Disclaimer: Edward em Volterra, conversando com os Volturi.

Edward: bom galera, eu só vim avisar que Twilight e seus personagens não pertencem a Deh :B

Aro: porque ta se achando aqui ¬¬?

Edward: aqui vocês não podem fazer nada comigo 8D

Jane: (olha pra ele, que cai se contorcendo no chão) è.é

Demetri: issae, perdeu preiba 8D

Jane: (olha pra Demetri) è.é

Demetri: i.i~

Notas Iniciais: Esse capítulo surgiu com uma piada de máfia. Sério, provavelmente nunca ninguém pensou nesse casal a não ser meus queridos leitores, que já enjoaram de ver essa piada em toda fic que eu escrevo.

A fic, por sua vez, será uma coleção de one-shots songfics com as músicas do álbum 'Songs about Jane' da banda Maroon 5. Aproveitem :3

Songs about Jane

Capítulo Único – This Love

Sempre quando amanhecia, eu olhava para o lado e a cama estava vazia. As cobertas remexidas, o ambiente tinha o perfume dela por todos os lados. Mais uma vez eu ficara sozinho, apenas o fantasma de sua companhia e a lembrança de nossa última noite em meus pensamentos.

No começo era divertido, apenas isso, apenas sexo sem compromisso, pura diversão. Mas passou a mais que uma tortura.

Eu tentava lhe dizer, toda maldita noite, que estava cansado daquilo, que queria parar, mas ela ria e jogava os cabelos loiros para o lado, acariciando meu rosto, chamando-me de bobo, brincando com meu corpo.

Ela levou vinho e me convidou para jantar – obviamente ficara me fitando com seus belos olhos violetas durante todo o tempo em que eu comia, apenas levando a taça aos lábios rosados. Simplesmente estonteante, eu perdia o ar quando a via sorrindo.

Seu vestido vermelho de cetim ia até seus joelhos, uma meia fina fazia suas pernas terem uma cor mais bronzeada do que a dela – sua palidez era perfeita, assim como ela – levemente decotado e sem mangas. Era melhor desse jeito, pois eu podia ver seus braços se movendo leves, segurando a taça de vinho delicadamente e nos pés, um sapato scarpin preto com detalhes brilhantes.

Não tinha como não reparar nela dos pés a cabeça. Seus belos olhos me fitavam com uma intensidade quase mística, que tirava todo o ar infantil de seu rosto. Muitas vezes eu me perdia no meio da conversa apenas para olhá-la...

Eu sentia um frio na barriga quando ela segurava minha mão. Eu a queria demais e cada vez mais, por isso que, mesmo que isso parecesse um paradoxo, eu tive que fazê-la ir...

Aquilo teria que acabar.

I was so high I did not recognize

Eu estava tão bêbado que nem reconheci
The fire burning in her eyes

O fogo queimando nos olhos dela
The chaos that controlled my mind

O caos que controlava minha mente
Whispered goodbye as she got on a plane

Suspirou 'adeus' enquanto entrava no avião
Never to return again

Para nunca mais voltar
But always in my heart

Mas sempre em meu coração

Voltei do aeroporto para casa, a lembrança de seus olhos duros me encarando, contudo eu sabia que ela estava triste comigo, fora duro demais, improvável demais, nem eu acreditei que fizera aquilo até o momento em que percebi que as palavras haviam saído por minha boca, mesmo que baixas. Ela ouvia, ela sabia tudo, com aqueles seus poderes de vampira que me deixavam bobo.

Sua presença no mesmo cômodo que eu já me assombrava, eu adorava sentir seus braços envolvendo meu corpo, leves, gelados e pálidos, tirando minha camiseta, seus dedos desabotoando minha calça, arrancando meus sapatos. O sorriso leve que esboçava em seu rosto, era tão raro vê-la sorrindo que seu rosto iluminava.

Lembrava-me da sensação que tinha de quando abria o zíper do vestido em suas costas, beijando seus lábios gelados, descendo as mãos por sua cintura. Seu corpo parecia apenas infantil, assim como seu rosto. Ela não era uma criança, era uma mulher, seu olhar denunciava a maturidade que seu corpo não tinha alcançado. O seu hálito perfumado em meu rosto, o cheiro que permanecia no quarto quando ela ia embora pela manhã e, mais uma vez, eu ficava sozinho.

