Sinopse: Lily recebe por acaso uma carta de James sob o apelido de Prongs e a responde, sem saber de quem se tratava. O tema é meio batido, mas J/L é sempre fofo ^_^. Espero que gostem.
Cartas
Capítulo Um
Lily entrou no quarto após o jantar e se deparou com um amontoado de malas logo na entrada. Fez sua enorme mala de viagem flutuar até ao lado de sua cama, depositando-a delicadamente no chão, sob a janela. Estava feliz em finalmente poder voltar a usar magia, já que estava de volta ao castelo.
As demais garotas conversavam animadamente na sala comunal, contando todas as novidades das férias, porém Lily não compartilhava da animação e tudo o que tinha para contar sobre suas férias era de como sua irmã a achava uma aberração.
Abriu sua mala e retirou um livro, pensando em ler alguma coisa para tentar tirar os problemas familiares de sua mente, mas olhou pela janela e se deparou com uma linda lua cheia, brilhando fortemente. Resolveu abrir a janela para ver melhor o belo luar. Girou a fechadura, pressionou o vidro, porém não conseguiu abri-la. Pressionou novamente, agora com mais força. A janela parecia estar emperrada. Pegou sua varinha e murmurrou "Alorromora". Ouviu um suave estalido. Pressionou mais uma vez o vidro e a janela finalmente se abriu, só que mais facilmente do que ela esperava, fazendo com que o vidro se movesse ferozmente.
Foi então que se assustou com um barulho forte e seco e uma bola de pêlos brancos esmagada contra o vidro. Havia acertado uma pobre coruja. Rapidamente tratou de recolher o animal e examiná-lo, a fim de descobrir se estava machucado. Infelizmente ela parecia ter quebrado uma de suas asas. Lily fez cuidadosamente um curativo no animal (um leve feitiço de cura e uma bandagem), que piou agradecido. Levantou-se com a intenção de ir buscar ajuda de um professor para tratar melhor a coruja, quando viu um pergaminho no chão.
Curiosa e pensando no fato de que a carta não chegaria ao seu destino, pelo menos não naquele dia, ela pegou o pergaminho e se sentou na cama para lê-lo. Queria ver quem era o remetente para poder devolver a carta.
Entretanto, não sabia quem ele era. Parecia que na carta continham apenas apelidos, tanto para o remetente quanto para o destinatário. Decidiu que precisava ler a carta inteira para tentar identificá-lo.
"Querido Mooney,
É uma pena que não tenha vindo conosco no trem, a viagem não foi tão divertida sem você. Nem mesmo Padfoot estava animado para nada, muito pelo contrário, estava revoltado por não podermos estar com você nessa fase. Além de querer muito te ajudar, você sabe como ele não perde uma oportunidade de ser um cão sarnento! Hahaha!
A seleção foi tão sem graça que quase dormimos enquanto o chapéu chamava aquela lista infindável de pirralhos assustados.
Na verdade não tenho nada pra contar, só vim te escrever essa carta pra você saber que mesmo quando não estamos com você, estamos com você.
Eu sei que você não vai ter condições de ler agora, mas amanhã, quando estiver melhor, saberá que não está sozinho.
Cara, vou parando por aqui antes que essa carta pareça coisa de mulher! Isso não é uma carta romântica! Não me estranhe!! Hahaha! Aliás, é melhor eu enviá-la logo, antes que Padfoot veja! Senão ele vai me infernizar o resto da minha vida, mesmo que também esteja morrendo de vontade de falar com você. rs
Melhoras!
Prongs"
Lily terminou de ler a carta e encarou o céu estrelado pela janela. Quem seria essa pessoa tão preocupada com um amigo doente? Pela linguagem e pela letra parecia ser um homem, mas não havia nenhuma pista de quem poderia ser. Até mesmo a outra pessoa citada tinha um apelido que ela desconhecia.
Olhou para a pobre coruja e viu que ela não tinha condições de ir muito longe. Comovida com a preocupação do rapaz para com o amigo, Lily achou que ele não deveria ficar sem resposta. Resolveu escrever uma carta a ele. Pelo menos voltar até o remetente, ali mesmo no castelo, a coruja devia conseguir. Então pegou sua pena e tinta e começou a escrever.
"Prezado Sr. 'Prongs',
É com pesar que lhe comunico que sua coruja sofreu um acidente e está impossibilitada de chegar ao seu destino. Devo confessar que o acidente foi minha culpa, sinto muito se a machuquei. Já a tratei, acredito que logo ela estará bem novamente.
Tomei a liberdade de ler sua carta para tentar identificá-lo, mas isso não foi possível, então espero que sua coruja possa retornar até você, tendo em vista que aparentemente estamos próximos (estou na Torre da Grifinória). Fiquei comovida com a sua preocupação com seu amigo e achei que você gostaria de saber que ele não pôde receber a carta. Espero que ele melhore.
Atenciosamente,
Lily Evans."
Então ela enrolou o pergaminho e o prendeu na pata da coruja. Olhou para o animal cuidadosamente.
- Você acha que consegue voltar? – perguntou para ele, ao que a coruja piou suavemente.
- Obrigada e me desculpe. – sorriu para a bola de pêlos brancos em suas mãos.
Levou o animal até a janela e o deixou voar para fora.
N/A: Queridos leitores, preciso informar que estou mt sem tempo, portanto não posso prometer capítulos rápidos nem longos, mas andei recebendo alguns pedidos para que voltasse a escrever, então pensei um pouco e consegui mais essa maneira de juntar nosso casal favorito =P. Espero que gostem!
Agradeço mt pelas vários "favorites" que tenho recebido pelas minhas histórias!
Deixem reviews e até mais!
Beijos!
