Autora: vixen1836 (she owns all the merit)
Tradutora: Larissa (L.2303)
Todos os personagens pertencem à Stephanie Meyer, só estou treinando meu inglês :D
Capítulo 1. O amor não correspondido dele
Cheguei à classe cinco minutos mais cedo só para que eu pudesse a verela chegar. Quando entrou, eu nem ao menos olhei para cima. De algum jeito, sabia que era ela. Tentei mentir para mim mesmo sobre minha atração, dando desculpas e justificações, explicando que esses sentimentos já se eram de se esperar. Qualquer garoto iria se interessar por aquela garota. Ela era perfeita, afinal. Espirituosa, engraçada, inteligente, linda, doce...
Eu nunca tinha realmente pensado em alguém desse jeito antes. Havia algo sobre ela. Algo que eu não podia identificar. Algo sobre o jeito que ela sorria docemente, algo sobre o jeito que seus olhos brilhavam quando ela me pegava olhando para ela...
Logo o bastante, eu tinha sido forçado a reconhecer isso. Eu estava apaixonado por Bella Swan.
Duas vezes por semana - como uma pessoa louca - eu me encontro antecipando ansiosamente sua chegada na classe. Assisti o jeito ela dava um passo de cada vez na sala de aula. Sua beleza sutil foi de tirar o fôlego. Se movia devagar, calculando cada passo, determinada a não repetir o tombo da última semana. Bem, na verdade, não era só da última semana. Ela parecia ser bem desajeitada, a havia visto cair duas vezes desde que nós começamos a ter essa aula juntos.
De todo jeito, eu ia sair da minha cadeira para ajudá-la, só para ser contrariado por Mike Newton, extraordianário idiota jogador de futebol. Da última vez, ele aproveitou a oportunidade para dissimuladamente apalpá-la enquanto ajudava-a a se levantar, piscando para o seus companheiros de idiotice depois de a ter colocado em seu lugar. Ela tinha ficado tão humilhada ao notar suas mãos gananciosas. Então, ele só havia sido encorajado quando ela o tinha agradecido profusamente pela ajuda. Uma vez que ela estava sentada, olhou para trás e para frente entre Mike e eu com uma curiosa expressão em seu rosto. Senti-me humilhado quando percebi que sua expressão nervosa foi provavelmente devido ao fato que enquanto os dois estavam sentados, eu ainda estava de pé. E olhando para ela. É claro, Mike não havia nem me notado.
Quando tinha finalmente ido para minha cadeira, eu o vi inclinar-se para a frente para sussurrar para seus ridículos amigos do time sobre "foder ela". Fiquei furioso com a perspectiva de as mãos de Mike Newton estarem em qualquer lugar perto dela de novo. Ela não parecia estar interessada nele, mas... então, de novo... que garota não estaria interessada em Mike Newton? Ele era tipo um superstar no campus.
Reprimi um suspiro ardente enquanto eu a via subir os degraus. Ela finalmente chegou ao seu lugar, mas ao invés de parar em seu usual assento, congelou e então deu outro calculado passo para a minha fileira. Olhei para baixo, fingindo ler. Eu não queria olhar para cima. Ela já havia me pegado fazendo isso tantas vezes. Além disso, diferente do resto desses idiotas, eu sabia que isso a fazia desconfortável. E então, ela parou perto de mim. O lado do meu rosto ficou quente, quando ela olhou para mim, expectante.
"Oi, Edward."
"Oi, Bella." repliquei debilmente.
Estremeci ao som da minha própria voz. Eu tinha acabado de coaxar? Por que ela estava parada na frente da minha fileira? Ela sempre havia sido legal, sorrindo frequentemente, mas ela nunca havia dito meu nome ou desviado de seu caminho para falar comigo. O que poderia ela querer de mim... Edward Cullen... extraordinário nerd?
Lindas garotas como Bella geralmente não falam com garotos com eu.
Mike Newton e sua comitiva de futebol entraram, rudes e com uma risada efervescente. Nós dois olhamos para a porta, mas enquanto ela assistia a eles, eu assistia a ela. Não poderia deixar de admirar a forma que sua blusa azul escura a deixava com uma aparência radiante. Seus olhos, seus lábios, suas faces rosadas era magníficas. Seu longo cabelo castanho estava despenteado, varrido pelo vento talvez. Dispersos fios caíam sobre seus ombros macios.
De repente, ela mudou seu peso para o outro pé e olhou para mim. Seus olhos estavam ansiosos. Eu a estava encarando de novo e comecei a sentir meu rosto ficar ainda mais quente quando eu desviei meu olhar, olhando sem vontade para o meu livro. Ótimo...
"Hm, eu estava me perguntando se eu poderia me sentar com você hoje..." ela sussurrou, dando uma olhadela de novo para o grupo de Mike Newton. "Nós temos o projeto de escrita em grupo e... eu só imaginei que seria legal se fossemos parceiros... você sabe, eu sempre tenho problemas com os nomes e datas de todas essas batalhas..." ela riu nervosamente.
O que? Eu estava sonhando? Pisquei. Ela mudou seu peso novamente, esperando uma resposta. O grupo desagradável de Mike subiu a escada e ela desviou o olhar de novo para eles. Minha mente titubeou por um segundo longo demais e ela interpretou minha hesitação errado. Como sempre, palavras me faltaram.
"Oh, me desculpe, eu não deveria ter assumido que você não tinha um parceiro... não-"
Não! Sem chance! ... "Não, Bella, tudo bem. Eu não tenho nenhum parceiro. Eu adoraria fazer o trabalho com você." Disse numa corrida de palavras, um pouco ansioso.
Ela sorriu em alívio. A encarei estupidamente. Ela levantou suas sobrancelhas para mim como se estivesse me encorajando a continuar falando, mas eu não tinha mais nada a dizer. Eu deveria dizer algo mais? Estava mudo. Eu tinha muito pouca experiência com garotas... havia alguma convenção educada que eu estava esquecendo?
"Desde que nós trabalharemos juntos, posso me sentar ao seu lado hoje?"
Oh, Deus. Ela já havia me perguntado isso! Idiota!
"É claro!" Praticamente gritei. "Desculpe-me, por favor, sente-se."
Me levantei, movendo-me para a direita para ela passar, mas quando eu mudei para a direita, ela também mudou. Me movi para a esquerda e ela rebateu meu movimento de novo. A terceira vez é o truque e nós dois rimos juntos nervosamente enquanto ela se sentava ao meu lado. Mike Newton assistiu nossa troca de sua própria fileira. Ele parecia completamente confuso, mas eu não conseguia focar nele. A garota, não... mulher, que eu estava apaixonado, a mulher que estava sonhando a oito semanas estava sentada ao meu lado! Eu não conseguia pensar. Era demais, muito recente. Sentar ao meu lado e ser minha parceira? O projeto foi de prazo médio; contaria como trinta por cento de nossa classe inteira. Nós poderíamos ter que trabalhar por várias horas no mínimo...
"Hey! Cullen! Usando suas incríveis habilidades nerdianas de tutor agora?" Mike me zombou de seu assento a três fileiras abaixo da minha. "Bella, baby, você não tem que se sentar com ele se não quiser. Eu ia te pedir para ser minha parceira pro projeto. Quer sentar aqui?"
Eu me irritei com sua familiaridade. 'Bella, baby'. A imagem de mim, me lançando contra Mike do meu assento para reduzir sua cara a pó reluziu na minha mente. Eu não tinha nenhum músculo feito de esteróide, mas eu estava definitivamente em forma. Ele iria provavelmente ganhar, mas pelo menos eu poderia lhe dar uns socos...
"Obrigada, Mike" ela respondeu educadamente "mas, Edward e eu já tinhamos planejado há algum tempo atrás sermos parceiros e nós já temos a maioria de nossos esquemas já concluídos."
Ela mentiu suave, docemente. Mike e eu olhamos de boca aberta para ela.
