sangue escorria pelos meus cascos e misturava-se a chuva em uma dança sincronizada até atingir o chão. podre.
os céus choravam e nenhum pegasus ia fazê-lo parar. eu os exterminei. como todos os outros.
velho tolo, tentou me parar, mas não foi forte o bastante para mim. sou a sombra e o ódio que espreitam nessa terra cheia de harmonia e paz.
não mais. as princesa tão amadas mortas. os pilares mortos. o sangue secou na coroa quebrada da mais velha e o sol nunca mais apareceu.
anos? meses? séculos? o tempo passou e mal notei.
os cadáveres podres dos pôneis que eu considerei meus amigos estão ao alcance de minha visão. amizade não existe.
sangue escorria pelos cascos enquanto outro Starswirl e os outros pilares acompanhados pelas princesas fugiram. não o meu Starswirl, tal jazia morto há séculos e o sangue dele encardido em meus cascos.
outro. de outra realidade. de outro mundo intocável aos meus podres cascos.
porém, junto deles, dos heróis encontrava-se um pequeno pônei com um olhar determinado.
"...diga que foi um pequeno unicórnio chamado Stygian"
quem era ele?
Stygian
o nome era familiar…
já faz tanto tempo assim?
explica como o meu plano falhou, como as patéticas criaturas que me seguiam não souberam o que fazer.
eu mudei tanto assim?
ao ponto de não reconhecer a mim mesmo
não o pônei da sombras.
apenas, Stygian.
sangue escorria pelos meus cascos e eu...
