Saint Seiya não me pertence e sim a Kurumada além dos respectivos meios... Como sabem é sem fins lucrativos e toda aquela história que estamos cansados de ler.
O anjo dourado
Resumo: Seiya acordou num mundo diferente, com pessoas estranhas e descobriu que Atena corria perigo. Em meio à avalanche de informação, vai saber da pior forma possível que nem tudo é o que parece. Além de encontrar um amor e saber que os humanos conseguiram vencer os Deuses.
Aviso: Não vou colocar todo esse texto nos próximos capítulos. Universo alternativo. Essa fic esta sendo reeditada e vai ser terminada ainda esse ano. Assim espero. Se você não gosta de Seiya e nem quer saber nada de fic hetero com Yaoi escondido acho melhor não ler nem enviar mensagens falando que isso ou aquilo. Estamos num país livre e você lê o que quer.
Essa fic eu vou terminar senão vou enlouquecer com ela parada a muito tempo em outro lugar. Como estou reeditando vai ser tudo bonitinho. Acho. Avisando se não gosta de Seiya não leia e nem envie comentários. E lá vamos nós...
Aos que são corajosos a ponto de ler a maluquice não enlouqueçam, pois tudo será explicado no decorrer da fic. Boa leitura!
O início em outro mundo.
Estavam reunidos em uma sala ricamente decorada com cenas das guerras que ocorreram há anos ou talvez séculos. Valentes guerreiros lutaram pela paz do mundo que hoje se encontrar em harmonia. Dezesseis pessoas tentavam entrar em um consenso pelo que houve há um ano, não que fosse haver uma guerra a qualquer momento ou um desequilíbrio na paz, mas tentariam tomar as devidas providências caso houvesse uma possibilidade de algo parecido acontecesse.
A maioria mal se conhecia, só sabiam que existiam um do outro por causa da posição que ocupavam naquele momento. Parecia que três deles nunca iam se entender numa conversa amistosa, mesmo que sua vida dependente se disso, entretanto se compreendiam muito bem no campo de batalha. O foco já tinha mudado há muito tempo...
- Fiquei quieta, Val. – Falou o homem de cabelo ruivo.
- Val? – A mulher de longos cabelos violeta fitou o homem de cabelo ruivo. – Sou Valentine, o Escorpião...
- Você, meu caro Muriel, - Interrompeu um homem de cabelo castanho que fitou outro homem de cabelo ruivo. - não casou com uma mulher e sim com um homem.
- O QUE? – Ela o ameaçou com o olhar o homem de cabelo castanho. – Orion, quem é você para falar isso ao meu marido?
- Eu sou tão importante quando você, Escorpião.
Falou a última palavra como se fossem as patas do signo que o rege. Orion sentiu alguém tocar na sua perna e olhou na direção do individuo que o tocou. Viu os olhos azuis sem vida de Serafim que naquele toque pedia para ficar calado. E quando os dois, Orion e Valentine, começavam a se estranhar ninguém sabia quem sairia vencedor e nem se conseguiriam detê-los.
- Sei que é complicado, mas não acha que deveria perguntar a pessoa o que acha disso.
- Concordo com Aragon. – Um homem alto com mais de dois metros se manifestou. – Se é seu desejo ir à luta, quem somos nós para ir contra o desejo dela?
- Mas entenda Teodoro. – Orion se voltou para o homem alto. – Nessas condições...
- O que você nos diz? – Aragon achou melhor interromper antes que o escorpião o matasse na frente de todos. – Vai mesmo lutar conosco, Samantha?
Todos se voltaram à mulher sentada perto de três pessoas que não se manifestaram na conversa. Samantha possuía longos cabelos negros contrastando com sua pele branca.
- Claro que vou lutar... – Falou Samantha.
- Mas amiga...
- Uriel! – Observou a amiga que tinha medo pelo seu estado. – Eu só estou grávida e posso muito bem lutar. Da última vez, não acontece nada, e não é hoje ou amanhã ou talvez nunca que vai me acontecer algo. Eu sei me cuidar.
- Se ela decidiu assim. – Uma mulher de longos cabelos roxos resolveu se manifesta. – Então devemos acatar sua decisão. E como sei que todos são unidos apesar das nossas diferenças, peço que um ajude ao outro. – Todos concordaram. – Creio que a reunião esta encerrada. E cuidem-se guerreiros.
-o0o-
Após a reunião, todos se dirigiam aos seus respectivos cômodos que ocupavam naquele palácio. Muriel seguia a esposa de longe porque desde o momento que ela saiu da sala de reunião sua energia não estava bem. Além dela caminha pisando duro como se com aqueles movimentos pudessem realmente ferir Orion. O que era impossível, na visão de Muriel.