"Faça como quiser, querida." ele disse, franzindo antes de virar as costas para nós, rindo com seus amigos de outra piada estúpida qualquer.
Meu cérebro deu uma sacudida. Ela acabou de rejeitar Mike Newton por minha causa? Sim, ela fez. Meu ego começou a voar em lindas asas, decolando para o ar fresco, subindo para a maior altitude possível e então... caiu em uma espiral da morte bastante desagradável quando percebi que provavelmente ela realmente tinha problemas com a matéria. Por que mais ela iria rejeitá-lo? Mike Newton não seria de nenhuma ajuda com o relatório. O desespero chegou rapidamente.
Mas resolvi parar de reclamar e só apreciar o fato de que ela tinha falado comigo. "Edward... posso me sentar com você hoje?" Deixei o som de sua voz cantar na minha cabeça quando ela disse meu nome. Me fez ficar atordoado. Eu queria falar com ela de novo, mas eu não conseguia encontrar as palavras certas para dizer. Todas as minhas ideias para uma pequena conversa pareciam totalmente inadequadas. A salvação veio quando Professor Norris entrou, pedindo à classe silêncio. Ele passou uma hora revisando as invasões da Segunda Guerra Mundial em meticulosos detalhes. Eu queria ouvi-lo, mas era tão difícil ter foco. Ela estava tão perto. Eu podia sentir seu perfume.
Eventualmente, encontrei distração nas minhas anotações. Eu resolvi escrever cada única palavra que saía da boca do instrutor. Enquanto me mantia ocupado, me concentrei inteiramente em não deixar minha mente ou olhos a vagar em sua direção. De vez em quando, ela batia sua caneta contra a mesa ansiosamente, rapidamente. Ela também parecia quase nervosa.
Quando nosso instrutor finalizou a aula, ele confirmou que o relatório seria um projeto em grupo. Teríamos que produzir uma dissertação com dez mil palavras sobre a invasão de Normandy. Dissertação de dez mil palavras? Excitação e ansiedade me impulsionaram; eu iria ter que ficar sozinho com ela por no mínimo cinco ou seis horas à algum ponto.
Fomos dispensados e todos começaram a sair, menos nós. Eu lutava para encontrar as palavras certas para dizer.
"Então, parece que nosso rascunho tem que estar pronto próxima semana, " ela disse primeiro. "Você gostaria de começar hoje à noite?"
Hoje à noite? Sexta-feira à noite? "Uh, claro... mas, hoje é sexta, você não tem planos...?
"Bem, não... eu deveria ter algum plano?" ela perguntou, rindo docemente. Ela não me zombou, embora. Quando não respondi imediatamente, suas sobrancelhas se levantaram em curiosidade. Estava pacientemente esperando eu falar de novo...
"Oh, eu pensei..." O que eu pensei? Eu não conseguia imaginar Bella Swan querendo perder seu tempo numa sexta-feira à noite para estudar comigo. Eu já havia visto ela com seus amigos, e sabia o tipo de gente que ela andava com, eu só havia assumido que ela tinha uma festa para ir, ou algo mais interessante do que ficar comigo.
"Nós podemos fazer isso outro dia, sem problemas..."
"Eu não tenho planos." Disse abruptamente e imediatamente reprimi outro gemido. Essas foram as consequencias de falar.
"Ótimo, então é um encontro," ela disse, alegremente. "Te vejo hoje à noite... oh, e pode ser no seu apartamento? Meus companheiros de quarto são um pouco... bem, vamos só dizer que seria um pouco estranho."
O pensamento de olhares estranhos vindo de todas essas garotas bonitas me enviou outra sensação nervosa. Minha mente começou a zumbir de novo. Ha!... a garota bonita e o nerd... espere, ela disse encontro?... não 'encontro de estudo' ...nós tinhamos um encontro? Não... é claro que não!
"Claro, soa ótimo... te vejo às sete, então?" Eu disse, incerto. Isso era uma piada? Talvez isso era sobre o que Mike Newton estava rindo? Disparei um olhar desconfiado para a carteira de Mike, mas ele já havia ido embora.
"Parece bom. Então... posso pegar seu endereço?" ela perguntou, perplexa pela minha expressão. Ela provavelmente já estava se arrependendo disso. Eu lhe dei meu endereço, e enquanto ela o rabiscava em seu caderno, não pude deixar de notar seus lábios, enquanto ela repetia cada palavra que escrevia. Eles eram tão macios e cheios. Eu só podia imaginar como eles se sentiriam.
De repente, ela se levantou de sua cadeira. Levantei-me sem jeito para deixar-la passar, mas não conseguia confiar em mim mesmo para descer os degraus ainda. Acenei um adeus para ela e fingi vasculhar minha mochila enquanto meus pensamentos giravam em uma tempestade caótica de perguntas. Me senti atordoado, de novo. Ela havia dito encontro. O que isso significava? Por que ela havia rejeitado Mike Newton? Ela não gostava dele? Ela havia visto através de seus músculos? Talvez Bella era diferente. Ela era tão legal. Tão linda. Eu a amava...
Eu gemi de novo, enjoado com a minha própria lamentação deplorável. E então, quando percebi que meu apartamento estava um desastre, isso me tirou da minha síncope anterior. Gah! Apressei-me para casa, dirigindo perigosamente. Corri pra dentro e comecei a limpar rapidamente. Não estava realmente tão ruim, mas sem muita vida social, meu apartamento era o meu canto. Ou eu estava aqui, ou no campus, ou na livraria, que é o motivo que eu adquiri um apartamento ao invés de um dormitório. Eu estava sempre em casa. O que é um pouco depressivo quando você começa a pensar nisso...
Irritado pelo meu próprio pessimismo, tentei me focar somente na limpeza. Eventualmente, meu humor melhorou e eu fiquei animado com a perspectiva de vê-la fora da sala de aula, fora das minhas fantasias...
No fundo, eu queria impressionar Bella. Minha obsessão era muito mais que amor incorrespondido, desesperado e patético. Eu realmente queria conhecê-la. Ela era tão legal e tão linda... e seus olhos gentis... e seu corpo delicado...
É por isso que meu imenso afeto por ela era tão assustador... garotas como Bella geralmente não queriam conhecer garotos quietos como eu
Mas o que eu poderia fazer? Eu podia tentar mostrar para ela que apesar de que eu não era nenhum Mike Newton, eu tinha qualidades que ainda eram válidas de sua atenção. Eu fazia coisas engraçadas, mesmo que elas não eram necessariamente normais. E, eu queria que ela me oferecesse uma chance.
Então, meu plano estava decidido. Eu iria ser eu mesmo, criar uma conversa, e só agir naturalmente. Às seis e meia, meu apartamento estava bem arrumado e eu me sentei passivamente olhando o relógio, pensando muito. Meu apartamento estava limpo, eu havia tomado banho e colocado minhas melhores roupas: jeans escuros e uma camisa verde. Na verdade, eu não estava muito positivo de que eram as melhores, mas eram minhas melhores opções. No primeiro colegial Betsy Coleman havia me dito, especificamente, que verde era a minha melhor cor. É claro, isso havia sido antes que eu a tentei beijar. Tinha sido um desastre total. Eu cortei meu lábio no aparelho dela e então decidi desistir depois que nossas testas se chocaram uma nas outras. Duas vezes.
Além de Betsi, eu só havia estado com outra garota, minha primeira e única namorada. Nós tínhamos o mesmo instrutor de piano. Uma vez, no Piano Camp*, as coisas haviam saído completamente fora de mão. Havia sido tão estranho o depois, que nós nunca mais nos falamos. Por que eu estou pensando nisso agora? Torci minhas mãos e me concentrei em minha respiração. Pratiquei algumas pequenas conversas na minha cabeça: o tempo, nosso professor, a dissertação... mas todas elas pareciam ridiculamente sem sal. Assisti o relógio em um frenesi de nervos enquanto ele marchava em seu próprio ritmo, torturando minha alma com cada tic tac. Ela iria começar a rir de mim.
