Beta: Claudia Ackles.

Estava Atrasado.

Sentiu a brisa fria entrar em contato com seu corpo fazendo com que tivesse um leve arrepio. Mas desde cedo, e naquele dia em especial, sentia um pressentimento ruim. Muito ruim.

Não sabia explicar... Era intenso e assustador.

Jensen era corajoso, esperto e um dos gênios mais poderosos de toda a existência. Sempre que tinha uma missão, era capaz de executá-la de modo eficaz. Protegia a todos no vilarejo onde morava, era muito respeitado e tinha a total confiança de seus antecessores. Estes o guiavam para que comandasse os aprendizes que receberiam suas devidas missões muito em breve.

Mas não se gabava por isso, ou usaria seu poder para ter mais popularidade entre os gênios do seu povo. Tinha orgulho do que era, mas gostava de ser o mais discreto possível. Achava um exagero todas às felicitações e elogios a seu respeito. Não que não aprovasse... Ele era apenas um gênio com alguns talentos a mais.

E apesar de ter toda essa pequena ''fama'', Jensen sabia que se descobrissem o que ele guardava em segredo há algum tempo, seria morto sem objeções ou argumentos.

Puxou o capuz preto de sua capa, e olhou para os lados com discrição. Os olhos verdes vagavam ao redor a procura de algum acontecimento fora do normal, mas suspirou aliviado ao não notar nenhuma diferença. Sentiu seu pulso arder levemente, e olhou para seu o bracelete prateado que brilhava intensamente. Apressou os passos indo em direção a enorme floresta que rodeava todo o vilarejo de pequenas casas e construções antigas, mas elegantes.

Suas botas afundavam um pouco na lama enquanto cerrava os punhos. Fazia frio naquela noite e naquele momento deveria estar fazendo sua ronda, mas por algum motivo que esperava realmente ser importante foi onde seu bracelete o guiava.

E então os orbes verdes brilharam no meio a escuridão da floresta. Encontrando os olhos azuis que o hipnotizava sempre que transmitiam uma comunicação pelo olhar.

O outro estava recostado a grande árvore de galhos altos, o encarando seriamente. Mas foram apenas alguns segundos para que um lindo sorriso brotasse no rosto do gênio.

- Você demorou menos do que da outra vez em que nos encontramos. Estou impressionado! – O moreno de olhos azuis com suavidade abaixou o capuz de sua capa esverdeada. Seus cabelos pretos reluziam de leve pela luz da lua cheia.

Ali, naquela floresta jazia o segredo de Jensen.

Jensen se aproximou e ainda com uma expressão contrariada, suspirou cansado. Quase todas as noites se encontrava com Bomer. Não sabia como foi parar ali, mas quando se deu conta já estava encurralado pela beleza encantadora de Matthew.

Matt ergueu sua mão, onde em seu pulso pousava seu bracelete dourado, e a colocou em cima do peito de Jensen. Sentiu que o coração deste batia acelerado. Talvez pela corrida até chegar ali, ou... Por outro motivo. Que coincidentemente sentia também. Não tinham uma relação de amor, não eram apaixonados um pelo o outro. Mas possuíam companheirismo, cumplicidade e um carinho enorme. Eram velhos amigos há muitas décadas e de uns tempos para cá, Matt deu o primeiro passo. Logo em seguida, Jensen deu o seu. E ali estavam.

Escondidos no meio de uma floresta densa, escura e fria. Por que se cometessem algum gesto de afeto no vilarejo, seriam mortos. Possivelmente queimados na fogueira. Mas era mais forte que eles dois... Era algo que nenhum dos dois queria abolir.

Matthew realmente gostava de Jensen e o enxergava como um gênio qualquer. E Jensen também gostava de Bomer por este não o olhar, e se aproximar, como se fosse algo valioso, como muitos faziam. Assim como ele prezava as coisas mais simples que tinham.

