(¯·.(¯·.(¯·.Dragão de Sangue.·´¯).·´¯).·´¯)
-Sua vaca! Tu ainda o amas, depois de tudo o que te dei, depois de tudo o que fiz por ti, tu ainda amas aquele filho de uma vaca! Eu ajudei-te quando não tinhas nada, a tua família estava morta, estavas sem nada na vida, eras apenas uma miserável defensora de Muggles... mas eu abri o meu coração, a minha casa e casei contigo. E esta é a forma como me pagas?- Marcus Flint disse, gritando com ela.
-Achavas mesmo que eu poderia te amar?- ela deu uma gargalhada- Não podes ser tão parvo. Eu nunca poderia amar-te. Não és nada comparado com ele! Eu nunca te pedi nada e tu forçaste-me a casar contigo!
A raiva dele cresceu e ele apertou as suas mãos á volta do pálido pescoço dela. Ele queria faze-la sofrer tanto quanto ele estava sofrendo. Ele amava-a mas se ele não a podia ter então Draco Malfoy também não a teria.
-Eu vou matar-te!- e dito isto ele forçou-se a estrangula-la.
-Draco...- ela chorou num sussurro enquanto que um pequeno raio de luar iluminava a cara dela por vagos segundos. Ouvi-la dizer o nome dele fê-lo ainda mais furioso. Como é que ela se atrevia? Finalmente, vendo-a fechar os olhos e perdendo as forças, ele largou o pescoço suave dela e desmaterializou-se, deixando-a sozinha e inconsciente no meio da floresta com as grossas gotas de chuva que provinham da pior tempestade dos últimos anos cobrindo o corpo ensaguentado e fraco de Ginny Weasley.
(¯·..·´¯)
A alguns quilometros dali, Draco dormia pacificamente quando: "Draco..." um suave sussurro atravessou-lhe o pensamento e a imagem de uma mulher caindo no chão apareceu-lhe como um sonho. Ele abriu os olhos de repente. "Ginny!" o seu cerebro gritou. Ela precisava de ajuda. Ele mudou de roupa rapidamente e tentou se concentrar. Ele tinha a ouvido, ela precisava dele mas onde estava ela? Ele olhou para a janela. A tempestade estava cada vez pior e ele entrou em panico por sabes que ela estava algures desprotegida sob aquela tempestade.
"Tenta te lembrar Malfoy!" ele ordenou-se. "A floresta...a Floresta Negra!2 ele concluiu e desmaterializou-se.
(¯·..·´¯)
Ele olhou assustado para o pequeno corpo á sua frente. Ela tinha sangue por todo o lado e estava respirando com dificuldade. Ele ergueu-a nos braços.
"Pensa Draco... não a podes levar para a Mansão, Marcus ia encontra-la lá! A Cabana! È aqui perto e ninguém alem dos Malfoy sabe da sua existência!" ele lembrou-se. Ele segurou-a com força contra ele e caminhou através da floresta, com o vento lhe batendo fortemente, a chuva fazendo a travessia ainda mais difícil mas ela estava morrendo e ele não a podia deixar morrer.
(¯·..·´¯)
Ela abriu os olhos devagar e a dor atravessou-lhe o corpo. Ela gritou e sentou-sa na larga cama. Ela olhou á sua volta. "Onde estou?" ela pensou. O quarto estava um pouco escuro, era apenas iluminado por duas velas. Haviam quadros de lugares escuros e arrepiantes na parede do quarto esférico. A cama, igualmente redonda. Tinha lençois de seda estavam manchados com o que ela reconheceu como sangue, o seu sangue. Ela depois olhou para os seus braços e pernas e notou que estava nua. Ela puxou os lençois para cima dela quando ouviu a porta do quarto abrir.
(¯·..·´¯)
Ele estava observando o vento abanando as ásvores com uma força furiosa mas os seus pensamentos estavam centras noutras coisas. Quando ele finalmente havia chegado á cabana, ele tinha colocado Ginny na cama e lhe tirado as roupas pois estavam molhadas. Foi aí que ele notou. Na sua pele suave e pálida estava um Dragão, um enorme Dragão ocupando todas as suas costas. O problema era que esse Dragão era uma cicatriz que abria e sangrava sempre que ele a tocava. Ele tinha-a visto contorcer-se com dores enquanto ele a despia.