*: não me perguntem o que é isso, só deduzi que é um tipo de Acampamento do Piano.
Então, sete horas exatas, ela bateu na porta.
Corri para a porta, quase tropeçando, parando apenas para uma conversa revigorante: Acalme-se. Você vai assustá-la com o desespero. Ela é uma dama, trate-a como uma... você é um cara esperto, pode ser divertido... bem, quase... e, ela é muito legal, muito doce... só aja naturalmente...
Ela bateu de novo. Abri a porta rápido demais e... desmoronei. Eu quase arfei. Bella estava na frente da minha porta em uma linda blusa com jóias roxas que agarravam suas curvas. A cor escura completava o creme de sua pele perfeitamente. Para piorar a situação, sua saia marrom flutuante parava logo acima de seus joelhos. Eu nunca havia visto suas pernas antes. Lutei com a urgência de encará-las, e ao invés disso, foquei em seu rosto. Seus olhos estavam abertos, calorosos e amáveis, fazendo o desafio um pouco mais fácil.
"Oi Edward," ela disse sorrindo. "Eu gostei do seu complexo de apartamentos, é realmente legal. Estou com um pouco de ciúmes, gostaria de ter meu próprio lugar..." a voz dela sumiu.
"Er, obrigado... você quer entrar?" Não, Edward, só quero ficar parada na frente da sua porta.
"Obrigada." ela acenou, dando um passo para a frente. Ela estava na minha casa. Eu comecei a entrar em pânico de novo.
E agora? Todas as minhas ideias para uma pequena conversa pareciam débeis e eu não tinha certeza do que dizer. Eu nunca realmente havia estava sozinho com uma mulher antes, quanto mais a mulher dos meus sonhos, a mulher que eu estava completamente apaixonado!
Eu urgentemente precisava vomitar, mas respirei fundo em vez disso. Ela entrou, colocando sua bolsa em cima da mesa e sorriu para mim de novo. Sorri de volta nervosamente. Ela estava aqui, no meu apartamento. De verdade.
O universo inteiro gargalhou de mim em uníssono.
Discretamente, me inclinei contra a parede, rezando por apoio. Devo perguntar se ela quer que eu pegue sua bolsa? Se ela quer se sentar? Dar a ela um tour? O que mais? Abri minha boca pra falar, mas eu perdi a cabeça quando ela sorriu e acenou para a minha parede de livros. Sorri de volta e a assisti quando ela atravessou minha sala de estar, me proporcionando a oportunidade de finalmente ver suas pernas. Ela se inclinou elegantemente em direção às prateleiras para dedilhar a coluna de meus livros usados. Eu vergonhosamente a admirei. Suas pernas eram ainda melhores do que eu havia imaginado.
"Wow, você tem tantos livros, Edward..." ela murmurou, lendo o título e olhando cada um. Isso era porque eu era um nerd gigantesco. Ugh, o que isso significava? Era bom ou ruim?
"Legal..." ela sussurrou, puxando um livro da estante.
Alívio me atingiu quando percebi que talvez ela estivesse impressionada por a minha coleção. Uma vez, na sala de aula, peguei um vislumbre de A Idade da Inocência na bolsa dela... Eu sabia que não era para a matéria. É claro, ela gostaria dos meus clássicos. Idiota! Você devia ter tirado sua coleção de Charles Dickens das caixas do seu armário!
"Wow, essa é uma ótima coleção... Rudyard Kipling... Emily Dickinson... uma maravilhosa coleção de poesia essas."
"Sim, uh, meu poema preferido de todos os tempo é Se, de Kipling." consegui proferir em um tom uniforme.
"Eu particularmente sou uma fã de Whitman, mas então, é meio difícil gostar de poesia e não gostar de Kipling... não é mesmo?"
Whitman... Wow. Isso era uma pergunta, certo? Proferi um "mm-hmm" e ela se virou para me encarar, brevemente olhando nos meus olhos antes de se virar de novo para a estante, só para pegar outro livro. A vi olhar para o livro e depois para mim. Eu imediatamente me perdi em seu olhar. Seus olhos eram tão expressivos, mas o que ela via quando olhava para mim? Eu me sentia como se estivesse me perdendo de alguma coisa. Sim, havia algo em seus olhos... algo que eu não podia decifrar. Se voltou de novo para o livros e vi um lindo sorriso na borda de sua boca enquanto ela lia. Por que eu só estava parado aqui? Ela tinha percebido?
"Uh, posso pegar alguma coisa para você beber?" ofereci. Parecia ser uma coisa educada de seu perguntar.
"Sim, na verdade, você tem água?"
"Claro."
Deixei a água correr, esperando ela esfriar. Enquanto enchia o copo, eu a observei da cozinha. Meu coração saltou enquanto eu assimilava a cena. Seu longo cabelo escuro percorria a extensão de suas costas. Me imaginei pegando-a pela cintura, envolvendo meus dedos na sua pele, a puxando perto de mim, saboreando a sensação de seu corpo mole contra o meu, seus lábios macios e delicados, atacando-os com a admiração fervorosa que eu tinha, desespero permeando meu beijo enquanto eu ansiava por prová-la, senti-la... Estremeci quando um pequeno gemido escapou da parte de trás da minha garganta. Era baixo, mas ainda indesculpável. Aja naturalmente!
Como se ela tivesse me ouvido, se virou, sorrindo de novo, capturando meus olhos em um olhar espantado. Um pequeno sorriso se formou em seus lábios e algo sobre isso me impressionou. Parecia que a mesma expressão estava presente em seus olhos. O que eu estava perdendo? Isso era estranho para ela também? Não ajuda em nada ela que você é um idiota que a fica encarando quando ela está de costas!
Afastei meus olhos dela rapidamente quando a água transbordava do copo e era derramada na minha mão. Maldição! Agarrei uma toalha e tentei limpar a água, assim ela não iria se perguntar por que o lado de fora do copo estava molhado. Isso seria interessante de explicar...
Isso não estava dando certo. Eu era até mesmo capaz de ficar perto dela sem encará-la? Não, eu não era. Eu queria sua companhia, mas isso nunca daria certo. O mais cedo que eu puder colocá-la para fora daqui, melhor... para ela. Eu era muito deplorável. Tristeza jorrou através de mim, mas eu sabia que eu não podia fazer nada a respeito. Seria melhor acabar logo com isso para que eu possa voltar para minhas fantasias impossíveis. Pelo menos lá eu não gaguejo, não falo nem me movo de forma confusa e tropeço de maneira imbecil. Só sobreviva a esta noite e então dê uma desculpa, covarde!
Respirei fundo e dirigi-me à mesa, colocando o copo de vidro em cima da mesa, indicando que eu estava pronto para começar. Ela se juntou à mim rapidamente. Quando sentou-se ao meu lado, eu estava ainda mais nervoso do que antes. A proximidade de nossos corpos era quase intimidante, eletrificante. Por que eu não me sentei em frente à ela? Será que a minha proximidade a faz desconfortável? Ótimo, você não pode se mover agora!
Me foquei em ignorar o aroma doce do seu perfume.
Então, por onde você quer começar? Eu estava pensando que talvez nós pudéssemos começar do começo, talvez como uma revisão. O que você acha?" Eu perguntei, soando mais soando mais profissional do que eu realmente me sentia,
Olhei para cima para encontrar seus olhos e ela me encarou de volta, mais profundamente que antes. Senti um choque de algo novo, algo diferente, e algo... emocionante passar por nós. Uh... é a sua imaginação!
Arranquei esse pensamento enquanto eu olhava em seus olhos. Eles estavam atentos e curiosos. Ela piscou como se sentisse algo também. Um rosa avermelhado apareceu em suas bochechas; ela estava corando para mim. Deus, ela é linda. Eu tinha que olhar para longe, de volta para o meu livro, para evitar encará-la de novo.
