Olá vocês.
Bem, esses dias estava lendo minhas fics e pensei "Deus do céu, o que eu estava escrevendo?" então resolvi reescrever todas elas, em breve todas as minhas fics serão reescritas e repostadas, estou começando por essa, ainda não está perfeitamente bem escrita, mas espero que gostem!
Ele era da Sonserina e ela, da Corvinal. Apesar das suas diferenças, não era nem um pouco incomum o fato de se apaixonarem, afinal, o sangue puro e as casas distintas não os tornavam menos humanos. Ninguém esperava que esse sentimento surgisse, considerando o contato diminuto entre os dois. Contudo, foi isso o que de fato aconteceu.
Uma troca de olhares acompanhada de um sorriso dela foi o suficiente para acender a centelha daquela chama da paixão que viria a consumir ambas as almas. Uma chama que se tornou maior que todo o ar que ela pudesse soprar ou toda água que ele pudesse jogar. Tornou-se grande e poderosa demais para ser refreada.
Nem mesmo a forte oposição por parte dos pais foi suficiente para fazer o jovem dos cabelos platinados depositar seu olhar em outra garota. "Uma garota da Cornvinal não lhe convém", dizia o pai "Se quer se relacionar com essa família, escolha a irmã mais velha pois ao menos ela pertenceu a uma casa decente."
Mas ele não queria a mais velha, queria? Escolher a mais velha, para ele, seria como escolher ser um clone perfeito e cego da imagem de seu próprio pai, ao qual não queria ser associado mais do que já era. Ele não precisava de uma sonserina, não precisava de mais gelo, tudo nele clamava por um pouco de calor, o calor dela, da mulher por quem estava irremediavelmente apaixonado.
E o azul uniu-se ao verde, o bronze uniu-se à prata. Inteligência e ambição trabalharam juntas para perpetuar a união de duas pessoas que ansiavam por isso desde o momento em que se viram.
Astoria e Draco, Draco e Astoria, Drastoria.
Ele não era como o pai, ela sabia disso, e de mais incontáveis coisas sobre ele que aprendera nas conversas que tinham nos encontros escondidos na torre de astronomia depois do toque de recolher, quando eram apenas jovens apaixonados em Hogwarts.
Ele odiava a torre de Astronomia, trazia-lhe lembranças horríveis demais. Mas não se importava de estar naquele lugar com ela, pois a moça afastava os fantasmas do passado dele, com seu modo de enxergar naquele local, um lugar romântico. O que era apenas uma dos milhões de coisas que ela lhe disse.
Draco sabia que ela gostava de correr e dançar graciosamente pelos corredores do castelo quando não havia ninguém para vê-la, sabia o quanto a moça ficava feliz ao tocar piano e pintar, sabia que suco de abóbora lhe causava enjoo e que se sentia culpada por tirar toda a atenção que a irmã mais velha recebia dos pais quando nascera.
E foi naquele lugar que tanto abominava, onde ele criou coragem para beijá-la pela primeira vez.
Astoria ficou ao lado dele quando tudo que viam quando o olhavam era um monstro, ele ficou ao lado dela quando os pais da moça morreram. Foram o pilar de sustentação um do outro, o porto seguro um do outro, a salvação um do outro.
Então o jardim da mansão Malfoy se tornou tão iluminada quando o sorriso que surgiu no rosto dele no momento em que a mulher que ele amava disse o "sim" que mudaria suas vidas para sempre.
Sempre disseram que qualquer Malfoy poderia ter o mundo.
Sempre disseram que uma Greengrass poderia ter tudo o que quisesse.
No fundo, nenhum dos dois acreditava muito naquilo.
Mas às vezes, não é necessário acreditar em uma coisa para que seja real.
Então, o que acharam? A opinião de vocês é extremamente importante para mim, seja ela boa ou ruim, críticas construtivas são sempre bem vindas (:
Beijinho
