Bordel
A Death Note Fanfiction By Raayy
Vou logo pros avisos faley u.u
1- Num preciso repetir que Death Note não é meu, né? ¬¬ Parece, por que o Raito se fudeu no final, mas não é 8D -o odeia-
2- Essa fanfic contem Yaoi, Angst/Drama, é Death Fic, e NÃO TEM FINAL FELIZ! Num adianta reclamar, to avisando desde já u.u portanto, se você chorar, a culpa já não é mais minha! EU AVISEI!
3- Eu num vou escrever o Lemon que insinua no final do cap :3
4- Eu num tenho beta u.u' Recebi até um convite da Chibi Anne 8D... mas como eu to ansiosa pra postar Bordel (Outra das fics que eu tenho a mais de ano xD) eu nem fui contata-la u.u""""
5- Só tem três capítulos. ÊÊÊÊ ESSA FIC NÃO É ONE SHOT \8D/ -leva tiro-
"Citação"
"Pensamento"
- Fala
Narração normal, pode ser do POV de alguém, preste atenção :3
Fic! O/
xXx
"Esse lugar não parece ser seguro... Mas..."
Mas fontes confiáveis o tinham dito que ali se refugiava o seu ex-namorado.
"Olha, acabou. Não quero mais saber de você, nem quero que você venha mais atrás de mim. Acabou mesmo e não quero nunca mais ver sua cara! Se me encontrar por acaso, finga que nunca me viu antes!"
Ele se lembrava com uma perfeição aguda e dolorosa as palavras do seu ex-namorado, mas ele não desistira de ir atrás dele.
Tanto é que Mello teve que realmente teve que mudar de casa, emprego, e tudo na vida para escapar do "passado Near".
Mas não fora Near que fugira da realidade, não fora Near que fugira por que não era aceito pelos sogros, e eles tinham que esconder isso dos pais dele.
Não que fizesse muita diferença para ele, como diria Mello. Seus sogros estavam mortos, Mello era orfão.
Mas ele tinha a certeza que jamais desistiria de Mello apenas por causa de uma besteira como essa.
Respirou fundo, pos a mão na maçaneta e abriu a porta.
Aquilo era um perfeito de um putero. No literal sentido da palavra. Não era a toa que seu informante ficara no mínimo contrangido em explicar a ele que lugar era aquele e desistiu, dizendo que era um tipo de bar.
De fato, tinha um bar. E se aproveitou disso e disfarçou sua presença um tanto quanto estranha num local como aquele indo até o balcão.
- O que deseja?
- Você teria um suco?
- Não, mas temos todos os tipos de bebida alcoolica que o senho pud--
- Vocês tem água?
- Sim senhor.
- Um copo de água gelada, por favor.
Aquilo realmente parecia uma piada. Uma criança, ou no minimo, um adolescente que não cresceu muito indo num lugar como aquele para pedir água? Se aquilo não fosse uma piada, ele não saberia o que era!
Aliás, ninguém ali saberia o que era, menos um loiro de cabelo channel e roupas de couro preta colada.
Near olhou para os lados algumas vezes, mesmo sentado no balcão. Não vira ali só para tomar água, vira ali para falar com Mello. O problema é que não o estava achando. Será que ele já estava... servindo alguém...? Esse pensamento o fez gelar a espinha e querer gritar um "Não" Bastante sonoro naquela hora. Eles eram ex-namorados, mas...
Ele ainda amava Mello, e não queria vê-lo com outra pessoa, isso partiria o seu coração. O que sobrara dele.
Mello queria que aquele garoto fosse embora. Ele não podia vê-lo ali, não ali!! Ele estava trabalhando, e ele não queria ser visto por Near no seu "trabalho". Pensou em pedir para um dos seguranças enxota-lo... mas sabia que não adiantaria nada. Aquele menino era mais teimoso que ele. Resolveu enfrentar o "Pesadelo Near" e ir até ele.
- Oy, Mello, você já não tem serviço marcado hoje?
- Vou cancelar, eu tenho que resolver um problema urgente.
E andando e respirando bem fundo antes de chegar até Near, ele sentou no lugar vazio ao lado de Near.
Near virou o rosto e finalmente recebeu uma resposta positiva. Mello! A quanto tempo ele não via Mello! E que cicatriz enorme era aquela na sua face? Como ele adquirila ela? Eram tantas coisas que queria falar com ele, eram tantas coisas que queria ouvir dele que até mesmo o frio, o impassivel, o inatingível Near abriu a boca, mecheu ela várias vezes e não emitiu nenhum som.
Mello não deixou de rir, e apontou para a frente.
- Olhe, seu pedido chegou.
E olhando para a frente, Near vira o copo d'água que tinha pedido. Tinha até se esquecido dele. Tomou um gole e se virou novamente para Mello, agora ele sabia o que ia falar.
- Mello, a quanto tempo...
- É, faz tempo...
Fazia mais de anos que os dois não se viam, e tudo que Near queria era abraça-lo, mas fingiu-se impássivel novamente e falou.
- Mello, o que está fazendo aqui?
Mello não queria ouvir essa pergunta, muito menos responde-la, não para Near. Respirou fundo e falou.
- Trabalhando.
- Isso eu já suspeitava.
"Geniozinho como sempre."
- Eu estou perguntando o por que de você ter acabado trabalhando aqui.
- Eu sei, eu sei. - Mello respirou fundo e não aguentou mais o contato com os olhos prata escuros de Near e olhou para a frente - Eu não tinha mais escolha. Uma vez na máfia, ou você segue o que os caras mandam, ou você morre.