"Claro. Eu tomei várias notas, mas eu não tenho certeza de como realmente incorporar o projeto, você tem um ponto específico em que quer começar?" Eu tinha? Eu não havia nem pensado muito no projeto. Havia pensado o dia inteiro nela.
"Não realmente, mas nós podemos ver isso juntos," disse, encontrando seus olhos de novo.
Nosso olhar se encontrou, mas dessa vez eu tinha certeza que alguma coisa havia passado entre nós. Desejei que eu pudesse ter certeza que ela sentia isso também. Ela inclinou-se ligeiramente para a frente e seus lábios se partiram, enquanto procurava meu olhar. Sua expressão parecia confusa. Para o que ela estava olhando?
Oh, Deus, por favor... Eu espero que não tenha nada no meu rosto. Ela percebeu meu pânico, mas não deu gargalhou. Olhou para baixo e deu uma leve risadinha; era um som musical. Esforcei-me para encontrar palavras que quebrassem o silêncio, mas não foi por muito tempo.
"Sabe Edward... eu tenho que te contar algo que pode ser um pouco embaraçoso," ela disse, quebrando a quietude primeiro.
Oh, não. Essa era a hora. Meu coração começou a correr e eu me balancei um pouco na minha cadeira, bêbado de antecipação de minha mortificação inevitável.
O universo soltou uma gargalhada aguda.
"Bem, é só que seus olhos são tão bonitos que é quase impossível me concentrar em qualquer outra coisa quando você me olha desse jeito."
Eu pisquei; sem certeza de que isso foi uma advertência gentil e cautelosa por eu estar a comendo com os olhos ou um elogio? Eu não conseguia me decidir. Ela levemente mordeu seu lábio inferior em hesitação e uma onda de desejo passou por mim. O que ela queria dizer com 'quando você me olha desse jeito'?
A encarei em completa confusão.
"Quero dizer, eu realmente, realmente não consigo me concentrar," ela disse, deixando outra risada soar ao redor da minha cabeça. Era um elogio. Ela me elogiou, elogiou meus olhos. Ri com ela, mas eu não tinha realmente certeza do por quê. Diga algo de volta!
"Oh, bem, obrigado... os seus também não são tão ruins..." ugh, isso nem mesmo fez sentido!
Ela deu uma risadinha de novo, mas era encantadora e despreocupada. Ri nervosamente com ela de novo.
"Bem, obrigada. Acho que é a sua camiseta, o verde realmente realça seus olhos."
"Obrigado, Bella." Não, obrigado, Betsy Coleman!
Rompi seu olhar e olhei para baixo, lendo absolutamente nada do livro, procurando um lugar para começar. Eu não estava nem mesmo no capítulo certo. Ela ainda estava me observando e eu senti uma sensação muito familiar se inflamar no meu rosto. Constrangimento. É claro. Ouvi meu coração bater forte e fiz uma pequena oração para que ela não pudesse ouvi-lo também. Concentrei-me em folhear as páginas para encontrar um ponto de partida.
"Uh, então talvez nós -"
Ela levantou sua mão e a descansou no topo da minha, impedindo meu movimento. Congelei quando o calor de sua pequena mão parecia incendiar uma sensação nervosa no meu estomago.
"Edward," ela murmurou. Um estranho, quase enrouquecido tom estava presente quando ela proferiu meu nome. Mandou outra pequena corrente de algo desconhecido em mim.
"S-Sim," o gaguejamento estava de volta.
Meus olhos se encontraram com os dela e nós piscamos juntos. Senti uma energia passar entre nós de novo; ela também sentiu. Ela meio que sorriu e inclinou sua cabeça. Seus olhos se moveram para a minha boca. Devagar, se inclinou seu corpo para frente, trazendo sua face angelical para perto. Rápidas rajadas de confusão e descrença me eletrificaram. Ela queria me beijar? Eu. Se mova, idiota!
Seus lábios tocaram os meus e minha cabeça girou. Eu queria vomitar de novo, mas a sensação era boa demais. Seus lábios eram tão macios quanto eu sonhei. Tentei me concentrar em não ser tão descuidado com a minha boca. Eu [i]não queria[i] que nossas testas se chocassem. Medo e ansiedade me empurraram para um estado vertiginoso novamente. Faça o que fizer, não a morda!
Quando ela continuou a me beijar, fiquei surpreso e confortado pela maneira que nós nos encaixávamos bem. A beijei de volta gentilmente até que ela começou a mover sua boca contra a minha um pouco mais asperamente...
Essa pequena mudança de pressão estalou algo em seu devido lugar. De repente, a culminação de dezenas de sonhos, fantasias, e pensamento se chocaram juntos, criando uma excitação no meu corpo, um desejo em minhas mãos e urgência na minha boca. Eu não tinha nenhum domínio sobre a minha pressa, como minhas mãos se moviam por sua própria vontade pelos lados de seu rosto, puxando-a para perto. Em resposta, ela embrulhou seus braços em volta do meu pescoço, me puxando para frente. Sua pele era tão macia; seus lábios tão quentes. Oh, Deus, isso é real? Só cale a boca e aproveite antes que ela perceba o que ela está fazendo!
Ela me beijou perfeita e divertidamente. Continuou mordiscando minha boca entre os beijos. Eu queria rir comigo mesmo do prazer da sensação de seus dentes me mordendo suavemente, mas eu me refreei. Se eu risse, havia o risco de acabar roncando.
E então, a realidade me bateu em um movimento rápido. Desapontamento me acertou. Eventualmente, ela iria entender o que ela estava fazendo e... quando ela fizesse isso... tudo estaria acabado. Argumentei comigo mesmo sobre a possibilidade de acabar com isso primeiro, me prevenir de mais embarassamento, mas meu desejo por ela venceu. Além disso, eu provavelmente nunca mais iria beijá-la de novo, então eu podia aproveitar até que ela me chutasse. Se isso iria ser meu único espaço de tempo com ela, eu queria realmente beijá-la.
Assim que tomei essa decisão, meu corpo desenvolveu vontade própria. A beijei rigidamente e ela retribuiu. Era tão bom, mas eu queria mais. Afastei-me um pouco de sua boca, esperando que o gesto fosse encorajá-la a abrir ela para mim. Ela entendeu. Entrei em sua boca, saboreando sua intimidade. Ela suspirou quietamente quando nós encontramos suave, fluida, sinergia. Com seu som, alguma outra corrente estranha começou a dançar dentro de mim. Ela queria isso, também. Ela me queria...
O universo arfou em uma confusão atônita.
De repente, suas mãos estavam em todo o meu cabelo. Gemi baixinho quando ela encheu seus pequenos dedos em fortes apertos, me puxando para perto de novo. Eu não podia entender como seus lábios pareciam se mover com perfeita sincronização com os meus. E, eu não conseguia ter o suficiente de sua boca. Senti-la se afastar de mim e, instantaneamente, eu sabia que era o fim. Eu tinha perdido o controle e assustado ela com o meu desespero doentio. Ela rompeu seus lábios dos meus, mas continuou com sua face perto da minha.
"Edward... eu... eu realmente gosto de você e, se está tudo bem pra você, eu quero continuar isso," ela sussurrou.
Se eu estou bem com isso? Eu realmente gosto de você? Mas que porra? Eu quero continuar!? "Oh, bem, Bella... você não tem ideia de há quanto tempo eu quero te beijar," Corei com a minha admissão precipitada. Na verdade, eu estou completamente apaixonado por você... casa comigo?
"Eu também," ela sorriu um pouco antes de por outro beijo casto nos meus lábios.
O que ela estava pensando? De repente eu comecei a ficar muito ciente da minha excitação violenta. Espero que ela não possa ver. Estava grato que ela não estava olhando para nenhum lugar além dos meus olhos. Ela limpou sua garganta para falar, puxando os meus olhos para os dela com uma ferocidade inigualável. Não era necessário; eu estava completamente capturado.
