Metal Contra as Nuvens
Sinopse: Edward Elric, Alquimista de Aço. Um espírito de metal. Um coração de metal disposto a enfrentar todas as ondas do mundo em busca de um desejo. Songfic de quatro capítulos escrita a partir de Metal Contra as Nuvens, do Legião Urbana.
Shipper: Edward Elric / Winry Rockbell
Classificação: PG13
Completa? Não. A música tem 4 partes, e para cada uma será feito um capítulo.
Trilha Sonora: Metal Contra as Nuvens, do Legião Urbana. Essa música é um épico de mais de dez minutos em que o Legião mostra tudo o que sabe fazer, em matéria de instrumental, voz e letras. A música em si conta uma história completa, e é perfeita (na minha opinião, é a letra mais bela da discografia da banda, o que, em se tratando de Legião Urbana, não é pouca coisa). Essa você tem que ouvir, não só pela fic (porque a música ajuda você a perceber a diferença de uma parte para outra), mas porque esses caras mudaram a cara do rock brasileira. Hail, Legião, esse é o meu tributo a vocês! Até mais!
Nota da autora: O enredo dessa fic é bem alinear. A cada estrofe da música, a história dá um salto para frente ou para trás no tempo. Algumas cenas estão no anime tal qual foram escritas, outras foram adaptadas e há ainda as que eu inventei. Vou tentar ser o mais fiel possível à história, mas como perdi alguns capítulos (principalmente da terceira e da quarta temporadas) pode ser que haja alguma discrepância em relação ao original.
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Parte I – O cão do exército
–Não acredito, agora o exército está recrutando até mesmo crianças – a odiosa face do seqüestrador do trem, toda cortada por cicatrizes e cruzada pela tira de um tapa-olho, exibia uma expressão chocada – Você está sendo usado, rapaz, será que não percebe? Eu já estive no seu lugar, e eles me temeram por eu ser mais forte do que eles podiam controlar.
Aquela cena bem poderia ser o final de um filme: de um lado, Edward Elric, o garoto do braço de ferro e dos olhos de falcão, e do outro um típico vilão. Os dois mediam forças, um segurando os punhos do outro, e nenhum parecia disposto a ceder. Mas a última frase fizera o sangue de Ed ferver. Havia uma coisa que ele não admitia nesse mundo, e era ser usado como uma marionete. Entredentes, ele disse, o ódio se derramando em cada palavra:
–Olha aqui, eu não sei quem é você ou o que te aconteceu, e sinceramente isso não me interessa, mas eu não sou controlado porcaria nenhuma! – de repente, as forças se desequilibraram, e Edward conseguiu fazer o outro enfraquecer um pouco. Então, com um sopro de ira e força, ele berrou – OUVIU BEM? NINGUÉM ME CONTROLA! – e quebrando a prótese mecânica do outro, jogou-o longe com um chute na cara.
"Ninguém vai me controlar. Sou eu quem manda no meu destino", ele pensou, o olhar fixo no oponente derrotado. Mais tarde, ele descobriu que tudo aquilo fora arquitetado por Roy Mustang, que debochou dele e o fez se passar por idiota. Alphonse, seu irmão, lhe dissera que, no final das contas, os dois acabaram mesmo agindo como marionetes do exército, mas para Edward aquilo era impossível de engolir. Desde muito cedo, ele fora um rapaz independente e rebelde, e a idéia de ser usado por alguém que mal conhecia era pior que a morte.
Naquele mesmo dia, muitas coisas lhe passaram pela cabeça. Por que se sujeitava a uma humilhação como aquela? Havia alguma razão realmente boa para engolir aquele sapo de trinta centímetros e insistir naquela idéia, sabendo que seria obrigado a ver a cara sarcástica e nojenta de Roy quase o tempo todo? Valeria mesmo a pena continuar com aquela idéia ridícula?
