Oi gente, bom essa fic para alguns vai parecer muito futuristica, uma Akito gravida e ainda por cima mudada...
Mas para mim, tudo é possível, se nem o universo está estagnado, por que as pessoas teriam que estar...o mundo dá voltas e os sentimentos mudam, assim como nossas esperanças e nossas vidas.
CAPITLO UM: A DESPEDIDA
Akito estava sozinha na sede. "Maldita hora para ficar sozinha". Akito levanta de seu tufon e sente terrives dores abdominais. Gravida de 8 meses, mãe solteira, agora ela sentia medo.
"Porque fui deixar todos irem ao festival" ( cara de dor). Akito anda apoiando nas paredes, consegue chegar ao banheiro, apoiada na pia vê sua imagem no espelho.
Suores, olheira, a pele meia amarelada. Era claro que com a gravidez sua saúde tinha piorado e muito, mas hoje estava com uma aparência horrível, pior da que o normal. Outra pontada a avisa que as coisas não estavam indo bem.
Ela caminha de volta ao quarto. Sentindo dores terríveis ela se senta na cama encolhida. Algumas lagrimas lhe escapavam. "Não dá para esperar um pouco...". Com as dores piorando e as contrações aumentado Akito entra em desespero. "Eu preciso avisar alguém, não vou agüentar tudo isso sozinha..."
Akito se levanta, mas logo perde o equilíbrio. Sua bolsa de água havia estourado, teria seu bebe ali mesmo, com dificuldade e sentindo suas pernas fraquejarem pelo incomodo peso. Akito alcança o telefone. Sem controlar o leve tremor das mãos, ela disca um numero...o único que a poderia ajuda-la naquele momento.
Longas apitos indicavam que o numero estava sendo chamado. Esgotada Akito vai escorregando pela parede. O chão manchado de sangue, suas vestes já suja. As contrações aumentadas num ritmo insuportável. Akito se esforçava para não desfalecer...precisava de ajuda e rápido.
Uma voz do outro lado da linha surgiu.
-Preciso de você...agora- O telefone cai de suas mãos. Akito acaba desmaiando. Do aparelho no chão, se ouvia alguém chamando por ela.
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Alguns minutos depois.
Hatori chega na sede. Era ele a pessoa que Akito ligou. O médico corre pelos sombrios corredor e começa a bater desesperadamente na porta do quarto de Akito. Sem resposta.
Algumas empregadas que também chegavam do festival, olhavam assustada para o médico fora de controle.
-Akito abra a porta!-Nenhuma resposta.
Hatori temia pelo pior. Ele sai correndo pelo corredor procurando algo que o ajudasse a abrir a porta que estava trancada. Do lado de fora da casa, ele encontra um vaso que enfeitava os parapeitos da janela.
Hatori pega o vaso e caminha em direção ao quarto de Akito, pela janela ele a vê caída no chão. Pegando distancia ele joga o vaso contra a janela, quebrando um dos vidros. Protegendo suas mãos com o palito ele quebra os restos do vidro e pula para dentro do quarto.
-Akito...Akito acorde- Hatori se aproxima dela.
Percebendo que sua pulsação estava fraca e que a bolsa já havia rompido. Só havia uma coisa que ele poderia fazer. Hatori destranca a porta e começa a ordenar que as empregadas, tragam água quente e toalhas limpas. O parto seria realizado lá mesmo.
Com ajuda de algumas empregadas, ele coloca Akito deitada no tufon.
-O senhor quer que chame alguém?- disse uma delas que trazia a maleta que Hatori pediu
-Não, não terei tempo de ajuda chegar- Hatori observa a dilatação, que já estava bem avançada- A criança poderá nascer a qualquer momento.