"Como é que ele pôde?"ele pensou. Ele conhecia aquele feitiço: Adlictatius Proditorum, era magia negra. O feitiço era semelhante ao que Voldemort tinha usado para chamar os seus Devoradores da Morte. No entanto, este era mais cruel. Era suposto fazer com que a pessoa que o possuisse uma dor ainda pior do quea da Maldição Cruciatus mas apenas quando era tocada pelo Minationis. Um Dominus, a pessoa que lançava o feitiço, queria que o Proseco, a pessoa que havia recebido a cicatriz, se mantivesse afastado do Minationis. O Miniationis podia ser mais do que uma pessoa. O Proseco tinha um cicatriz, a Vulnus, que podia ter muitas formas e ia se abrir e sangrar sempre que o Minationis tocava o Proseco. A Vulnus da Ginny era um Dragão.
"Não o posso culpar! Com uma mulher como ela, é obvio que ele queria garantir que ela não o trai. Assim, quando ela estiver com outro homem, ela vai lembrar-se que é cadasa." Ele pensou enquanto as imagens de Ginny agarrada a Marcus na maldita festa de Pansy lhe ocupavam a cabeça. A dor de ver a mulher que ele amava e que tinha confiado com outra pessoa ainda era muito recente. Na altura ele não conseguiu acreditar nos seus olhos. A mukher que lhe havia jurado amor eterno partia-lhe o coração em pedaços. Como é que ela podia lhe ter feito aquilo. Ainda na noite anterior haviam estado juntos, na sua cama, na sua mansão e ele nem desconfiára. As memórias foram interrompidas por um grito vindo do quarto.
"Ela acordou!" ele disse a si mesmo, caminhando para a porta do quarto. Ele abriu-a lentamente e viu-a enrolar-se nos lençois de seda. Ele notou a nudez do pequeno e belo corpo dela através do lençol, iluminado pelas fracas chamas das velas.
-Acordaste.
-Onde estou? Como sabias que eu... Como me encontraste?- ela perguntou. "Será que me ouviu chamá-lo?"pensou ela.
-Estamos na cabana dos Malfoy na Floresta Negra! Eu não sabia que precisavas de ajuda!- ele disse tentando parecer sereno. "Vais arder no Inferno se continuas mentindo dessa maneira." o seu cerebro avisou-o e ele quase riu com o seu pensamento.- e além disso eu não sabia onde estavas, simplesmente vinha para aqui quando te encontrei!- "Meu grande Mentiroso!"
-Oh! Está bem.- "Então ele não me ouviu chamá-lo" ela pensou tristemente. Ela esperava que ele tivesse sabido que ela estava em perigo, que de alguma maneira o amor que ela sentia por ele a tivesse ajudado.- De qualquer maneira, obrigado!
-Eu posso não gostar de ti nem do teu estúpido marido mas eu nunca nego ajuda a uma mulher indefesa!- "Pois, não gostas dela! Quem pensas que enganas?" ele disse a si mesmo silenciosamente.
-Claro!- ela estava se sentindo pior a cada minuto que passava. Como é que ele podia ser tão...frio? "Não o podes culpar, pois não? Deixaste-o sem lhe dizer nada e casaste com o Flint!" uma pequena voz disse vinda do fundo da sua mente. "Mas ele iria para Azkaban e provávelmente iria levar o Beijo do Dementor se eu não fizesse o que fiz! Tudo o que fiz foi por ele!" ela defendeu-se "Pois, mas eel não sabe pois não?" a vozinha contradisse.
-Falando de marido, bonita tatuagem que tens!- ele escarneceu sorrindo enquanto que ela apertava os lençois para se conseguir tapar melhor. - Não o censuro, com uma mulher como tu, ele tem razão em ter a certeza que te lembras que és casada quando...digamos...te encontras com outros..."senhores"!- ele disse e viu os olhos dela abrirem um pouco mais em choque com o comentário.
-Como te atreve...
-Mas diz-me, estou curioso, porquê um Dragão? Ele continuou sem prestar atenção ao que ela ia dizer.
-Primeiro, eu não visito senhores nenhuns, segundo, acerca do dragão...- ela tremeu. "DracoSabe-Tudo Malfoy ainda não percebeu! Ela revirou os olhos com o seu pensamento.- Acho que é obvio!- ela acabou olhando-o nos olhos profundamente.
Ele sentiu-se fraco com o olhar dela. Ela ainda o afectava mais do que ela imaginava e mais do que ele desejava. "Sê forte Malfoy, ela só está tentando te seduzir como já fez antes."
-Pois, de qualquer maneira não é da minha conta!- ele disse, dirigindo-se para a porta – As tuas roupas estão na cadeira! Se quiseres comer, chama a Gaffy, o elfo doméstico. Eu vou para o meu escritório.