Mas, enquanto pensava, olhou para o lado e viu que Alphonse estava lá, também. Mas não era mais um menino rechonchudo e radiante, e sim uma armadura de metal quase duas vezes mais alta que Ed. E, assim, teve a sua resposta. Ele se sujeitava àquilo tudo para não ver mais o irmão sofrer, agüentar olhares espantados, pessoas apontando, comentários maldosos. Havia jurado devolver o corpo do irmão, independente do que custasse, e teria que levar sua promessa consigo até o fim. Seus erros o conduziram àquilo, era um castigo justo. Uma troca equivalente.
"Sou quase um cão do exército, agora.", ele pensava. E como tal, seria obrigado a obedecer. Mas ninguém no mundo seria capaz de dobrar Edward Elric tão facilmente. Talvez ele aceitasse, talvez ele até obedecesse, mas ele jamais seria um cãozinho obediente que vai correndo e abanando a cauda quando o dono chega. Seu coração seria para sempre livre e rebelde. Um coração de aço.
Não sou escravo de ninguém
Ninguém
senhor do meu domínio
Sei o que devo defender
E por
valor eu tenho
E temo o que agora se desfaz
"Ai, caramba, tô morrendo de fome...".
O deserto que levava à cidade de Liori era imenso, e tinha areia e vento demais para o gosto de Ed. Não que não tivesse tido outras missões mais difíceis ou mais perigosas que um monte de areia escaldante, mas ele era um garoto da cidade, apesar de ter crescido em Rizenbul, e como tal gostava de ver pessoas, veículos, prédios, e não dunas e lagartos.
Outro dos grandes problemas dele era uma fome desproporcional ao seu tamanho. Sempre fora um bom de garfo, e a simples idéia de ficar algum tempo sem comer já o fazia passar mal. Aquela não era sua primeira viagem, mas a sensação de não saber ao certo para onde estava indo ou o que iria fazer lá era algo com o que ele jamais se acostumaria. Mas precisava ir, por mais que detestasse. A cada passo que se aproximava do seu objetivo, sentia que estava mais difícil voltar atrás, se quisesse.
"Mas quem disse que eu quero?", ele pensou, sorrindo para si mesmo. Havia mais coisas nele que justificavam seu nome, além do braço. Ele tinha uma determinação feita do metal mais resistente e inquebrável do mundo. Uma determinação fullmetal, como o seu nome de alquimista, e nada nem ninguém o tiraria do caminho. Mesmo que, às vezes, pensasse que toda a sua vida estava traçada na sua frente, sabia que era ele mesmo quem construiria seu destino, e que seu futuro dependeria exclusivamente de seu passado e de seu presente.
E, além do mais, o deserto não fora a coisa mais desagradável que já fizera naquele período como cão do exército. Ele já fora xingado, humilhado, ridicularizado por uma ladra, expulso por um estalajadeiro (e, mesmo assim, no final das contas acabou ajudando ele), e até teve sua identidade roubada por um gaiato qualquer... Além das insuportáveis caçoadas de Roy Mustang e da mania de Maes Hughes de ficar babando por toda e qualquer menção existente na face da terra à filha dele, uma prática que de tão ridícula chegava a ser até bonitinha.
Alphonse estava do seu lado, como sempre, e solícito, perguntava se o irmão mais velho queria parar para descansar, como fazia em todas as viagens:
–Já estamos andando há tantas horas, nii-san... Podemos transmutar um punhado de areia numa cobertura para o sol e então tirar um cochilo... o que acha?
–Não, Al, não precisa, mas obrigado mesmo assim – ele deu um sorriso fraco, enquanto arrancava a capa e a jogava sobre um ombro – Acho que dá pra chegar em Liori antes do entardecer, se nos apressarmos, então vamos continuar.
–Você está começando a desidratar – observou o mais novo – Acho que não temos água suficiente para andar pelo resto do dia, e nosso estoque de comida também está zerado.
–Não se preocupe, eu vou ficar bem! – o mais velho retrucou, querendo parecer forte – Já estou acostumado a isso, acha que não dou conta?
