Autora: Lyara C.R.
Série: Histórias Avulsas
Gênero: Slash – Lemon – Yaoi [HOTT]
Disclaimer: Os personagens aquí citados certamente não me pertencem. Caso contrário, não estaria escrevendo, não é mesmo?
Aviso: O conteúdo dessas histórias é adulto, possui temas polêmicos e que podem ser ofensivos ao caráter de certas pessoas. Porém, se o gênero lhe agrada, Have Fun!
Esse é um fic de Resident Evil, onde mistura-se o filme e jogos. Espero que divirtam-se, pois foi muito divertido fazê-lo.
Bar, bebida e amasso.
Era uma sexta-feira chata sem ação como todas as outras na vida de Maxwell Edison. A única saída era ir pra um bar de perto pra não precisar morrer de acidente ao voltar pra casa de madrugada.
Entrou e se jogou no balcão.
— Hello Max! Quanto tempo!
Disse seu amigo Kaplan. Amigo de velhas batalhas, de velhas expedições desde seus treze anos.
— Éh.. Levando em conta que tem mais de uma semana que não apareço é muito tempo mesmo..
Riram.
— O de sempre?
— Nope... Hoje eu vou querer Whiskey... E pode descer a garrafa.
— Nossa! O que aconteceu pra você querer beber assim?
— Cada dia a vida fica mais sem graça... Tô chateado.. Briguei com a Alice e juntei as tralhas do AP dela. Então tô 100% sozinho...
— Então o Whiskey é por minha conta hoje... Só não enxuga além da conta que não quero ter mandar ninguém verificar se você está vivo amanhã.
Riram de novo e Kaplan serviu a garrafa com um copo apropriado junto.
Minutos depois, enquanto terminava primeiro copo, Max viu algo meio diferente no bar de Kaplan.
— Quem é o garoto? Tá contratando agora?
— Éh.. Fim de ano é sempre necessário... Ainda mais que daqui uma semana vou começar a mudar as coisas aquí...
— Mesmo? O que pretende fazer?
— Sei lá.. Um restaurante talvez... Porque sabe, ficar preso aquí não é o meu forte.. Preciso da Umbrela de novo... Quero lutar. Tem uns cantos novos, sabe, que estão dando problema...
— Onde?
— Não sei ao certo.. Pelas bandas da Malásia... Porque não vem com a gente?
— A gente quem?
— A turma das antigas... E o garoto...
— Ele? — quase dizendo pra todo o bar, apontou para o garoto loiro que servia duas mulheres sozinhas — Ele não deve ter mais que dezesseis anos Kaplan!
— E você tinha treze quando foi pela primeira vez numa missão...
Com isso, calou a boca de Max.
— Tudo bem... Vai ser divertido...
Continuou bebendo e conversando, até que observou o garoto olhando instintivamente para ele. Estava queimando por dentro com aquele olhar furioso.
Viu quando o garoto deu uma boa secada nele e "fugiu" para o banheiro.
— Acho que isso vai... ficar interessante...
"Vou questionar o pirralho que o Kaplan arrumou pra fazê-lo entender que lugar de criança é na ESCOLA."
Morreu de rir com o próprio pensamento e foi até o banheiro. Já estava alterado.
Caminhou "paredeando" até o banheiro. Entrou e se deparou com o garoto parado de frente ao espelho, com a camisa branca aberta.
Max sentiu seus olhos fixarem na figura "inocente" a sua frente.
— Ouvi você falando de mim com Kaplan. Porque se preocupa?
— Você pode morrer garoto, sabia? Não é um jogo. Lá na batalha é tudo de verdade...
— E daí? Sou eu, não é você.
— Quantos anos você tem? Dezesseis? Não quero ser atormentado pela lembrança de sua morte pelo resto da vida...
— Pro seu governo, tenho dezoito anos e já fiz parte de duas batalhas da Umbrela.
Apontou pra uma cicatriz no peito. Max não se conteve ao correr os olhos pelo que poderia estar desnudo também...
— Tá me olhando?
— Talvez.. Por quê?
— Tá me comendo com os olhos...
— Sim.. E daí?
— Daí que não sou uma puta pra você me olhar assim..
— Eu não me importo que não seja.. É gostoso do mesmo jeito...
— Ah não! Tá me cantando?!!
— Não. Estou apenas provocando...
— Vou arrebentar tua cara...
E o garoto partiu pra cima de Max... O atacaria com um pouco de suas habilidades de combate corpo a corpo. Leon odiava ser chamado de criança. E isso o deixava consideravelmente irritado.
Desferiu um soco na direção de Max, que se desviou facilmente.
— Hahahah... Assim só vai se cansar...
Foi atacado mais umas 100 vezes e só se defendia. Não queria machucar o garoto... Longe disso...
A única maneira seria imobilizá-lo. E Max o fez. O prendeu os braços para trás, deixando-o com o peito pregado na parede.
— Me solta...
— Não..
— Me solta..
— Só se me disser seu nome...
— Afinal de contas? O que você quer?
— Vai dizer?
— Leon.
— O meu é Maxwell... Muito prazer.
E de um só golpe, virou Leon e apertou sua mão..
— O que você quer de mim?
— Não sei. Sabe garoto... Eu realmente não sei.
— Tá brincando! Você vem aquí no banheiro, me ataca e diz que não sabe o que quer?
— Eu sei o que eu quero, mas não sei se VOCÊ quer..
— Talvez.. Porque não tenta?