Era sempre assim, ela me deixava enquanto eu dormia, exausto, saía pela porta, sem deixar um recado ou ao menos se despedir. Mesmo sabendo que ela não estaria lá na manhã seguinte, ou em manhã nenhuma a partir de hoje. Suspirei, entrando em meu quarto e vendo as cobertas bagunçadas, as janelas abertas, o ar entrando frio, tão frio como seu abraço.

Parei na frente de uma das janelas, observando a neve cair, meio que em estado de choque. Eu não a veria de novo e isso era horrível, toda minha vida circulava ao redor dela agora, meus horários foram mudados para bater com os dela, retirei um dos espelhos porque eu sabia que ela não gostava dele ali.

Queria voltar atrás, dizer que estava arrependido, que, mesmo desaparecendo todas as noites, eu a queria comigo, ela era tão bela...

This love has taken its toll on me

Esse amor me fez sofrer

She said goodbye too many times before

Ela disse adeus muitas vezes antes

Her heart is breaking in front of me

Seu coração está partido em minha frente

I have no choice, cause I won't say goodbye anymore

Eu não tenho escolha, porque não direi adeus novamente

Eu sabia que ela era uma vampira, sempre soube desde o primeiro momento que pude fitar os olhos vermelhos atrás das lentes azuis, que os deixavam violetas. Ela acabou por me revelar também quando nos conhecemos melhor – ou seja, enquanto ela estava envolvida nos lençóis da minha cama.

Toda vez quando estávamos juntos eu me perguntava o que ela via em mim, porque me procurava todas as vezes e não a um vampiro, que teria um toque melhor do que um humano? Por que trocar toda a resistência física, a beleza, a força e tudo mais que um vampiro poderia oferecer por um simples mortal?

Eu achava – okay, eu tinha certeza – que era por causa do sangue. Já havia ganhado algumas cicatrizes por causa disso, inclusive. Ela me mordia, eu sentia a dor irradiar por meu corpo.

Contraía todos os meus músculos ao mesmo tempo, mas, no momento que ela sussurrava em meu ouvido, eu me sentia excitado, mesmo com tanta dor. Então ela fazia a dor passar, eu não sabia como, contudo era ótimo. Simplesmente sentir o prazer retornar ao meu corpo e, junto com ele, a felicidade de saber que estava com ela.

Agora tudo voltaria a antiga rotina, aos costumes normais. Acordar, tomar café da manhã, escovar os dentes, ir trabalhar. Olhei a cidade pela janela, tudo é tão estranho quando se sabe o que esperar do dia seguinte... É monótono, tão monótono quanto aquele dia, branco. A neve cobrira tudo, o céu, os carros, as casas, inclusive minhas mãos, tudo branco. Isso é chato, não normalmente, é claro, a rotina é boa.
Mas quando se experimenta pisar para fora da linha e colocar um tom vermelho no meio de todo esse branco, se percebe o quanto da vida se perde por causa disso.

I tried my best to feed her appetite

Eu tentei meu melhor para satisfazer seu apetite

Keep her coming every night

Fazê-la 'chegar lá' todas as noites

So hard to keep her satisfied

Tão difícil satisfazê-la

Kept playing love like it was just a game

Continua fazendo amor como se fosse um jogo

Pretending to feel the same

Fingindo sentir o mesmo

Then turn around and leave again...

Então se vira e vai embora de novo…

Respirei o ar gelado que fez meus pulmões doerem. Já não sentia meus dedos e meu rosto formigava. Não era interessante para um reles mortal ficar sem nenhuma coberta no meio do inverno.

O frio deixava meus pêlos eriçados. Não era tão bom, não quando parecia que haviam te colocado numa piscina de água gelada, contudo... isso me lembrava seu toque, a sensação de ter sua pele contra a minha, a falta de calor em seu abraço estava no calor de seu olhar, definitivamente. Penetrante, sabia o que estava escrito no fundo de sua alma e não devia duvidar de que ela poderia.

Tinha pena de quem ousasse duvidar.

Minha vida era boa sem ela, com ela, tudo virou de cabeça para baixo, era extremamente emocionante sair da cama sem saber o que irá acontecer e, quando se está lá de novo com um destino certo, é melhor ainda. Se eu pudesse, eu desperdiçaria a eternidade assim, por isso não a culpava.