Antes que Ackles pudesse pronunciar alguma palavra, Matthew subiu sua mão até seu pescoço o puxando para um beijo. O loiro pousou suas mãos na cintura do moreno apertando e o empurrando mais ainda contra a árvore. Suas línguas se entrelaçavam e suas respirações ficaram ritmadas ao longo do beijo. Até que romperam o contato.

Matt não quebrou o olhar com Jensen, levando seus dedos gelados aos botões do colete aveludado do outro que ficou tenso ao toque. Sua expressão que antes era de contentamento, agora era de confusão.

- Eu quero... Só que acho melhor deixarmos para outro momento. – Jensen murmurou colocando uma mecha dos cabelos escuros do gênio a sua frente atrás de sua orelha. Este sorriu com a carícia.

- Tem algo que está deixando você aflito? – Diante do silêncio do outro, continuou. – Não quer me contar?

Jensen suspirou e fechou os olhos. Não queria encarar o brilho decepcionado nos lindos olhos azuis a sua frente.

- Os nossos encontros acabam aqui, Matthew.

Bomer ficou sem fala.

- Algumas pessoas começaram a olhar torto para nós dois quando perceberam a nossa proximidade. Os nossos guardiões não podem saber disso em hipótese alguma. Estamos correndo perigo, entenda que quero apenas protegê-lo, além do qu...

- Cala a boca. – Matt o olhou profundamente sentindo suas mãos tremerem de leve. – Não acredito que quer acabar o que temos por algo tão banal.

- Preste atenção no que está falando! – A voz de Jensen saiu alterada. – Se descobrirem, seremos punidos severamente, ou até mesmo mortos! É isso o que você quer? Eu não estou nem aí para popularidade, eu gosto de você Bomer, e sabe muito bem disso.

Jensen se soltou do abraço virando-se de costas e encarando o céu povoado por estrelas. Não percebeu Matt se aproximar novamente, até que sentiu a cabeça deste encostar em seu ombro e seus braços rodearem sua cintura.

- Eu não quero que você sofra, ou morra por minha causa. É o caminho mais difícil, mas é o certo a fazer. –Virou-se e beijou mais uma vez os lábios frios do moreno. Passaram alguns minutos aproveitando as carícias, que seriam as últimas.

Depois de um longo beijo, Bomer sussurrou contra os lábios carnudos de Jensen. – E quanto a nós?

- Seguiremos com um sorriso no rosto, continuando a completar mais missões.

- Um sorriso triste... – Disse com a voz trêmula. Encostou sua testa contra a testa que tinha algumas sardas quase imperceptíveis. – Eu entendo...

- Matthew, eu... – Jensen rapidamente levantou o olhar adentro a mata e seus olhos verdes procuravam avidamente por alguma sombra ou movimento.

- O que foi? Viu alguma coisa? – Matt puxou o capuz, cobrindo uma parte de seu rosto. Jensen fez o mesmo ainda olhando desconfiado ao redor deles.

- Passos. – Olhou mais uma vez procurando, buscando até voltar a olhar pesaroso para Matt que entendeu e limpou uma lágrima que não chegou a transbordar de seus olhos azuis. – Estou com um pressentimento ruim Matt.

- Talvez não seja nada. Talvez seja paranóia dessa sua cabeça oca. – Sorriu ainda mais ao escutar pela primeira vez ''Matt'' nos lábios do loiro. Olhou para seus cabelos curtos e arrepiados e pensou que realmente sentiria falta de sentir o cheiro deles após uma longa sessão de sexo em algum canto isolado da floresta. Sem deveres, ou uma jornada para cumprir.

Beijaram-se. E Jensen lamentou que fosse o último beijo.

Um último olhar e seguiram em direções opostas. Jensen andava a passos rápidos, pois começava a trovejar, faltando pouco para a chuva finalmente cair. A lama ficaria ainda mais pegajosa dificultando a caminhada até o vilarejo. Com o rosto molhado pelos respingos do começo da chuva, pegou uma tocha do enorme pilar de madeira que tinha na saída da estreita rua de pedras que levava à densa floresta. Olhou para trás, e logo em seguida voltou a fazer seu percurso, sendo iluminado pelas chamas calmas.

