-A vida de um ser humano não é tão fácil. A verdadeira resposta deve-se descobrir sozinho, a parti do modo como viverá sua vida de agora em diante
-Como... Você fez?- O homem de cabelos ruivos, observava de pé apenas confirmou com a cabeça- Você é um homem difícil. Himura-san... Você não vai me dar uma resposta... Você é mais duro comigo do que Shishio-san.
14 de março, 15 anos da era Meiji
Até hoje procuro por está resposta Himura-san, já se faz quatro anos desde o nosso último encontro. Cheguei à província de Kyotonabe, primavera a manhã bastante bela e bem ensolarada, era o inicio da primavera.
Uma difícil tarefa que um andarilho encontra logo ao inicio de sua jornada, é obter um abrigo temporário. Estava cansando, cheguei a um vilarejo mais próximo e me pus a descansar o corpo a margem de um extenso lago de pequena profundidade.
Cai em sono profundo, senti somente leves correntes de ar soprassem em meu rosto, e um toque quente e macio. Ao abri os olhos meu olhos lentamente e vi olhos castanhos claros a me fitar. Uma garota, de cabelos negros e pele branca como a neve, portava um simples, porém belo kimono índigo amarrado por um obi preto, e um broche verde como detalhe, seus cabelos eram amarrados em coque com um pente de madeira.
Ajoelhou-se cuidadosamente a minha frente, para não desajeitar o forro de baixo, fez uma funda mesura, mostrando um lindo sorriso em seus lábios.
-Sinto muito por incomodar seu descanso senhor. O cadarço de sua waraji está arrebentado, quer ajuda?- ela sorria de forma formidável, minha reação foi automática, apenas concordei com a cabeça.
Tomou a waraji de minhas mãos, retirando um fino pano escuro de suas mangas, observou com atenção o solado, parecia está surpresa.
-O solado está bastante desgastado, você carrega poucas coisas consigo. Por acaso é andarilho¿- fiquei em choque, porém respondi.
-Sim- foi à única palavra, pelo qual consegui dizer.
-Por sinal, chegou a pouco tempo no vilarejo, ira ser difícil achar abrigo por enquanto, posso lhe oferecer trabalho, em troca de uma boa estadia, aceitaria ¿-de repente esta mesma corou- Sinto muito, não me apresentei me chamo Inawa Mayumi- sorriu.
-Agradeço muito obrigado pela gentileza, aceito sem dúvidas. Desculpe pela indelicadeza, me chamo Seta Soujirou
-Bom então aqui está sua waraji, vamos Soujirou-san- me entregou então e se levantou com um leve sorriso nos lábios, me deu as costas apenas acenando com a cabeça para que eu a seguisse.
Sinceramente, não entendo realmente, porque eu fui, minha mente pensou que seria somente um abrigo de dias contados. Mal sabia eu, seguindo-a, descobriria a resposta que tanto procurei nos meus 22 anos de vida.
