Então, por fim, resolvi postá-la aqui... (espero que curtam)
Amigas, amigas. Rapazes... à Parte
Por Mione-Potter-love
Tipo: Romance - Shipper1: Harry/Hermione - Shipper2: Rony/Lilá - Shipper3: Severus/PO; Remo/PO
Sinopse: (Estou completamente ciente de que isso não é, exatamente, uma sinopse...)
E esse você amasse tanto uma pessoa...
"Gina gosta do Harry. Sim, está apaixonada não é?" ela mordeu o lábio inferior pensativa. "Do Harry" a mulher sentiu o corpo estremecer. "Essas coisas não deveriam acontecer, logo ele... O meu amigo" Mione fechou os olhos. Não, não era isso. O medo já a estava dominando... O sentimento de perda a acolhendo.
Apesar de seu anseio, Gina tinha o direito de se apaixonar por qualquer um. "Menos por ele... Ele é só... meu" pôs um pouco mais de perfume. "Harry não é uma propriedade" se repreendeu fechando os olhos com a mão.
... Que lhe magoasse só imaginar alguém se apaixonando por ela...?
E se você quisesse ferir...? Você o faria?
-Você vai sair?
-É. Gina me chamou para um jantar – explicou. – Aceitei.
-Ow. Certo... Eu – Hermione lhe olhou sem ação. – Vou descer – disse apontando para trás.
-Beleza.
Hermione deu uma última olhada em Harry antes de fechar a porta atrás de si.
Ela respirou fundo. Ele suspirou fechando os olhos.
Harry, na verdade, só queria feri-la e, de algum modo, ele sabia que desse modo conseguiria. Mas será que ela sentiria dor o suficiente para perceber que ele estava mal? Que ele não queria segredos entre os dois? Faria ela lembrar da promessa que fez? Sem segredos...
Cedo ou tarde as pessoas aprendem que amar...
Ela poderia, a qualquer instante, sentir queimar seus lábios, sentindo, antes de tudo, os lábios dele... Poderia distinguir seu gosto, seu cheiro, seu amor... entre diversos. Poderia ainda, se perder nele achando ser a si mesma.
Mas ela era humana, e às vezes, esquecia quem era Harry. Esquecia-se propositalmente ou não, que ele era, antes de tudo e somente, seu amigo.
Prender o choro, fingir alegria, demonstrar curiosidade, quando está completamente enciumada, é doloroso. Mas não ser correspondida em suas pretensões, é quase fatal.
Nem sempre significa ser amado...
-Não - Harry franziu a testa. Gina suspirou. – Vou tentar... – ela se aproximou perigosamente. – Ser bem clara – e seus lábios tocaram o de Harry.
A mulher sentiu-se aliviada quando Harry, simplesmente, correspondeu.
Hermione estacou no chão, olhando-os sem reação alguma. – Me... me desculpem eu, er – ela deu as costas e subiu as escadas.
... E que conhecer completamente o outro...
-Não vou discutir com você sobre os meus gostos.
-Não vou discutir com você sobre quem sabe mais de você.
Hermione fez um som de incredulidade. – Você é tão arrogante.
-Minto? – ela o encarou. – Não minto – disse dando de ombros.
Hermione não tinha argumentos para discutir com ele. Ela nem queria, pra falar a verdade. – Às vezes, eu realmente te odeio, Harry – disse subindo as escadas. Ele a seguiu sorrindo, esquecendo-se momentaneamente e quem sabe, propositalmente, a magoa que sentia.
Não quer dizer que não ajam brigas...
-Só veio aqui pra dizer isso – indagou o fitando. – Que a casa também é minha. Para não me importar com seus "amassos" no meio da sala? – Hermione havia tentado ao máximo se livrar do ciúme, definitivamente fracassou.
-Não são "meus 'amassos'" – reclamou – até parece que trago mulheres sempre aqui – reprovou. – Além do mais estamos falando da Gina – Hermione ignorou toda fala de Harry. – E nós, Gina e eu, não estamos namorando, juntos, ficando, nos amassando ou seja lá como você queira denominar!
Ela riu. – Entendo.
-Sua ironia me comove.
Hermione ia retrucar, desistiu. – Você não me deve explicações – sorriu radiante para si enquanto falava.
-Certo – falou lentamente. – Vou falar com Gina.
-Não sei por que saiu de lá.
O conhecimento...
Ele mudou novamente a posição e agora Hermione que estava entre Harry e a parede do elevador. – Você vai ter que pagar – ele murmurou fitando-a.
-Ah é? – sussurrou de volta. – E como?
Ele sorriu se aproximando.
...Pode acarretar desejo.
E se você não soubesse que está apaixonado(a)?