Sacudi a cabeça negativamente. O que eu estava fazendo? Ela era como um vício para mim e eu só precisava de um tempo na rehab e tudo estaria bom novamente, eu poderia sorrir ao ver o sol e pararia de olhar automaticamente para o outro lado da cama, esperando piamente que ela aparecesse. Agora não era a hora de ser negativo, era a hora de ficar contente, eu tive coragem, eu disse tudo a ela.

Perdê-la era a conseqüência óbvia.

This love has taken its toll on me

Esse amor me fez sofrer

She said goodbye too many times before

Ela disse adeus muitas vezes antes

Her heart is breaking in front of me

Seu coração está partido em minha frente

I have no choice, cause I won't say goodbye anymore

Eu não tenho escolha, porque não direi adeus novamente

Olhei ao redor em meu apartamento. Recoloquei os CDs nas prateleiras, arrumei a cama bagunçada, lavei a louça. Talvez voltasse para casa acompanhado, não ia querer que uma mulher visse a zona que aquele lugar estava. Liguei para meus amigos, marquei uma reunião num bar próximo, tudo o que eu queria hoje era me divertir.

Antes de sair, peguei o espelho que eu havia retirado e o coloquei no mesmo lugar de antes, com um adesivo rosa no canto, ainda por cima, sabia que se ela olhasse aquilo iria espumar de raiva. Era a hora de esquecer dela e continuar andando, afinal, ela era uma vampira, imortal, o tempo passava para ela de uma forma diferente, logo ela nem lembraria que eu passara pela sua vida. Eu não perderia um segundo a mais de meus dias de vida mortais pensando nela, a vida é muito curta para isso... a minha, mais ainda.

Coloquei meu sobretudo, tranquei a porta. Chamei o elevador, mas o mesmo demorou tanto que eu preferi ir de escada mesmo, eram apenas alguns andares de qualquer forma. No lobby, cruzei com um homem de terno e cabelos compridos, que me fitou com extrema admiração, os dedos tocando-se apenas nas pontas e um leve sorriso em seus lábios enquanto eu cruzava o corredor. Ergui uma das sobrancelhas e preferi manter distância ao sair do prédio, gente estranha...

Fechei o casaco ao sentir o vento frio novamente em meu rosto. Definitivamente estava frio, os flocos de neve que caíam sobre mim permaneciam intactos, não derretiam pelo calor que eu emanava.

Andei no ritmo das batidas de meu coração, tinha esse costume. Era bobo, talvez, mas isso me mantinha concentrado. De meu celular eu liguei para meus amigos, marcando uma saída. Dois deles só faltaram me beijar pelo celular, diziam que eu havia esquecido deles. Não era verdade, apenas estivera muito ocupado com ela.

Cinco minutos depois, tomei meu lugar na mesa de um bar. Dois de meus amigos, um moreno alto e outro mais baixo estavam me esperando, cumprimentando-me com um aperto de mão enquanto chamavam a garçonete vestida como coelhinha da playboy para me trazer um drink. Havia garçons sem camisa também, cada um atendia seu tipo específico de público, era divertido ver as mulheres comendo-os com os olhos.

I'll fix these broken things

Eu consertarei essas coisas quebradas

Repair your broken wings

Repararei suas asas quebradas

And make sure everything's alright

E terei certeza que tudo está certo

(it's alright, it's alright)

(Está certo, está certo)

My pressure on your hips

Minha pressão nos seus quadris

Sinking my fingertips

Afundando meus dedos

Every inch of you

Cada centímetro de você

Cause I know that's what you want me to do

Porque eu sei que é isso que você quer que eu faça

Depois que os outros quatro chegaram, eu dei risada. Há muito tempo eu não visitava um bar, nem lembrava de como era. Foram horas de pura diversão, senti saudade daquilo, ela me fizera esquecer minha vida completamente e como era boa. Eu tinha virado um tipo de satélite, que girava ao redor do planeta que era ela. Depois do quinto ou sexto drink, percebi que uma mulher me olhava do balcão, seus profundos olhos azuis absorviam um pouco a cor do drink verde, provavelmente absinto, ganhando leves tons esverdeados. Sua pele branca e longos cabelos loiros chamavam a atenção no vestido roxo colado, era uma mulher linda.

