Resumo:Que segredo será esse, escondido a sete chaves pelo mundo obscuro. Que segredo será esse, que sobreviveu a séculos nos mais remotos confins do mundo...
"-Harry, Rony, venham aqui - chamou Hermione perturbada
-O que foi Mione, achou alguma coisa? - Perguntou Rony indiferente.
A garota apontou para um parágrafo no livro que lia, e ainda tremendo entregou-o aos garotos que o liam assustados."
Um segredo que mudará o mundo, descoberto por três jovens aurores, três heróis, que achavam ter apagado de vez o rastro maligno, de Lord Voldemort. Mal imaginavam seu ledo ingano.
"-Ora, Ora, o que temos aqui. O Grande Harry Potter e sua trupe do barulho - disse uma voz a muito esquecida, que ressoava pelas paredes frias do santuário..."
OOOIIIII galera, eu juntei os dois primeiros caps, eles estão muito chatos, mas são apenas para informações(assim como os dois próximos), eles estão aí, deivirtam-se...
Bjuns, Nick evans
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Capítulo 1
Um grupo de Estrangeiros e uma fuga
Já se passara seis longos anos desde que Harry saíra da escola, cinco desde que destruíra o último dos Horcruxes, destruindo assim a Voldemort; três desde que terminara a escola de aurores. Havia também três anos que viajava pelo mundo derrotando bruxos das trevas em todos os países, ganhando fama e renome por todos os lugares que passava.
Hermione e Rony haviam se casado há dois anos e agora cuidavam de uma linda garotinha chamada Rebeca, Harry era o padrinho de casamento dos dois, alem de padrinho da garota. Nos poucos momentos em que não estava pelo mundo, ficava no ministério, dava aulas de D.C.A.T. para os alunos do curso de aurores, e às vezes, como agora, recebia os membros internacionais mostrando a soberania Inglesa sobre os outros países tendo-o como auror.
Ele esperava pelos aurores Canadenses no Saguão de entrada do Ministério junto ao chefe do Departamento de Cooperação Internacional em Magia e Rony que se tornara Chefe dos aurores (já que ele passava mais tempo fora do que na Grã-Bretanha). Chegariam a qualquer momento, e Harry pensava no que lhe acontecera antes de vir para o ministério.
i Harry estava sentado à frente da lareira bebendo o restante de cerveja amanteigada que ainda sobrara na garrafa, acabara de chegar de um chamado da Espanha e se comunicara com Gina, queria falar de uma vez o que estava engasgado desde a derrota de Voldemort. Eles haviam se distanciado durante o sexto ano de Harry, para a própria segurança de Gina, mas até agora não haviam voltado. Gina esperava por ele, Harry tinha certeza disto, ela nunca mais se relacionara com homem algum que fosse, sendo a garota mais bonita (na sua opinião) de todo o departamento, mas agora ele tomara coragem, e finalmente teria Gina em seus braços.
Ele ouviu algumas batidas na porta, levantou-se e caminhou até ela, teria que ser Gina, quem mais poderia ser a essa hora. Ele se preparara para dizer isto desde que saíra da Espanha, mas ainda estava inseguro, Hermione lhe dissera há algum tempo que da maneira que estava ele não fazia jus ao símbolo grifinório, coragem. Mas agora sim, ele falaria tudo o que sentia por Gina.
-Oi Harry, você me chamou não foi? - ele abrira a porta e realmente gina estava à sua frente com um belo vestido de seda azul com detalhes em verde piscina, ela sorria para ele com toda aquela graciosidade que tanto conhecia.
-Claro Gina, por favor, sente-se - disse Harry apontando à cadeira.
-Mas porque me chamou Harry, eu estou curiosa. – disse ela enquanto Harry se sentava ao seu lado.
- Olha Gina eu queria lhe falar uma coisa que até agora eu não tive coragem para te falar... – ela lhe olhava com aqueles olhos castanhos tão belos e profundos, era impossível não se apaixonar por ela – Gina é que eu... Eu não sei como dizer... – porém ele não pode terminar, ela colocou um dos seus dedos sobre os lábios dele e disse-lhe:
-Harry, não precisa, eu já entendi. – ela começou tirando o dedo dos lábios dele, aproximando-se a ponto de sentir a respiração quente dele em seu rosto, colando seus lábios ao dele em um beijo quente de saudade e paixão.