Os olhos verdes dele vez ou outra captavam os olhares preocupados de Hermione sobre si, que disfarçava tão bem sempre. Ele não entendia aquele inquietude, aquele preocupação, ele estava bem – ou quase. Mas nada que pudesse deixá-la em pânico. – E por várias vezes ele se sentiu culpado sem saber o motivo e por outras tantas ele perdeu a coragem de perguntar para Hermione sobre sua aflição. Sentido, arredio de, talvez, uma resposta negativa, evasiva que apenas lhe faria se afastar mais dele.
Ele não queria. Hermione era quase uma irmã – ele não percebia o grande erro ao intitulá-la como "quase irmã", ninguém é "quase irmão".
Dizia ele "quase irmã" por seu grande afeto que lhe nutria, que não poderia ser comparado ao de um irmão para com uma irmã. Dizia ele "quase irmã" pela convivência quase que constante e por segredos divididos, assim como magoas... Dizia ele "quase irmã" por costume, porque os outros – amigos íntimos – assim diziam de ambos. Dizia ele "quase irmã" porque se sentia no direito de "protegê-la" e cuidar dela até que fosse necessário. Dizia ele "quase irmã" porque ele a amava, não como uma irmã, mas quase. E por outros tantos motivos que apenas o levavam ao quase.
Harry ainda não entendia... E Hermione não poderia explicá-lo, porque ainda não sabia.
Nem sempre você pode ser feliz.
Mas isso são apenas páginas manuscritas...
E eu. Ah... Eu sou apenas uma garota, apaixonada e sem coragem. Enquanto isso, bom, enquanto isso... escrevo tudo aqui. Tudo que você não pode saber. Minhas frustrações, receios, prazeres, desejos... A parte de mim que ninguém tem conhecimento. E nunca terá. Nem você que é-
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Tudo que ocorrera até agora eram apenas obstáculos... O fim da guerra chegara e tudo era ameno...
Nem tudo. Sua mente pode não sofrer mais ataques, mas seu coração não estará nunca mais liberto... O amor chegara?
Está na hora de demonstrar, de transparecer, é sua chance, talvez a única.
Ela está com medo. Medo de perdê-lo... Mas nunca o tivera.
Ele acha que sabe o que quer. Um romance.
A outra também... Ela o quer.
Isso pode dar certo?
Aviso: se você não leu o quinto livro da série, é melhor não ler esse fic.
Obs.: fanfiction completamente H²! Você foi avisado (Como se aqui contivesse Spoiler...¬¬).
Nota: Bom, tudo que eu puder aqui estará sujeito a mudanças...
Haverá uma brusca mudança na estória. Porque primeiro se passara em Hogwarts, sétimo ano de Harry. E depois a história avançará no tempo seis anos... Aos 23 do Harry.
Essa é a história mais louca que já fiz... Então, é bom se acostumar. Será muito estranha... mesmo.
Olha, os primeiros cap. (não sei quantos até agora) se passaram em Hogwarts. Contando um pouco de tudo, coisas que depois podem não servir de nada, ou podem fazer a diferença...
Hmm. Acho que chega de explicações, se alguém tiver dúvidas é só perguntar, Ok?
Então vamos lá...
Prólogo
Uma mulher encontrava-se sentada à mesa de vidro, dentro da espaçosa biblioteca de sua casa, lendo um livro de couro com capa marrom e parecia concentrada no que fazia.
-Sophia – alguém chamou da porta. – Sophia – dando um sorriso e entrou no aposento. – Ei! Mulher. Você está aqui há mais de três horas!
Sophia franziu o cenho olhando para cima. – O que disse?
-Não acha que está bom? Você, toda noite, fica enfurnada nisso aqui. Vai ficar louca.
Sophia deu um sorriso maroto. – Eu já sou louca, Thereza.
-Estou falando sério desta vez – disse Thereza, que aparentava ser um pouco mais nova que a mulher a sua frente. – Você vai endoidecer.
A outra mulher revirou os olhos. – Deixe-me em paz – retorquiu voltando a concentrar-se no livro.
-Não fica nervosinha – brincou. – Só vim lhe entregar uma carta, chegou a pouco e acho que é de seu interesse.
-Uma carta? – perguntou erguendo uma das sobrancelhas. – E de meu interesse?
-É de Hogwarts – disse a ruiva dando de ombros.
Sophia pareceu surpresa. – Onde está? – perguntou já de pé.
-Toma – entregou o envelope pardo com o emblema da escola. – Quer dizer que você é a nova aluna? – perguntou sarcasticamente – eu pensei que apenas crianças, de onze anos, entravam. Não mulheres com seus – Sophia olhou feio para a prima. – trinta e tantos anos... – dando um muxoxo, Sophia voltou-se para a carta.
-É de Alvo. Disse que precisa de minha ajuda – discorreu ainda com os olhos presos na carta.
-Para quê?
Sophia mandou que a outra se calasse. – Diz apenas que precisa de mim com urgência, em Hogwarts. Que quando eu chegar, me explicará tudo, com mais privacidade.
