Esta história foi escrita em base o anime (principalmente ao facto de não ter acesso ao mangá), traduzido por Fansubber's (pessoas que traduzem, sem fins lucrativos, os animes), o que significa uma coisa, pode não estar explicitamente igual à versão oficial, outra coisa é não podemos esquecer que ao transformar um anime em escrita certas expressões faciais, entre outras coisas são difíceis de explicar, por isso encontram-se alguns símbolos com:
*-.-1 +-.-2 ... - quando encontrarem um destes vão até ao final do capitulo e lá encontra-se o Url da imagem.
Também irão encontrar alguns:
*1 *2... - isto são as palavras que poderão fazer confusão, pois eu coloquei o vocabulário, como o original do mánga.
No final também se encontram algumas informações adicionais, como o "perfil" da mãe de Miaka (Sayuri Yuki).
Notinha: Cronologicamente a história situa-se no momento em que a Miaka volta pela primeira vez a casa ( 8º Episodio no Anime)
- Encontra-se publicada também no site brasileiro, Nyah!, e brevemente espero publicar, uma versão (neste site), um versão em inglês.
Espero sinceramente que gostem! =P
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Estava quase a anoitecer quando Sayuri saiu do hospital para casa, tinha ficado até mais tarde no trabalho, devido a incêndio que ocorrera nunca escola e ele tivera que socorrer a maioria das crianças.
Quando chegou a casa a primeira coisa que notou foi o silêncio, nem Keisuke nem Miaka estavam na cozinha ou na sala, mas assim que subiu as escadas para verificar se eles estavam nos quartos ouviu a voz dos dois, conversando baixinho.
Mais descansada, Sayuri decidiu não incomodar os dois, era raro o momento em que eles conversavam de forma civilizada, e que não fosse para quem ficava com o ultimo biscoito ou o comando da televisão. Então voltou para a cozinha e começou a prepara o jantar.
– Mamãe? – Chamou Keisuke, fazendo Sayuri deixar o jantar e voltar-se para o filho. – A Miaka não está bem.
– Como assim? – Keisuke puxou a mãe até ao sofá da sala, e os dois sentaram-se.
– Ele contou-me umas histórias estranhas, de que tinha sido absorvida por um livro, o Shinji-Tenchisho1*, onde conheceu um cara chamado Tamahome, se transformou numa miko2* e que com a ajuda da Yui Hongo e de três seishis3* ela conseguiu voltar para este mundo.
Sayuri mal conseguiu segurar a sua surpresa, ela conhecia aquela história, era exatamente igual a uma série de que gostara muito em jovem, e por coincidência nome da protagonista era igual ao de sua filha. Mas era impossível, aquela história ser mesmo real….
– Mamãe, eu acho que toda a pressão para o exame está a fazer-lhe mal. – Disse Keisuke vendo que a sua mãe não dizia nada. – Você não acredita nela, pois não?
– Não, filho. Não te preocupes eu fala com ele. – Aquilo era mentira, Sayuri no fundo acreditava naquilo, não sabia porquê mas acreditava, pois não havia outra explicação, Miaka jamais soubera daquela série, e não havia jeito nenhum dela alguma vez ter visto. E se fosse mentira só havia um jeito de descobrir.
Keisuke sorriu para mãe, e foi sair.
– Miaka!
– Sim? – A garota desceu as escadas rapidamente em direção à sala. – Ei, cadê o Kei? – Perguntou Miaka ao chegar perto do sofá.
– Foi a uma livraria. – Inventou Sayuri, era a segunda vez que menti aos filhos, mas ela não tinha ouvido o Keisuke dizer onde ia. -, Miaka?
– Quê?
– Nós precisamos de falar. Sente-se. – Miaka sentou-se ao lado da mãe. – Aquilo que você contou ai Keisuke é mesmo verdade?
– Ele te contou.
– Sim, contou. Mas diz-me, é mesmo verdade?
– É, eu não sonhei nada disto, mamãe é mesmo real. – Disse Miaka olhando para mãe que apenas acenou com a cabeça.
– Eu acredito, filha. Não me pergunte porquê. Mas agora conta-me exatamente aquilo que você disse ao Kei.