Suas mãos viajavam pelas costas dele, ansiosas para sentir de novo o calor do seu corpo. Aquele beijo quente cheio de paixão que tanta saudade sentira, aquele beijo que fazia com que um calor subisse por todo o seu corpo e a fazia perder o controle de seus atos, seu cérebro perdia o controle sobre seu corpo, e não importava mais o que acontecia à sua volta, queria aquele beijo para sempre só seu. Distanciaram-se um pouco para pegar fôlego e olharam com tamanha paixão que não ousaram se separar mais.
-Parece que você entendeu bem o recado Gina. – disse Harry com um sorriso entre os lábios, já vermelhos pela intensidade do beijo.
Porém ele nem deixou-a responder, pois a puxou para mais um beijo... i/
-Harry, HARRY!
-Han. O que foi Rony? -disse Harry confuso
-Os Canadenses estão chegando, vamos.
-Ha claro, vamos – disse Harry seguindo-o.
-Me diz Harry no que estava pensando, tava com cara de pombinho apaixonado olhando para o vazio.
-Nada Ron, nada mesmo.
"Me engana que eu gosto, vi a Gin saindo de casa ontem à noite, estava conversando com a mione sobre alguma coisa de não esperar que ele tome a iniciativa" Pensou Rony se dirigindo ao grupo de Canadenses que agora ocupavam um bom espaço no Saguão do Ministério.
-Senhor Percival Weasley, que prazer - disse um homem barbudo de cabelos, barba e pele muito branca, com olhos muito azuis. Falava com um sotaque diferente para um país de língua predominantemente Inglesa.
-O prazer é todo meu Senhor Thomas Carson. – respondeu Percy com cortesia, ele agora se tornara chefe do antigo Departamento do Sr. Crouch (Cooperação Internacional de Magia).
-Deixe-me apresentar-lhe o meu comitê: Este é David Haggerty, chefe de Contatos Internacionais – disse apontando para um rapaz de mais ou menos 26 anos, loiro de olhos castanho claro – Este é Terry Dare, Chefe dos Aurores – Ele era um Homem robusto, de Cabelos negros e olhos igualmente negros – E este é um auror do departamento Sr. Weasley, o Sr. Willian Killeen - Ele devia ter a idade de Harry, cabelos e olhos negros, que contrastavam fortemente com a pele branca do garoto.
-Bom Sr. Carson, agora deixe-me apresentar-lhe os meus colegas, Sr. Ronald Weasley, Chefe dos Aurores, e Sr. Harry Potter, um de nossos aurores mais respeitados mundialmente. – os olhos de Carson brilharam ao ouvir o nome de Harry, ele já estava acostumado a isso, desde que tinha 11 anos tinha que agüentar essa ladainha, fofocas por toda à parte a seu respeito, isso já era comum. – Bem Sr. Carson queira me acompanhar até uma sala restrita para podermos conversar a sós.
-Claro, vamos – ele não tirava os olhos de Harry um segundo, isso incomodava Harry, quando as pessoas olham para ele fixamente não é tão incômodo, mas tê-las seguindo seus passos, era irritante.
Chegaram em uma porta no último andar, dentro ela havia uma sala ampla, com as paredes forradas com um papel de parede bege. Havia uma mesa enorme no centro da sala, deveria suportar umas cinqüenta pessoas.
Um homem de aparência alegre e cabelos de um ruivo um pouco desbotado pela idade estava sentado em um canto distante da sala, na maior cadeira do outro lado da sala, tinha uma pena em sua mão e escrevia furiosamente. Todos se dirigiram para perto do homem que parecia nem ter percebido que haviam chegado, quando se aproximaram, ele apenas lhes apontou para as cadeiras ao seu redor. Sentaram-se em total silêncio, o único barulho que se ouvia era o do farfalhar da pena do homem.
-Senhor Ministro... – Começou Percy para o homem, mas foi interrompido na mesma hora pelo homem que parara de escrever e começara a falar.
