Juro solenemente não escrever nada de bom.
(pelo menos não vão poder dizer que não avisei).
Harry Potter não pertence a mim (sorte dele) e sim a sua respectiva dona. (L)
Tentativa de Fanfic: Ron x Hermione ou vise-versa... Realmente não sei.
Boa leitura as pessoas caridosas que se puserem a ler.
Obrigada.
Garoto de Aluguel
Baby !
Dê-me seu dinheiro que eu quero viver
Dê-me seu relógio que eu quero saber
Quanto tempo falta para lhe esquecer
Ele remexeu-se um pouco da cama, sentiu a amante se levantando, mesmo assim optou por permanecer com os olhos fechados. Sentindo por dentro...
Não queria vê-la partir outra vez.
Quanto vale um homem para amar você
Minha profissão é suja e vulgar
Quero pagamento para me deitar
Junto com você estrangular meu riso
Dê-me seu amor que dele não preciso
Ela terminara de se vestir e agora saia apressada, sem preocupar-se em se despedir. E mesmo quando se fora, ele continuou deitado de bruços e lamentou-se em silencio.
Mesmo sem ver, sabia que o dinheiro estaria encima da cabeceira. A quantia exata do quanto valia a ela. A quantia exata de sua decência. Mesmo que o preço fosse alto, dinheiro nenhum sumiria com a dor que sucessivamente aparecia em todos aqueles encontros.
Baby !
Nossa relação acaba-se assim
Como um caramelo que chegasse ao fim
Na boca vermelha de uma dama louca
Pague meu dinheiro e vista sua roupa
No começo ela o procurara na necessidade desesperadora de aliviar suas frustrações, suas dores... Pagava-o para que a ouvisse. Nada mais. E ele, mórbido de sentimentos a ouvia e por muito tempo mantinha-se calado até o dia em que passou a consolá-la... E a sugerir outras maneiras de esquecer-se de tudo.
Relutante, cedeu. De repente, passara a se tornar privativo; Ela não queria que ninguém mais o tocasse e ele pela primeira vez em anos não se sentiu lascivo em deitar-se com alguém. Aceitando dês do inicio o fato; com Hermione nunca fora sexo. Quando se deitavam, apenas amor reluzia.
Ele a amava. Se entregava como jamais pensaria em fazê-lo antes. Aquelas poucas horas juntos lhe servia para demonstrá-la em gestos e cuidados o quanto sentia...
Mesmo ciente que não teria permissão de se declarar abertamente; Ela provavelmente se afastaria. Mulher forte de renomes e moralidades impecáveis. O que a sociedade diria se descobrisse seu caso com um... Vulgar?
Suas pilastras de segurança e admiração viriam todas abaixo. Sua fama se alastraria ao mais fundo do poço e ele não permitiria que isso acontecesse.
Se contentaria com as poucas migalhas que lhe eram deixadas. Jamais subiria nos mesmos degraus daquela mulher. Jamais a teria para si.
Deixando-se esquecer da amargura finalmente ergueu o tronco e virando-se sentou-se sobre a cama. Como suspeitara o dinheiro estava embalado em seu lado por cima de um simples bilhete escrito por aquelas letras que somente a ela pertencia:
Ficarei algumas semanas fora em prol do trabalho e o levarei comigo. Dei-lhe uma quantia a mais para que compre o que lhe for necessário para a viagem.
Isso não é um convite. Sabe que gosto de tê-lo comigo.
Ligarei mais tarde para conversamos melhor.
Até mais tarde.
PS: Ontem a noite foi maravilhoso... Obrigada.
Deixe a porta aberta quando for saindo
Você vai chorando e eu fico sorrindo
Conte pras amigas que tudo foi mal
Nada me preocupa de um marginal
Sorriu. Às vezes tão fria quanto um dia ele já fora. E era tudo de que precisava.
Levantou-se preguiçoso e foi tomar um banho. Precisava se arrumar e preparar-se para a viagem. Ela provavelmente inventaria alguma desculpa para o marido e o viria buscá-lo o mais breve possível.
E ele estaria sempre pronto a recebê-la.
De fato, era esse seu trabalho.
Deixe a porta aberta quando for saindo
Você vai chorando e eu fico sorrindo
Conte pras amigas que tudo foi mal
Nada me preocupa de um marginal
Fim.
Paula-Chan