Ao perceber que eu a fitava, ela sorriu e suas bochechas coraram. Ergui as sobrancelhas, havia me esquecido como era bonito ver uma mulher corar, ela não fazia isso, suas expressões e pele eram marmóreos, mais próximo de uma boneca do que de um ser humano. Chamei a garçonete, mandei lhe levarem um drink pago por mim.

Segundos depois, lá estava o garçom descamisado entregando-lhe meu drink. A mulher aceitou e, virando-se para mim, sorriu, as bochechas vermelhas enquanto dava um gole no Martini. Ergui as sobrancelhas, avisei meus amigos do que ia fazer, eles me encorajaram. Passei a mão nos cabelos, era melhor ir ao banheiro checar se estava tudo certo.

Deixei-os e segui por um corredor estreito até os banheiros. O masculino era nojento, um cômodo pequeno, com uma patente, uma pia e um espelho que tinha um cheiro forte de vômito. Torci o nariz, preferindo respirar pela boca e entrei, fechando rapidamente a porta.

Nojento, simplesmente nojento. Acendi a luz ao tocar no interruptor, lavando a mão logo depois, não tinha a mínima idéia do que tocara lá antes de mim. Olhei-me no espelho e abaixei a cabeça, passando um pouco de água nos cabelos, puxando-os para trás. Ao erguer o rosto e olhar novamente no espelho, arregalei os olhos ao perceber o homem de terno preto que cruzara comigo no lobby do meu prédio, fitando-me com a mesma expressão de admiração.

-Olá.

A luz se apagou e eu não pude ver mais nada, só senti minha pele ser rasgada por dentes afiados.

This love has taken its toll on me

Esse amor me fez sofrer

She said goodbye too many times before

Ela disse adeus muitas vezes antes

Her heart is breaking in front of me

Seu coração está partido em minha frente

I have no choice, cause I won't say goodbye anymore

Eu não tenho escolha, porque não direi adeus novamente

Eu sabia que ia acabar sendo eliminado. Sabia sobre os vampiros e ela havia informado seus superiores disso, óbvio que iam mandar alguém para me exterminar. Eu senti a dor começar, como era quando ela me mordia, só que a dor não parava, não se transformava em prazer, apenas piorava.

Era enlouquecedor. Não sabia quantas vezes havia implorado mentalmente – ou não – para morrer logo. Estava perdido no tempo e na dor, eu tentava me concentrar em outra coisa, mas nada realmente atraia minha atenção. Sabia que estava deitado numa cama, não sabia como havia chegado lá. Podia ouvir passarinhos cantarolando e, de vez em quando, uma brisa gelada passava por mim, aliviando por um microsegundo a minha agonia.

Legal, eu pacientemente esperando a morte num lugar que era pra ser confortável – isso soava terrivelmente cruel. Droga, queimas de arquivo pra mim eram rápidas, algo simples, como cortar a cabeça ou um tiro no coração, para que tudo acabasse logo e pudessem sumir com o corpo, como se nada tivesse acontecido.

Ouvi passos, bem leves, mas nitidamente alguém caminhava até onde eu estava. Pararam. Eu sentia o suor escorrendo por meu rosto, eu batalhava pela vida, mesmo já aceitando a morte. Finalmente iria morrer, acho que poderia até sorrir, o alívio finalmente chegara.

-Já se passaram quatro dias, está demorando demais – era a voz dela. Então eu já estava louco, toda essa dor finalmente me enlouquecera.

-Acalme-se, minha criança, você é muito impaciente – eu não reconheci a voz da pessoa com quem ela conversava – espere mais um pouco, o resultado será... Incrível – Ah sim, pelo tom maravilhado eu não precisava mais ouvir, era algo que se assemelhava a personalidade de um serial killer, assustador, tinha quase certeza absoluta que era o homem de terno que eu encontrara no banheiro – Oh, uma ótima idéia.

O que diabos eles estavam fazendo? Meus olhos estavam apertados, a dor era muito grande para que eu conseguisse olhar alguma coisa. Passos novamente, barulho de salto, era ela então. Percebi que ela se sentara ao meu lado, sua mão extremamente fria tocou a minha.

-Senhor?

