Título: Sempre em Halloween
Autor: Satt

Tradutor: Mazzola Jackson
Contido Categoria: Harry Potter
Personagens: Draco Malfoy, Harry Potter, Remus J Lupin, Severus Snape
Resumem:

Na noite de Halloween sempre lhe tinham ocorrido a Harry coisas muito importantes para sua vida. Algumas más, outras boas e outras realmente maravilhosas.

É uma historia de amor entre dois casais que gosto bastante Harry e Draco e Severus e Remus. Lhes ocorrerão muitas coisas, mas prometo um final feliz como gosto em de minhas histórias. Prometo muito amor e muitas aventuras.

Informação adicional
Gênero: Romance
Classificação: NC-17
Advertências: Mpreg=Gravidez Masculina

Capitulo um: é possível sermos amigos?

Noite de Halloween, sempre lhe tinham ocorrido acontecimentos importantes em sua vida, umas vezes tristes, como a morte de seus pais, outras vezes alegres como quando atontaram ao troll e se fizeram ele e Rum amigos de Hermione definitivamente.

Esta noite começaria a escrever sua vida, queria deixar constância de todo o que lhe tinha passado a partir dessa noite do 31 de outubro quando estava em seu sexto ano de Hogwarts e ainda não tinha tido o duelo final com Voldemort. Essa noite definitivamente tinha suposto uma mudança drástico em sua vida.

Harry nunca se imaginou que alguma vez pudesse amar tanto a seu inimigo como o fazia agora, quando se encontrou a Draco chorando no banho das garotas e com Myrtle o consolando algo se lhe rompeu em seu interior, não mais ódio para Malfoy um sentimento de ternura e de vontades do consolar surgiu em seu interior.

Quando Draco sentiu como Harry estava no banho presenciando sua dor se voltou disposto a lhe jogar de ali a base de maldições, mas ao se dar a volta não viu debocha em seus olhos, só tristeza. Tristeza como a sua, os dois eram desafortunados, vítimas das circunstâncias. As varinhas de ambos levantadas apontaram para abaixo, já não fazia sentido lutar.

-Malfoy sei que estás tramando algo, que não é bom, mas vejo em teus olhos dor e arrependimento.

-Deixa-me em paz maldito herói, não te metas em meus assuntos. –As palavras de Draco quiseram sair duras, ásperas, mas só puderam o fazer avariadas pelo pranto e a dor que sentia. Ele não era um maldito comensal, mas não queria que sua mãe morresse e ele também não queria morrer ainda era muito jovem, não queria pagar pelos erros de seu pai.

Myrtle sabia o que lhe estava ocorrendo ao loiro, tinha sido seu confidente desde que tinha começado do curso e lhe dava muita pena que esse rapaz pudesse cair nas garras daquele que tinha sido o artífice de sua morte. Não o ia permitir, tanto o loiro como o moreno lhe caíam bem e por uma vez em sua vida se armou de valor e deixou de chorar.

-Harry, não lhe faças caso, lhe ajuda, ele não é mau, não quer fazer nada malvado, mas sua vida e a de sua mãe estão em perigo.

-Oh! Cala-te Myrtle, tinha confiado em ti e me acabas de trair, não queria que ninguém o soubesse. –Draco caiu ao solo de joelhos tampando-se a cara com as mãos, seu pranto era a cada vez mais forte e desconsolado. Algo se rompeu no interior do moreno que, fazendo gala de seu valor gryffindor e sem lhe importar que o loiro lhe lançasse uma maldição, se acercou até ele e lhe abraçou lhe sujeitando com firmeza lhe tentando transmitir todo o calor e consolo que era capaz de lhe dar.

Draco tentou sair do agarre de Harry, mas o moreno impediu-lhe, tantas vezes tinha chorado desconsoladamente, ansiado ter uns braços que lhe sujeitassem que não ia permitir que o loiro recusasse seu consolo. –Desafoga-te, chora todo o que creias conveniente, é melhor que jogues fosse toda a dor.

Nem Harry mesmo podia-se imaginar porque estava consolando a seu pior inimigo, sentia-se bem o fazendo, não era já um ser arrogante e cheio de preconceitos, era simplesmente um adolescente como ele que tinha sobre suas costas um ônus demasiado pesado. O moreno tinha-se dado conta que Draco estava sendo obrigado a fazer algo na contramão de sua vontade, e não era muito difícil imaginar quem era o que lhe empurrava a isso.

Pouco a pouco o pranto de Draco foi remetendo, apoiou sua cabeça no peito do moreno, sentia-se também. Nunca ninguém lhe tinha abraçado assim, salvo sua mãe, não o tivesse consentido. Ele era um Malfoy e lhe tinham educado para não deixar exteriorizar seus sentimentos, mas já estava farto. Queria amar e ser amado e seu eterno inimigo estava nesses momentos brindando-lhe apoio e consolo.

