Disclaimer: Hellsing não me pertence. Faço este fic sem fins lucrativos, apenas por diversão.

Aviso: Spoiler sobre o fim do mangá.

Poder em Minhas Mãos

Por Mitzrael Girl

Depois de todos aqueles acontecimentos, depois de todas as investigações sobre a Millenium, ela conseguia sentir, mais do que nunca, que a guerra finalmente estava chegando. Devia estar apavorada, talvez, amedrontada… mas definitivamente, Integra Hellsing desconhecia aqueles sentimentos desde muito jovem, desde que despertara inconscientemente o seu mais perfeito e mais leal servo.

Tudo estava indo como deveria, nos perfeitos conformes. Alucard já estava cuidando dos restos da Millenium em qualquer canto do mundo em que eles aparecessem. Todas as investigações dirigidas pela ordem dos Hellsing tinham sido bem sucedidas… devia admitir que a décima terceira divisão do Vaticano tinha tido sua parcela de ajuda, mas eles continuavam inúteis, como sempre. Na guerra, ela era a que tinha a arma mais poderosa, e não importava qual fosse o inimigo, ela passaria por cima, com ou sem a ajuda de Alucard.

Porém, não era difícil admitir. Aquela personalidade inabalável, aquele controle impecável e a sensação de poder supremo em suas mãos se davam especialmente por conta da presença dele. Queria que não fosse daquele jeito, mas era. Às vezes se perguntava se seria capaz de se tornar tão forte se não tivesse Alucard a lhe servir. Todas as vezes que aquele pensamento passava por sua cabeça… espantava-o o mais rápido possível. Ela era Integra Fairbrook Wingates Hellsing, líder de uma das mais prestigiadas organizações caça-vampiros da Inglaterra e do Mundo. Com ou sem Alucard, ela ainda tinha poder, poder suficiente para passar por cima de qualquer um que tentasse se colocar em seu caminho.

xXx

Foi um sentimento de insegurança que a assolou quando viu tudo se esvair, bem ali, no meio da guerra que suas investigações tinham desvendado. Mesmo com suas ordens restritas, com seus chamados… ele não voltou. Por um segundo, teve a sensação de que ia cair. Seu maior servo não estava ao seu lado, não respondia mais ao seu chamado.

Antes que fosse tomada por aquela estranha sensação que não tinha desde sua infância, deu passos firmes, o olhar decidido em seu rosto. Ela estava na guerra, ela era o general, ela dava as ordens, e as cumpria se necessário. Com ou sem Alucard ao seu lado, o poder de vencer ainda estava em suas mãos.

Foi com aquela mesma determinação que mais tarde, ela atirou no líder inimigo, provando a si mesma que não dependia em nada de seus servos, o poder era completamente dela, e ninguém podia lhe tirar aquilo.