Duas horas depois, ele caminhava cambaleante, reclamando de fome e de sede a cada três minutos. Na verdade, o que o afligia não era a sede em si. Um mau pressentimento tomava conta dele lentamente, como se ele tivesse a certeza de que, quando chegasse a Liori, encontraria algo que não gostaria de ver. O que os levava até lá era uma pista muito valiosa, mas as das buscas anteriores também eram, e no fim das contas só os levaram a mais problemas.
"Se Al entendesse...", o irmão tentava fazer parecer que havia se resignado a ser eternamente uma armadura de metal, mas aqueles meses de convivência próxima já fizeram aquela máscara cair há muito tempo. Ed não tinha do que se queixar: as próteses mecânicas se mostraram mais de uma vez acessórios utilíssimos, mais fortes e mais versáteis que um braço e uma perna de carne e osso. Mas ele ainda era capaz de sentir, de perceber o mundo completamente, e Alphonse só podia enxergar e ouvir. A simples perspectiva de não poder sentir o calor do sol, a textura macia e suave da grama, a sensação maravilhosa de um abraço amigo, era horrível. E sempre que pensava nisso, ficava aflito e se sentia extremamente solitário.
"Está sendo difícil para nós dois. E ele entende o que eu sinto, sim", ele suspirou, ao ver o irmão mantendo o passo regular de sempre. "Preciso encontrar a pedra filosofal logo, preciso tirá-lo dessa vida miserável de cão do exército que eu levo, antes que algo lhe aconteça". Naquele tempo, ser um cão do exército era o mesmo que ser um demônio na terra, e aquela não era a vida que queria para seu irmão. Para si mesmo, talvez, mas nunca para ele.
Viajamos sete léguas
Por entre abismos e
florestas
Por Deus nunca me vi tão só
é a
própria fé o que destrói.
Estes são
dias desleais.
–Parabéns, você agora é oficialmente um cão do exército. A propósito, o marechal me enviou os seus documentos de admissão e o seu nome de alquimista e, se me permite dizer, ele pareceu bastante sarcástico – pela décima vez naquele dia, Ed quis acertar a cara de Roy e arrebentar aquele sorrisinho debochado. Naquele momento, ele atirava em sua direção uma pasta timbrada com o símbolo do exército e um grande relógio prateado preso a uma corrente.
"Edward Elric, alquimista federal. Título: Alquimista de Aço". Alquimista de Aço. Agora pertencia, oficialmente, à mais perigosa raça de cães do exército de que se tinha notícia, a dos alquimistas federais. E seu novo nome refletia algo que começara em seu braço e sua perna, e que agora lentamente se alastrava para o coração, a mente e a alma.
Por uns breves instantes, ele não respondeu, pensando no significado daquele momento. Ele tinha os olhos fixos no gindokei, o cobiçado relógio de prata portado por todo alquimista federal, que ampliava os poderes de quem o possuía. Nele, estava gravado o símbolo do Exército: um dragão, com um chifre na cabeça, as garras apontando à esquerda do relógio. O aparelho tiquetaqueava discretamente, um som baixo e regular que preenchia o ambiente silencioso.
–Eu gostei! – ele, então, ergueu os olhos, e encarou diretamente seu mais novo superior – É um nome tão forte e soa tão pesado que até me cai bem – e, com um olhar desafiador, apanhou o relógio e a pasta e saiu sem olhar para trás.
Um cão do exército. Alguém que servia. Alguém que obedecia. Alguém que era conhecido como assassino e como demônio, e que tinha nas mãos um poder muito grande. Enquanto caminhava sob a luz do sol da tarde, com Alphonse ao seu lado, observava atentamente a gravação em seu relógio. As formas eram milimetricamente perfeitas, as engrenagens funcionavam precisamente ao mesmo tempo, tudo nele era totalmente harmônico e bem-ajustado que ele não parecia ter sido feito por mãos humanas. Dentro daquelas formas irreais, parecia estar contida a própria essência do alquimista que o possuía, a mesma essência metálica que o fazia ser o que era.
Sou metal - raio, relâmpago e trovão
Sou
metal, eu sou o ouro em seu brasão
Sou metal: me sabe o
sopro do dragão.