Miaka estava surpreendida com a resposta da mãe, e contou-lhe tudo, desde a entrada na seção proibida, ao jeito como a Yui a ajudou a voltar para casa.
A cada palavra que Miaka dizia, Sayuri lembrava-se da série, todos os pormenores coincidiam, tudo aquilo parecia impossível mas ao mesmo tempo muito real e verdadeiro.
– E o Keisuke disse-me que o livro era perigoso e fez-me prometer que nunca mais voltava lá. – Concluiu Miaka, com um brilho triste no olhar. Sayuri lembrava-se que ela não iria cumprir essa promessa.
– Mas você vai voltar, não é? – Miaka olhou para os seus pés sem responder. – Vai sim, mas eu vou com você, filha.
Miaka levantou a cabeça, olhando chocada para mãe.
– Está a falar a sério?
– Claro que estou, Miaka. Eu disse que acreditava em você, não foi? E eu sei que você quer mesmo voltar, então pelo menos eu também irei, para proteger você. Mas não diga nada ao seu irmão. – Pediu Sayuri e Miaka apenas acenou a cabeça.
– Mas e a Yui? Eu não sei onde ela está. Já liguei para a casa dela…
De repente Sayuri lembrou-se, que Yui assim que Miaka saía do livro, Yui entrava, sem ela saber.
– Filha, você já pensou que ela talvez tivesse entrado no livro, quando você saiu… Se ela não está aqui, nem em casa, acho que é a única opção possível…
A realidade parecia ter caído em cima de Miaka, ela não pensara nessa hipótese, a Yui tinha entrado com ela na primeira vez, então podia ter entrado novamente.
– Tenho que ir salvá-la. – Disse Miaka levantando-se do sofá.
– Calma. Nós vamos salva-la, mas agora Miaka, vai buscar as duas malas que estão no armário do meu quarto e trazê-las para aqui.
Se vamos para dentro do livro temos que pelo menos levar algumas coisas.
Miaka assentiu com a cabeça e saiu sala, voltando rapidamente com duas grandes malas, onde Sayuri começou a guardar todas as coisas que poderiam vir a precisar, como medicamentos, pequenos instrumentos médicos, alguma comida, roupas, dois ou três livros, um urso pelúcia que Miaka insistira em levar, entre outras coisas até as duas malas ficarem completamente cheias.
– Vamos. – Sayuri, colocou a sua mala às costas, ajudou Miaka a colocar a dela, e as duas abandonaram o apartamento, completamente desarrumado em direção à Biblioteca Nacional.
Assim que chegaram lá, correram até à Secção Restrita, de onde emanava um pó vermelho muito brilhante, entraram na sala e encontraram o Shinji-Tenchisho no chão, emanando também uma espécie de aura muito vermelha.
– Você tem a certeza? – Perguntou Miaka.
– Nunca tive tanta, Miaka. – Sayuri pegou na mão da filha, e as duas começaram a andar para mais perto do livro caído.
– Mamãe! Miaka! – Gritou Keisuke na entrada da seção, de forma ofegante. – Onde vocês pensam que vão? E mamãe… você tinha dito…
– Eu sei muito bem o que disse, Keisuke. Mas eu… eu não posso deixar a Miaka sozinha. – Sayuri soltando a mão de Miaka e voltou-se para o filho. – Me perdoe. – Murmurou Sayuri apenas com os lábios, sem produzir nenhum som e voltando-se de costas.
– Esse livro é perigoso! – Várias lágrimas caíram no rosto de Sayuri, mas ela permaneceu de costas.
– Nós temos que salvar a Yui. – Disse Miaka, segurando novamente a mão da mãe, que se desfazia em lagrimas. – Ela provavelmente substitui-me no livro. Precisamos de nos apressar para salvá-la.
– Não! Não! Mamãe faça ela ouvir! Isso é loucura.
– Não, Keisuke, a Miaka precisa de voltar. Isto apenas poderá acabar até a ultima página do livro estar escrita. Apanha ao livro Miaka. – Miaka tirou o livro do chão e as duas o seguraram fortemente. – Até breve, meu filho. Nos perdoe.
– Adeus, irmão. Estamos indo.
As duas abriram o livro, e numa intensa luz vermelha e branca, Sayuri e Miaka desapareceram, como se nunca tivesse ali estado.