Mas não, não podia se permitir rebaixar-se dessa maneira, se ia soltar do abraço do moreno quando uns passos no banho lhes fizeram voltar suas cabeças. Ante eles estava Severus Snape com cara de total assombro, nem em seus mais peregrinos sonhos se poderia ter imaginado que Draco Malfoy e Harry Potter estivessem se abraçando e não se amaldiçoando como era o habitual neles.

Snape tinha ido até o banho alertado por Peeves que lhe tinha insinuado que uma grande festa ia ocorrer no banho das garotas. Sabia que quando o poltergeist dizia isso é que alguma briga ia ocorrer e podia ter feridos se os que estavam ali eram Malfoy e Potter.

-Que sucede aqui? Peeves alertou-me de que certos inimigos estavam no banho e que não pressagiava nada bom, mas já vejo que esse bastardo poltergeist tem tentado se debochar uma vez mais dos professores. Vejo que me perdi algo, não é assim senhor Malfoy, senhor Potter?

-Equivoca-se professor, não há nada entre nós. –Harry estava ruborizado até as orelhas, não sabia como sair dessa situação tão embaraçosa na que se encontrava.

Draco se enrijeceu, desde depois não lhe apetecia nada que o chefe de sua casa e protetor pudesse se levar uma ideia equivocada do que ali estava passando. –Não é o que parece senhor, por uma vez Potter tem razão. É algo longo e difícil de explicar.

-Bem, senhor Malfoy tenho o tempo todo do mundo para que me aclarem que está passando aqui. Agora mesmo acompanhem até meu despacho.

Nenhum dos dois adolescentes sabia como iam poder explicar o que lhes tinha sucedido no banho. Draco já estava farto de se mostrar com uma couraça queria se sentir livre por uma vez em sua vida de demonstrar aos demais o que lhe passava. Tinha um ônus demasiado grande sobre seus ombros, não podia acabar com a vida de Dumbledore, mas também não queria que sua mãe morresse. Por uma vez em sua vida confiaria em alguém que não fosse um Malfoy.

Harry, por sua vez, ia pensando em como se tinha metido nessa situação surrealista, mas a verdade que algo em seu interior se comoveu ao ver o sofrimento de Malfoy em seus olhos se viu refletido em sua dor. Já estava farto de broncas e brigas com seus colegas por culpa do assassino de seus pais. Sabia que de não ter existido Voldemort e que Malfoy não tivesse sido criado com tantos preconceitos poderiam ter sido perfeitamente amigos. Da mesma idade, estudando no mesmo colégio, com as mesmos passatempos como era o quidditch e sobretudo seguramente a rivalidade entre casas também não existiria.

Snape ia adiante deles ondeando sua camada e dando longos avanços, estava impaciente por saber que tinha passado entre esses dois. No fundo gostava da ideia que pudessem ser algo mais que rivais. Harry era seu protegido, ele não o sabia, mas lhe devia a sua mãe morrida a mãos de Voldemort e Draco também o era, pelo laço inquebrantável que tinha selado com sua mãe. De uma forma ou de outra tinha chegado a proteger a esses dois rapazes pelo amor de suas mães, uma morta e a outra em uma situação delicada se Draco não levava a cabo seu cometido.

Não podia perder sua imagem de professor rígido, frio e calculador, no fundo lhe divertia que seus alunos lhe considerassem assim. Se para valer soubessem como era alguns sofreriam um infarto, seu casal lhe tinha dito infinidade de vezes, que não passava nada se se mostrava um pouco mais humano e que não fora tão atemorizante para seus alunos, também tinham discutido muitas vezes pelo trato que dava a Harry.

Severus tinha-lhe dito muitas vezes, não podia se mostrar carinhoso com Potter, se isso chegava a ouvidos de Voldemort deixaria de ser um espião valioso para a Ordem e então estaria ainda mais vulnerável o filho de sua amiga Lily. Seu casal dizia-lhe que o entendia, mas que deixasse de azucrinar tanto com ele. Snape no fundo fazia-o parra que Harry não baixasse a guarda e que pudesse enfrentar sem nenhum tipo de problemas a Voldemort. Ele era o eleito e tinha a suas costas uma dura tarefa, tanta como a de Draco.

Quando chegaram até o despacho de Snape ambos garotos estavam muito nervosos ainda que tentavam não exteriorizar seus sentimentos, a verdade, nenhum dos dois sabiam o que iam dizer, nem eles mesmos o tinham assimilado. Justo quando iam entrar no despacho a professora McGonagall chegou até ali.

-Severus acho que o castigo ou o que pensasses fazer com o senhor Potter e o senhor Malfoy –Minerva inclinou a cabeça para os dois lhes olhando penetrantemente. - terá que esperar por agora. O professor Dumbledore precisa-te em seu despacho.

-Já têm ouvido, mas não pensem que se vão livrar de me dar uma explicação, se vão agora mesmo a suas casas e após jantar me acompanharão até aqui.