"Edward, eu quero confiar em você," ela respirou.
"Você pode confiar em mim," prometi.
Eu estava confuso. Por que ela não seria capaz de confiar em mim? Eu não era um idiota imundo como Mike Newton. Eu nunca iria fazer nada para que ela não confiasse em mim. Suas bochechas coraram de novo e ela puxou meu pescoço para perto, então ela podia se inclinar até a minha orelha. Um arrepio me percorreu quando senti o calor de seu rosto tão perto de mim.
"Eu quero que você faça amor comigo."
Meu Deus. Seu sussurro foi tão doce, como se ela tivesse me pedido algo inocente. Me empurrou de volta e encontrou meus olhos - a expressão neles era completamente sincera. Mas, eu ainda não conseguia me parar de procurar algo em seu rosto. O que estava acontecendo aqui? De repente me senti alarmado. O que a tinha levado a me dizer isso? Eu havia ficado obcecado com ela por semanas, me apaixonado no dia em que a vi, mas ela nunca havia dado nenhuma indicação de que ela tinha o mais débil interesse em mim até agora. Eu havia visto ela e seus amigos e o tipo de gente que ela andava com. Que não era eu. Eu sabia que eu era considerado quieto e eu não estava ao menos no mesmo hemisfério, enquanto sua panelinha... então, por que ela iria me querer? Uma guerra se travou entre minha mente racional e minha luxúria, me bombardeando com pedaços de evidências.
... Ela disse que me quer... ela acabou de dizer isso, certo? Por que eu? Isso não faz nenhum sentido... ela poderia ter qualquer cara que quisesse... ela está bêbada?... não, ela não está... já a beijei, ela que começou isso... mas, e se eu aceitar e então... ah, e se ela mudar de ideia?
"Bella, você tem certeza?" Eu não queria que ela fizesse nada de que iria se arrepender.
Isso iria me quebrar. Ela respondeu minha pergunta com um apertado, contraído beijo que enviou para o meu corpo um alvoroço de necessidade. A beijei de volta até que ela se afastou de novo.
Já havia mudado de ideia? A assisti nervosamente enquanto ela se levantava, segurando meu olhar. Sabia que minha boca estava aberta, então a fechei. Em alguns surreais, fluidos momentos, ela posicionou suas duas pernas uma de cada lado das minhas. A vi em estupefação enquanto ela gentilmente se abaixou para mim, fechando a distancia entre nós dois em uma atitude indecisa até minhas coxas. Ela me beijou imediatamente, chocando seus lábios contra os meus com um soluço quieto. Meu corpo rugiu de volta à vida enquanto fantasia se tornava realidade.
Oh, Meu Deus. Isso está acontecendo. Minha mente só agora conseguiu alcançar suas ações quando percebi com horror que minhas mãos ainda estavam imóveis no ar. Instantaneamente movi-as. Flexionei minhas mãos primeiro antes de lentamente deslocar minhas palmas para os lados de seus joelhos, envolvendo cada um dos meus dedos em torno de um lugar diferente de sua perna, apreciando a sensação de minhas mãos sobre ela. Ela estremeceu ao meu toque, mas eu não tinha certeza do por quê. Era muito difícil ter foco. Minha mente corria, atirando em cima de mim perguntas e avaliações da direita para a esquerda. Eu não conseguia acompanhar.
Seus dedos se envolveram firmementes no meu cabelo; me trazendo de volta do meu torpor. Sua força despertou em mim uma estranha, vontade carnal. Eu comecei a traçar estratégias. Ela queria isso... Eu queria isso. Mas, Bella não era o tipo de garota que você faz amor na mesa da cozinha, ou na cadeira. Bem, ok, eu não sabia realmente o que esse "tipo" era, mas eu tinha bastante certeza que não queria estar com ela na minha mesa da cozinha. E se ela quebrar?
O universo relinchou.
Não, isso não iria acontecer. Eu precisava dela na minha cama; eu queria tomar conta da situação, mostrar a ela, satisfazê-la, fazer amor como ela pediu, mas eu não conseguia me mover. Enquanto miséria invadiu meus sentidos, tentei me focar em suas pequenas mãos como elas se moviam para o meu rosto, aprofundando nosso beijo agressivamente. Devagar, ela começou a deslocar seus quadris contra o meu em um sensual movimento que eu nem sabia que era possível. Quando tive a vontade de agarrá-la pela cintura e move-la para dentro de mim, tive que agir. Era tanto o meu sentido racional quanto o meu desejo exigindo uma imediata obrigação para um curso progressivo.** Então tomei minha oportunidade.
**: gente, desculpa se eu traduzi essa última parte errada, mas eu tentei encaixar de todos os jeitos e não consegui muito sentido.
Movi minhas mãos ao longo de suas coxas, sendo cuidadoso para não ir além de sua saia e a segurei por baixo. Fiz o possível para ignorar o calor que meu corpo gerou quando senti o contorno de sua calcinha contra os meus dedos. Embalei-me para a frente e levantei-me com ela gentilmente. Ela respondeu envolvendo suas mãos e pernas em volta do meu corpo, pressionando minha excitação contra ela firmemente. Deixou um baixo gemido sair de seus lábios de novo. Sem pensar, gemi de volta quando uma sensação me percorreu com o som de sua voz. Sua boca distribuía beijos abertos e mordidelas contra a pele do meu pescoço. Ela estava me deixando louco. Meus joelhos estavam quase fracos com o desejo e eu não tinha absoluta certeza se eu poderia carregá-la para a minha cama. Ela certamente iria entender se eu tropeçasse, mas então eu iria a deixar cair! Devo andar com ela?
O universo assentiu em um acordo inflexível.
Rapidamente deliberei e decidi tomar minhas chances, porém muito cuidadoso. Eu era o único a tomar medidas diligentes enquanto a carregava para o hall. Minha cabeça estava nadando em seu perfume, sua suavidade, a realização de que ela estava tão perto de mim, me querendo. Só aja... bem, não naturalmente... mas... só se acalme!
Controlei minha respiração quando nós entramos no quarto. Senti a borda da cama contra o meu joelho então cuidadosamente me curvei para baixá-la. Mas, ela não me soltou. Hesitei um pouco quando ela me puxou para sua direção. Soltou uma quieta e pequena risada quando eu cai em cima dela. De algum jeito, consegui apoiar-me automaticamente, minhas coxas ficando uma de cada lado das suas. E agradecidamente, ela não parecia se importar. Rezei silenciosamente em agradecimento que nós não colidimos nossas cabeças.
Eu não conseguia me focar em nada depois de ter capturado seus olhos de novo. Ela tinha a mais radiante expressão. Era tão linda...
Meus sentimentos mais profundos por ela voltaram à tona. Mas, eu não podia lhe dizer. Eu não queria arruinar esse momento. Além disso, eu poderia estar apaixonado por ela, mas isso não significava que ela sentia o mesmo. E se isso era tudo o que ela queria? Uma confissão era raramente apropriada. Procurei por seus olhos, mas não achei nada de excepcional a não ser por aquele charme encantador que eu não conseguia nem ao menos começar a solucionar. Silenciosamente admirei suas bochechas coradas. Elas eram tão rosadas. Corri meus dedos por sua face para tirar uns fios errantes que estavam no canto de sua boca. Um olhar malicioso atravessou seu rosto quando ela pegou meu dedo em sua boca e mordicou a pontinha.