No palácio de Konan, o Imperador Hotohori e alguns dos seus anciães conversavam sobre o fato do país de Kutou estar a preparar investidos em Konan, até que uma luz vermelha surge atrás do imperador e dela saem duas mulheres, Miaka, que cai em cima da cabeça de Hotohori*-.-1 e Sayuri que caí um pouco mais à frente, na grande mesa em frente.
– Aiiiii! Esta gente tem que aprender a fazer mesas mais confortáveis – Resmungou Sayuri que ao levantar a cabeça, vê Miaka em cima do imperador. – Miaka!
– Alteza! – Gritaram os Anciães.
– Hotohori, desculpe. – Pediu Miaka sorrindo bobamente.
– M-Miaka! – O imperador encarou Miaka surpreendido.
– S-Suzako no Miko! Ela voltou! – Exclamaram os anciões, sorrindo, sem reparar na presença de Sayuri.
– Yuki Miaka se apresentando. – Disse Miaka levantando-se, e no momento que ia apresentar sua mãe, Hotohori puxou-a para a poder abraçar, fazendo a garota corar fortemente.
– Senti muito sua falta. – Disse Hotohori baixinho, embora todos na sala tenham ouvido inclusive Sayuri, que tossiu bastante alto.
– Quem é você? – Perguntou Hotohori reparando na mulher e puxando Miaka para atrás de si, numa tentativa de protegê-la.
– Yuki Sayuri, e obrigado por ter notado a minha presença, sua alteza. Visto que estava muito ocupado agarrado à minha filha.
Miaka corou ainda mais e saiu de trás de Hotohori.
– Pois… esta é a minha mãe, Hotohori.
– MÃE? – Gritaram todos os presentes na sala.
– Como isso é possível? – Perguntou agora só Hotohori.
– Nós também não sabemos, sua alteza. Mas penso que tenhamos assuntos mais importantes para conversar.
– Sim, e é um prazer conhece-la, Sayuri. – O jovem imperador sorriu. – Passou muito tempo desde que você partiu, Miaka. – Os três saíram de dentro da sala. – Três longos meses.
– Quê? Três meses se passaram desde que fui para casa. – Gritou Miaka surpreendida enquanto, Sayuri se manteve calma, ela lembrava-se desse pormenor.
– O tempo passou depressa. – Respondeu Hotohori calmamente.
– Miaka, o tempo passa de forma diferente nos dois mundos. Você esteve aqui semanas, senão meses e no nosso mundo passaram algumas horas. – Disse Sayuri sorrindo para a filha.
– Mas enquanto você esteve fora, Miaka. Tivemos um problema.
Sayuri também sabia que problema era esse. A Guerra com Kutou, o país vizinho.
– Problema?
– Sim. Miaka, tenho um pedido a lhe fazer como Suzaku no Miko. - Disse Hotohori, enquanto Miaka o encarava curiosa.
– O quê?
– O restante dos Seishis devem ser encontrados o mais rápido possível. – Começou ele, mas Miaka de repente cai para trás devido ao peso da mala, fazendo Sayuri bater com a mão da cabeça sem acreditar como a sua filha podia ser tão desastrada.
– Miaka, coloque a sacola no chão e escute. – Pediu ele de forma calma, fechando os olhos.
Sayuri ajudou-a a retirar a mala dos ombros, retirando também a sua e as duas levantaram-se para Hotohori puder continuar.
– Soldados do País de Kutou estão reunidos em nossas fronteiras.
– Uma guerra? – Interrompeu Miaka assustada.
– Kutou cobiçou Konan por muitos anos.
– Quê? A Yui! Yui, o que aconteceu como ela? – Gritou Miaka, enquanto Sayuri apenas olhava fixamente para Hotohori. – Se uma guerra começar e a Yui estiver no meio dela… o que acontecerá com ela?
– Calma, Miaka. Ela certamente está bem. – Disse Sayuri, mas Miaka não pareceu ouvir.
– Hotohori, - Miaka aproximou-se dele. – pode fazer alguma coisa por Yui?
– Yui? – Hotohori parecia confuso.
– Ela está vestida como eu, e tem o cabelo curto, você a conhece?
– Não, não conheço.
