Capitulo -1

Era uma típica noite de inverno, na capital Prontera, tudo parecia tranqüilo e silencioso.

. . . Bem, mas na verdade, nem tudo aparenta o que é, numa modesta casa perto de uma igreja, um jovem estava tendo um sonho.

Mas na verdade, eu, Koji, não estava tendo um sonho, e sim, um pesadelo, onde estava sendo perseguido por um Yoyo, atirando facas em minha direção com uma voz bem familiar:

- Oía a faca, oía a faca, moleque, vou te matar por ter comido a minha banana -diz com raiva.

De repente caio no chão, e não consigo me levantar. Fecho os olhos, mas quando os reabro, a paisagem havia mudado junto com o maldito Yoyo.

Eu me encontrava na beira de um lago, deitado debaixo de uma cerejeira, observando a paisagem, quando surge uma garota, cuja beleza era tão radiante que mal conseguia enxergá-la.

Ela deita no meu lado, carinhosamente passa a mão no meu cabelo, retirando-o do rosto, e toca seus lábios nos meus.

Sem pensar direito, e estando muito confuso lhe pergunto:

- Quem é você?

Mas ela apenas sorri, e não tirava olhos de mim.

Quando novamente ouço uma voz bem longe dizendo:

- Eita sonho bom ,mas está na hora de acordar ,Koji, você está atrasado!

A misteriosa menina e a bela paisagem vão sumindo, e sendo substituídas pela a escuridão, sem poder me levantar, vejo ainda na escuridão aquele sorriso, cheio de doçura e a voz continuava a falar:

- Argh, desisto, se não vai por bem. Vai por mal. Punho de tigre!

Acordo com uma forte batida na cabeça, quando reparei que estava do outro lado do quarto, cheio de lascas de madeira em cima de meus cabelos castanhos, com o braço esmigalhado e doendo para caramba. O que restara da minha cama, estava do lado da minha mãe com uma cara muito mal-humorada.

-Você tem menos de meia hora para tomar café, se arrumar e ir para o treino, pois o seu pai, já foi chamar o Rukairo para vocês se encontrarem no caminho, agora vai.

Arrastei-me até a cozinha, e tentei descansar e comer uma banana com apenas um braço, quando ouvi a voz do Yoyo dizendo:

- Bom dia, Koji.

Com medo de receber uma facada engoli a banana e me taquei de baixo da mesa para me proteger.

Sem entender nada, minha irmã olha embaixo da mesa e pergunta:

- O que há contigo, moleque?

Respondi saindo debaixo da mesa

- Nada não.

Minha irmã me retrucou:

-Se não é nada, então me diga como um Yoyo com minha voz te atacaria.

Imediatamente, me lembrei, que Kany havia se tornado uma sábia, há duas semanas e tinha uma grande habilidade de ler mente, com medo de responder, ri abobalhado. Minha irmã falou:

-Me diga pareço, ou não com o Yoyo?

"Não, você se parece mais com uma senhora orc do que com Yoyo".-pensei.

Um segundo depois, meu braço quebrado foi devidamente congelado, e Kany saiu da cozinha com a mão soltando faísca.

"Bem, pelo menos já não preciso imobilizar o braço" -pensei.

Depois de comer, peguei minha mochila e coloquei dentro dela: roupas, faca, comida, minha sacola de zenys e fui para a porta onde minha mãe me esperava e falou:

- Koji, leve isto.

Entregou-me uma sacola, retribui:

- Obrigado. –Embora tivesse com uma enorme vontade de ver o que tinha dentro daquele envelope, não o abri por respeito e por medo de minha mãe.

Antes que minha mãe entrasse em casa, ela falou:

- Muito cuidado hoje está ventando muito e a força da natureza é uma das coisas mais impressionantes do mundo-disse fazendo carinho em minha cabeça, bagunçando meus cabelos castanhos.

Respondi:

- Está bem mãe, tchau.- falei, dando lhe um forte abraço, antes de ir embora

Comecei minha longa caminhada , quando já estava no meio do caminho em direção ao campo de treino, bateu um vento forte.

"Nossa, minha mãe estava correta, a força da natureza é realmente impressionante".-pensei.

Quando de repente escuto uma voz, dizendo ao meu lado "ai".

Virei-me para olhar o que estava ocorrendo e vi duas espadachins, que estavam tentando abaixar as saias, que estavam sendo levantadas pelo vento.

"Vamos dar três vivas pela força da natureza e por esta maravilhosa oportunidade" –pensei. Mas disse:

- Me perdoem senhoritas.

Sai correndo antes que elas pudessem sacar as espadas , e corri até que elas saíssem de vista. Andei mais alguns metros, e encontrei pouco antes de avistar o castelo, um dos meus grandes amigos que mora em Izlude, cidade perto de PronteraRuikairo. Então falei:

- Como está, Rukairo?

E ele me respondeu friamente:

- Bem.

Retruquei:

- Nossa Ruikairo você deveria melhorar seu humor!

Embora tivesse me arrependido de falar isto, porque ele começou a fazer piadas pelo fato de eu ter vistos as espadachins.

Ao nos reparamos em frente do castelo entramos nele, e encontramos meu primo Kuagara. Observando o salão, vimos que havia várias pessoas que como nós buscavam uma grande aventura.