- Você... entrou para a máfia?! - Agora entendeu por que não achava aquilo nem um pouco seguro.
- Ja¹ - Disse em um suspiro. - Não pergunte como, é uma longa história...
- Imagino... Demo, eu gostaria ouvi-la.
- Near, você sabe qu--
- Mello! O que está fazendo ai, de papo furado? Você está em horário de serviço!
Mello sentiu uma vontade homicida de matar o seu "chefe" assim como se sentiu agradecido por ter de alguma forma se livrar de Near. Estava quase se levantando quando Near segurou a sua camisa, o forçando a ficar onde estava e se virou para o cara, sacando algo de sua carteira. Enquanto, por dentro, se aliviava profundamente por Mello continuar o chamando pelo apelido que ele mesmo o dera.
- Isso é suficiente? - Perguntou Near com aquele tom indiferente de sempre o olhando.
- ... Você pretende contratar o Mello? Sabe, ele já tem um cliente hoje e é um de nossos melhores garotos.
"E é um de nossos melhores garotos" Near bufou internamente ao ouvir isso, mas se irritou mais ao ouvir "Ele já tem um cliente hoje". Não queria nem imaginar pelo que Mello já tinha passado. Nem que Mello saísse de perto dele pra fazer... "Companhia" pro tal "cliente".
Pegou mais grana da carteira. O suficiente pra comprar até um anel de diamente.
- Isso é o suficiente? - Repetiu a pergunta, o olhando desfiador. Sabia como funcionava essas coisas. Quanto mais dinheiro você tivesse, melhor você seria atendido.
- Sim é. - O chefe de Mello pegou o dinheiro das mãos do Near, não sem antes o olhar de forma desconfiada. - Mello, mostre o seu quarto a ele.
E nisso deixou os dois sozinhos de novo.
- Eu não acredito que você fez isso!!
- É eu fiz. - apoiando o braço no balcão - Eu preciso conversar com você, Mello.
- Nós não temos nada pra conversar, Near.
Começou. E começou aquele aperto no peito também.
- Mello...
- Já acabou, Near! Eu não voltei atrás nas minhas palavras!
- Mello, onde fica seu quarto?
- ...! Você vai levar isso mesmo até o fim?
- Bom, eu paguei, não é? Além disso... Não gosto de falar aqui. É muito aberto.
- Ja! Siga-me.
Ele tinha essa maneira de falar. Misturava alemão com inglês, sua descendência. Near o seguiu o olhando. Olhando tudo que perdeu, durante anos. Por que? A culpa não fora dele.
- Aqui.
Mello abriu uma porta pra um quarto. Near achou bem simples.
- Aqui?
- É. Quer um quarto de S&M²? Eu posso pegar pra você.
Near riu. Mello gostava do sorriso dele, e do riso. Sentia falta, não podia negar. Sentia muita falta da presença do Near em um lugar como esse...
- Eu fico com esse. - Disse Near puxando o Mello pelo braço, e entrando - Entendo agora por que ele falou para você me trazer para o seu quarto.
- Por que ele ficou cismado com você, e não te deu nenhum quarto com vantagens. - Disse Mello trancando a porta.
- ... Mello.
- Hn?
O menor o abraçou, abraçou abaixo do peito. Mello foi pego de surpresa, pensava que Near ainda ia se fazer de impassível por mais tempo. O abraçou de volta com força. O que predominou os dois naquele momento foi saudades. Saudades um do outro, do cheiro, do toque, do calor...
Mello nunca deixou de amar Near. Só não gostava do jeito que a relação deles tinha ficado. Ele não gostava de 'namorar escondido'.
Near nunca deixou de amar Mello. Nem mesmo quando ele aturava os pais, por que afinal, eram seus pais.
Eles não sabiam quanto tempo havia se passado naquele abraço, só que Mello, como sempre o que menos aguenta ficar calado, interrompeu.
- Oy... você não veio aqui fazer algo?
Near sorriu. Aquele sorriso ele só dava pra poucos, e ele era um dos poucos que via.
- Eu senti sua falta, Mihael.
- ... Eu também, Nate. Eu também.
- Por que teve que acabar?...
Um momento de silêncio se instalou no quarto.
- ... Por que já deu tudo que tinha que dar, Near.
O loiro o soltou e se sentou na cama, Near o seguiu.
- Não. Foi por que você fugiu.
- Cale a boca.
E o loiro o beijou. Quanto tempo não beijava aqueles lábios?
Near correspondeu na hora, o abraçando. Os dois foram caindo na cama.
E tudo começou a se tranformar em um borrão de sentimentos.
Amor, saudades, frustação, aborrecimento, desejo.
xXx
¹: Ja é Sim, em alemão :3
²: S&M, desabreviando (q): "Sadic and Masoquist" que significa Sadomasoquista ou Sadomasoquismo xDDD Mello perva heim! Essas roupas de couro numa me enganaram /hum
E vou deixar vocês na voooontade! -CORRE-
Eu num sei se sei escrever lemon xD (qqqq)
Eu to escrevendo um, aí eu vou fazer a Janao ler e avaliar, e se der OK, eu posto /hum
Enfim...
Calma gente n.n o drama mal começou.
A Death Fic vai ser nos próximos capítulos... n.ñ
Anyway, gostou? Não gostou? Críticas? Declarações de amor? -apanha- Review! o/
E fala mesmo se tiver algo fora de nexo por que essa fic é vééééia n.n''''