Snape deu-se a volta agitando sua camada e foi-se com McGonagall até o despacho do Diretor, ambos garotos se olharam e ficaram quietos sem saber que fazer, deveriam falar ou melhor esperavam a fazer adiante do professor Snape. Harry sacou seu valor Gryffindor e começou a falar.

-Malfoy, não sê que lhe vamos dizer a Snape, nem eu mesmo sei porque temos atuado assim.

-Eu também não tenho uma resposta para isto Potter, mas sê que estou cansado de atuar como o que não sou.

-Ainda temos um par de horas até o jantar, se te parece bem poderíamos falar sobre o sucedido. Sei que estás metido em algo, pelo jeito, fora de tua vontade. Não somos amigos, sempre nos tentámos fazer dano, mas acho que tem chegado o momento de deixar de lado nossas rixas e tentar, pelo menos ser um pouco mais civilizados.

-Estou de acordo contigo, já te disse que estou cansado de atuar como alguém que no fundo não sou. Também reconheço que sou bastante desagradável quando me proponho e que não me estranha que sempre andemos discutindo ou nos amaldiçoando.

-Que te parece se saímos lá fora e falamos em um lugar tranquilo.

-Por mim de acordo Potter.

Os dois garotos foram-se até as imediações do lago para aclarar um pouco todo o que estava passando. Enquanto no despacho de Dumbledore um abatido e cansado Remus Lupin estava dando notícias dos últimos acontecimentos que tinha vivido entre os licantropos sob a liderança por Fenrir Greyback.

Remus luzia muito demarcado, estava totalmente esgotado pela tensão de poder ser descoberto como espião, mas tinha valido a pena. Graças a sua estância com os homens lobo sabia que Greyback estava disposto a seguir a Voldemort com um sozinho propósito, acabar com muitos magos, os matando ou os convertendo também em licantropos como tinha feito com ele, quando só era um menino. O tempo jogava na contramão do bando da luz, se Voldemort, que já se tinha ganhado o apoio dos gigantes, conseguia também o dos vampiros iam ser demasiadas criaturas escuras em seu bando.

Severus morria-se das vontades de abraçar a seu casal, via-lhe extenuado, mas tinha que ser paciente, a informação que estava dando era muito valiosa, nomes, lugares e esconderijos de onde se moviam os licantropos eram cruciais para poder conseguir que alguns desertassem de suas filas se conseguiam lhes convencer de que obteriam direitos e reconhecimento do mundo mágico se se uniam ao bando da luz quando acabasse a guerra. Ademais outros membros da Ordem estavam presentes e não gostava que de ninguém pudesse ver sua parte mais humana.

Uma vez que Lupin acabou de dar a informação, alguns membros da Ordem se foram preparar o caminho para o que pretendiam fazer com os direitos dos licantropos se se uniam a sua causa.

-Bom Remus, acho que mereces-te um descanso prolongado, vês-te bastante cansado e imagino-me que precisa relaxar após tanta tensão.

-Estás no verdadeiro Albus, têm sido uns dias muito duros e sobretudo ao ter tão perto a Greyback, a cada dia que passa é mais perigoso e obsessivo com os magos.

Já só ficavam no despacho do diretor, além de Minerva, Severus e Remus, nesse momento o professor de poções pôde relaxar um pouco sua pose e se acercou até seu casal para lhe abraçar com ternura. Tanto o chefe da casa de Gryffindor como o diretor estavam a par de sua relação e eles não se importavam se mostrar como casal adiante dos mesmos.

-Será melhor que vá até as habitações de Severus pela lareira, não é muito conveniente que possam ver a Remus aqui no colégio, não nos podemos confiar de ninguém e se se chega a saber que está aqui correria um grave perigo.

-Obrigado Albus, Remus precisa descansar. Esta noite não irei ao Salão para jantar, Minerva se me faz o favor diga ao senhor Potter e ao senhor Malfoy que amanhã a primeira hora após o café da manhã lhes espero a ambos em meu escritório.

-Descuida Severus, lhe direi, mas se pode saber agora em que novo rio se meteram.

-Não te preocupes não é nada mau, mais bem acho que esses dois por fim têm compreendido que é melhor ser amigos que inimigos.

E com essas palavras deixou boquiaberta a McGonagall e a Dumbledore sorridente, ao velho diretor não se lhe escapava nada e sabia que tarde ou cedo esses dois garotos acabariam juntos.

-Vamos amor, tens que repor destes dias.

Com um beijo e um abraço apareceram-se nas habitações de Severus, tinham toda a tarde e toda a noite para que Severus lhe fizesse se esquecer de todas as más experiências vividas nestes dias.

Continuará…

Nota tradutor:

Olá?

Mais uma fic sendo traduzido por mim :D dessa vez é DRARRY...

Só para AVISAR essa fic tem somente sete capítulos, uma fica bem rapidinha mais com muita coisa pra ser contada... espero que vocês gostem

Então até a próxima... bora bora pro reviews!