Concentrado em seu trabalho, Hatori verifica os sinais vitais de Akito. As empregadas silenciosamente saem do quarto. Aos poucos Akito vai recobrando a conciencia
-Hatori...que bom que chegou
-Akito como se sente? Porque demorou tanto a me chamar?- disse ele a ajeitando no travesseiro
Akito respirando ofegante, diz tudo pausadamente. Era visível seu sofrimento
- Não tenho o direito de lhe interromper...estava bem até um tempo atrás- Akito para de falar devido a contração.- Hatori, salve meu bebe.
Hatori volta a se preocupar com o parto. Era difícil fazer um parto prematuro e ainda por cima se a mãe apresenta um quadro clinico tão grave.
Desde quando Akito lhe contou que suspeitava da gravidez ele foi contra, mas quando os meses foram passando, ele percebeu que a gravidez havia lhe dado um novo sentindo na vida. Akito havia mudado por saber que uma nova vida dependeria dela, isso a fez amadurecer e a fez acreditar num mundo melhor...num mundo melhor para sua filha.
Ela não importou de assumir a gravidez sozinha, e nem de dizer perante a todos seu sexo, e que lutaria para reparar seus erros. De todos os membros da sede, foram poucos que a apoiaram, era mais fácil para alguns, ainda reviverem os passados.
Mas Akito quis seguir em frente, e durante 8 meses ela agüentou bem, mesmo que a cada dia sua saúde a abandonasse, ela sorria e dizia que ficaria bem. E era baseada nessa mentira que todos foram cuidando de suas vidas, de suas tão sonhada liberdade.
Agora a vendo naquele estado, Hatori se culpava a cada segundo, por sua inegligencia. Akito que se esforçava para dar a luz, aos poucos ia perdendo a conciencia.
-Akito, agüente firme.- Hatori acabava de retirar os ombros do bebe.-Akito é uma menina
Por um momento a sala fica num silencio absoluto. A visão de Hatori escurece, por um momento a sala ropodiava e ele não pode fazer nada.
A criança começa a chorar forte, anunciando a todos sua chegada. Ainda confuso Hatori corta o cordão umbilical e envolve a pequena menina numa toalha limpa.
-Akito, sua filha...- Hatori percebe que Akito perdeu a conciencia novamente.
Hatori se aproxima dela com a criança nos braço. Fazendo de tudo para reanima-la, ele percebe que seus pulsos já estavam bem fracos. Akito estava morrendo.
A criança chora alto e com o barulho da vida faz Akito acordar. Akito olha bem para a sua filha,que Hatori segurava com cuidado.
-Hatori...obrigado, obrigado por ter me dado esse lindo presente- Akito leva a mão até o rostinho da linda garotinha, grossas lagrimas escorrem pelo seu rosto.- Cuide bem dela, cuide dela por mim...e minha filha, minha pequena Akira...viva em paz.
As mãos de Akito escorregam e tomba no chão. Em poucos minutos ela morre no mais doce dos sonos,tinha conseguido ver o rostinho de sua linda filha, viveu só por aquele momento e agora estava terminado.
Hatori olha aquela cena abismado, a criança como encantamento para de chorar. Hatori ainda permanece no quarto por alguns momentos.
Do lado de fora do quarto uma multidão queria saber o que estava acontecendo. Todos dos Junishii levaram um susto quando perceberam que suas maldições foram quebradas, e só havia uma pessoa que pudesse responder aquelas perguntas, e ela era Akito.
Hatori sae do quarto de Akito coberto de sangue. Ocorreu uma verdadeira enxurrada de perguntas.
-O que houve?
-Nossa maldição se foi?
-De quem é esse sangue?
-Onde está Akito?
Hatori de cabeça baixa e andando pelas pessoas. Só consegue dizer uma frase.
-Akito está morta.
FIM
Bom, gente esse é o fim do primeiro capitulo. E aí o que vcs acharam? Gostaram que Akito morreu ou não? Enfim me mandem reviews com as respostas.
Mas essa fic ainda não terminou e muita coisa ainda vai rolar. Nossa protagonista agora será Akira a filha de Akito, então é isso
Até a proxima