-É da tua conta! Este horrível, doloroso e angustiante Dragão é sim da tua conta! Eu tenho-o por tua causa e a cicatriz só abre quando tu e só tu me tocas, mais ninguém, porque ele sabe que tu és o único homem neste mundo que eu quero, seu parvo!- ela murmurou depois de ele fechar a porta. As lágrimas que ela havia segurado durante vários minutos cairam- Eu amo-te, seu estúpido! És o único que não consegue ver isso!
(¯·..·´¯)
Ela olhou para o relógio depois de acabar o seu café. Eram quatro da manhã. A tempestade estava enfraquecendo. Ela levantou-se e foi para perto da janela e abriu-a. O ar estava fresco, purificado pela chuva. Ainda haviam nuvens no céu e um pequeno e teimoso chuvisco caia. Ela olhou para a lua que iluminava o quarto escuro onde ela se encontrava. Ela fechou os olhos e inspirou profundamente. A sua respiração parou ao sentir um leve toque no braço. Ela voltou-se depressa e viu Draco a meros centimetros dela, com os olhos escuros de desejo, fixando-a.
(¯·..·´¯)
Draco não tinha saido desde que falara com Ginny. Tinha se trancado na pequena biblioteca da cabana e decidira não sair até amanhecer. Mas os rugidos do seu estomago fê-lo mudar de ideias.
-Alohomora!- ele murmurou, destrancando a porta. Ele saiu e fechou a porta muito devagar julgando que Ginny estava dormindo e ele não a queria acordar. Ele dirigiu-se para a cozinha mas parou de repente quando viu uma forma feminina iluminada pelo luar. Ela usava um roupão verde que ele reconheceu como sendo dele e estava imersa nos seus pensamentos. Os raios de luar tornavam-na mais pálida, parecia uma ninfa. Ele nunca avira parecer tão pura e encantada. Ele caminhou até ela silenciosamente. Parou mesmo atrás dela e sentiu o doce aroma de menta que emanava dela, ou talvez fosse o ar que entrava pela janela com o vento. A pele dela parecia tão suave e deliciosa, o cabelo ruivo caido sobre os ombros delicadamente. Ele não conseguiu conter-se e tocou-a no braço gentilmente.
Ela virou-se de repente e olhou-o direito nos olhos. Os olhares prenderam-se e perderam-se um no outro. Draco conseguia ver a dúvida nos olhos dela mas era quase invisível, escondida pelo desejo dela. "Não cometas este erro novamente! Não podes cair na mesma armadilha duas vezes. Não sejas estúpido e afasta-te dela agora mesmo!" a sua razão gritou mas ele afastou-a. "Eu amo-a e neste momento não quero saber de mais nada!" ele argumentou. Muito lentamente, ele aproximou os seus lábios dos dela. Ela respirava devagar, ele mal conseguia sentir o ar que ela expirava nos seus lábios. Viu-a fechar os olhos e render-se. Ele não aguentou e roçou os seus lábios nos dela suavemente, quase como uma leve brisa.
(¯·..·´¯)
"Isto está errado! Marcus vai matá-lo se descobre!" uma pequena voz avisou dentro da cabeça dela. "O Draco é mais forte que o Flint!" ela contradisse. "Sim, mas o Flint pode por o Draco em Azkaban e fazer com que ele receba um beijo, e acredita, não serás tu a beijá-lo mas sim um DEMENTOR!" a voz gritou-lhe mas quando ela sentiu a respiração dele na pele dela, qualquer pensamento que ela tivesse, apagou-se.
Ela abriu os olhos e Draco continuava próximo dela, com os seus lábios a dois centimetros dos dela. O olhar dele fê-la arrepiar-se.
-És linda!- ele disse com voz rouca antes de dar-lhe um beijo delicado e nos lábios- E eu...- ele continuou depois de afastar os lábios dos dela.
-Tu...? ela sussurrou cheia de esperança.
-Eu quero-te tanto!- Ginny sentiu as suas pernas fraquejarem enquanto ele delineava os lábios dela com a ponta da língua.- Eu desejo-te Gin!- ele continuou, afastando-se dela e olahndo-a com admiração durante longos segundos- mais do que qualquer outra coisa neste mundo!
