Segunda Chance
Sinopse: House faz uma promessa a Wilson antes de ele morrer, uma promessa que mudará sua vida, envolvendo a mulher que ele mais amou, Lisa Cuddy. Ele terá a força e a coragem de ir atrás desse amor e expor todos os seus sentimentos por ela? HUDDY! PÓS EVERYBODY-DIES.
P.s. Pensamentos em itálicos.
"5 meses, o que vamos fazer em cinco meses? Nós estamos na estrada à semanas, passamos por tantas cidades, estados, bares, tudo. Mas isso logo irá acabar, como ele irá seguir com sua vida? Ele sabe que precisa dela, mas é um idiota teimoso e egocêntrico, nunca me escuta, eu preciso ligar pra ela e dizer que..."
- Wilson!
- O quê? O quê?
- Tava falando sozinho?
- Não, não, eu só... Só estava perdido em meus pensamentos.
- Tá legal, pra onde vamos agora?
- Hã...House, só preciso fazer uma ligação antes de irmos.
- Não demora Jimmy Boy. – House disse insatisfeito. Embora ele não dissesse nada a seu amigo Wilson, e não demonstrasse, Gregory House pensava sim, em como seria sua vida daqui a cinco meses, ele gostava dessa sensação de não ter nenhum compromisso, de ter que acordar cedo para ir trabalhar, só ele, Wilson e sua moto. Era tudo o que ele precisava, ou não.
- Washington's Hospital, boa tarde.
- Sim, eu preciso falar com a diretora, Dra. Lisa Cuddy.
- Ela no momento não pode atender e para falar com a Dra. Cuddy, terá que marcar um horário.
- Sim, entendo, mas, sou um velho amigo de Nova Jersey, Dr. James Wilson, departamento de oncologia. Poderia lhe informar que estou na linha? – A secretária hesitou, mas acabou transferindo a ligação para a sala de Cuddy.
- James?
- Lisa! Faz tanto tempo que tento falar com você, como está?
- Bem, na verdade, mas, ás vezes sinto falta de Princeton. – Ela tinha aquele tom de tristeza na voz, e Wilson sabia o por quê. Ela até poderia sentir saudades do hospital, mas era House o principal causador dessa tristeza.
- Entendo.
- E qual o motivo desta sua ligação?
House já estava cansado de esperar, e com fome. Só queria uma cama confortável e algumas mulheres em seus braços. Wilson vinha em sua direção, House não conseguiu interpretar sua expressão, não era preocupada, mas também não tranquila, ele estava escondendo alguma coisa e queria saber o quê.
- Podemos ir agora.
- Pra quem você ligou Wilson?
- Ninguém. – Deus! Wilson era um péssimo mentiroso.
- E quem era o ninguém?
- Nada da sua conta, podemos ir agora? Não quero gastar os minutos preciosos da minha vida discutindo com você. – House bufou, protestou, mas acabou indo junto.
Eles pararam em um posto para reabastecerem as motos e comprar mais alguns suprimentos pra viagem. Na manhã anterior, Wilson disse que queria porque queria ir para Washington, seria uma longa viagem, eles ainda estavam Nova Jersey, demorariam séculos para chegar até lá, e de repente Wilson vem com aquele papo de "House, você tem que pensar em que você irá fazer quando eu já não estiver aqui." Qual é, eles ainda tinham 4 meses e meio, depois pensavam nisso. Pararam num pequeno hotel na estrada, e decidiram se hospedar por alguns dias antes de continuarem, pegaram um quarto só, duas camas, banheiro, sala e um frigobar. Suficiente. Já era um pouco tarde e estavam se preparando para deitarem.
- House?
- Yeah.
- Eu estava pensando...
- Aah pelo amor de Deus, Wilson! Não vamos começar com o papo de "Só temos quatro meses"
- House, é sério, quero que você me prometa uma coisa.
- Você sabe que não sou bom com promessas.
- Mas prometa que ao menos tentará. – Eles se entre olharam, House não disse nada, apenas acenou com a cabeça para que Wilson continuasse.
- Prometa-me que, quando eu já não estiver aqui, você seguirá com sua vida. Nada de prostitutas e de ficar rodando a estrada. Prometa-me que irá atrás de Cuddy em Washington e que a fará feliz, e a você mesmo. – Ele hesitou um pouco antes de responder qualquer coisa.
- Wilson, nós dois sabemos muito bem que Cuddy está do outro lado do país, provavelmente casada ou noiva, ela seguiu em frente com a vida! E caso tenha esquecido... EU ESTOU MORTO! – Ele gritou, expondo tudo o que ele sentia, seu coração estava vazio de qualquer sentimento. Ele só tinha ódio, ódio por ter deixado Lisa ir embora.
- Me prometa House. – Wilson disse quase implorando ao amigo.
- Tudo bem, eu prometo. – Wilson lhe deu um papel com todas as coordenadas que ele precisava, endereço, telefone, tudo de necessário. House poderia ser um filho da mãe quando se tratava de relacionamentos, mas seu melhor amigo estava morrendo, e essa promessa, ele teria que cumprir.
ESPERO QUE TENHAM GOSTADO DESSE PRIMEIRO CAPÍTULO! REVIEWS! ATÉ O PRÓXIMO CAPÍTULO! :D