Eu não tinha a menor ideia de como parar a mim mesmo. Minha boca se fechou na sua enquanto eu envolvi minha mão em seu rosto. Ela torceu as mãos no meu cabelo. A sensação de seus puxões fortes enviou minha cabeça em um espiral de solavancos. Tencionei meu aperto sobre ela, desejando e querendo a possuir, a abraçar. Ela não era minha, mas eu queria que ela fosse. Seu encorajamento me fez sentir tão poderoso. Empurrei minha excitação contra ela deliberadamente. Queria que ela sentisse o efeito que tinha em mim. Queria que ela soubesse, que entendesse o quanto eu a desejava. Deixou um baixo, suplicante choramingo enquanto envolvia suas pernas ao redor de mim, pedindo por mais. Ela nunca iria ter que me pedir algo duas vezes. Como se eles tivessem mente própria, meus quadris se moveram contra os dela de novo. Ela ganiu, enviando o meu desejo em uma nova profundidade de querer.
Minha mente racional gritou para mim aumentar o ritmo, então aumentei.
Movi minha mão para sua cintura, ganhando acesso para a delicada extensão de pele debaixo de sua blusa. Ela era tão macia. Eu queria tirar isso dela, mas eu não queria ter que perguntá-la. Sentindo o meu desejo, soltou suas mãos do meu cabelo para adaptar a remoção. Ela arqueou suas costas rigosamente para remover a blusa, meus olhos chocados aproveitando o notoriamente movimento sexual. Eu estava aturdido com os seus cheios, sensuais seios e o sutiã rosa que os cobria estavam a centímetros de meus lábios. Ela se estabeleceu contra o travesseiro e um sorriso tentador apareceu em seu rosto. Ela era tão incrível. Ela era... wow...
Beijei seus lábios mais uma vez de novo antes de me aventurar em seu pescoço. Enquanto eu me movia, ela torceu suas mãos no meu cabelo acentuadamente, me empurrando para baixo. Ela cheirava tão bem. Minha mente cambaleou enquanto eu tomei cada pedaço novo de sua pele com minha boca. Beijei o topo de seus seios lentamente e minha boca trabalhava arduamente para compensar o que minhas mãos não conseguiam alcançar. Ela parecia gostar da sensação dos meus lábios contra sua pele. Toda vez que choramingava ou gemia, eu iria fazer de novo o que ela gostava. Sentia-me tão valente. Ela era perfeita: melhor do que as minhas mais selvagens fantasias e tão receptiva quanto nos meus sonhos...
"Edward," ela choramingou, me tirando dos meus pensamentos.
Sua voz rouca foi ressaltada no meu quarto silencioso. Olhei para ela por cima de seus seios e de repente me senti um pouco envergonhado de minha posição. Me concentrei duramente em não gaguejar.
"Sim, Bella?" murmurei, baixa e claramente.
"Você pode tirar a sua roupa também?" ela perguntou esgotada.
"Claro, me desculpe." eu estava mortificado.
Ela devia estar se sentindo tão desconfortável. Levantei-me sobre meus joelhos para retirar minha camisa, desviando meu olhar de suas pernas, que ainda estavam separadas da minha posição anterior. Ela assistiu a cada movimento meu e de senti outra leva de vergonha inundar meu rosto. Olhei para longe dela, um pouco embaraçado enquanto removia minha camisa e comecei a trabalhar na remoção do meu cinto. Eu esperava que estivesse cumprindo suas expectativas. Bella se sentou, parou minha mão e eu a assisti em descrença em quanto ela se ajoelhava na minha frente.
"Espere," ela sussurrou, levantando suas mãos para o meu peito, empurrando-me para trás em meus calcanhares.
Não me movi de novo. Devagar, ela pressionou sua face contra a minha pele, aninhando sua bochecha no meu pescoço. Deixou um suspiro profundo sair enquanto movia seu corpo para frente de novo. Estremeci quando senti a renda que cobria seus abundantes seios se encontrar com meu peito. E então, suas mãos estavam sobre mim, tocando lugares que eu nem ao menos sabia que existiam. Fechei meus olhos e empurrei para dentro o suspiro que ameaçou escapar de meus lábios quando suas mãos se moveram para do meu peito ao meu fraco abdômen. Suas mãos eram tão agradáveis e quentes contra a minha pele.
Senti sua mão se mover mais para baixo, para meu cinto, rapidamente. Meus olhos dispararam em surpresa, me perguntando o que ela estava planejando fazer. Encontrei seu olhar e imediatamente entendi que ela estava me assisti o tempo inteiro. Ela se inclinou para me beijar repetidamente enquanto trabalhava na minha fivela. Eu não conseguia tirar meus olhos de seu lábio inferior inchado toda vez que ela se afastou do beijo. Estava tão intensamente concentrada no meu botão que e inclinei para dar uma mordiscada. Só que, como um idiota, eu acidentalmente puxei seu lábio inferior na minha boca. Ela perdeu um pouco do equilíbrio e oscilou um pouco em mim. Fiquei em pânico quando pareceu que ela estava prestes a cair. Vocês vão chocar suas testas juntas! Ah! Isso foi tão estúpido!
Meu estômago apertou em suspense enquanto ela lutava para ganhar equilíbrio, causando nós dois oscilar novamente. Ela deu uma risadinha baixa, um som sensual que me enviou outro flash de desejo brilhante através de mim e eu me senti aliviado ao perceber que ela estava se divertindo. Me beijou novamente como se nada houvesse acontecido e reassumiu seu trabalho sem hesitação.
Quando não a estava beijando, não consegui focar em mais nada a não ser tocá-la. Minhas mãos encontraram seus ombros macios e eu abaixei suas alças de renda rosa. Assisti de perto quando a renda caia facilmente pelos seus braços, a eminência de seus seios era a única força que mantinha o sutiã no lugar. Histeria me invadiu de novo. Eu nunca tirei o sutiã de uma mulher antes, e eu sabia, se eu tentasse, meus dedos iriam se atrapalhar e arruinar nossas investidas. Vacilei rapidamente e decidi deixar isso por agora, além disso, não era meu para remover. Isso pode ser mais além do que era permitido.
Ao invés disso, movi meus dedos para traças sua clavícula e assisti em admiração enquanto esses dedos desconhecidos tocavam suas curvas, provocando sua pele macia. Pequenas colisões vieram em resposta e eu tive a urgencia de me inclinar e beijar cada única parte de seu pescoço...
Ela quebrou minha concentração, e então, levemente repuxou o zíper do meu jeans. Eu senti então, o que eu estivera muito sobrecarregado para notar antes; minha grave, dolorosa, latejante excitação. Parei minha assistência ao seu corpo e encontrei seu olhar de novo. Pegando suas mãos nas minhas, conduzi suas palmas para meu peito, esperando que ela fosse temporariamente mantê-las no lugar. Ela se restringiu e cuidadosamente, eu coloquei minha roupa para baixo, finalizando seu trabalho. Meus jeans deslizaram pelos meus joelhos, mas eu deixei minha cueca no lugar. Eu não tinha certeza do que fazer em seguida e eu não queria dar um passo para frente até que ela me queira para fazer isso. Então, angulei meu rosto para beijá-la, mas do canto de meus olhos, peguei um vislumbre de um sorriso.
"Fora... tudo para fora," ela sussurrou, rindo levemente de novo, mordiscando minha orelha.
Suas palavras empurraram uma nova camada de desejo através de mim, me mandando uma sensação vibrante no meu estômago de novo. Ela pressionou seu corpo contra a minha excitação mal vestida. A sensação dela contra mim desse jeito fez impossível não prosseguir. Então, eu lentamente empurrei minha roupa para baixo, brigando com a urgência de me sentir envergonhado. Eu não queria olhá-la ainda. Ouvi seu pequeno suspiro e estremeci, esperando que sua avaliação em relação ao meu tamanho era positiva. Eu tinha quase certeza absoluta que era, mas o que eu sabia? Desviei de seu olhar de novo e alcancei minhas boxers para puxá-la para fora de minhas pernas, levantando meus joelhos levemente a cada mudança de peso. Elas caíram no chão. Eu estava completamente nu agora e não havia mais como voltar atrás. Virei-me para encará-la e fiquei tonto pelo o que vi.
