My Phanton
Nyaa! Eu num disse que My Phanton seria um projeto? Pois, então, eis aí o "tão esperado" Fic...! Espero que gostem do primeiro capítulo!!
By Reky-chan.
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"Em um momento, tudo pode mudar
Sinta o vento em seu ombro
Por um minuto, todo o mundo pode esperar
Deixe o seu ontem"
(Hilary Duff – Fly)
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Olhou uma última vez para a gigantesca casa, antes de, por fim, assinar o documento. Yuki – a corretora de imóveis que lhe mostrara a casa – lançou-lhe um olhar assustado e um tanto quanto sério. Suspirou, virando-se de costas para a garota de cabelos café e olhos cinzentos.
- Tem certeza de que quer esta casa, Kagome? Nossa imobiliária tem coisa melhor, e você sabe disso...
- Absoluta, Yuki. É a casa que eu sempre sonhei, quando pequena... Não tenha dúvidas!
- Acho que não sabe em que situação está se metendo... Nem ao menos ouviu as histórias horríveis que a vizinhança conta sobre esta casa, Kagome! Não estou de brincadeira...
- De novo aquela história de assombração, Yuki-chan?- Cruzou os braços, perante a afirmação da amiga.- Você sabe muito bem que não acredito nisso! Um bando de desocupados inventou isso, só para afastar interesseiros!
Yuki deu de ombros, enquanto dirigia-se em direção a seu carro. Ao sentar-se no banco, fechou a porta e acionou o carro, logo abaixando o vidro eletrônico. Hasuki Yuki era uma imobiliária recém contratada e amiga de longa-data de Higurashi Kagome, dez anos mais nova.
- Nunca se sabe... Às vezes, as coisas mais improváveis ocorrem muito mais do que as prováveis, sabia? De qualquer modo, boa sorte com a nova casa, Kagome. Caso recobre a razão, é só me ligar – está tudo naquele cartão que te dei, lembrada?
Kagome sorriu e acenou para a amiga, que já estava contornando a esquina. Virou-se para a pequena estrada de pedras que levava até as escadas. Procurou pela chave certa e abriu a porta, vislumbrando um lindo hall. Já estava tudo arrumado, como Kagome mandara. Ao lado direito havia uma mesinha com três vasos postos lado-a-lado – um com tulipas, outro com rosas e o terceiro com violetas. Seguindo reto, havia dois portais: um levava para a cozinha e o outro para a sala. Mais a frente, havia uma mediana escadaria que, ao lado tinha um pequeno banheiro.
Subiu as escadas e deparou-se com um extenso corredor em forma de "I". De um lado, havia três quartos, dois deles com suíte. Do outro lado, mais dois quartos, um com suíte e outro sem. No fim deste lado, havia um pequeno banheiro. As portas de todos os cômodos eram de carvalho, assim como o chão. As paredes, todas pintadas de um amarelo claro.
Foi até seu quarto e deitou-se em sua cama de dossel, como de uma princesa. Até agora, não sabia se estava em um sonho, ou se tudo aquilo que estava vivenciando era realidade.
Realidade ou não, Kagome pensou, o que eu mais quero agora é dormir. E assim o fez...
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Quando acordou, já se passavam das 6 horas. Decidiu-se por tomar um banho quente e relaxante, para depois fazer um delicioso jantar. Em seu armário embutido, retirou uma camisola de seda que batia um palmo à cima dos joelhos.
Indo ao banheiro, depositou a roupa em cima da pia e tampou a banheira, enchendo-a de água quente. Despiu-se e olhou-se no espelho que havia à cima da pia, dando um sorriso.
Sinceramente, não era feia. O corpo era curvilíneo e os cabelos batiam em sua cintura. Os olhos de um raro tom de cinza, completavam sua beleza natural. Muitas amigas suas perguntavam-lhe como que ela não tinha namorado. A resposta era sempre a mesma:
"Pelo simples fato de que todos, sem exceção, têm apenas o materialista desejo carnal e físico. Se não for por amor, não há o porquê de estar junto de alguém".