Entraram no cômodo, na privacidade do casal, que Muriel tentou acalmá-la, se aproximou devagar e a beijou, o ato não foi bom, mas pelo menos conseguiu desviar a atenção dela. Ou tentou porque sempre ela volta a focar o diálogo em Orion.
- Val! – Falou Muriel.
- Ele me provoca amor. – Ele a beijou de novo. – Orion sempre quer me provocar...
- Esquece Orion.
- Mas...
- Mas nada.
Hoje teria que acalmá-la de um jeito diferente. Quem mandou casar com uma mulher de sangue quente.
-o0o-
Uriel caminha ao lado do seu esposo pelo jardim, tentando não pensar na possibilidade de uma guerra vir justamente agora. Observava as flores, a paisagem e as crianças brincando como se nada de ruim pudesse as afetar. Parou seus pensamentos quando sentiu o marido a abraçar por trás, estava tão distraída que nem o notou.
- Sei das suas preocupações. – Falou o homem.
- Aragon...
- Escute meu anjo. – Ele a soltou, a virou e ambos se fitaram. – Se o destino que mesmo que aconteça algo, tanto de ruim como de bom, devemos deixa fluir. Samantha tomou uma decisão e nós vamos ajudá-la. Sei o que lhe dar medo, - Uriel se acalmou só de olhar os olhos azuis do marido. - é o mal que alguém possa fazer a ela nesse estado...
- Principalmente sendo o marido dela um...
-o0o-
Samantha seguiu para o seu quarto onde não encontrou o marido. Sabia da preocupação de todos por conta da condição do seu esposo além de sua gravidez. Suspirou e sentou se em uma das poltronas, seus pensamentos viajaram e não notou as duas pessoas que entravam no cômodo.
- Mãe? – O menino de cabelo negro e olhos verdes, estranhou que sua mãe não respondeu. – Pai?
Um homem com características rústicas adentrou no local, analisou o filho e depois a esposa. Os olhos verdes observam o cômodo e a expressão de tristeza da esposa, previu que a reunião não foi boa. E sabia que a culpa era sua, mesmo sendo forte, não era tão poderoso quando a esposa por ser...
- Mãe, chegamos. – Ambos tiveram seus pensamentos interrompidos pelo menino. – Está triste?
- Não filho. – Ela o viu alisar o seu ventre. – Só cansada.
- Desculpe-me... – A voz grave do marido soou triste.
- Por quê? – Ela sabia o motivo daquela cara do esposo e das desculpas. – Eles me deixaram ficar. – Suspirou antes de continuar. - E não. – Ele a olhou sem entender. – Não tem nada haver com você e nem com o que você faz.
-o0o-
Orion não esperou a porta se fechada retirou a armadura que o cobria e em seguida foi logo tirando a roupa. Aquele traje o deixava sufocado além da confusão com aquela mulher. Serafim que vinha logo atrás do amigo assim que adentrou no cômodo, fechou os olhos e a porta.
- Pelo menos feche a porta, Orion. – Falou Serafim.
- Não vem, não, Serafim. – Retirou o resto da roupa e caminha nu pelo cômodo. – Ela pensa que é quem?
- Escorpião!
- Ela é uma mala.
- Ah! Se ela não fosse casada com Muriel...
- Ela e eu? – Negou com a cabeça. - Aquilo é um homem, não uma mulher. – O louro já ouviu aquela história um monte de vezes. - OUVIU BEM UM HOMEM.
- Eu não sou surdo, só não vejo bem.
- Serafim. – Pegou nos ombros do amigo ficando frente a frente. – Escute-me bem. Valentine é maluca e um dia AQUELA maluca vai nos matar.
- Seu eu não o conhecesse, Orion. – E o conhecia mais do que tudo. - Diria que é ciúme, por alguém gosta de uma pessoa e não de você.
- Cala a boca, louro. – Não gostava quando ele fechava os olhos. - Vamos toma um banho.
- Mas...
Arrastou Serafim ao quarto de banho. E a única coisa que o louro fez foi deixar ser guiado mesmo sabendo que ia ter que escutar por horas e horas o nome de Valentine.
-o0o-
A mulher de cabelo roxo estava sendo seguida pelos dois homens que permaneceu ao seu lado na sala de reunião. Um de cabelo negro e olhos negros. O outro de cabelo azul e olhos negros. A mulher parou diante de uma porta de um dos quarto e voltou-se aos dois.
- Agradeço por ter vindo, Ângelo. – Falou a mulher.