-Se você quer apressar, sabe o que deve fazer – ela soltou minha mão e desabotoou minha camisa, abrindo espaço em meu peito. Agora era a hora então, respirei aliviado. A morte estava ali, nos lábios da minha doce ilusão.

Seus dedos traçaram um caminho conhecido por meu peito, eu sentia seu hálito em meu rosto e, de repente, seus dentes cravaram em minha pele, a dor foi muito pior, meu corpo sucumbiu. Num último suspiro, eu senti a vida deixar meu corpo.

This love has taken its toll on me

Esse amor me fez sofrer

She said goodbye too many times before

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Her heart is breaking in front of me

Seu coração está partido em minha frente

I have no choice, cause I won't say goodbye anymore

Eu não tenho escolha, porque não direi adeus novamente

Senti que estava morto. Não podia mais ouvir as batidas de meu coração, que eram o ritmo de minha vida. Não tinha vontade de respirar, talvez porque não precisasse. Contudo... não parecia morte, parecia o mundo real, com seus passarinhos cantando, o som de tudo ao meu redor fazia sentido, inclusive o toque dela, sim, ela ainda estava lá, sua mão, agora não mais gelada como sempre, adquirira uma temperatura agradável.

-Abra os olhos, minha criança – oh Deus, se eu morrera, porque aquele cara muito estranho tinha que aparecer no meu paraíso? Só ela já estava bom.

Lentamente, deixei que meus olhos se abrissem e finalmente identifiquei os rostos das vozes ao meu redor – Seja bem vindo à nossa família.

Uau, como o mundo era perfeito. Olhei, estático ao rosto do homem, ele não parecia com um serial killer agora, parecia... amável. E ela, nossa, várias vezes mais bonita, como se isso fosse possível. Na porta, um homem loiro nos observava, também muito bem vestido e os olhos profundamente vermelhos.

-Finalmente, não sei quanto tempo mais isso iria levar.

-Se você percebeu que demorou, então foi muito tempo – um terceiro homem apareceu, uma expressão vazia no rosto, parecia-me com sono.

-Ora ora, todos vieram ver o novo membro – uma loira apareceu, sensual, recostando-se a parede – prazer, sou Heidi.

Tentei falar, mas não havia voz em minha garganta. Levei as mãos ao meu pescoço e percebi que dois dos homens riram, eu devia parecer muito bobo. Ah, eu tinha que respirar para falar. Enchi meus pulmões de ar, mas eles não se inflaram, como normalmente, aquilo era estranho.

-Você está morto agora – a loira de nome Heidi falou – com o tempo, você se acostumará.

-T-Thanks – o homem de terno observou-me, admirado, falar pela primeira vez.

-Oh, que bom que você sobreviveu – ele riu baixinho, olhando para o restante dos membros – melhor te guiar para sua primeira refeição, está com sede, não é?

Concordei minha cabeça, minha garganta ardia, como se houvesse fogo em meu estômago.

This love has taken its toll on me

Esse amor me fez sofrer

She said goodbye too many times before

Ela disse adeus muitas vezes antes

Her heart is breaking in front of me

Seu coração está partido em minha frente

I have no choice, cause I won't say goodbye anymore

Eu não tenho escolha, porque não direi adeus novamente

Deixamos o quarto, os membros se separaram, sobraram apenas eu, ele e aquela loira. Ele se apresentou a mim, disse que seu nome era Aro Volturi e que agora eu era um membro de sua guarda pessoal, que eu era um vampiro.

Eu não havia entendido tudo muito bem ainda, acho que só com o tempo eu me acostumaria a tudo aqui, todas as mudanças. As mais notáveis eram as dos meus sentidos, minha visão, audição, tato, paladar e meu olfato sofreram melhoras inacreditáveis, eu nunca reparara como pinho cheirava tão bem, eu se quer sabia que pinho tinha um cheiro.

Fui guiado até uma sala onde havia uma pessoa desacordada me esperando. Seu cheiro era delicioso, minha garganta ardeu mais ainda. Olhei para Aro ao meu lado, ele me encorajou, então eu caminhei até a pessoa, no ritmo dos batimentos do coração dela, sem querer fitei seu rosto. Arregalei os olhos, era um de meus amigos que estava no bar comigo antes de tudo isso acontecer.

-Você está deixando sua vida antiga para trás, agora você é um dos nossos.