"Ai, droga, o que é que eu estou fazendo aqui?"
No momento em que pisou na sala de provas para começar o teste escrito, Ed teve a sensação de que aquele definitivamente não era o seu lugar. As perguntas, mais do que difíceis, eram simplesmente absurdas. A parte de cálculos estequiométricos estava dentro da capacidade dele, mas o resto da prova não tinha nexo, e perguntava a respeito de alquimistas do passado e suas descobertas. Sem saber o que fazer, resolveu ir pensando nos títulos dos livros que lera e de seus autores e chutando tudo o que não parecesse muito absurdo.
Mas o pior de tudo não era nem a prova em si. Além disso, ainda tinha que agüentar os fiscais da sala, observando-o com um ar de superioridade que quase o tirava do sério. Mustang, aquele cretino que o enganara na estação de trem, estava lá, e havia outros três homens na mesa da frente: o general Hakuro, o mesmo que ele havia salvo no trem, um careca com um grande bigode e uma cara de mau e um terceiro, de tapa-olho, com uma expressão mais amável que as dos colegas. Ele mesmo declarou o início do exame, batendo um martelo.
Ao final do tempo, ainda faltava a última questão. Era uma imensa equação alquímica para ser balanceada, mas era simplesmente impossível. Usando todo o seu poder de embromação, ainda tentou chutar alguma coisa, mas assim que o sinal soou, um fiscal apareceu e tirou a prova de suas mãos. Ed estava arrasado. Era óbvio que qualquer um naquela sala tinha ido dez vezes melhor que ele. Também, o que ele, um garoto, achava que poderia fazer? Que patético...
Nina os esperava na porta, os olhos brilhantes de expectativa e esperança, perguntando como tinha sido o teste e trazendo Alexsander pela coleira. Ah, aquele olhar... as coisas ainda podiam ficar piores. "Você não pode enganá-la, seu estúpido. Conte de uma vez", uma voz dizia em sua cabeça. Com a voz fraca, ele disse:
–Eu não consegui terminar a última questão.
–Eu terminei todas – disse Alphonse, um pouco mais confiante que ele – mas ainda tem a entrevista pra gente passar...
E eles esperaram a correção da prova. E esperaram. E esperaram mais um pouco. E foi uma deliciosa surpresa saber que ambos haviam conseguido a nota de aprovação no teste escrito. Nina ficou tão feliz... fez questão de fazer desenhos dos dois, esboçando neles um uniforme militar de alquimista federal igual ao do pai.
Mas parecia ser a tendência de todos quebrar as esperanças dos Elric...
–Não! Eu não entendo! – pouco depois dos resultados do exame escrito, tenente-coronel Mustang os chamou com uma péssima notícia – Por que eu não posso?
Era Alphonse, transbordando de raiva ao saber que, mesmo depois de aprovado na prova escrita, não poderia continuar no exame de qualificação para alquimista federal.
–Se você quer continuar, esconder o seu passado é o único jeito – respondeu Roy, secamente.
–Mas eu quero... – Al ainda tentou continuar argumentando, mas Ed o cortou, dizendo:
–Está certo, Al – ele se sentiu o maior canalha do mundo ao dizer isso e decepcionar o irmão, mas no final, sabia que estava certo – Lembra do que a vovó falou? Alquimistas federais são empurrados para as guerras assim que começam, e tem até que ferir pessoas diretamente por meio da alquimia. Passar nesse exame significa virar um obediente cão do exército
–Mas... – o mais novo não acreditava que até Ed estava contra ele, mas não pôde dizer nada.
–Um alquimista federal já é o bastante – os olhos dourados dele ficaram gelados de repente, sérios, com uma triste e solitária determinação – Eu vou me tornar um, e trazer seu corpo de volta.