Ele deu-lhe um beijo no pescoço e ela sentiu um novo arrepiu espalhar-se pelo seu corpo. Ela estava quase gritando, mas ele continuava calmo. Ele desceu as mãos dele dos braços até ás ancas dela epuxou-a para ele. Sentir o corpo frágil dela contra o seu forte, fez o desejo dele aumentar. Ela acariciou os ombros dele, o pescoço e subiu até ao cabelo. Ele subiu até aos lábios dela e beijou-a. Despois afastou-se e contemplou-a. Os olhos, o nariz, as sardas, os lábios. Tudo nela era perfeito. Ele tocou o lábio inferior dela com o seu polegar e ela deu-lhe um pequeno beijo.
Cada movimento de ambos era cuidadoso e calmo como se qualquer movimento bruto ou repentino fosse quebrar o momento. Aquilo era diferente. Não era apenas um desejo incontrolável. Era muito mais que isso. A respiração de Draco era profunda, e repleta de paixão, no entanto era controlada, como se ele não quisesse se apressar. Os lábios dele procuraram os dela com delicadeza. Ele saboreou-a até sentir os doces lábios abrirem-se e ele deslizou a lingua entre eles. Ela conseguiu ouvir um gemido escapar da sua garganta, revelando ansiedade. Ela tinha esquecido tudo. A dor que percorria as suas costas não era nada comparado com o devastador desejo que ela sentia naquele momento. Ela rodeou o pescoço dele com os seus braços enquanto que ele acariciava as costas dela.
-Diz-me o que queres!- ele disse com voz rouca, quebrando o beijo.
-Tu! Apenas tu!- ela sussurrou no ouvido dele. Ele beijou-lhe o pescoço e ela entrelaçou as pernas em volta da cintura dele, afastando-se um pouco para lhe dar acesso completo ao seu pescoço e peito. Draco colocou uma mão nas costas dela. Ele sentia o tecido suave do roupão contra a pele dela. Com os seus lábios, ele removeu o roupão um pouco para revelar um dos seios dela e beijou-o delicadamente.
Levou-a até ao quarto e deitou-a nos lençóis ensaguentados. Ginny abriu o resto do roupão delicadamente enquanto ele admirava o corpo dela. Ele tirou a roupa e deitou-se ao lado dela, beijando-lhe o ombro.
-És deliciosa!- ele murmurou, com os seus olhos cinzentos escuros presos nos dela.
Ela estremeceu quando ele tocou o seu mamilo com a ponta da sua lingua. Depois beijou o pescoço dela, e moveu os seus lábios para os dela, beijando-a ardentemente. Ela retribuiu o beijo, acariciando o cabelo dele, o seu pescoço, os seus musculos. Ele deslizou a mão da anca dela até á coxa. Os dedos dele tocaram o interior da coxa levemente fazendo-a parar de respirar. Ele abriu-lhe as pernas delicadamente e colocou-se por cima, preenchendo-a suavemente. Ela sentiu o calor tomar conta dela. Ela arqueou-se e mexeu a anca, deixando-se perder naquela maravilhosa intimidade.
Ele tentava se controlar mas aquelas sensações eram alucinantes. Quando a sentiu quase no climax, ele pressionou o seu corpo contra o dela, sentindo-a completamente.
Quando tudo terminou, ele deitou-se ao lado dela e fechou os olhos. Quando o calor do momento se evaporou ele notou que mais uma vez tinha caido na armadilha da mulher que abraçava.
Ela sentiu-o deitar-se ao seu lado mas agora que o seu corpo arrefecia, a dor tornava-se insopurtável. Ela sentia vontade de gritar mas não podia. Estava se tornando difícil respirar. Ele tinha a mão sobre o estomago dela. Ela só conseguiu forças para se afastar dele e se levantar. Mas já foi tarde. Tinha perdido demasiado sangue e a dor era demasiado forte. Perdeu as forças e caiu no chão insconsciente.
Draco olhou para o corpo ensaguentado dela caindo ao chão e levantou-se o amis depressq que pôde, impedindo-a de cair com demasiada força. Pegou nela e colocou-a na cama e depois afastou-se. Que havia feito ele? O Dragão era agora uma mancha enorme de sangue e ela mal respirava. Ele só conseguiu pensar numa coisa. Levou-a para St. Mungo's e disse ao médico que a encontrára assim numa rua deserta. Depois de se certificar que ela não corria perigo, desapareceu, fugiu dela.
N/A: Isto era um capítulo de uma história que comecei a escrever há já muito tempo, posso dizer que foi a primeira fanfic que escrevi e nunca publiquei. Encontrei-a há uns meses, publiqueia em ingles e eu até gosto dela. Traduzi-a e dependendo das reviews, pensarei se coloco o resto da história ou não. Por isso avisem: acham que vale a pena continuar a história?