-Até parece que você precisa de toda esse cordialidade comigo Percy. – disse o homem que tinha uma voz falha e alegre, como se achasse que ser chamado de senhor tivesse alguma graça. – Você pode me chamar apenas de Arthur filho. Mas o que traz os senhores estrangeiros o nosso país. Se for para pedir algum serviço de Harry é melhor saberem que terão que esperar, a partir de amanhã ele terá um mês de férias. O que é até pouca para quem nunca tirou férias não é Harry? – disse o homem se voltando para os estrangeiros depois de falar com Percy.
-Sim Arthur. – Respondeu Harry surpreso. Era verdade, desde que terminara o curso de auror nunca tirara férias, sempre viajando a trabalho ou dando aulas para os novos aurores do ministério.
-Não Senhor, viemos aqui para discutir alguns assuntos sobre os nossos aurores, temos um grupo de cinco aurores querendo fazer estágio na Grã-Bretanha e o nosso amigo aqui – disse apontando para Willian – precisa de um visto para morar aqui, sua família resolveu voltar para a Inglaterra depois de 25 anos no Canadá, e como ele nasceu lá ele precisa do visto o mais rápido possível.
-Claro Senhor Carson, você terá o visto trouxa e bruxo do garoto dentro de duas semanas, está bem? – disse Arthur com um sorriso no rosto – E como vejo, ele é um auror, então terá também um emprego garantido aqui no ministério.
-Muito obrigado, Senhor Ministro. – Respondeu Carson sem demonstrar nenhum sentimento no rosto.
-Então Percy acompanhe os outros para o seu Departamento para cuidar do visto do garoto e dos outros aurores, e você Rony, cuide dos empregos, enquanto isso eu falo com o Sr. Carson, sim.
-Claro Arthur. – Respondeu Percy enquanto caminhava para fora do aposento junto com os outros do Comitê Canadense.
Desceram dois andares para chegarem ao Departamento de Percy. Era uma ampla sala cheia de escrivaninhas enfileiradas, quatro fileiras com dez escrivaninhas cada, mais a frente uma porta com uma escrivaninha solitária do lado esquerdo da porta, do outro lado um par de sofás encostados na parede de pedra do departamento, havia também um pequeno tapete na frente dos sofás. Na escrivaninha havia um jovem bonito, de cabelos castanhos claro que escrevia freneticamente em um pedaço de pergaminho. Ao perceber a chegada de Percy e dos outros, se levantou desajeitadamente expondo um sorriso para os convidados.
-Brennan. – chamou Percy
-Sim Sr. Weasley. – respondeu o garoto
-Chame o Sr. Terrell e a Srta. Lawer na minha sala.
-David. – disse Rony se dirigindo para garoto – Chame Hermione e a Srta. Wolf aqui também, por favor.
-Claro senhores, eles estarão aqui em um minuto.- disse enquanto abria a porta para o comitê passar.
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Harry estava em uma sala retangular muito aristocrática, "A cara do Percy" dizia Ron. O aposento tinha paredes de pedra, e atrás de uma escrivaninha de mogno muito trabalhada, havia duas janelas que se estendiam do chão ao teto, muitas poltronas de um tom de forro azulado, preenchiam o aposento dando-lhe um pouco de cor, estas eram intermediadas vezes por mesas, vezes por grandes armários lotados de livros escritos em muitas línguas, e às vezes por vasos com plantas exóticas. Um grande tapete cobria o chão de pedra dando calor e vida à sala.
Estavam todos acomodados nas confortáveis poltronas azuladas, Harry pensava sobre o pedido de Ron chamar mione era uma coisa lógica, mas quem seria essa Wolf, nunca havia nem ouvido pensar nela, devia ser nova, entrado junto a um grupo de formandos que começaram a trabalhar quando Harry estava fora, era bem possível (apesar de já conhecer agora, a maioria deles)... Porém não tivera tempo de completar seus pensamentos, pois dois jovens bem vestidos entraram na sala carregando alguns formulários, pastas repletas de papéis, mais papéis, resumindo, toda a papelada necessária para a entrada e estadia dos estrangeiros no país.