– Miaka, ouve-me. – A garota virou-se para a mãe. – Tens a minha palavra de como a Yui está bem. Por isso acalma-te e ouve o que sua alteza estava a dizer, pois parece importante.
Miaka relutante virou-se para o imperador.
– Obrigado, Sayuri. Miaka, devemos reunir todos os setes Seishis para obter o poder de Suzaku e proteger Konan.
– E com esse poder você também poderá salvar a Yui, entendeu Miaka?
A garota pareceu pensar por um momento, e logo começou a correr em direção a algum lugar.
– Ei, Miaka espere. – Gritou Sayuri, também correndo para apanhar a filha.
– Tenho que encontrara o Tamahome, para depois encontrar os outros…
– Está bem, mas podemos andar mais devagar?
Miaka desacelerou o passo, até as duas estarem apenas a andar.
– Miaka! – Chamou a voz de uma mulher, e as duas voltaram-se para trás. Ela tinha longos cabelos púrpura, apanhados numa trança. Logo Sayuri compreendeu tratar-se de Nuriko.
– Nuriko? – Perguntou Miaka.
– Foi o que eu pensei. – Disse Nuriko, e as duas pegaram nas mãos, uma da outra e gritaram histericamente saltitando. – Quem é essa mulher? - Nuriko olhou para Sayuri, como se estivesse a avalia-la. – Ela é um pouco parecida com você.
– Nuriko, está é a minha mãe. Mãe, este é o Nuriko. – Apresentou Miaka sorrindo.
– Me trate por Sayuri.
Nuriko encarou as duas, de forma curiosa durante alguns momentos até também sorrir.
– A propósito, cadê o Tamahome? – Perguntou Miaka, agora encarando Nuriko séria.
– Ele não está mais aqui. Ele disse que ia ganhar algum dinheiro e voltar para casa. Ele foi embora já faz muitos dias.
– Quê? Ele não esperou por mim? – A voz de Miaka soava triste, então Sayuri abraçou-a fortemente.
– Não te preocupes, filha. Nós vamos encontra-lo e à Yui também. – Reconfortou Sayuri.
Passaram alguns minutos, até Miaka se recompor e as três irem é procura de Hotohori, para avisa-lo que iriam à procura de Tamahome.
–Quê, você quer ver Tamahome?- Sim. – Disse Miaka, acenando com a cabeça e sorrindo bobamente.
– Sozinha?
– Minha mãe e Nuriko vêm comigo.
– Nuriko? – Perguntou Hotohori como se não acreditasse no que via, Nuriko tinha vestido um traje masculino, que não a deixava ser confundida com uma mulher*-.-2.
– Viu? Ele está usando roupas masculinas. – Disse Miaka animada. – Ele tem uma aparência muito boa. – Miaka agarrou Nuriko pelo braço sorrindo de forma excessiva, que fez Sayuri não conseguir conter o riso.
– É meio difícil protegê-la usando roupas femininas. – Justificou-se Nuriko, olhando para Miaka descontente.
Hotohori não parecia querer de jeito nenhum que Miaka fosse, mas acabou concordando.
– Existem espiões de Kutou em toda a parte, sejam cuidadosos. – Pediu Hotohori.
– Sua alteza?
– Sim, Sayuri? – Disse Hotohori, dirigindo o olhar para a mulher.
– Poderia disponibilizar-me um arco em flecha. Sei como utiliza-lo e quero também proteger a minha filha.
– Claro. – Disse o imperador e ordenou a um dos seus súbitos que trouxessem o que Sayuri pedira.
– Não sabia disso, mamãe.
– Você e seu irmão não sabem muita coisa, Miaka. Eu gostava muito quando era jovem e acabei aprendendo.
Assim que recebeu o arco, Sayuri guardou-o junto de alguns medicamentos e comida que escolhera para a viagem. Hotohori também entregara a Miaka o Shinjin Tenchisho de Suzaku*4, que continha as únicas pistas existentes sobre como encontras os restantes Seishis.
Então logo puderam partir do palácio, montadas em dois cavalos.
– Eu vou morrer. – Disse Sayuri, que se encontrava montada no cavalo sozinha, pela quinta vez desde que partiram.
– Que mãe mais covarde que você tem, Miaka. – Disse Nuriko baixinho a Miaka, que estava montada no cavalo atrás dele.
