I'm tired, Al
– Não precisava ter feito aquilo – ele disse enquanto ainda aparatava, o que fez com que sua voz estivesse saindo do nada.
– Eu sei – respondeu Rose suspirando. – Mas não gosto dela.
Ele soltou uma risada e sentou ao lado dela, segurando sua mão.
– Rose, Rose, Rose – ele continuou rindo, balançando a cabeça. – Você é muito melhor do que ela.
– É claro que sei que sou melhor – ela resmungou, deitando-se na cama. Lançou um olhar mal humorado para ele. – Não sou, Albus Severus Potter?
– Claro que é, meu amor – ele murmurou debruçando-se sobre ela, dando-lhe um beijo.
– Estou cansada, Al – choramingou Rose. – Cansada de ver tantas garotas se oferecendo para você.
Albus suspirou e deitou ao lado dela na cama.
– Já tivemos essa conversa. E sempre que eu dizia que era melhor contarmos aos outros que estamos juntos, você sempre negava e dizia que estava cedo – ele falou olhando para o teto. – E eu acabei deixando para lá.
– Então tudo é culpa minha? – ela perguntou irritada.
– Não estou dizendo isso, Rose.
Ela rolou e parou em cima dele, selando os lábios.
– Não posso mudar de ideia?
Albus passou os braços pela cintura dela e deu um sorriso.
– Você tem dupla personalidade?
Ela revirou os olhos para ele.
– Não posso, Al? – Ela inclinou o rosto para o pescoço do moreno e começou a distribuir beijos no local. O aperto em sua cintura ficou mais forte.
– Humm – ele murmurou.
Rose subiu os beijos para o queixo de Al. Ele fechou os olhos.
– Hoje?
– Humm – ele murmurou novamente.
Ela passou os beijos para a orelha do garoto.
– Agora?
– Humm.
– Ótimo.
Ela deu uma mordida na orelha do garoto e levantou.
– Rose! – ele reclamou abrindo os olhos, apoiando-se nos cotovelos.
Ela riu. Ele se sentou na cama de cara feia.
– Vamos lá, Al – ela disse puxando uma mão dele. – Nossos pais devem estar na sua casa agora.
Ele levantou e a pegou pela cintura.
– Acho que ainda é cedo.
Ela franziu o rosto para ele.
– Albus, se eu ver mais uma menina em cima de você...
Ele deu um beijo rápido nela.
– Se você quer assim.
Ele pegou a varinha do bolso da calça e desaparatou para a porta da frente da mansão dos Potter. Soltou a cintura dela e pegou sua mão.
– Acho que o Hugo e o tio Ron vão me bater hoje – ele comentou com a mão na maçaneta, sem virá-la.
– Tenho certeza que o tio Harry não vai deixar meu pai bater em você e o Hugo, bem, ele não bateria em você já que ele gosta da... – ela se calou, percebendo que falou demais.
Albus olhou para ela.
– De quem, Rose?
– De uma menina – ela disse nervosa.
– Rose – ele insistiu.
– Tudo bem – ela bufou. – Da ruiva desta casa.
Albus ofegou e seu rosto começou a ficar vermelho.
– Da Lily? Como... como ele se atreve? Minha irmãzinha, minha irmãzinha mais nova...
Rose xingou-se mentalmente per ter deixado isso escapar. Ela abriu a porta e empurrou Albus para dentro, fechando-a em seguida.
– Hey, ele está apaixonado pela sua irmã, você está apaixonado pela irmã dele. Não acha justo?
A cor do rosto de Al voltou ao normal, ma ele ainda estava irritado.
– Não – ele murmurou.
Rose o ignorou.
– Contar para os nossos pais, lembra?
Ele assentiu fracamente. Rose puxou-o pela mão para a sala de visitas, onde podia-se ouvir as vozes dos familiares.
