Severus,

Sempre que você me olha assim, me sinto desconfortável. Quando eu era mais jovem não me importava, agora sinto como se alguém estivesse invadindo minha privacidade.

Quem sabe você vê apenas uma cicatriz, uma pessoa com a qual você deveria ter na sua cama, porque provavelmente vai precisar. Se for isso, então saiba que você não precisa, a guerra já passou, nós derrotamos Voldemort (me recuso a dizer que fui eu, sem você não teria conseguido).

Talvez meu pai. É isso, não? Severus, você apenas exerga meu pai. Um homem que roubou aquela que você amava (eu espero que não ame mais). Porque todos dizem que sou parecido com ele. Até Sirius me confundiu. Então porque você não o faria?

Então saiba que não quero só mais um. Eu quero ser o único, Snape. Se você não entende isso, então é melhor nós nos separarmos.

Adeus,

Harry Potter

Pov Harry

Rapidamente, eu afasto o papel de mim, não quero manchar ele de lagrimas, não quero que ele saiba o quanto me doí escrever isso. De qualquer jeito ele nem se imporataria.

Dou a carta para Hedwig, e falo para quem é. Ela saí voando.

Já é depois do horário de jantar, ele deve estar em seus aposentos. Lagrimas escapam dos meus olhos e as deixo cair por um tempo. Depois lavo meu rosto, pego minha Capa e saio.

Vou para o jardim e fico a beira do lago, em um lugar mais afastado. não quero que Filch venha me perturbar.

Pov Severus

Griffindor estúpido!!!!!!!! Só podia ser ele!!!


Pov Harry

Gosto de observar as estrela. Elas me acalmam, me consolam. Estão sepre lá para me ajudar, e não tenho medo delas. Sempre estão brilhando. E a Lua então, está sempre sorridente. Seja com a boca fina, seja com a boca aberta. Seja um simples sorriso, ou uma gargalhada, a felicidade está nela, e com el...

-Potter, você é um Griffindor estúpido.

Eu levo um baita susto e me viro, já sabendo quem é.

-Potter, que merda de carta é essa?

E estende o papel. Daí eu fico com medo do que ele vai fazer. Mas, depois de umas lutas com Voldemort, eu desenvolvi a habilidade de guardar meu sangue-frio, e respondo:

-Eu achei que você fosse mais inteligente, professor.

-Eu sou mais esperto do que você pode imaginar, Potter, mas uma coisa que eu não entendo é a lógica dos Griffindors.

-Então deixa que eu explico. Eu estou cansado de ser um brinquedo, casando que me confundam com outros, cansado que você NEM AO MENOS ME FALE O QUE EU SIGNIFCO PARA VOC...

PLAF!!

Ele me deu um tapa. Ele me bateu na cara. Forte. Muito forte. Eu não vou chorar, eu não vou chorar, eu não vou ch... eu vou chorar. Só uma lagrima escapa de meus olhos.

-Potter, você me perguntou? Você me perguntou o que eu significava para você? Não! Então como você quer que eu saiba?!?!? Não, você não é uma ciatriz ambulante. Eu não faço amor com uma cicatriz. Não você não é seu pai, eu nunca, nunca gozaria para teu pai. Eu sei que você não quer ser mais um, mas olhe, que surpresa, você não é! Então Potter, quero que você saiba, que você fez uma grande besteira em terminando comigo!

Ele está indo embora. Eu ainda não processei o que ele disse, mas vou atras dele mesmo assim. Eu seguro seu pulso.

Ele se vira, e me dá um beijo.

(Anos depois, eu perguntei a ele porque ele tinha feito aquilo, ele apenas me sorriu, mas voltemos a nossa historia.)

Foi um beijo suave, não muito profundo, não muito sem-sal. Foi o bijo perfeito. E, quando abri os olhos e olhei por cima do ombro dele, a Lua estava sorrindo, sarcástica, a boca fina. Isso me fez lembrar alguém. A Lua sempre me lembra ele.

Entao, ainda olhando para a lua, eu perguntei a ele:

-Severus, em que você pensa quando me vê?

-Em como você se parece com o Sol.