- Ora minha cara Sofia. – O rapaz de cabelo negro beijou a mão dela. – Você faz parte da família. Afinal escolheu o meu irmão mais novo para ser seu marido, mesmo sabendo que eu tenho uma admiração por você.
- Sei Ângelo. Mas meu coração escolheu Adônis.
O rapaz de cabelo azul observava os dois, sabia do amor do irmão mais velho pela sua esposa e soube de outras coisas que não fazia bem relembrar no momento. Ao vê-lo ali e os ajudando além dele ter saído da toca, onde havia se mudado por conta dos problemas com os outros...
- Querido? – Adônis voltou-se para os dois ao escutar a voz da esposa. – Quer comer algo? Seu irmão nos convidou.
- Desculpa. – Tentou se consertar, Adônis. - Claro.
- Então os vejo no refeitório. Até lá. – Virou para o irmão mais novo. – E você acorda.
-o0o-
Um homem negro como a noite, seguia em silêncio a sua esposa que estava estranha na reunião, sempre a notou falante. Entretanto, hoje ela só falou o mínimo para não dizer o necessário. Ele abriu a porta e a viu se dirigir ao quarto de banho. Fechou a porta e seguiu para o outro cômodo, passou um tempo e estranhou a demora da esposa.
- Dite? – Falou o marido.
Bate mais uma vez a porta que dava acesso ao quarto de banho e nada. Bateu três, quarto e perdendo a paciência, que não era uma das suas virtudes, arrombou a com o pé. O que viu o deixou desnorteado. Sua esposa no chão desmaiada.
- Dite? – Percebeu que ainda respirava. – Amor? – Deu uma leve batida no rosto pálido dela. - Acorde.
- Hum? – Ela despertou meio zonza. – Hã?
- Você me deu um grande susto.
- Per... Dão!
- O que sentiu?
- Uma... Tontura... Acho que é... O calor...
- Vamos tira essa armadura e as roupas. – Ajudou-a. – Um banho refrescante e uma alimentação leve talvez de um jeito.
- Deuteros! – Ele escutou seu nome vindo dos lábios lindos dela.
Observou bem a mulher que o ama apesar das diferenças.
- Diga Afrodite. – Falou o nome da sua amada esposa com amor.
- Será que...?
- Se for, somos abençoados, Dite.
-o0o-
Teodoro não sabia se achava graça do ocorrido na reunião ou se começava a ficar preocupado. Resolve escolher a segunda opção quando viu a esposa meditando, ou melhor, tentando se comunicar com os espíritos dos mortos.
- Às vezes me pergunto por que me casei com ela.
Falou mais para si do que para ela, porém o seu tom de voz chegou ao ouvido da esposa. Ela abriu os olhos e voltou-se para o marido que tomou um susto.
- E eu me pergunto com um homem do seu tamanho tem medo de altura. – Ela falou.
- Luana...
- Téo!
- Trauma de infância. – Ela o olhou feio. – Certo. – Ou se desculpava ou morria. - Desculpa.
- Melhorou.
-o0o-
Miguel procurava algo na mochila que sempre carregava consigo. Tirou tudo e não encontrou o que procurava, começou a ficar preocupado com o sumiço do objeto. Diana entrou no quarto de dormir estranhado a desorganização do marido.
- Miguel? – Falou Diana.
- Di, você viu onde eu coloquei o caderno de capa verde?
- Bem... Você o tirou ontem da mochila e escreveu nele. Depois o guardou na escrivaninha quando eu o chamei para dormir.
Observou a esposa que estava sem a armadura e vestia um lindo vestido vermelho combinando com a faixa que cobria toda a sua testa. Miguel também usava uma faixa da mesma cor e antes os motivos dele eram diferentes da esposa. Mas agora o dois a usavam pela mesma causa.
- Você fica linda. – Ela sorriu e ele continuou. – Eu só não acredito que fez aquilo para provar que me ama e não havia necessidade de tirar...
- Miguel! – Aproximou-se dele. – Seu povo não me viu com bons olhos... – Não entendia os motivos do povo do marido a recriminar. - E o que eu fiz não é nada de mais...
- Mas você tirou...
- Elas não me fazem falta e eu faria muito mais por você. – Abraçou o. – Se você soubesse o que eu seria capaz...
- Eu sei. – Fitou a. – Só espero que não faça nenhuma loucura. Já nos basta Valentine e Orion, não quero você também cometendo loucuras.
Continua...
NOTA: Sim tem personagens originais e claro que Seiya vai aparecer. Antes devo explicar algumas coisas antes dele aparecer. E usei alguns velhos nomes. Agradeço aos que lerão.