A Bela e a Fera
Capítulo 1 – Quem amaria um Monstro?
Era uma vez, num país distante, um jovem príncipe que vivia num reluzente castelo. Embora tivesse tudo que quisesse, o príncipe era mimado, egoísta, grosseiro... Mas em uma noite de inverno uma velha mendiga veio ao castelo e ofereceu-lhe uma simples rosa, em troca de abrigo para o frio. Repugnado pela feiúra dela, o príncipe zombou da oferta e mandou a velhinha ir embora. Porém ela o aconselhou a não se deixar enganar pelas aparências, pois a beleza está no interior das pessoas. E quando ele voltou a expulsá-la, ela se transformou numa bela feiticeira. O príncipe tentou se desculpar, mas era tarde demais, pois ela percebeu que não havia amor no coração dele. E como castigo, ela o transformou numa fera, enfeitiçando ele e todos que lá viviam.
A rosa que ela ofereceu era encantada, e iria florescer até o vigésimo primeiro ano. Se ele aprendesse a amar alguém e fosse retribuído na época em que a última pétala caísse, então o feitiço estaria desfeito. Senão, estaria condenado a permanecer fera para sempre. Com o passar dos anos, ele caiu em desespero e perdeu toda a sua esperança. Pois quem seria capaz de amar um monstro?
Hermione vivia na cidade, mas teve que se mudar com seu pai, por problemas financeiros, para o campo. Era uma aldeia tranqüila e cheia de pessoas que adoravam tomar conta da vida dos outros. Ela não se conformava com aquele lugar.
Hermione acordara e fora à aldeia comprar pão e pegar algum livro, já que não havia nada para fazer naquele lugar, a não ser criar galinhas e outros animais. Ela percebeu que todos a olhavam. Talvez por suas roupas, que eram: calça jeans, blusa branca e um tênis também branco. Talvez fosse por sua beleza? Nesse ponto Hermione não concordava, mas esse era realmente um dos motivos. Hermione tinha a pele morena, os cabelos castanhos cacheados e olhos da mesma cor, sua boca era perfeita, nem grande demais, nem pequena demais.
Oi. – Disse Hermione ao padeiro, assim que chegou ao local. – Vim comprar o de sempre.
Bom dia. – Respondeu o padeiro lhe entregando um saco de pães. – Aqui está.
Obrigada. – Em seguida ela saiu de lá e foi para a biblioteca. – Bom dia. – Disse ela ao senhor que trabalhava lá. Seu nome era Dumbledore.
Bom dia senhorita Granger. Como tem passado? – Perguntou o senhor.
Muito bem. – Ela respondeu sorrindo. – Vim devolver o livro e pegar outro. Tem algo novo?
Infelizmente não. – Ela fitou os livros, pensativa.
Então vou levar... Esse aqui! – Ela pegou o livro e senhor lhe sorriu.
Mas já leu duas vezes. – Ela riu.
É o meu predileto. – Respondeu. – Lugares distantes, castelos encantados, um príncipe disfarçado... – Os olhos dela brilhavam ao dizer isso.
Já que gosta dele demais... É seu! – Hermione o fitou, chocada.
Mas senhor... – Ela tentou contestar.
Eu insisto. – Ela sorriu, estava muito contente. Aquele senhor parecia ser o único que a compreendia.
Obrigada. Eu agradeço muito. – Ela saiu da biblioteca e voltava para casa, enquanto alguém a observava.
Michael caçava pássaros e outros animais. Acabara de atingir um pássaro. Seu ajudante, Kevin, pegou a ave.
Você não erra um tiro, Mike! – disse Kevin. – Todas as garotas da aldeia estão aos seus pés. – Michael riu.
É. – Respondeu ele. – Mas eu só consigo olhar aquela ali. – Ele apontou Hermione.
A filha daquele velho que está doente? – Perguntou Kevin.
É ela sim. – Michael disse. – É com ela que eu quero me amarrar. É a mais bonita daqui.
Mas...
Ela é a melhor! – Michael disse e olhou para Kevin. – Eu não mereço a melhor?
Claro. – Respondeu o outro. – Você merece sim, mas ela é estranha.
Ela não é estranha. – Falou Michael. – Só tem que parar com essa mania de leitura. – Disse desdenhoso. – Vou falar com ela. – Ele seguiu na direção dela. – Hermione! – Michael chamou. – Espere! – Ela parou e olhou para trás.
Olá Michael. – Ela disse dando um sorriso forçado.
Oi. Que tal se nós fôssemos à taverna ver os meus troféus? – Ele perguntou segurando os ombros dela.
