OOOOOI, gente :D
Bom, certamente vocês vão se lembrar desta fic. Ela chamava-se Esquecendo o passado, mudando o futuro.
Pois bem, decidi voltar a ler e finalmente voltar a repostar a fic, mas com várias alterações.
Corrigi erros, modifiquei situações e quem sabe personagens.
Até agora, fica o prólogo, se bem que já tenho 10 capitulos.
Reviews e beijos sim? :*
Prólogo
- Porquê?- ela soluçou com as lágrimas a cairem pelo rosto.
- Não faz mais sentido. Fui sincero contigo. Encontrei outra pessoa por quem me apaixonei e trai-te. Não posso continuar com esta farsa.
- O que tenho de errado? O que eu fiz?
- O problema não é teu. Agora levanta-te. Estás ridicula em joelhos.
- Pensei que seria para sempre! - ela levantou-se e choramingou.
- Acreditas no para sempre? Achas que eu ficaria contigo? Não gosto de gordas e de raparigas que se vestem mal. Não serves para minha mulher. É isso que querias ouvir?
- Se é assim porque casas-te comigo?
- A empresa da minha familia estava em crise. Só uma menina rica e de familia poderosa puderia me ajudar. Achas mesmo que se não fosse por isso me casaria com alguem tão feia como tu? Que casaria aos 17 anos?
- Houve mais?
- O quê?
- Houve mais mulheres para além dessa?
- Temos mesmo que falar disto?
- RESPONDE-ME!- ela gritou fazendo um esforço para para de chorar.
- Sim.
- Quantas?
- 4.
O som de um estalo ouviu-se em toda a sala. Ele tocou na bochecha sentindo o calor na agressão.
- Acho que merecia isto.
- Odeio-te.
- Não precisas. Não quero nenhum sentimento teu.
- Sai.
- Podes ficar com tudo que tinhas antes do casamento. Até esta casa.
- Já disse para SAIRES!
- Lamento ter sido assim.
- Se lamentasses não tinhas feito o que fizes-te.
- Simplesmente não era para ser. De certo que encontrarás alguem que te ame. Que não se importe com o facto de seres gorda e vestires mal.- ele disse antes de dar as costas e sair.
Ela esperou uns segundos, e caiu de joelhos a chorar, agarrada à maçaneta da porta.
Ai Mei - Rainie Yang
A ambiguidade faz as pessoas magoar-se
A evidência do amor não pode ser encontrada
Quando eu devo seguir em frente? Quando eu devo desistir?
Eu nem consigo ter coragem para te abraçar.
Só pode ir contigo até aqui
Ainda há certas coisas que ainda não podemos fazer
Somos mais que amigos, mas ainda não somos um casal
Parece que vai chover em breve
Devo chorar ou não? Sou eu ou tu que pensa demais?
Não estou muito convencida, mas há coisas que eu começo a suspeitar
Se a pessoa á minha frente, é mesmo, o verdadeiro tu?
A ambiguidade faz as pessoas magoar-se
A evidência do amor não pode ser encontrada
Quando eu devo seguir em frente? Quando eu devo desistir?
Eu nem consigo ter coragem para te abraçar.
A ambiguidade faz as pessoas serem gananciosas
Até que a espera tenha perdido o seu sentido
No entanto, eu e tu não somos capazes de escrever o final
Deixa a beleza da pena ficar aqui
2 anos depois...
- Andrew, não te esqueças que tens de ir buscar a Miss Anderson ao aeroporto.- Darien relembrou ao amigo.
- Dare, acalma-te. Lá estarei. Mas sabes que tenho um encontro com a Mina. Não posso me atrasar. Além do mais o avião só chega daqui a 4 horas.- Andrew reclamou fazendo uma careta.
- Sabes o quanto é importante, certo? Ela é a nova sócia. Tem 45% das acções. Que mau exemplo seria se não a fossemos receber?