Abel saiu da escuridão que o beco abraçava e lambeu os lábios. Um pequeno sorriso surgiu em seu rosto e pensou na cena que viu minutos atrás. Satisfeito, conseguia observar que dali a algumas horas o sossego de Jensen acabaria. Faria Jensen cair.

Dolorosamente.

~OoO~

O Sol estava partindo.

Jensen passou o dia inteiro em uma missão distante do vilarejo e estava exausto. Por um momento enquanto Alona o entregava um pergaminho, pensou em ter visto um olhar de aviso, preocupação. Mas, acabou deixando essa paranoia de lado. Desceu do cavalo preto e prendeu a cela em um pilar qualquer perto do castelo de pedras que ficava do outro lado da ponte do humilde vilarejo onde vivia.

Andou até o grande salão do castelo e sentiu sua respiração falhar.

Seus superiores acomodados em belíssimas poltronas aveludadas e bordadas a ouro encaravam de modo frio o rapaz que estava ajoelhado no chão em frente a eles.

Matthew.

- Que bom que chegou Jensen, Esperávamos por você. – Samantha pronunciou-se e ergueu sua mão em direção ao gênio que ainda permanecia parado perto da entrada.

Jensen foi se aproximando com passos cautelosos, apenas o barulho de suas botas ecoando no lugar que tinha um ar pesado. Parou ao lado do rapaz que respirava de modo ofegante. Cerrou os punhos ao ver um filete de sangue escorrer da boca de Bomer. Um de seus olhos estava quase fechado, e sangrava também. Tinha algumas escoriações roxas na lateral de seu rosto.

Mas o que apertou seu peito foi o olhar de desculpas de, até poucas horas atrás, seu amante.

- O que aconteceu?

- Bom, é exatamente o que nós, seus superiores e guardiões queremos saber Jensen. – A voz fria de Gordon sibilou, fazendo com que Ackles sentisse um arrepio.

- Eu não entendo...

Bomer que estava com a cabeça baixa e ajoelhado e tinha as mãos presas a uma espécie de algema mágica deu um leve sorriso, mesmo seu rosto protestando de dor. Jensen estava tentando ganhar tempo para pensar em alguma desculpa plausível para salvá-lo. Mesmo sabendo que não sobreviveria por muito tempo.

- Você sabe que queremos apenas o bem do nosso povo não é? Protegê-los e dar o máximo de bom exemplo. E para isso, seguimos com as regras.

- Regras que não podem ser quebradas! – Gordon gritou interrompendo a fala de Samantha. - Coisa que você, gênio estúpido, fez! Nós admiramos você pela sua força, caráter e compromisso. Mas parece que nos enganava há muito tempo. E achava que não iríamos descobrir?... Mas você é apenas um rele gênio qualquer comparado a seus superiores.

Jensen permaneceu calado o encarando fixamente. Mas suas entranhas reviravam ao ver a fúria e nojo nos olhos do negro a sua frente.

- Você quebrou uma regra, Jensen. A nossa sociedade não pode viver entre gênios que não sabem cumprir seus devidos deveres. Se envolver com outro homem é inadmissível. – Samantha disse seriamente. O coque de seus cabelos castanhos a fazia ter uma imagem mais dura e mais assustadora. – Assim como o Sr. Bomer, tínhamos a plena confiança em vocês. São os melhores Gênios de todo o nosso bando. Que infelizmente não ficaram conosco por muito tempo.

- Eu posso explicar...

- Não. Você não pode e não deve. – Gordon levantou a voz e olhou para os guardas. Os homens gigantes se aproximaram e levantaram Matt que gemeu de dor ao sentir suas costas estalarem. – Levem Bomer para as masmorras juntamente com Ackles. Acho que talvez queiram trocar juras de amor antes de serem punidos severamente.

