Nota inicial
Os personagens a seguir pertencem a JK Rowling e a fanfic não tem nenhum fim lucrativo!
(Como se fosse render alguma coisa)
A fanfic a seguir tem temática yaoi, ou seja, relacionamento homossexual entre homens.
- - -
Dia de São Valentim
Por: JLucas
Baseado em: Harry Potter
- - -
PARTE UM
Mais uma vez a sineta tocou e ecoou pelos corredores, sinalizando que as aulas naquele dia haviam terminado. As meninas cochichavam para todos os lados e os quatro marotos deixavam a sala de Flitwick. Pontas seguia na frente, as garotas lançavam-lhe olhares furtivos, logo atrás de Tiago vinha Sirius e Remo, e para terminar a trupe caminhava lentamente o pequeno Pedro.
- Estão de olho em você Tiago! – riu Sirius.
- Você sabe que... olha ela ali – sorriu Tiago, apressando o passo e deixando os amigos para trás, lá ia ele tentar mais uma vez obter um encontro com Lílian.
- Ele não se cansa de tentar – comentou Almofadinhas.
Os três deixaram Tiago para trás, eles sabiam que mais uma vez ele levaria um "não" de Lílian, mas parecia que quanto mais difícil ela se fazia, mais ele gostava dela e, para Tiago, o ditado "água mole em pedra dura tanto bate até que fura" parecia valer. Passaram pelo Salão Principal e dobraram num corredor, um silêncio estranho parecia se alojar entre eles.
- Você tá tão calado Remo! – falou Sirius, enquanto uma das garotas do corredor tentava flerta-lo.
- Eu... eu... – Remo corou levemente, não sabia por que exatamente tinha ficado vermelho – eu tava pensando... Pensando... Pensando se alguém vai me dar algum presente do Dia de São Valentim!
- Você não devia se preocupar, com esse rostinho puro com certeza alguém vai te mandar muitos chocolates – comentou Sirius com um leve sorriso malicioso no canto da boca, deixando Aluado ruborizado com seu comentário.
- SENHA, POR FAVOR?! – indagou a Mulher Gorda, que tinha um ar de embriaguez.
- Andou bebendo foi?! – riu Sirius.
- Isso não é da sua conta! A SENHA?!
- Trufa de Morango – respondeu Remo.
O quadro girou, permitindo que os três entrassem na sala comunal.
- Tenho... Que fazer uma coisa – informou Pedro, saindo do meio dos dois e subindo as escadas.
- Eu acho que ele tá preparando uma poção do amor, achei a receita dentro das coisas dele quando fui pegar o livro de feitiços depois do almoço!
Remo continuou calado, sentou-se na poltrona vermelha e fitou as brasas na lareira, seu olhar tornou-se perdido.
- Oi?!? – chamou Almofadinhas, tentando acordar o amigo, ele se sentou no braço da poltrona e estalou os dedos – Por quê você tá tão estranho hoje Aluado?
- Eu?!?
- Não, Tadeu! Claro que é você! O Pedro já é naturalmente mongol, mas... Você! – preocupou-se o amigo – você tá doente.
Sirius colocou a mão na testa de Remo, fazendo-o ficar vermelho.
- Remo... cê tá apaixonado? – a pergunta foi como uma facada, que atingiu Aluado no peito, seus olhos se arregalaram, seu coração pululava dentro do seu peito e o ar parecia faltar-lhe, a voz engasgou-se, parecia não haver desculpas, suas bochechas se tornaram ainda mais avermelhadas – Remo – sussurrou Sirius no ouvido do amigo, o tom sensual de Almofadinhas o deixou ainda mais ruborizado...
- VOCÊS ESTÃO AÍ! – gritou Tiago – Eu acho que consegui! – falou sorridente.
Sirius virou-se repentinamente e Remo acordou de seu sonho!
- Você e a Lílian vão sair?! – perguntou Aluado.
Tiago acenou com a cabeça, enquanto se jogava na cadeira com um sorriso de orelha a orelha, pegou seu pequeno pomo e começou a brincar com o objeto dourado.
- Vai ser no sábado! Vamos a uma casa de chás!
- Que bom! – sorriu Remo.
- E você Sirius, vai sair com a Berta?! Sabe que ela está de olho em você! – afirmou Pontas soltando uma gargalhada sonora.
Almofadinhas caminhou pela Sala Comunal com seu sorriso malicioso espantado no rosto, olhou para a janela e, depois de alguns segundos em silêncio, respondeu ao cervo.
- Acho que vou mudar meus planos para sábado Pontas! Onde está o Mapa? – perguntou.
- Onde sempre esteve – informou Tiago – na taboa solta debaixo da minha cama!
- Acho que vou precisar dele... – sorriu perversamente Sirius, como somente ele sabia sorrir.