Pouco depois enquanto David Haggerty preenchia alguns formulários para os aurores que viriam para a Grã-Bretanha, mas não estavam ali, Terry Dare preenchia outros formulários com os mesmos propósitos dos de Haggerty. Willian Killeen parecia pouco confortável na sala, não estava fazendo absolutamente nada, sentado em uma poltrona tendo, assim como Harry que esperar pelos membros do Departamento dos Aurores, ele estava visivelmente entediado.
Hermione chegara com uma moça loira de olhos castanhos, pouco depois de Dare terminar de preencher o último formulário. A moça carregava muito mais papéis que, para ela, não pareciam muito pesados, então aquela era Lílian Wolf pensara Harry.
-Mas Mione onde está Lílian, ela já deveria ter chegado – perguntou Rony aparentemente surpreso pela falta da garota, então aquela não era Lílian, mas então quem seria, Harry admirava alguém que não conhecesse no Departamento, geralmente assim que o viam, ou mesmo só de pensar que poderiam vê-lo, as pessoas enlouqueciam, todos iam cumprimenta-lo umas 20 vezes por dia, apenas para dizer que haviam cumprimentado o grande Harry Potter, mas então como não conhecia aquela garota, nem ao menos ouvira falar seu nome, isso era incomum, demasiadamente incomum.
-Ela ainda não chegou Ron, já devia ter chegado a horas, estou começando a ficar preocupada – dizia Hermione, enquanto deixava os poucos papéis que carregava em cima da mesa de Percy – ela nem ao menos mandou uma mensagem para dizer que está bem, não sei, mas estou com um mau pressentimento
-Tem certeza mione? Mas em todo o caso tem razão, ela já deveria ter chegado, de qualquer maneira, se ela não chegar em uma hora, mandarei alguém para saber o que está acontecendo – dizia Rony enquanto separava junto a Hermione e a outra garota os papéis que haviam trazido – bem, mas vamos começar logo a preencher esses papéis não? Eles são muitos e vocês querem voltar ainda hoje não? – perguntou Rony aos Canadenses.
Houve alguns problemas para preencher os papéis de Killeen, seus pais eram Ingleses, porém ele havia nascido no Canadá, demoraram 50 minutos para terminarem de preencher todos os papéis, foi decidido que para melhorar o curso dos processos dos vistos de entrada no país, Willian voltaria hoje para o Canadá, mas amanhã voltaria para ajudar com a papelada, ele ficaria hospedado no Caldeirão Furado que depois da guerra voltara a ficar cheio de clientes e fora reconstruído, já que cinco anos antes ele fora quase que totalmente destruído pelos comensais juntamente com o restante do Beco Diagonal, ficara muito melhor depois da reforma, tinha agora, um lugar (a pedido do ministério, em recompensa a seu trabalho) reservado aos Aurores, com música ao vivo, que era entoada pelos mesmos, claro que outras pessoas do ministério podiam freqüenta-lo, isso não era proibido, a decoração era toda em homenagem aos Aurores. Entraria às 8:00am, uma hora mais tarde que o horário comum do expediente (por causa do fuso horário) e sairia uma hora antes pelo mesmo motivo, 6:00pm, eles teriam que entrar com um processo para entrada dos estrangeiros em um cartório trouxa a serviço dos bruxos. Era um processo de uma semana, porém muito cansativo.
Ao terminar os formulários Hermione chamou a atenção de Rony em um canto a respeito de um problema:
-Rony, Lílian ainda não chegou estou começando a ficar seriamente preocupada, ela foi para Azkaban às 10 horas da manhã e até agora não voltou, já são 5 horas da tarde ela está lá há sete horas, isso não é normal ela deveria ter voltado no máximo às duas horas atrás.
-Hermione pode deixar que assim que voltarmos ao... – Rony não pode continuar, pois a porta da sala de Percy abriu-se com um baque surdo que fez todos prenderem sua atenção no homem que se encontrava arfando a porta da sala procurando algo ou alguém com os olhos. Era um homem de estatura média, cabelos castanhos escuros e olhos de um cinza profundo, Rony se virou e ao observar o homem à porta exclamou assustado:
-Lawrence, o que está fazendo aqui garoto? – perguntou Rony extasiado.
