Notas: Os Estados nessa fic têm, no mínimo, 16 anos. Ou seja, os que eram pequenos na "26 Estados, Um Distrito Federal e Argentina" cresceram! Yay!

PhoenixOfWind

OBS: Hahahaha! Adoro os Estados~

OBS2: Certo. Personagens Oficiais pertencem ao Hima-papa, e os Estados pertencem a mim. Desnecessário, eu sei.

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Era uma época de relativa paz na ensolarada casa de Luciano da Silva, personificação da República Federativa do Brasil. O motivo para isso? Era verão, fazia sol, os times para Libertadores já estavam semi-definidos, etc. Tudo conspirava para uma estação tranquila, com muita praia, música e diversão. Pelo menos era o que os Estados achavam.

Vinte sete homens e mulheres que aparentavam serem normais. Você sabe, o básico. Dois olhos, um nariz, uma cabeça ligada ao corpo pelo pescoço, e por aí vai. Porém, se você olhasse nos olhos dessas vinte e sete pessoas, cada qual com seus defeitos e virtudes, talvez começasse a desconfiar. E não seria somente paranóia sua. Esses jovens, de no mínimo vinte e oito, vinte e sete anos, realmente eram especiais. O já mencionado Sr. Da Silva era o pai deles. Se você prestar atenção, verá que eu caracterizei esse homem como " a personificação da República Federativa do Brasil". Se souber o básico de geografia brasileira, notará que o país é composto por vinte e sete Estados. Voilá! Eis a identidade de nossos, talvez nem tanto, desconhecidos personagens.

Amazonas, Roraima, Rondônia, Acre (sim, ele existe!), Pará, Amapá, Maranhão, Tocantins, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Distrito Federal/Brasília, Rio Grande do Norte, Ceará, Bahia, Alagoas, Sergipe, Piauí, Pernambuco, Paraíba, Minas Gerais, Espírito Santo, São Paulo, Rio de Janeiro, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Paraná. Vinte e seis Estados e um Distrito Federal para vinte e sete jovens, cada um com um nome humano e dois sobrenomes, sendo o último "Da Silva". Uma família.

Bem, voltemos ao assunto inicial. Os nossos caros Estados achavam estar vivendo um dia comum e monótono de verão, um desses raros dias quando reinava a ordem e o progresso quase inexistentes naquela casa. Um exemplo dessa calma vivida pelos Estados pode ser encontrado na sala de estar. Lá, enquanto a televisão zumbia, se encontravam cinco dos já mencionados Estados Federais.

Bahia conversava com Santa Catarina sobre o que faria de novo no carnaval, embora "conversava" não seja o verbo certo para o semi-monólogo que ocorria entre a entusiasmada baiana e a distraída catarinense. Rio de Janeiro encontrava-se estatelado num dos sofás verdes da sala com os olhos grudados na tela colorida da TV, quase sem piscar, parecendo absorver todas as imagens do "replay" de um jogo qualquer de futebol que passava diante de seus olhos. O mais surpreendente, no entanto, eram os últimos dois ocupantes daquele cômodo: São Paulo e Rio Grande do Sul. Sendo hoje um dia de paz para todos, eles também haviam feito uma trégua temporária, frise bem essa palavra. Como prova que eles brigavam um com o outro apenas por não conseguirem admitir que se preocupavam (N.E: Tsunderes~~), os dois se encontravam no mesmo sofá, amarelo (NE: Patriotismo...), a gaúcha com a cabeça no colo do paulista lendo um livro, enquanto ele mexia com seu sempre presente laptop.

Tudo parecia normal. Mas devemos ressaltar que quando você é uma personificação de um Estado, com centenas de anos, nada pode ficar assim por muito tempo.

BAM! Um barulho alto de porta batendo (em específico, a porta da frente) tirou-os do estupor. Logo a sala era invadida por uma mulher morena, com longos cabelos castanho-escuros cacheados e olhos verdes, que parecia estar muito agitada. Detalhe: Nenhum dos Estados daquela sala a conheciam, ou pelo menos já haviam visto-a (tirando, é claro, a semelhança estranha que aquela mulher tinha com Bahia). Quando iam interrogá-la (leia como: iam amarrá-la e chamar Minas Gerais para o clássico golpe da panela de barro), a estranha decidiu se pronunciar.

- Olhem o que o Inglaterra fez comigo! Eu virei uma mulher! O que eu faço agora?!

Após um primeiro momento de choque, os cinco Estados presentes reconheceram a intrusa. Então, atônitos, eles exclamaram uma só palavra.

- PAI?!

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Review!