No início essa fanfic estava sendo postada sob o título de Trying Not To Love You, música do Nickelback e que eu já tinha basicamente terminada. Cada capítulo vinha com um trecho da música, era a típica melação Clace. Porém, meus leitores pediram e agora ela está sendo continuada: com muito mais clace, mas com um pouco de sizzy e malec e talvez eu coloque mais algum outro ;D, e com muito mais sacanagem do que deveria inicialmente.
Agora esse título é ainda uma música do santo Nickelback, porque essa fanfic vai ter uma continuação tão...como o clipe haha
Boa Leitura e comentem, por favor né, já é um saco esse sistema de postagem, façam-me feliz e com vontade de atualizar aqui!
Clary acordou tarde naquele dia. Passava das onze da manhã quando ela abriu os olhos. Um ruído como o que ela ouviu quando acordou no Instituto pela primeira vez, a despertou. Ela se levantou e observou o quarto branco e completamente organizado. Sorriu.
Espreguiçou-se antes de se arrastar para fora dos cobertores e se trancar no banheiro. Entrou debaixo da água quente e deixou que a livrasse dos resquícios da noite passada. Não fora a primeira, tampouco seria a última.
Tentou não demorar, mas esqueceu-se do relógio enquanto se lavava. O perfume que ela tanto amava não combinava com seu corpo, somente com o dele, por isso ela deixara um sabonete extra em seu banheiro. Ele riu de sua observação, mas não discordou.
Secou-se e abriu a porta do guarda-roupas. Ele insistira para que ela deixasse algumas peças no seu armário para que não houvesse problemas quando ela passasse a noite – como naquele dia.
Ela acordara pela madrugada e encontrara os olhos dourados a observando dormir. Um de seus braços fortes e marcados estava enroscado em sua cintura, pressionando os corpos juntos; o outro pousava sobre ambos para alcançar os cabelos dela.
Apesar das peças ela pegou exatamente a que não lhe pertencia. Uma camisa que cobriu até suas coxas. O cheiro dele estava impregnado no tecido como qualquer outro dentro daquele armário, inclusive as suas roupas.
Calçou e seguiu pelos corredores do Instituto. Church miou para ela e ela não tardou a espantar o bicho, queria chegar o mais silenciosamente possível. De acordo com que andava o som do piano ficava mais claro e ela pôde distinguir a canção. A mesma que ele tocou depois de tê-la tratado mal quando ainda pensavam ser irmãos.
Please Forgive Me na voz de Bryan Adams fora um enorme sucesso na década de 1990; ela sorriu ao imaginar ele na mesma época em que Adams teve seu estouro de sucesso. Acho que não mudaria muita coisa, estou surpresa de que ele ao menos saiba o que é um telefone celular!
Parou na grande porta às suas costas e esperou que concluísse a canção. Ele vestia somente uma calça de moletom e seus cabelos eram algo extremamente bagunçado, ela se sentiu meio culpada por aquilo.
Observou os músculos das suas costas se movendo enquanto ele dedilhava impecavelmente as teclas. Ele parecia mais jovem do que nunca quando tocava o piano. Ela gostava disso.
Aproximou-se o mais silenciosamente possível na tentativa de não chamar atenção, o que não foi difícil, ele estava completamente concentrado. No mesmo instante em que ele tocou a última nota da canção, não deixou a nota soar, emendou imediatamente em uma outra introdução. Clary sabia o que significava aquilo.
Ele já a tinha visto. Avançou para ele e se debruçou em seus ombros, deixando as mãos caírem em seu peito. Ele não parou.