-Ainda bem que te encontrei Sr. Weasley, a Srta. Wolf está lá em baixo na sua sala encharcada, parece muito preocupada, não para de andar de um lado para o outro, ela me mandou para avisar ao Sr. e a Sra. Weasley que ela havia chegado e os esperava na sua sala senhor.
-Obrigado Lawrence, vamos indo mione, Harry fique aqui e acompanhe os senhores – disse Rony apontando para os Canadenses – boa noite para todos, Harry pode vir a minha sala depois, por favor? Com licença senhores tenham uma boa viagem de volta, e te vejo amanhã senhor Killeen.
Com isso Rony e Hermione saíram apressados da sala de Percy em direção ao departamento dos Aurores, deixando todos abismados para trás, Harry queria ir com eles, mas não desobedeceria a uma ordem direta de Rony. Interrompendo o olhar fixo de todos para a porta, Haggerty disse que todos deveriam ir embora fora uma tarde cansativa de preenchimento de formulários e o que ele mais queria naquele momento era voltar para casa, todos se despediram e os Canadenses voltaram via pó de flú.
Rony e Hermione corriam pelos corredores do ministério em direção ao Departamento, o que acontecera com Lílian, por que demorara tanto, eram algumas das perguntes que tinham em mente, porém nada os preparava para a notícia que estava por vir...
Rony entrou como um trovão em sua sala, uma moça bonita, com cabelos acaju e olhos castanhos esverdeados andava em círculos em frente à mesa do mesmo, estava roendo as unhas de preocupação.
-Ronald, Hermione, que bom que chegaram – ela tinha a voz rouca, estava encharcada da cabeça aos pés, tinha algumas algas em algumas partes do cabelo e da roupa, parecia pálida e estava com as mãos tremendo.
-Lílian o que aconteceu para te deixar nesse estado? Por Merlim, Lílian vice vai acabar pegando uma gripe – disse Hermione em um tom preocupado.
-Isso não vem ao caso agora Hermione, o que aconteceu é que eu tive que ficar em Azkaban até mais tarde para impedir que a notícia vazasse cedo demais, aquele lugar está uma bagunça, os Dementadores parecem até eufóricos, apesar de todas as precauções tomadas pelo seu pai Ronald não foi o suficiente, ninguém conseguiu controlar...
-Calma Lílian, respire, vamos começar do começo okay? Comece me dizendo o que aconteceu, relaxe pode começar – disse Hermione sentando-a em uma cadeira próxima.
-Eu acho que quem deveria se sentar eram vocês – disse Lílian um pouco mais calma.
-Como? – perguntou Rony falando pela segunda vez.
-Senta Rony! – ordenou Mione para Ron enquanto puxava uma cadeira para ficar mais próxima da Lílian.
-Tudo bem – respondeu Ron a contragosto.
-Agora pode começar Lílian – disse Hermione se voltando para Lílian.
-Houveummotim – ela disse tudo tão rápido e tão baixo que nenhum dos dois entendeu o que havia falado.
-Como? – perguntaram Rony e Hermione em uníssono.
-Houve... Houve um... um... um... um motim em... em... em Azkaban – disse ela mais devagar porem no mesmo tom baixo de sussurro.
-Como? – Gritou Rony perplexo, Hermione levara as mãos ao rosto esfregando os olhos numa expressão de "Não-acredito-que-isso-aconteceu!" – Como assim? Isso não pode ter acontecido, aquele é o segundo lugar mais seguro da Grã-Bretanha! – Continuava a gritar Ron em desespero
-Ai Merlim como isso foi acontecer, estávamos tão bem... – Hermione estava à beira das lágrimas.
-E isso não é o pior, tem mais uma coisa – dizia Lílian de cabeça baixa – Algumas pessoas fugiram... Entre elas Malfoy, os Lecstrange, Belatriz, Nott...
-O que? – gritava Rony a plenos pulmões – Como assim fugiram, eles eram prisioneiros de segurança máxima – Ele estava aturdido, não acreditava no que acabara de ouvir, eles fugiram, era o fim da paz...
