Risadas.

Os pássaros também se agitavam com a alegria dos dois jovens que corriam pelo jardim, no início do verão.

O balanço.

Mary foi até ele, atraída com o movimento de balançar produzido pelo vento.

Sentou-se quando viu Dickon a observa-la, sério e ofegante.

_ Sente-se aqui. _ ele caminhou até o balanço se sentando de frente a ela _ Lembra-se da foto que tiramos?

Ela sorria, e ele também não pode deixar de fazê-lo, principalmente observando suas faces rosadas.

_ Como poderia me esquecer... _ disse e Mary abaixou o rosto, sentindo-o esquentar mais ainda.

Dickon não pode mais resistir e tocou o rosto dela com a mão o levantando, fazendo-a olhar para ele.

Mary deixou que um arrepio gostoso e diferente percorresse todo seu corpo com esse contato.

Ela aproximou seu rosto ansiando por algo que desconhecia mas que precisava urgentemente experimentar. E Dickon entendeu quando seus olhos brilharam na mesma intensidade que os olhos de Mary. Ele também deixou seu rosto de aproximar e seus lábios tocarem suavemente os lábios dela.

Pela primeira vez.

Suas bocas se uniram e em seus corações, eles experimentavam a vida em sua total forma. E parecia que tudo que eles conheciam até ali, não era nada em comparação ao que viviam.

Eles entenderam o verdadeiro significado.

Eles descobriram o complemento final.

Eram eles. A vida.

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Filme antiiigo, com uma história linda. Sempre gostei do Dickon e da Mary juntos e toda vez que assistia, me arrepiava com aquela cena do balanço, em que os dois se sentam e o Collin finge tirar fotografias. Os olhares que eles dão um para o outro... tudo muito fofo!

Tem um tempo que escrevi essa historinha, seguido da outra parte, de quando ela lembra deste pequeno momento...