Categoria: Romance Yaoi

N/A Eu não possuo Saint Seiya, infelizmente, garanto que iria ser mais legal vê-los namorando...Pra quê tanta luta? Paz e Amor...Voltando da viagem...Saint Seiya é propriedade de Kurumada, Toei e Bandai e essa fic não tem fins lucrativos.

Os pensamentos aparecem em itálico

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Destino ou acaso?

Mu voltava para casa depois de mais um dia corrido... Faculdade, trabalho depois da faculdade... Mas tinha que ser assim se ele realmente queria se formar em medicina. Conseguira uma bolsa mas tinha que conseguir dinheiro para sobreviver, por isso, trabalhava em uma lanchonete que havia ali perto, o salário era realmente pequeno mas dava para pagar o aluguel do lugar minúsculo onde morava; esperava que futuramente fosse recompensado pelo esforço que fazia para conseguir se formar.

Estava andando por um parque chutando umas pedrinhas que havia em seu caminho, gostava de passar por lá quando voltava do trabalho para respirar um ar um pouco mais puro do que no resto da cidade. Quase não havia movimento no parque há essa hora, já passava das oito e meia da noite e o lugar não era muito iluminado. De repente percebeu um vulto no chão próximo a uma árvore... era a silhueta de alguém. Deve ser um mendigo... Mu pensou, e ia continuar seu caminho quando ouviu um gemido de dor vindo da pessoa que estava deitada no chão e se movia com dificuldade. Parou. Não sabia se devia ir até lá ou não, podia ser perigoso, mas afinal ele era um estudante de medicina, se pudesse tentaria ajudar quem quer que fosse que estivesse lá. Aproximou-se devagar e se ajoelhou ao lado da pessoa que estava deitada de bruços, ficou um tanto surpreso ao ver que haviam espalhados pelo chão longos fios dourados... Virou a pessoa com cuidado colocando-a em seus braços e se surpreendeu mais ainda quando percebeu o rosto bonito mas muito pálido, que tinha alguns arranhões e havia um hematoma roxo e um corte próximo ao supercílio direito. Passou a mão pelo rosto tirando os fios que grudavam nos machucados e sentiu a pele macia do rapaz que estava inerte em seus braços.

Percebeu que ele começava a abrir os olhos lentamente e ficou abalado com o que viu... Ele já tinha visto olhos bonitos, mas como aqueles nunca... E pareciam tão pedidos...

-Você é um... anjo? –o rapaz lhe perguntou com a voz fraca após algum tempo de uma análise mútua, tirando-o do transe em que estivera. Ao ouvir a pergunta, Mu sorriu.

-Não.

-On-onde eu estou? Quem é você? –perguntou, parecendo um pouco menos tonto.

-Você está em um parque, e meu nome é Mu. –respondeu lentamente, vendo que o outro parecia muito confuso.

-Mu... que nome diferente... –Mu ficou um pouco constrangido com o comentário, e outro percebendo isso completou. –Eu gosto. –disse, e Mu sorriu novamente.

-E você? Como se chama? –Mu perguntou, ainda um pouco encantado com o ser em seus braços e com os olhos que o fitavam com curiosidade.

-Eu me chamo... –parou.

Mu estranhou o rosto que parecia nervoso. –O que foi?

-Eu... não me lembro como me chamo... Nem como vim parar aqui. –respondeu devagar. –Eu... não lembro de nada... –disse, se sentando rapidamente, mas logo pôs a mão na cabeça pois sentiu uma dor enorme como se sua cabeça estivesse prestes a explodir.

-Acalme-se... Vai ficar tudo bem. Venha comigo. –disse, lentamente, já que o outro ainda parecia meio perdido.

-Aonde??

-Vamos para a minha casa, eu estudo medicina, vou cuidar dos seus machucados.

O loiro não questionou, afinal, apesar de não saber quem o outro era, este parecia ser confiável. E, no fim das contas, ele não se lembrava nem mesmo de quem ele era não é? Tentou se levantar, mas sentiu uma dor enorme. Olhou e viu que seu tornozelo estava inchado.

-Eu... eu...