-E então? O que vai fazer? – perguntou quando viu a prima dirigindo-se para a mesa.
-Que pergunta – fechou o livro com força. – farei o possível e o impossível para ajudá-lo – sorriu indo até uma estante específica e pegando uns três ou quatro livros dali. – partirei logo depois de organizar minhas malas – ela estava com um brilho estranho no olhar.
-Está brincando comigo! – exclamou apreensiva. – você não pode viajar a essa hora! Não tem ônibus...
-E quem disse que eu vou de ônibus? – ergueu a sobrancelha.
-Você não... Você não está pensando em...
-Aham.
-Tá maluca! Eu não vou deixar!
-Ora, faça-me o favor! Pensa que sou uma adolescente?
-Eu fico preocupada com você... Sabe que é a única pessoa que tenho.
-Ah. Minha querida, - ela a abraçou – não se preocupe, e não diga besteira. E o Matt?
Ela abaixou a cabeça. – Você é do meu sangue.
-Ele ama você. E não se preocupe. Sempre volto, e inteira, você sabe... Dura na queda – ela sorriram juntas.
Sophia era uma inominável do ministério da Magia Inglês e nesse momento estava afastada do emprego, por motivo de segurança, sua segurança.
Antes, quase ninguém sabia que a mulher era um deles, mas, de alguma forma, a informação vazou. E nesses meses, estava afastada e pouquíssimas pessoas sabiam onde estava, por isso estranhou o recebimento da carta.
–Agora chega – disse se afastando. – Tenho que arrumar as malas.
-Você não vai mandar nada ao ministério? Uma explicação?
-Tenho certeza que Dumbledore cuidou de tudo.
-Acho que não deveria ir de vassoura.
-Conhece um modo mais prático? – indagou erguendo a sobrancelha.
-Que tal aparatar?
Sophia revirou os olhos – Você não leu: Hogwarts, uma história? – perguntou descrente. -É impossível aparatar nos terrenos da escola.
-Certo, certo. Eu apenas esqueci... Mas, ainda assim, acho muito perigoso. Você pode ser experiente numa vassoura e tudo, mas não esqueça que não é imortal.
-Thereza, - ela a olhou divertida. – você está se tornando paranóica.
-Se você não se cuida! – contrapôs cruzando os braços.
Sophia rui, pegou os livros que escolhera e dirigiu-se para seu quarto, escada a cima, com a prima logo atrás.
-Não vai me ouvir?
-Estou ouvindo.
-É sério! Você não deve ir...
-Ah. Sim. Não devo... – riu-se enquanto ia até o closet e escolhia roupas que usaria. – O que acha desse conjunto?
-Muito bonito... – respondeu sentando-se na cama. – Estou preocupada – falou depois de um tempo, vendo ainda a prima escolher as roupas.
A morena suspirou, olhando-a. – O que quer que eu faça?
-Presta atenção! Sua cabeça está a premio e você fica assim? Toda tranqüila?
-O que quer que eu faça? – perguntou novamente.
-Eu não sei! – gritou exaltada. – Mas não é sair por aquela porta – apontou.
-Eu tenho que ir – respondeu com voz baixa.
-Não! Você não precisa! – exclamou com o rosto vermelho.
-Não deixarei Alvo num momento assim.
-Que momento! Você nem ao menos sabe o que ele quer com você!
-Se me chamou deve ser sério, Thereza! Ninguém sabe onde estou, com raras exceções. Alvo teve o trabalho de me procurar. Ele precisa de mim. E na primeira chamada, eu não vou? – inquiriu nervosa. – me esquivarei? Não é meu estilo.
-Você pode morrer se sair por aquela porta!
-E eu não suporto mais ficar presa nesse castelo! – gritou parando de organizar suas coisas. -Como uma prisioneira, como algo frágil. Eu sobrevivi da primeira vez, quando ainda era nova.
-Você vai contar com a sorte? Você nunca acreditou.
-Eu não preciso de sorte – contestou voltando-se para suas coisas.
-Eu não vou deixar você sair daqui – disse erguendo a varinha tremente e apontando para as costas de Sophia.
-Quero que saiba que amo você – disse e virando-se para Thereza, murmurou – Impedimenta – Thereza foi jogada longe, bateu a cabeça na parede e desmaiou. Guardando a varinha, Sophia foi ver se havia a ferido demais. – Eu sinto muito... – pegou a varinha novamente. - Mobilicorpus – a colocou na cama. Arrumou suas coisas e saiu.
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(continua)
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Hmm. Me desculpem algum erro...
E só relembrando: Isso ocorre ainda na época de Hogwarts (sétimo ano do Harry).
Beijo! E comentem, tá?
Sei que não tá muito a ver com o título, mas ainda é só o prólogo né?
