Prólogo

Essa fic é um material sem fins lucrativos, apenas para entretenimento, os personagens principais não me pertencem.

Nesse universo não consideramos a última aliança, embora a história se passe em algum ano próximo. Sauron nunca se ergueu totalmente sobre a Terra Média, porém é citado como uma constante ameaça. Gondor já é um reino muito promissor e Aragorn, já é reconhecido como Elassar, o rei dos Homens.

Pessoal, o material dessa fic contem cenas pesadas, bem como violência e erotismo.

Se esse tipo de conteúdo lhe ofende, por favor, não prossiga com a leitura!

Abraços!


O cenário definitivamente era ameaçador para o pequeno menino que corria assustado. Havia entrado na perigosa Mirkwood e essa floresta era a habitação de muitos seres das trevas.

Estava correndo agora por um longo tempo por entre as árvores antigas penetrando cada vez mais na escuridão. Na correria lembrou-se de seu velho pai, sempre tão prudente, lhe alertara para não se distanciar da vila, nem andar sozinho à noite e principalmente, nunca cruzar as fronteiras daquela floresta, mas ele estava assustado demais para pensar e a estranha criatura que o perseguia parecia o levar justamente para dentro de Mirkwood.

O menino podia sentir seu perseguidor se aproximando. Seu pequeno corpo cansado implorava por descanso e seus pulmões ardiam pelo esforço da corrida. Um ruído feio lhe chamou a atenção o fazendo girar a cabeça para trás, mas não via nada, somente ouvia os passos alvoroçados atrás de si e o farfalhar das folhas das árvores.

De repente uma sombra passou por ele caminhando sobre os galhos e curiosamente tudo ficou calmo e silencioso, como se a própria floresta estivesse assustada demais para fazer algum ruído. O coração do menino batia acelerado e seus olhos amedrontados estavam arregalados. Será que a criatura havia ido embora?

A criança sentiu o vento soprar quando um vulto caiu sobre si. Foi tudo rápido e assustador. O impacto o lançou sobre o chão coberto de folhas e húmus, com o peso da estranha criatura sobre si.

– NÃAAAOOOO! – seus gritos ecoaram pela floresta durante algum tempo até que tudo virou novamente silêncio e a noite seguiu calma, como se nada horrendo tivesse acontecido.


Fim do prólogo.

Abraços!