- Se estás assim tão preocupado, então porque não vais tu?
- Andrew, combinei encontrar-me com a Ami. Ela esta a fazer a decoração da nossa nova casa e quer que eu veja os moveis para dar uma opinião. E não faças mais essa careta! – Darien atirou uma caneta quando viu o amigo a torcer a cara com nojo.
- Se não gosto dela, não tens que reclamar. Estregas-te o teu casamento por culpa dela!
- O meu casamento praticamente nunca foi casamento. Além do mais eu não gostava dela e já a tinha traído. Não falemos mais do passado.
- Sabes muito bem que ela é minha amiga. Não gosto da Ami e nunca vou aceitar esse relacionamento.
- Terás que aceitar. Se um dia nós decidirmos casar, tu como o meu melhor amigo, serás o padrinho.
- Nos teus sonhos.- Com tudo dito, Andrew saiu batendo a porta.
Darien bufou e esticou-se na cadeira. 2 anos. 2 anos sem ver a Serena. Não tinha noticias nenhumas dela. E porque haveria de ter? Já estava tudo acabado entre eles. Ela deve ter seguido com a vida e ele com a dele. Era um casamento sem futuro. Ela não servia para ele, talvez por isso não se sentisse culpado. Já estava á 2 anos com Ami, e parecia tudo um sonho. Eles completavam-se. Ela era trabalhadora, inteligente, sabia-se vestir, sabia ser uma anfitriã. Quantas vezes, enquanto ele era casado, ele não a tinha levado no lugar de Serena?
Darien, não percebia porque toda gente se tinha revoltado contra ele. Não foi melhor ser honesto? Ele precisava do dinheiro da familia dela, apesar de ela ter renunciado a herança toda. O que seria dela desde aquele dia que ele saiu de casa? Ela não tinha dinheiro, não tinha emprego. Darien abanou a cabeça, sacudindo-a do pensamento. Agora ele tinha que se concentrar na empresa.
Mais uma vez, a empresa estava em crise. A empresa concorrente ofereceu melhores preços e condições, ganhando assim a corrida para um bom investidor. Já tinha despedido mais de 100 pessoas, outras 100 estavam em risco, o que deixava somente 1200 postos de trabalho. Quantas familias agora não estariam em más condições por causa do despedimento dele? Agora, a salvação, está na nova sócia e pessoa de renome. Parecia ser poderosa no ramo da moda e perfumes. Quem ela era? Havia três meses que Darien fazia essa pergunta. Sempre foi o secretário dela que tratou de tudo com eles e nem a voz dela ele ouviu. O que ela escondia? Seria assim tão importante que nem se importava em se apresentar? Darien podia estar perto da falência mas o seu nome ainda era reconhecido.
Darien, olhou pela janela do alto da empresa. As ruas movimentadas, céu nublado. Um sentimento estranho atacava-o. Parecia que algo estava para acontecer. Mas o quê?
- Onde ela está?- Andrew olhou para o relógio. O vôo atrasou-se o que o fez esperar durante 15 minutos, mas agora, o vôo já tinha chegado e nada da miss Anderson. Segundo as informações que lhe tinham dado ela traria um cinto vermelho no vestido preto.
- Hum hum.. Desculpe, é o senhor Andrew? – Um homem alto de preto perguntou-lhe.
- S-Sou.- Andrew gaguejou. Aquele homem metia medo. Seriamente, nunca na vida tinha visto um homem que mais parecia um macaco.
- Ah! Desculpe o atraso. Miss Anderson já está a chegar. Oh... Está ali mesmo. - o homem apontou para trás de Andrew, e ele virou para ver.
Um grupo de mulheres e homens vinham na direcção dele. Todos com objectos nos ouvidos e com uma cara de quem estava pronta para atacar. O grupo abriu-se, deixando á mostra a mulher por quem ele tanto esperava. A boca de Andrew abriu-se formando um grande O. Aquilo só podia ser uma alucinação...