Talvez outro dia. – Ela se soltou dele e as garotas que observavam a cena ficaram chocadas. Ele pegou o livro das mãos dela.
Como consegue ler isso? – Indagou Michael folheando o livro. – Não tem figuras. – Hermione teve que se segurar para não rir. "Como uma pessoa pode ser tão fútil?"
É só usar a imaginação. – Ele jogou o livro no chão e ela se abaixou para pegar, mas ele se colocou na frente dela.
Já é hora de você começar a dar atenção a coisas mais importantes... – Michael deu um sorriso sedutor. – Como eu. – Ela girou os olhos e pegou o livro. – A aldeia toda só fala nisso. – "Claro" pensou Hermione "são um bando de desocupados". – Não é direito uma mulher ler. Logo começa a ter idéias... A pensar... – Hermione não acreditava no que era obrigada a ouvir. – E essas roupas que você usa. – Ele se referia às calças jeans dela. – Parece um homem.
Michael, você é um homem primitivo. – Ela respondeu secamente.
Obrigado Hermione. – "Ele pensou que foi um elogio? Que idiota?" – Vamos lá na taverna...
Não posso. Tenho que tomar conta de meu pai. – Ela falou, começando a andar em direção à sua casa.
Aquele velho doente precisa de muita ajuda. – Disse Kevin rindo e Michael riu também. Hermione se irritou.
Não fale do meu pai desse jeito! – Gritou Hermione e Michael parou de rir, dando um soco na cabeça de Kevin.
É. – Disse ele. – Não fale do pai dela desse jeito.
Idiotas. – Hermione lançou um olhar de ódio para os dois e foi para casa. Michael e Kevin começam a rir de novo.
Hermione entra e casa e vai direto ao quarto do pai, onde encontra uma vizinha que é sempre muito gentil com eles.
Oi Molly. – Disse Hermione sorrindo e dando um beijo no pai.
Oi. – Respondeu a senhora. – Seu pai parece bem melhor hoje.
Estou me sentindo ótimo. – Disse o senhor sorrindo e fazendo Hermione rir também.
O que traz a senhora aqui? – Perguntou Hermione gentilmente.
Oh querida, vim falar sobre o emprego que você pediu para eu procurar. – O sorriso de Hermione aumentou.
Que bom. – Respondeu a garota. – E a senhora conseguiu encontrar algum?
É claro que sim. – Hermione quase pulara de alegria.
Muito obrigada. – Ela abraçou Molly. O pai apenas observava a alegria dela, se sentindo contente por ela. – E aonde é?
É sobre isso que eu queria falar com você. – Disse a senhora ficando séria. – É num castelo, que fica no meio da floresta. E o dono diz que você deve ficar lá o tempo todo. Só terá o direito de sair uma vez a cada quinze dias. – Hermione se desanimou.
Que pena Molly. – Ela respondeu. – Não vou poder aceitar. Meu pai não pode ficar sozinho.
O que é isso Mione. – O pai dela falou, interferindo na conversa pela primeira vez. – Eu posso me virar sozinho. – Hermione não concordou.
Não seja por isso Hermione. – Molly falou. – Eu e Gina podemos nos revezar e ficarmos aqui, tomando conta seu pai.
Eu não poderia pedir isso. – Hermione sorria tristemente.
Você não está pedindo. – Respondeu a senhora. – Eu estou me oferecendo.
O que acha papai? – Perguntou Hermione, retomando suas esperanças de mudar de vida. Seu pai sorriu largamente.
O que estamos esperando? – Hermione abraçou seu pai, feliz da vida. Logo em seguida se voltou para Molly. – Eu aceito o trabalho. É só dizer quando e onde. – Molly explicou tudo a Hermione calmamente. – Certo.
Então amanhã de manhã eu passo aqui e a levo lá, está bem querida? – Molly perguntou se levantando.
Está perfeito. – Respondeu Hermione se levantando também.
Agora tenho que ir. – Disse Molly se dirigindo à porta. – Senão o Fred morre de fome. Até amanhã querida.
Até. – Hermione abriu a porta para a senhora sair e sentou-se ao lado de seu pai, que adormecera. – Eu tenho certeza papai, que esse emprego, vai trazer uma nova vida pra nós. – Ela deu um beijo na testa dele e foi fazer a comida.
Uma nova história sobre o Draco e a Mione.
Nessa história Draco naum se transformou numa fera como no filme. Soh tem algumas modificações além de sua arrogância costumeira. Espero que gostem, bjaoo a todos.
