N.A.: Certo, primeiríssima fic daqui e... super curta. Eu devo ter alguma incapacidade para coisas longas!

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A garota entrou na floricultura, atrasada como sempre, pegou seu avental e correu para trás do balcão, ao lado de James.

- Se você continuar assim, - e ele apontou para trás e continuou num sussurro – ela vai começar a pensar seriamente em te demitir!

- Mas ela não poderia botar para fora a flor mais linda daqui! – Rose falou com um sorriso meigo.

- A flor mais murcha e a rosa mais pálida daqui, você ao menos tomou café-da-manhã?

Ela olhou pros pés.

- Uma maçã...

- Desse jeito vai morrer.

E então um cliente entrou. Loiro.

- Flores para aniversário. Rápido.

Rude.

- Hã... Mãe? Namorada? Parente? – Rose perguntou.

O rapaz, que só vinha olhando para James, se virou para a menina, sorriu e apoiou no balcão com o cotovelo.

- Diga-me qual você gostaria de receber.

- Bem, acho essas violetas especialmente bonitas...

- Er... Meio sem-graça, não?

Ela levantou as sobrancelhas e, olhando para os lados, falou:

- Eu gosto delas.

- Sei, beleza interior. Pois arrume aí, sim?

- Cartão?

- "Te amo, Scorpius".

- Ou isso foi uma declaração de amor pra mim ou você está maluco achando que eu vou escrever pra você.

- Eu tenho 17 anos.

- Quê?

- Dizem que ter 17 anos e ser maluco são coisas sinônimas.

- Pois eu também tenho 17 anos.

- E está maluca para escrever esse cartão pra mim... – e Scorpius sorriu com o canto do lábio.

- E eu para te pôr pra fora da loja. – James, que até então se focara em organizar recibos, falou sem levantar os olhos.

Scorpius aumentou seu sorriso e recebeu o vaso e o cartão.

- Tudo bem, eu escrevo no carro, quanto é?

- 8,00.

- O troco é dela. – E jogou uma nota de 20 no balcão.