E então sem ao menos perceber, foi levado até as masmorras subterrâneas do castelo.

Era frio, e o tempo passava trazendo um desespero que há muito tempo Jensen não sentia. Mas não demonstrava, pois usava uma máscara de indiferença a todo o momento. Estava em uma cela com grades que foram magicamente trancadas. Tentou quebrar o feitiço, mas sentia seus poderes enfraquecidos. Olhou para a cela a sua frente e viu o vulto sentado no canto escuro, mas sabia que um par de olhos azuis o encarava.

Desde o momento em que foram trancafiados ali, não tinham pronunciado nenhuma palavra. Era como se aquele silêncio fosse confortá-los de alguma maneira, ou que fosse amenizar a dor de cada um. Como se num estalar de dedos estariam na enorme floresta aos beijos depois de um dia cansativo.

- Hey...

Jensen suspirou audivelmente e sentiu seus olhos marejarem ao ouvir o murmúrio fraco de Matt. Esperou.

- Valeu a pena?

Matthew com a cabeça apoiada nos joelhos sorriu ao sentir seu bracelete arder levemente. Imaginou os olhos verdes de Ackles e compreendeu.

Sim, tinha valido a pena.

Ambos sabiam que corriam o risco de serem descobertos, mas... Quando tiveram realmente noção disso, já era um pouco tarde demais. Mas ainda havia o sentimento, que prezaram até ali, e Bomer sabia... Que levaria aquele loiro de personalidade forte e de sorriso torto, com direito a ruguinhas ao lado dos olhos, dentro de seu peito.

Ouviram passos e logo Jensen ficou atento. Dois guardas se posicionaram na frente de cada cela, e depois de uma palavra sussurrada, as trancas foram desfeitas. Foi puxado pelo braço e andou cambaleante atrás de Matt.

- Féach leat go luath.

- Féach leat go luath, Matthew. – Jensen sussurrou de encontro à orelha do Moreno e este deu o seu sorriso mais encantador, enquanto os guardas o levavam em um corredor, em direção oposta ao caminho onde Jensen estava sendo levado.

As tochas estavam acesas.

Os gritos eram presentes. Humilhações eram proferidas.

Jensen observava a luz da lua tão brilhante naquela noite. E quando piscou, pensou ter viso uma estrela cadente passar. Ignorou se era paranóia ou não. Ele tinha o poder de transformar os sinceros desejos em realidade. Será que naquele última noite poderia pedir um?

Eu desejo...

Um nó surgiu em sua garganta e soltou um soluço fraco.

Sentiu a presença de alguém atrás de si, e ouviu uma voz feminina que conhecia a distancia.

- Fique quieto e não diga nada.

Sentiu seus braços, que até então estavam amarrados juntamente ao corpo, livres. Foi puxado para um beco escuro, e então pode vê-la.

Alona.

- Temos pouco tempo, logo os guardas voltaram e então... – Alona suspirou tentando recobrar a calma. – Você está sem escapatória meu amigo.

- Eu sei. Mas... Não me arrependo.

Alona balançou a cabeça desaprovando-o. Jensen era um cabeça dura e talvez até um tanto masoquista. Mas ele estava quebrado. Por que ambos sabiam que os gritos ouvidos não eram apenas das pessoas do vilarejo. Reconheceram a voz de Matt.

- Eu não queria que ele... Que ele morresse. Eu... – Jensen mordeu os lábios engolindo o choro.

- Ele sabe disso. Mas ele era outra cabeça oca. – A loira deu um fraco sorriso, e seu vestido azul balançou levemente pela brisa. – Órdaimse!

Os olhos de Jensen brilharam e sua boca abriu levemente ao ver entre as delicadas mãos femininas de Alona, a sua respectiva lâmpada.

Suas inicias folheadas a ouro estavam gravadas embaixo dela. E que antes, estava muito bem guardada com várias outras lâmpadas juntamente com as de variados gênios.