Bella estava corada e linda; seu corpo estava nu a não ser pela renda rosa que se fixava suavemente nos seus quadris. Estava tão distraído nos meus próprios pensamentos, que eu nem vi ela removendo sua roupa. Encará-la era só o natural para mim, e ela não parecia se importar. Eu queria tanto tê-la como minha...
De repente, ela agarrou meu pescoço de novo, me beijando com um entusiasmo nunca visto. Eu estava tão duro, cada pedaço pressionando firmemente seu abdômen. Nós gememos juntos baixinho com a pressão. Eu ainda a queria tão mais perto. Agarrando a mim completamente, ela atacou minha boca, consumindo minha mente e corpo com luxúria.
Eu só fui capaz de focar de novo quando ela agarrou minha mão e a colocou nos seus seios intumescidos, me encorajando a apalpar sua pele. Eu nunca havia tocado uma mulher tão bonita antes.
O tom e o ritmo de nossa exploração íntima me surpreenderam enquanto eu ficava maravilhado com sua pele, fascinado pela sensação de seus seios se moldando ao meu toque. Eles suavementes se enrugaram a pressão dos meus dedos, e cada curva era extremamente macia e suave. Eu não conseguia ter o suficiente.
Nos beijamos e tocamos intimamente enquanto os momentos passavam, momentos esses que estavam escapulindo de mim muito depressa. Mas, eu fui devagar, saboreando as sensações e o desejo. Se ela se arrependesse de tudo, nunca mais olhasse para mim, me viu, ou falasse comigo de novo, eu queria que essa única chance de a amar ser perfeita. Se tudo caiu por terra, como inevitavelmente iria, pelo menos eu poderia ter isso. E, ela iria.
Bella deslocou seu peso rapidamente e antes que eu pudesse registrar seu movimento, ela trouxe minha mão para sua cintura. Tocá-la mesmo desse modo, bem na borda de suas curvas, me fez louco. Eu estava prestes a puxá-la mais para perto quando ela deitou sua palma contra o topo da minha mão. Lentamente, me beijou enquanto me ela movia mais para baixo. Meus dedos pressionaram sua pele como ela movia-me para a direção inferior de seu corpo. Ouvi minha própria respiração nos meus ouvidos, áspera e instável. Fechei meus olhos contra suas manipulações, focando inteiramente em manter minha compostura.
Então, senti a renda. A renda rosa. A mão de Bella abandonou a minha enquanto ela agarrava meus ombros, seus lábios no meu pescoço e orelhas. Eu nunca havia feito isso antes, mas eu sabia o que ela queria. Minha mão se moveu por conta própria, angulando os lados para puxar a renda para baixo, gentilmente acariciando cada pedaço de sua pele maleável. Seus lábios se curvavam tão elegantemente. Assisti minhas próprias mãos (de alguém distante) afastar o material enquanto ele deslizava suavemente por cada lado de suas coxas. Respirei profundamente contra sua boca e tão lentamente quanto ela se movia, a toquei em sua em sua pele úmida. Ela era tão quente e molhada.
Suas arfadas eróticas enchiam meus ouvidos enquanto ela cravava suas unhas nos meus ombros. Outro arrepio percorreu meu corpo e me senti enfraquecido. Movi meus dedos gentilmente contra ela, respondendo a suas palavras, gemidos e encorajamentos. Seus joelhos se curvaram um pouco, então movi minha outra mão para agarrar seu traseiro, a puxando para perto. Segurei-a lá, contra mim, com toda a força que eu poderia reunir. Enquanto eu a tocava e beijava seus lábios suavemente, ela provocava a pele do meu pescoço e ombros com seus dentes. Ela parecia gostar de mim dessa maneira. Enquanto sua pele continuou a se entregar a meus dedos, minha mente ruminou como eu processava sua umidade, seus sons, e a lamentação cheia de ardor dela. Eu estava a fazendo sentir esse prazer...
Excitantes palavras e sussurros continuaram a se derramar dela ao mesmo tempo em que beijava a pele da minha orelha. Seu desespero e a brincadeira que meu nome fazia nos seus lábios em harmonia com suas exclamações de prazer zumbiram dentro da minha cabeça, impulsionando-me a tomá-la, satisfazê-la, ouvir mais. Mas, fechei meus olhos e tentei o meu melhor para me focar a empurrar minhas necessidades para longe. No entanto, com cada suspiro e balbucio contra a minha pele, ela levou-me mais à beira de minha compostura. Foi sua tentativa de limitar suas sensações para descrições específicas que realmente acendeu meu desejo. Mais duro do que nunca, senti a dor de estar dentro dela me puxar a várias direções, gritando por alívio. Ela parecia pronta e eu nunca a desejei, ou a qualquer outra coisa, mais. Eu não só a queria, precisava dela.
Dei o controle aos meus sentidos.
Deslizando minha mão de sua carne úmida, segurei sua nuca, baixando na minha cama suavemente. Ela agarrou um punhado do meu cabelo enquanto nos movíamos. E, com a mudança de nossas posições, eu estava livre da prisão imposta pelo espaço entre nossos corpos.
Me posicionei hesitantemente, esperando sua aprovação. Ela parecia tão pronta para mim.
Depois de beijá-la suavemente, eu lentamente a penetrei pela primeira vez. O prazer que senti nesse momento era incomparável e nós dois gememos juntos conforme nossos corpos se ajustavam às novas sensações. Eu mal conseguia me concentrar em nada a não ser o jeito que ela se sentia agora que eu estava dentro. Era tão bom, tão quente e molhado e apertado. Comprimindo meus olhos fechados, rezei por força para conseguir durar.
Quando eu deslizei de novo, arfei ao sentimento de nós dois juntos, tudo sobre ela enchendo meus sentidos. Eu queria ir mais rápido, mas eu precisava de controle. Ela começou a puxar meus quadris para mais perto com suas pernas, e eu mal conseguia conter a necessidade de ceder.
"Sim," ela sussurrou, beijando meu pescoço, incentivando-me.
Mais uma vez eu me retirei dela, desesperado por um ritmo seguro quando ela me puxou em sua direção de novo, me forçando a me empenhar mais rápido. Uma necessidade primitiva assumiu, e em seguida, comecei a dar a ela o que ela queria. Me foquei em todos os seus gemidos de prazer conforme ela respondia aos meus movimentos. Minha cabeça nadou na visão de sua forma debaixo de mim: sua linda figura, sua boca relaxada em êxtase, os sons, o calor, a umidade... era demais. Eu não podia me focar em mais nada a não ser a sensação de seu corpo se movendo comigo, contra mim. E ainda, esforcei-me para manter meu ritmo.
"Mais rápido, por favor... por favor, você pode ir mais rápido..." ela gemeu, enviando outro estremecimento através de mim.
Eu cumpri imediatamente. Agarrei-me à beirada de seu quadril macio e angulei-a para mim; ela correspondeu meu movimento com vigor, movendo-se tão perto quanto o possível de novo. Encontrei um ritmo mais rápido que parecia ser o só o suficiente para ela, e não o bastante para mim. Eu não podia tirar meus olhos dela. Estava fascinado pela maneira que seus seio subiam e desciam, em seus próprios pequenos círculos, respondendo aos nosso movimentos. Ela parecia gostar de me ver a assistindo. Eu estava ouvindo a cada som que ela fazia e fazendo o meu melhor para cumprir suas necessidades.
Em seguida, seus pequenos calcanhares se cravaram nas minhas costas, e eu queria ainda mais dela. Ela começou a implorar e pedir-me para agradá-la, me dando permissão para realizar minhas mais fantásticas fantasias. Então, me empurrei para dentro dela ainda mais forte, tentando provocar mais gritos de seus lábios. Ela arfou e lamentou em cada um dos meus movimentos, enviando meus sentidos em completa desordem. Seus sons começaram a ficar mais erráticos e eu lutava desesperadamente para me concentrar.