Mas Sayuri tinha ouvido as palavras dele.
– Cale a boca, Nuriko. Eu nunca gostei de cavalos. – O cavalo que Sayuri montava levantou-se, quase fazendo-a cair. – Nem eles gostam de mim. – Ela agarrou-se firmemente às rédeas.
– Parem, por favor. – Pediu Miaka, fazendo Nuriko e Sayuri se calarem, continuando a galopar durante algum tempo. – Faz três meses. – Murmurou a garota para si mesma, fechando os olhos.
– Você é uma visão bem-vinda. – Disse Nuriko- - Tama vai entrar em êxtase… Depois que você partiu, ele perdeu o seu foco e tornou-se alheio a tudo. Gostaria que você tivesse visto. *-.-3 e 4
– O Nuriko tem razão, é isso que eu tenho andado a dizer a você todo o tempo. Você preocupa-se demais, Miaka. – Disse Sayuri olhando para filha, sem largar as rédeas
– Claro que eu tenho razão. Você é a amada de Tamahome.
– Não é verdade! Tamahome me disse que não era! – Reclamou Miaka bem alto.
– Isso é mentira. Ele ama você, filha. Até eu sei isso. – Exclamou Sayuri sorrindo bobamente para a filha. – Eu vou conhecer o meu genro.
– E ele naquela altura não sabia, Miaka. – Completou Nuriko, até que repentinamente começou a escurecer. – Mas ei, o que há com essa escuridão estranha? - Nuriko parecia bastante preocupada.
– Já disse que também não gosto de escuridão. – Perguntou Sayuri baixinho, para si mesma.
– Oh não! Está ficando escuro. – Gritou Miaka, agarrando-se mais a Nuriko.
– Oh… está muito escuro!
– Nuriko, você está indo na direção correta? – Perguntou Miaka, mas de repente os dois cavalos levantam-se bruscamente. Nuriko e Sayuri conseguiram-se segurar as rédeas com força suficiente para não cair, mas Miaka soltou-se de Nuriko caindo violentamente no chão.
– Miaka!- Gritou Sayuri, que saltou de cima do cavalo, ajoelhando-se ao lado da filha.
– Vocês estão bem? – Gritou Nuriko ainda em cima do cavalo.
Sayuri analisou a Miaka para ver se ela se magoara, quando reparou de por cima de suas cabeças estava um homem alto armado com uma foice.
– O que você pensa que está fazendo? – Reclamou Miaka, também vendo o homem.
– Quem são vocês?
– Essa voz. – Murmurou Miaka, e Sayuri levantou-se colocando-se entre a Miaka e o homem armado. Ela tinha deixado o arco dentro da mala perto do cavalo era demasiado arriscado o tentar pegar.
Mas logo a luz de uma chama iluminou o rosto de homem, e Sayuri pode perceber que era na verdade Tamahome.
– Miaka. – Disse ele, ao reconhecê-la por de trás de Sayuri.
– Tamahome. – Miaka saiu de trás de sua mãe e aproximou-se de Tamahome, que colocou a mão do rosto da garota, como se não acreditasse no que via.
– E você mesmo? Foram apenas três meses, mas senti como se fossem mil anos.
– Tamahome. – Miaka estava chorando, e logo os dois se abraçaram intensamente.
– Parece que você está se sentindo melhor. – Disse ele limpando uma lagrima do rosto de Miaka.
– Sim.
Sayuri, e Nuriko que já tinha saído no cavalo e se aproximado de Sayuri, tossiram bastante alto chamando a atenção do casal, para o fato de existirem mais pessoas ali.
Os dois se separarem envergonhados.
– Tamahome, quem são essas pessoas? – Perguntou um dos homens.
– Esta é Miaka, a Suzaku no Miko. – Tamahome bateu no topo da cabeça da garota. – Este é bicha.*5– Tamahome apontou para Nuriko, que logo lhe bateu. – Falando sério, ele é um dos Seichis de Suzaku, Nuriko. E a outra mulher eu não sei.
– Sou a mãe da garota a que você estava agarrado. - Tamahome arregalou os olhos. – E também sua sogra. Mas pode tratar-me por Sayuri.