- Preste atenção, pois logo procurarão por você. A única opção Jensen, será ficar aprisionado na sua própria lâmpada. Não sei por quanto tempo... Meses, anos, séculos... Ou até milênios. Provavelmente seu poder enfraquecerá mais ainda. Mas é a sua única chance de sobreviver.

- Mas, isso significa que...

- Sim. Você sabe o que acontecerá. Estará liberto para sempre se apenas cumprir esta condição.

Jensen respirou fundo fechando os olhos.

-Os Sete desejos de meu Amo.

- Sim. Exatamente sete. Sem mais nem menos. – Alona soltou um sorriso pesaroso. – Melhor do que... Ser queimado vivo.

Com a determinação que apenas o rapaz loiro de estrondosos olhos verdes tinha, disse firmemente.

- Faça.

E então as palavras foram pronunciadas. Sentiu seu bracelete queimar em seu pulso e soltou um gemido alto de dor, seu coração batia rapidamente e sua respiração estava ofegante. E num estalar de dedos das mãos finas de Alona suas últimas forças se esvaíram e sentiu tudo escurecer.

Dias atuais...

Jared comia distraidamente uma maçã enquanto andava pelo grande parque que havia na cidade de Nova Jersey. Ainda tinha alguns minutos antes de voltar para o trabalho e resolveu dar uma pequena caminhada.

Em devaneios, não percebeu que tinha andado até o museu central. Inclinou a cabeça levemente para o lado e ponderou... Não ia fazer mal algum visitar o museu. Fazia um bom tempo que não parava para respirar um ar puro pela cidade, pelo museu então, menos ainda.

Ajeitou sua bolsa de couro, e apressou os passos. Depois de ter se identificado na entrada, passeava pelo enorme lugar. Seus olhos apreciavam as esculturas, os quadros famosos e objetos antigos.

Depois de meia hora caminhando pelos longos salões e corredores, olhou para o seu relógio de pulso percebendo que estava em cima da hora, tinha que voltar. Caminhou até o fim do corredor, em busca da saída, quando sua atenção foi direcionada totalmente para um objeto em especial.

Uma lâmpada.

Olhou para os lados e a pegou cuidadosamente. Ela estava meio que escondida entre os outros objetos dali, como se não tivesse mais valor, ou tanta importância quanto os outros artefatos. Mas, Jared de alguma forma se interessou e ficou curioso...

Geralmente lâmpadas mágicas eram douradas, mas essa era prateada. Buscando algo que não sabia o que era, os olhos azuis esverdeados viram as iniciais. "J.R.A"

"O que será isso? O nome do antigo dono?"

Deu uma pequena risada, se sentindo meio idiota quando um pensamento passou por sua mente. Bom, já estava ali mesmo, não custava tentar. O que poderia acontecer?

Fechou os olhos e esfregou levemente a lâmpada. Por um momento pensou em ter escutado um chiado, ou um assovio. Mas qual é?... Quem acreditaria que um Gênio da lâmpada mágica surgiria? Não era mais criança para acreditar nesses contos. Olhou o objeto mais uma vez e suspirou a colocando com cuidado na prateleira, mais atrás de onde a achara. Por algum motivo queria escondê-la. Como se apenas ele a visse realmente.

Sem olhar para trás, foi embora apressado.

E depois de alguns segundos, a lâmpada brilhou de forma intensa antes de voltar a seu aspecto normal.

Continua...


Olá Leitores!

Bem, Cá estou mais uma vez com mais uma história. Mas, posso dizer que essa é um pouco diferente das demais que escrevi. E vão descobrir ao longo da leitura, que assim espero agrade a todos vocês.

Essa História é especialmente dedicada a Lara LC, Jullie McDowell e para Beatriz. Grandes amigas minhas, slashers.

Espero que curtam Sete Desejos, leitores. Esperarei ansiosa por seus comentários.

Beijos e até o próximo capitulo.