Naruto pertence á Masashi Kishimoto, só que agora eu estou ficando com pena do mangá de tanta merda que o criador tá botando lá.

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Karin era uma mulher de sonhos. Sempre sonhou com o melhor cabelo, com a melhor roupa, com o melhor amor. De tudo, menos o amor, ela conseguiu.

Porque de amor, ela era fraca demais.

Todos os seus amores eram falsos, todos os meninos que ela beijou não era o que ela realmente sentia.

Sua última chance era Sasuke. Pensava ela que ele seria a pessoa perfeita. Na verdade, todos do colégio pensaram. Ela não se importava com a frieza dele, porque ela também era um pouco fria. Ela queria popularidade, era bonita e ele era rico. Namoraram por um ano, até que Karin não agüentou mais; não adiantava ficar dizendo para si mesma que ela estava nas nuvens. Sasuke era frígido, egoísta, tão frio que ela não pôde imaginar. Ele era lindo e sedutor, era verdade, mas aos seus dezesseis anos ela queria um pouco mais de amor em Sasuke quando transavam. Mas ela nunca o conseguiu.

Karin agora com vinte e um anos deixava umas lágrimas caírem em sua face. Estava num local público, mas a neve e o cachecol protegiam sua pele e escondia as lágrimas. Estava decepcionada consigo, nunca conseguira um namoro sucessivo. Já passou noites com homens lindos, alguns exóticos. Já amou muitos. Mas nenhum servia para ela. Nenhum. Karin contraiu sua face e engoliu o choro. Pegou um papel que estava no seu bolso, um guardanapo, e limpou seu rosto, disposta a querer esquecer-se de tudo. Foi a um lixo próximo, ficou a jogar o papel úmido fora, e imaginou que aquilo seria seu coração partido e machucado, melancólico.

- Chega.

E o jogou. Agora queria se ver livre de arrumar sua vida, de tentar pensar mais em si do que homens.

"Eles não prestam."

Foi então que ela não vira uma poça d'água congelada e escorregou de bunda no chão. Soltou um gemido de dor e alisava seu lombar, quando uma mão apareceu para lhe ajudar. Agradeceu e levantou-se, disposta a agradecer melhor.

Foi então que ela viu olhos azuis e o cabelo tão dourado como o Sol. Um sorriso irradiante, e uma aura que atraía e a fazia sorrir. Ele era, além de lindo, tão inexplicavelmente feliz e essa felicidade contagiava. Por um segundo as mágoas tinham ido embora, se descolado de seu corpo, e ela se sentia terrivelmente bem, ao puxar uma conversa com ele, conhecer ele.

E então Karin deu mais uma chance ao seu coração, e desta vez, ela tinha certeza que estava certa.

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N/A: nunca se sabe quando um amor pode surgir.