Al o encarou, e Ed o encarou de volta. Naquele dia, estava marcado o fim da infância e da inocência dos irmãos Elric, e ambos perceberam isso um no outro. Agora, estava na hora de crescer, de se tornarem adultos, de consertar os erros. Ed caminhou até a sala da entrevista com passos decididos, pensando no irmão que havia deixado para trás. "Sinto muito, Alphonse", ele pensava, recusando-se a olhar para trás e a vê-lo lá, "mas dessa vez preciso ir sozinho. Sei que, se eu pedisse, você iria comigo até o fim, e foi por isso que hoje você está assim. Você confiava em mim, eu falhei com você, e mesmo assim você continuou a acreditar em mim. Está na hora de consertar tudo, cara. E eu vou consertar. Pode acreditar em mim".
Empurrou a porta da sala de entrevista escura com pessoas encarando-o inquiridoras, prontas para encontrar falhas em tudo o que dissesse. Respirou fundo, e seguiu em frente. Agora, sabia, não poderia voltar atrás. Nunca mais poderia voltar atrás.
Reconheço meu pesar:
Quando tudo é
traição,
O que venho encontrar
é a virtude
em outras mãos.
–Você sente falta do nosso passado, Ed? – a vantagem de ter um irmão como Al era que Ed sempre tinha uma companhia para atravessar as cada vez mais freqüentes noites de insônia desde que se tornou alquimista federal. Enquanto os dois estavam debruçados sobre a janela observando o céu estrelado de lua crescente, Al fez uma pergunta repentina que a Ed pareceu estranha. Ele respondeu:
–Sei lá... a verdade é que eu nunca gostei muito da vida de menino da roça, e sempre quis usar a minha alquimia para ajudar as pessoas – o olhar dele estava distante – Mas... sim, acho que sim. Não tínhamos que nos preocupar se voltaríamos para casa inteiros depois de uma missão, não é? E era tudo tão mais fácil do que hoje... – ele deu um longo suspiro saudoso.
–Você se arrepende de termos queimado a nossa casa, nii-san? – Al o encarou.
–Na verdade, não – respondeu o mais velho, o canto da boca se torcendo num meio-sorriso – Era algo que tivemos que fazer, para cortar de uma vez o elo que tínhamos com aquele lugar e não termos mais motivos para olhar para trás. Mas eu estaria mentindo se dissesse que, no fundo, queria nunca ter saído de lá. Mas não adianta chorar sobre o leite derramado. Fomos feitos para correr mundo atrás das respostas que precisamos, e não temos para onde voltar.
–Na verdade, temos sim – disse Al, que pelo som da voz parecia sorrir – Você se lembra da Winry nos dizendo que a casa dela estaria sempre de portas abertas para nós? – Ed não respondeu – Sim, um dia, quando essa encrenca toda acabar, teremos um lugar para onde voltar.
Ed até abriu a boca para dizer algo, mas preferiu ficar em silêncio. No fim, Al estava certo, de novo. Independente do que fizesse ou dissesse, aquela sempre seria a sua terra do nunca, um lugar que podia chamar de seu lar, não porque havia uma casa esperando por eles, mas porque havia pessoas que ainda se importavam. Sim... eles tinham um lar, num lugarzinho chamado Rizenbul, e, mais importante que isso, ainda havia alguém esperando pela volta deles.
Mas minha terra é a terra que é minha
E
sempre será minha terra
Tem a lua, tem estrelas e sempre
terá.
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Nota
da autora: Olá! Esse é um projeto de
songfics que eu já estava ensaiando há algum tempo. Não
sei se tem alguém aqui que gosta de Legião Urbana, mas
se gosta, bem, eis a minha homenagem a eles. Ainda tem mais três
partes: a segunda chama-se O Alquimista, e conta a trajetória
de Ed não como militar mais, mas como alquimista. A terceira
chama-se O Guerreiro Solitário, e fala dos sentimentos de Ed a
respeito do irmão e de uma certa loura... A última
chama-se O Irmão, e o nome já diz bem do que fala essa
parte. Espero que estejam gostando, comentem bastante, xinguem,
critiquem, digam o que querem aqui, enfim, digam o que vocês
querem, tá? Beijos!