Tamahome olhou para Miaka como se procura-se uma confirmação e a garota acenou com a cabeça, fazendo Tamahome olhar de volta para os homens, ainda um pouco incrédulo.
– É a mãe da Suzaku no Miko – Disse ele, e voltou-se novamente para Miaka. – Vocês sabem sobre o país de Kutou, certo? Devido a situação, existem homens suspeitos por aqui. – Sayuri reparou como os olhos da filha brilhavam enquanto Tamahome falava. – Por uma taxa, eu trabalho para essas pessoas como guarda-costas. Minha presença aqui faz com que elas se sintam relativamente seguras…
Num momento a chama que iluminava tudo, apagou-se.
– Não há vento, mas a tocha apagou-se. – Disse um homem, com a voz tenebrosa.
– Rápido! Acendam a tocha novamente. – Gritou outros dos homens e Sayuri tentou lembrar-se do que ia acontecer a seguir, mas apenas tinha um pressentimento de que era algo de mau.
Antes de conseguirem acender a tocha, umas misteriosas mãos levaram Miaka para longe, mas disso Sayuri lembrava-se, aquelas mãos era o quarto Seishi de Suzaku.
– Miaka! – Gritou Tamahome, ao vê-la desaparecer.
Fim do Capitulo….
Perfil de Sayuri Yuki
Foto (unam todos os pedacinhos, pois este era o unico jeito de colocar o url):
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/-Yc-dL4FiNw0/Tvh_jBJJnlI/AAAAAAAAAHk/WhnHmhKYgS8/s1600/FotoFlexer_
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Nome: Sayuri Yuki Idade: 35 anos Cabelos: Cor de Mel Olhos: Azuis Altura: 168 centimetro
Personalidade: Um pessoa extremamente jovial (não confundir com infantil), sarcástica, muito impulsava, embora por vezes sensata, muito determinada, e sem qualquer limite para proteger os seus filhos. Com uma capacidade tão grande para amar, como para implicar.
Tem um enorme medo de cavalos e é uma apaixonada por medicina e por arco em flecha.
Tem uma aperencia bastante jovem para a sua idade, levando muitas vezes a pensar que têm apenas vinte e poucos anos.
–-*****
*1 - Shinji-Tenchisho - É o nome original do livro "O Universo do Quatro Deuses".
*2 - Miko - É o nome original, para sacerdotiza, sendo então a Suzako no Miko - sacerdotiza de Suzaku, a Seiryuu no Miko - sacerdotiza de Suzaku... ( isto para os quatro Deuses)
*3 - Seishis - É o nome original, dado aos guerreiros que protegem a sacerdotiza (para cada Deus existem 7 seishis), esses guerreiros possuem poderes (de certa forma) sobrenaturais, podendo controlar elementos, fazer poderosas magias, ou uma enorme facilidade manejando determinada arma.
*4 - Shinji-Tenchisho de Suzaku - É o nome original, dado ao pergaminho que entrege a cada imperador de cada um dos quatro países, que contém pistas, que ajudam a sacerdotiza a encontrar os sete guerreiros.
*5 - Bicha - É o mesmo que homossexual, em calão (sendo esse o motivo de estar aqui).
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cap1
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Se me pedisse para fazer alguma pergunta, sobre este capitulo, sabem qual era a primeira coisa que eu perguntava? Seria o que a Sayuri levara vestido para dentro do livro... Bem para saciar a minha propria curiosidade aqui está:
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/www
.polyvore
.com/sayuris_set/set?id=41035068
–- Sei que muita gente, não irá gostar, mas sejamos práticos, ele não chega a mudar de roupa em casa, e niguém vai para um hospital, de vestido e salto alto, okay?
Notinha: Para aqueles que queiram ver a capa:
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/-UGQWa-SgD3o/TviCfmwzeeI/AAAAAAAAAIE/ee4GkC7vqsQ/s1600/Fushigi+Yuugi+-+Um+jogo+
diferente.
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Lamento imenso isso dos Url's, mas eu não conseguia publicar de outro jeito, por isso copiem tudo e veijam as imagens, porque é realmente importante...
Estejam completamente á vontade de colocar todas as vossas duvidas, por mais estupidas que sejam, prometo responder a todas no proximo capitulo...
Bjs