"Oh, meu Deus, eu... sim, assim... e-eu te amo, Edward," ela gemeu.
Eu arfei. Oh. Amor? 'Eu te amo, Edward'. Balancei minha cabeça em confusão conforme eu processava suas palavras. Minha cabeça girou em um turbilhão de pensamentos, emoções, desejos e impulsos animalescos. E então, eu não conseguia me concentrar mais, era tudo demais. Balancei meus quadris nos seus mais rápido que nunca, tentando resistir à urgência de ceder às minhas próprias necessidades. A assisti o melhor que pude no meu próprio estado de euforia. Começou a arfar ruidosamente, choramingando energicamente. Ela estava tão perto e eu a senti apertar ainda mais contra mim quando aconteceu.
Um choque erótico me deixou embriagado enquanto ela começou a achar sua libertação. Ela se contorcia suavemente embaixo de mim, agarrando meus braços com suas garras amenas. Suas costas estavam arqueadas em prazer, trazendo o seu corpo para mais perto do meu. A deslocação descendente em seus quadris intensificou nossa união e eu me empurrei contra ela mais forte e rápido do que eu nunca sonhei que eu possivelmente era capaz. Ela começou a gemer meu nome claramente em sucessão, enviando a minha cabeça em outro frenesi. Unhas arranharam meus braços e ombros enquanto ela perdia a si mesma temporariamente. Vendo sua reação a mim, a assisti perder a si mesma, era demais. Comecei a perder o controle, também. Tão cedo quanto ela percebeu o que estava prestes a acontecer, ela torceu suas mãos no meu cabelo de novo, me puxando mais para baixo em cima dela, perto dela.
"Sim... por favor. Deixe isso acontecer... é isso o que eu quero..." ela arquejou na minha orelha.
Oh Deus, de fato... Fechei meus olhos de novo para me concentrar, mas eu já havia feito mais do que nos meus sonhos mais selvagens, e era inútil lutar. Ela começou a me dizer coisas que eu nunca pensei que uma mulher dizeria... e o som do meu nome contra os seus lábios, me implorando para encontra alívio com ela ruiu a minha frágil resistência. Prazer me invadiu, mandando ao meu cérebro um caótico, estado de curto-circuito. Ela me apressou, mas eu tentei manter-me o mais silencioso possível por medo de que minhas palavras iriam me trair; gemi seu nome ruidosamente de qualquer jeito.
Nossos quadris balançavam juntos em fracos movimentos enquanto ela continuou a me segurar perto. Meu ar escapou em suspiros esfarrapados, mas eu não podia controlar isso.
Estava acabado então, mas eu não conseguia me mover. Ela me puxou todo para baixo e eu confortavelmente me estabeleci contra ela. Sem pensar, minha cabeça se aconchegou contra sua bochecha. Nós dois permanecemos em silencio enquanto nós acalmávamos nossas respirações erráticas. Respirei fundo algumas vezes para memorizar o aroma de seu cabelo e pele.
Eu demorei muito tempo, mas ela não pareceu se importar. Ela brincou com o meu cabelo e beijou a pele da minha orelha. Nossa respiração se acalmou e eu notei que nós dois estávamos transpirando. Eu a estava fazendo desconfortável? Constrangimento regenerou-se em mim e eu entrei em pânico de novo. Puxei-me para cima e longe dela, observando por alguma descoberta de arrependimento. Ela sorriu para mim.
O que, agora? Ela não se afastou. Havia algo que eu não estava fazendo?
"Bella... eu-" comecei, mas ela me parou, colocando um dedo nos meus lábios. Calei-me. Eu nem sabia o que eu estava prestes a dizer.
"Por favor... me ouça. Eu... queria você desde do primeiro dia que eu te vi... eu queria você, queria isso," ela apontou para o meu peito e então para o dela. Evitei a visão de seus seios debaixo de mim. Ela sorriu, de novo. Eu queria lhe dizer o quanto eu a queria antes e agora, que eu estava apaixonado por ela, e que eu faria qualquer coisa por ela, mas nossos corpos ainda estavam conectados. O pensamento de desproteger minha alma agora era absolutamente mortificante. Então, eu editei. Muito.
"Bem, eu... eu não posso te dizer o quanto... o quanto eu te quis também," sussurrei gaguejando um pouco, certo de que minha voz era incerta com alguma moderação.
"Ótimo," ela disse, traçando minha bochecha com seu polegar.
Fechei meus olhos com suas palavras e gestos. Parecia a melhor hora para deitar ao seu lado, por isso tomei meu lugar, oferecendo a ela meu lençol em caso de uma nova onda de modéstia a abater. Ela pegou o lençol e o envolveu sobre nós dois e movi-me para ajudá-la a comprimir o lençol entre o espaço entre nós. Imediatamente, ela pegou minha mão e a colocou contra sua cintura, aconchegando-se contra mim completamente. Sua boca encontrou a minha e ela mordiscou meu lábio inferior antes de descansar contra o meu peito. Envolvi meus braços em torno dela, a segurando perto. Ela estava relaxada, respirando de forma constante. Era tão bom poder abraçá-la.
Deitei lá por um momento antes que tudo voltasse. Tudo aconteceu tão rápido, tudo. Muitos detalhes haviam escapado de mim, detalhes que estariam perdidos para sempre. Não havia nenhuma maneira de recuperá-los. Fechei meus olhos e foquei nas coisa que conseguia lembrar. Encontrei conforto quando percebi que eu não havia perdido tudo. Isso me ajudou. Quando ela decidisse que havia feito um erro enorme, ao menos eu teria material para minha definhação patética. Reprimi um suspiro com a perspectiva de nunca mais ser capaz de beijá-la, segurá-la, tocá-la ou fazer amor com ela de novo. Bem, o que você esperava?
Ela se mexeu contra mim. Desta vez, eu estava empenhado em lembrar de tudo. Fiz um registro de cada sensação de seu corpo quente incentivante enquanto ela se aconchegava contra mim. Inclinou-se em direção à minha orelha. Instintivamente, inclinei minha cabeça em sua direção com uma estranha familiaridade. Nós verdadeiramente nos movíamos sincronizados de algum jeito.
"Então..." ela sussurrou, hesitante. "Agora que eu te contei que eu... te amo, você vai não começar a correr o mais longe possível de mim?"
Minha cabeça se arremeçou contra o travesseiro, quase batendo na sua testa. O que!? Pisquei algumas vezes, processando suas palavras e então... isso me atingiu. Ela disse que me amava também. Como eu podia ter esquecido isso? Ela me disse isso. De repente tudo fez sentido conforme minha mente se embaralhava para tentar entender suas palavras. Me lembrei do olhar em seus olhos que eu não conseguia decifrar. Seu doce, encantador sorriso. O jeito que ela havia me olhado quando Mike Newton me empurrava para o canto; em retrospecto, era como se ela queria que eu a salvasse. Todas as vezes que ela me pegava a encarando, ela nunca havia me dado um olhar de nojo, ela na verdade havia corado com a minha atenção. Como pude ser tão cego? E, todo esse tempo, eu havia mantido minhas palavras, meus sentimentos, meus desejos para mim mesmo, mas ela tinha sido a única a ficar deslocada. Alegria e alívio me trespassaram. Suspirei ruidosamente, mas não me importei.
Eu não queria perder mais nenhum momento. Olhei para ela e - mais uma vez - ela estava ainda me esperando falar. Rapidamente, em um gesto destinado a compensar todo o tempo perdido, a puxei para perto de mim, movendo minha boca contra a dela. Beijei-a gentilmente em seus lábios inchados e pela primeira vez, a contei exatamente o que estava pensando.
"Bella... acredite em mim; eu não estou indo a lugar algum..."
E então, o universo entrou em erupção em uma rodada de aplausos ensurdecedores.
Então, o que acharam? Pleeeease, demonstrem se gostaram ou não e comentem ;*