— Bom, você poderia ter escapado se quisesse...
E com toda sua masculinidade, atacou os lábios de Leon, num beijo ardente que o mais novo de cara estranhou. Logo em seguida, correspondeu perfeitamente. Queria trocar carícias com Max desde a hora em que o viu entrar naquele bar.
A língua do moreno adentrou sua boca novamente, com toda a voracidade e luxúria possível. O fez gemer ao mordiscar seu lábio inferior. Estavam quentes. Leon era quente. Max era quente.
E os beijos continuaram até que Max migrou para o pescoço do mais novo, fazendo o loirinho ofegar e gemer, completamente arrepiado, completamente sensível.
— Max... Stop..
— No...
Disse sorrindo enquanto descia suas mãos para os quadris do loirinho.
Se esfregavam com força e Leon já se notava num estado pior do que o de Max. Queriam que tudo se transformasse no que imaginavam com a mente luxuriosa agora.
— I want you...
Max disse, e deixou Leon comê-lo com os olhos escurecidos de Desejo. Continuaram se amassando e seguindo a linha da parede até encontrarem a porta de algo que parecia ser um closet ou armário. Não deu outra: Se abduziram e começaram a arrancar suas roupas. A coisa estava saindo do controle e pareciam não se importar com isso. Pareciam ansiar que tal fato ocorresse cada vez mais rápido.
Leon deixou-se ser despido e ficou somente em boxers. Max lambeu os lábios quando sentiu a pele macia do garoto contra a sua, lhe beijando enquanto se despia.
Leon agarrou-se nos braços de Max e o puxou para si com selvageria. "O garoto é quente.." Pensou dando um sorriso de lado, enquanto se deixava ter os lábios devorados por aquele anjo.
— I want you Max...
— Want me?
— Yeah...
— Where?
— In me...
E com isso, Max se sentiu até doer, tamanha fora a provocação. Pior ainda quando Leon voltou-lhe as costas.
Colocou seus dedos na boca do garoto para que fossem chupados e o loiro o fez, enquanto sentia a outra mão de Max o masturbar. O perfume doce de Leon se misturava com o amadeirado de Maxwell. E quando Max achou ser o suficiente, abaixou as boxers do garoto e começou a tocá-lo.
Leon não queria ser preparado, queria...
— Por favor, não...
— Não quer?
— Não é isso.. É que eu quero sentir...
— Mas pode machucar...
— Não importa.. Eu quero...
Disse, quase num gemido. Estava deixando o ex-soldado louco. E Max atendeu ao pedido de seu loirinho...
Posicionou a cabeça de seu membro na entrada de Leon e forçou se contra ele. O mais novo emitiu um gemido de dor, que fez Maxwell parar onde estava, quase pela metade.
— Quer que eu pare?
— N-não... É que... Dói...
Percebeu que tinha se entregado. Sentiu o coração falhar. Agora, certamente Max pensaria mal dele. Um virgem tendo sua primeira vez num banheiro...
— V-você é virgem?
— Era até.. segundos atrás...
Gemeu Leon. Max sentiu o coração falhar uma batida.. Aquele anjo estava se entregando a ele.. Parecia até meio absurda a situação, mas Max saberia o que fazer depois. Continuou a se forçar até que o garoto gemeu novamente.
— Estou te machucando.. Vou parar.
— N-não! Por favor!
E se forçou contra Max. Ambos sentiram algo quente correr entre eles. Leon estava machucado. Doía tanto, que o mais novo estava com lágrimas nos olhos. Parecia estar sendo retalhado em dois. E agora, Max estava completamente nele.
— Calma.. Tá tudo bem...
Disse Max abraçando-o as costas para tentar acalmá-lo. Recomeçou a masturbá-lo, para aliviar a dor um pouco e quando deu por si, Leon estava se movendo, acompanhando o ritmo de sua masturbação. Estava excitado, não sentia mais dor, só prazer.
Pouco tempo passou e estavam numa sincronia perfeita, gemendo alto sem se importar se estavam num lugar público ou não. Certamente Kaplan os acobertaria... O soldado não era bobo, e sabia exatamente o que estariam fazendo a esse momento. Riu-se.
Lá dentro, Max sentiu Leon contrair e dar um gemido mais alto que os outros. Tocara seu ponto fraco.
Leon deixou sua cabeça cair no ombro de Max e disse:
— E-eu.. Não agüento.. mais...
Estremeceu e deixou-se esvair na mão de Maxwell. Contraiu-se e isso foi o suficiente para que o mais velho, ao sentir-se sendo mais apertado que o normal, se esvaísse também, dentro de seu garoto.
Descansaram um pouco e Max saiu de Leon. O mais novo voltou-se para o moreno e se beijaram.
— E agora?
— Posso te levar pra casa?
Perguntou Max romanticamente.
— Pode...
Disse Leon ruborizando. Se não estivesse escuro, teria escondido a cara.
Minutos depois, saíram dali. Estavam vermelhos e cansados. Kaplan os olhou com olhar maledicente e riu.
— Está dispensado por hoje Leon... E você não está bêbado demais pra dirigir, está Max?
— Não.. Estou bem, K.
E saíram pela porta do bar. Kaplan permanecia sorrindo e sabia que seu banheiro masculino estava uma zona.
Meses depois ainda corriam rumores que o banheiro do bar de Kaplan tinha um poder mágico de juntar casais...
Fim.
Espero que tenham gostado de ler tanto quanto eu gostei de escrever. Obrigada.
