de um vampiro ao volante? –Hermione pergunta após analisar a parte interior do carro e notar que ele também não gostava de cambio automático.

-Claro, só conjurem uns sacos de papel caso tenham estômago fácil. –Aquela brincadeira fez Harry ficar um tanto receoso e apertar o cinto, enquanto Hermione se posicionou melhor no centro do carro para observá-lo com atenção.

Bella achava que já o tinha visto dirigir a toda velocidade, mas se enganara. Ficara grata por não ter perdido a hora e não comido no café da manhã, pois Edward dirigia ainda mais rápido, empolgado com a conversa sobre carros e pilotagem que mantinha com Hermione, que aprecia não se assustar nem um pouco com a movimentação. Ao menos Harry, apesar de não demonstrar medo, também não parecia nem um pouco confortável com a velocidade obscena, mesmo nas curvas mais fechadas.

Em poucos minutos, tempo muito menor que o normal, chegaram a uma clareira no meio da floresta, onde se erguia uma casa antiga, graciosa, que tinha provavelmente uns cem anos. Era pintada de um branco suave, fraquinho, tinha três andares, era retangular e bem proporcionada. As janelas e portas faziam parte da estrutura original ou de uma restauração muito bem feita. Os quatro saíram do carro, Harry e Bella um tanto zonzos e pálidos, enquanto Hermione e Edward sustentavam enormes sorrisos enquanto comentavam sobre o desempenho do volvo na trilha difícil.

-Você estava tentando estabelecer algum novo recorde ou veio voando? –Um homem que parecia ter cerca de vinte anos, rosto sério, mais músculos que o normal e com os olhos e a pele muito parecidos com os de Edward, fala ao aparecer na porta.

-Hermione gosta de velocidade e me desafiou a mostrar meu potencial, não poderia recusar o desafio não? –Edward tinha um sorriso de canto mostrando o quanto estava satisfeito, o que fez o outro rir sonoramente.

-Pois eu estou surpreso de não ter assustado nossos convidados, nenhum deles parece ter vomitado. –Bella pensou que realmente fora uma grande sorte não ter tomado café da manhã, senão seria motivo de piada.

-Este é Emmet, o urso da família. –Edward brincou com o irmão que cumprimentou os convidados com um aperto de mão, vigoroso no caso de Harry.

-Sabe, lembro de ter ouvido algo sobre um grande bruxo chamado Harry Potter, da ultima vez que estive na Europa, mas confesso que você me surpreende. –Emmett comenta enquanto entravam, encontrando os demais vampiros na sala a espera deles.

-Nem todo herói precisa ser um gigante cheio de músculos, além disto, Harry ainda é bem jovem. –Uma mulher que não parecia ter trinta anos, muito bonita e graciosa como todos os vampiros pareciam ser, havia dito em resposta a Emmett.

-Esta é Esme, nossa mãe, ao lado nosso pai, Carlisle, depois Rosalie esposa de Emmett, Alice e Jasper, que também são um casal. –Edward os apresentou e um a um fizeram corteses acenos. Carlisle era loiro e parecia um jovem astro de Hollywood, Jasper também era loiro e belo, parecia ter cerca de dezoito anos, já Rosalie era loira e era a visão perfeita da beleza, enquanto Alice era mais baixa e parecia um tanto frágil, mas bastante animada com seus cabelos castanhos curtos e espetados e seus olhos vivos também de um tom dourado como os de Edward.

-Prazer em conhecê-los... –Hermione se interrompe ao ver que Harry olhava boquiaberto para Rosalie. –Harry! –Chama a atenção dele cutucando-o levemente com o cotovelo.

-Desculpe, mas é que eu não achei que uma vampira pudesse ser mais bonita que uma veela. –Harry fala sem jeito, deixando o rosto ganhar tons avermelhados.

-Obrigada pelo elogio, esta aí algo que não se ouve todo dia. –Rosalie parecia bastante orgulhosa, o que fez Bella imaginar que as tais veela deveriam ser mulheres muito bonitas.

-Por favor, sentem-se. Creio que temos muito a conversar, afinal imagino que precisem de uma decisão ainda hoje. –Carlisle fala de modo gentil, apontando o sofá vazio para que sentassem, Emmett, tão rápido quanto um raio já estava atrás de Rosalie, abraçando-a. Já Edward guiou Bella até o sofá indicado, Harry e Hermione se sentaram a seguir.

N/A²: Oi, eu fiquei tão louca quando li a série Twilight, devorei os livros em 2 dias, que logo tive idéia para uma fic crossover e aqui está ela! Espero que leiam os livros da série Twilight porque vão adorar, quaisquer dúvidas para quem não os ler, serão respondidas nas N/A ou na própria fic. Eu não tenho beta, então me perdoem se encontraram algum errinho.