-Você não consegue se levantar, não é? Acho que você torceu o tornozelo... –disse. –Segure nos meus ombros.

-Ahn?

-Eu vou te carregar já que você não pode andar. –disse, sorrindo.

E assim, Mu carregou o outro meio constrangido. Ao chegar ao prédio, houve uma certa dificuldade para Mu conseguir subir as escadas com o outro em seus braços, já que ele morava no penúltimo andar de um prédio de dez andares, em que não havia escada. Quando finalmente chegaram, colocou-o no sofá e se dirigiu ao banheiro. Quando voltou com uma pequena maleta com remédios, percebeu que o outro observava tudo ao seu redor com curiosidade. O apartamento de Mu era realmente pequeno, mas muito organizado e alguns objetos orientais que enfeitavam o lugar, davam a ele uma aparência agradável.

-É pequeno, sabe, eu não tenho muito dinheiro... Mas é o suficiente pra mim. –disse.

-Combina com você. –disse o loiro, pensativo.

-Está dizendo que eu tenho cara de pobre? –perguntou, enquanto abria a maleta e pegava algumas coisas de dentro.

-Nããão... –disse nervoso, fazendo Mu rir.

-Calma, eu não me senti ofendido... Afinal, eu sou pobre. –disse, despreocupadamente.

-Bom, mas o que eu quis dizer... É que combina com você porque é simples, mas é... bonito. –O loiro se arrependeu quase que imediatamente do que tinha dito e enrubesceu, mas Mu apenas sorriu.

-Obrigado. –respondeu, feliz. E se levantou do sofá para ir até a cozinha e pegar gelo.

Enquanto pegava o gelo para os machucados, Mu pensava no que ocorrera, em sua vida realmente aconteciam coisas inusitadas. Enquanto isso, na sala, o loiro tentava se recordar de algo... Como era possível que não lembrasse de absolutamente nada?

Mu voltou e viu que o loiro parecia preocupado. –Acalme-se, você vai se lembrar. E se isso não acontecer, nós vamos conseguir descobrir quem você é. –O loiro o olhou ainda preocupado. –Olha, eu sei que é difícil isso já que você acabou de me conhecer, mas quero te pedir que confie em mim, está bem? –O outro fez que sim com a cabeça. –Que bom. –Mu sorriu. –Agora me deixe cuidar de seus machucados, você vai ficar aqui até se recuperar.

Depois de Mu ter feito os curativos, houve uma pequena discussão sobre quem deveria dormir onde. Mas Mu praticamente obrigou o loiro a dormir em seu quarto, enquanto ele dormiria no sofá já que o outro estava machucado. Verdade que ele acordaria um pouco dolorido no dia seguinte, mas era necessário. Levou cobertores e um travesseiro para o sofá e se ajeitou da melhor forma possível. Voltou a pensar no que tinha acontecido. Talvez fosse um simples acaso... Ou talvez Destino.

Continua...

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N/A: Olá meus caros leitores: D

Essa fic é uma homenagem ao meu cavaleiro representante: Shaka de Virgem! Pois é, eu acho que ele merece e como eu acho que ele vai sofrer "um pouco" ainda nas minhas mãos em outras fics, essa é uma forma de me desculpar previamente com ele. xD Eu não gostei muito do capítulo, que além de tudo ficou curtinho, mas eu tento melhorar.

Mas essa fic também é em homenagem a minha querida e idolatrada digimadrinha, Virgo-chan! O aniversário dela foi dia 9, mas eu só soube disso dia 15, então decidi homenageá-la junto ao cavaleiro do nosso signo. Ela merece porque me atura já há algum tempo, me deu o maior apoio para começar a escrever e me manda reviews super fofas sempre, o que é um prestígio e tanto já que ela é muito ocupada.

Dupla responsabilidade! 0.0

Espero que você goste madrinha: D

E parabéns Shakinha lindo do meu coração! xD

Agora aos outros leitores, espero que gostem e espero que a fic seja digna de sua atenção.

Comentem, digam o que acham, critiquem o que não gostarem, dêem sugestões que eu darei atenção a todos.

Beijos,

Annie.