Essa era minha vida daqui para frente e se assim seria, eu tomei minha decisão e, num movimento ágil, cravei meus dentes em seu pescoço. Aro riu baixinho, enquanto eu me deliciava com o sangue humano. A sede horrível fora diminuída consideravelmente, eu pude me sentar ao lado do corpo sem vida do meu antigo amigo, seu coração não batia mais, não havia mais ritmo.

Havia apenas um filete de sangue que escorrera pelo canto de minha boca, mas eu o limpei com a manga do sobretudo, observando Aro, que aplaudiu e saiu do cômodo, com Heidi um passo atrás de si.

Não sei quanto tempo a mais fiquei naquele cômodo, contudo, quando saí, ela estava lá, vestida inteiramente de preto, os cabelos presos para trás num rabo de cavalo, esperando-me, de braços cruzados.

-Você é um de nós agora, deverá respeitar seus superiores e protegê-los com sua vida. Demetri te ensinará o que você tem que saber por enquanto, o resto você aprenderá sozinho – tão seca, não combinava com seu rosto angelical, os olhos vermelhos por si já quebravam seu ar de anjo, estava mais próxima a um demônio – por último, trabalhamos juntos agora, não podemos nos encontrar mais.

-Jane, desça aqui, por favor – Aro falou, no andar de baixo, olhando para o alto das escadas.

-Sim senhor, estou indo – ela murmurou, virando o rosto para o lado. Ao me fitar novamente, ergueu as sobrancelhas – espero que tenha entendido.

-Claro – forcei um sorriso e a vi caminhar rapidamente para as escadas, descendo os degraus delicadamente. Teria passado horas pensando em suas palavras e no seu rosto, quando um homem mais baixo que eu, loiro e de terno preto me cumprimentou com um sorriso e, depois com um aperto de mão.

-Vamos, eu vou te ensinar como tudo funciona por aqui – ele riu, andando ao meu lado – é uma vida tranqüila, acho que você vai gostar.

-Já estou adorando – sorri, olhando para baixo, Jane segurava a mão de um outro homem, fitando seu rosto imóvel. Há, até parece que nunca mais iríamos nos encontrar, essa noite eu já iria visitar seu quarto.

Definitivamente isso seria divertido.

Meu nome é Felix e essa é a história de como eu me tornei um vampiro.

oOoOoOo Máfia Volturi oOoOoOo

Deh: Minna-saaaan /o/

Marcus: jeez, não use japonês nas suas fics de Twilight, mulher ¬¬

Deh: costume '-'

Demetri: Ah, é por isso que eu encontrei o Felix desmaiado no corredor?

Alec: ou isso, ou a Jane e.e'

Jane: è.é

Deh: Calma i.i~ Eu disse que essa fic era de piada de máfia e.e

Alec: então faz a próxima minha e dela, poha, também somos piada de máfia ¬¬'

Caius: eu gostei 8D

Aro: eu tenho cara de serial killer :B?

00000Renata: não, tem cara de gostoso ;D

Alec: olhae, outra piada de máfia, porque a fic não é deles ¬¬?

Deh: porque não combinava com a música xB

Jane: è.é

Chelsea: bolão, bolão, Jane x Deh, quem ganha, quem ganha, 1425154854154548 x 1 pra Jane...

Caius: quem apostou na Deh xD?

Demetri: õ/

Marcus: e porque diabos você faria isso xD?

Demetri: ela é a ficwriter, não vá contra ela :P

Heidi: isso faz muito sentido e.e

Gianna: Claro que faz, já me viu abrir a boca pra falar dela ¬¬?

Marcus: mas pra falar da gente...

Deh: relaxa, vai ter fic pra piada de todo mundo xB

Aro: bom, hora de pedir reviews?

Marcus: não, vamos esperar mais um pouquinho 8D

Caius: quer ver as duas saírem na porrada?

Marcus: claro que sim xD

Deh: mas não vai, reviews galera /o/

Jane: (aproximando-se perigosamente) è.é

Marcus: re.... vi.... eeeewwwsss....

Demetri: não dá pra demorar mais não xD?

Chelsea: bolão, bolão...

Renata: reviews xD

Caius: reviews 8D

Aro: issae galera, muitas reviews ;D

Deh: (se preparando pra fugir) beijos ;°

Ja ne