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Os cabelos molhados estavam presos em um coque alto, que fazia que algumas mechas rebeldes caíssem-lhe pela face delicada. Estavam no verão e o calor predominava toda a Inglaterra. Não tinha idéia de quantos gruas faziam lá fora, mas tinha plena certeza de que mais de 20◦ eram. O olhar recaía sobre a panela de pressão: lá dentro, a sopa de legumes fervilhava.
Apoiou seu corpo no balcão e fechou os olhos, suspirando. Estava exausta... No dia seguinte, ainda teria de aturar as aulas do 2◦ colegial – que, para seu azar, estava dificílimo e passava raspando nas provas de matemática.
Ao abrir os olhos, porém, seu susto foi tamanho que a fez cair de joelhos no chão – ato que, mais tarde, causaria uma bela dor no local. Havia um homem a sua frente e olhava-a com fúria estampada nos olhos violetas. Os cabelos castanhos estavam soltos e batiam na metade de suas costas.
- O que pensa que está fazendo aqui, garota? Invasão de domicilio, é?
- O... O quê? I... Invasão de...? Olha, moço, acho que o senhor está enganado! Esta casa é minha!
- Não é, não! Moro aqui desde sempre! Não me lembro de a ter posto a venda...! Acho que a senhorita é quem está enganada...!- Olhou-a, confuso.- Acho melhor arrumar suas coisas, senão terei de chamar a polícia, minha cara!
Kagome suspirou. Estava confusa e uma bela dor-de-cabeça já apoderava-se de si. Levou as mãos nas têmporas e massageou-as, calmamente. Levantou-se de olhos fechados, e foi até o fogão, desligando-o – o barulho da panela de pressão não estava ajudando muito.
- Olha... Vamos comer, e depois discutimos sobre o assunto, ta bem? Estou com uma dor-de-cabeça incrível e não quero que ela aumente por causa de um engano seu...
- Engano...? Desculpe-me, mas o engano aqui é todo seu.- Disse-lhe, cruzando os braços e virando o rosto, em sinal de que não se renderia.
Kagome empurrou uma cadeira e sentou-se, sinalizando que o misterioso garoto sentasse, também. Ele, então, tentou empurrar a cadeira, porém não percebeu que esta nem se moveu. Antes de sentar-se, colocou a perna direita em cima da esquerda e, ao dobrar os joelhos para sentar-se – não encontrando nada – só sentiu o chão duro bater em suas nádegas.
- Mas... O quê...?- Exclamou, olhando para a cadeira.- Que merda é essa? Por quê não se moveu?- Olhou para Kagome assustado.- Você jogou macumba, não foi? Essa não!- Bateu na própria testa.- Justo uma macumbeira!
- O quê...?!- Kagome levantou-se, revoltada.- Olha, tudo bem me chamar de moça, mas de macumbeira? Vá se ferrar, idiota! Quer saber? Eu 'tava querendo ser caridosa com você, mas acho que será impossível e...- Parou de falar, ao vê-lo tentar apoiar-se na cadeira para levantar-se, mas sua mão ultrapassou a madeira, como se ela não estivesse ali.- Mas... O quê...?
"Às vezes, as coisas mais improváveis ocorrem muito mais do que as prováveis, sabia?"
- Essa não!- Kagome bateu na testa, caindo, novamente, de joelhos no chão. Olhando para o garoto de olhos violetas, completou.- No que eu fui me meter, Yuki? Por quê não te escutei, caramba?!
Continua no Capítulo Dois.
I aí, galerinha? Tudo na boa? Tudo na paz?
Espero que tenham gostado do Capítulo Um! Eu adorei!!
Só espero uma coisa de vocês: REVIEW REVIEW REVIEW REVIEW!!
Bejok's!
By Reky-chan
