Disclairer: As personagens são da grandiosa Stephenie Meyer, só a Emma é que é minha ^^

É a minha primeira fic publicada e a primeira que as pessoas vão ver portanto não se admirem que esteja má xD

Todos humanos. A história centra-se na Emma Cullen, a irmã mais nova dos Cullen, que tem 16 aninhos.


I – A chegada

Já estava à espera há muito tempo para voltar a casa. Para me sentir realmente junto das pessoas que amo de verdade. Estava cansada de estar longe deles, estava cheia de saudades das maluqueiras do Emmet, das idas às compras com a Alice... e de todas as outras coisas. Tinha saudades de tudo e de nada. Tinha saudades da minha família. Por isso fiz as minhas malas e voltei para junto da minha família, a família Cullen.

Quando cheguei a Forks, vinda de Inglaterra, estava a chover. Nada que já não estivesse à espera, aqui é sempre assim. Mas não me importei mesmo nada com isso, porque estava mais entretida a pensar nas caras deles quando me vissem. Eu não os tinha avisado disto, estava a tencionar fazer-lhes uma surpresa.

Já com toda a minha bagagem, apanhei um táxi e, mais nervosa que nunca, via as árvores da minha adorada terra a passarem e ouvia a chuva a cair na janela do pequeno táxi que tinha apanhado. Estava nervosa por saber que ia vê-los a todos outra vez e morar aqui. Não estava habituada a viver com eles e já me tinha desacostumado disso. Claro que vinha cá todos os anos no Natal e nas festas importantes, mas não era a mesma coisa. Quanto mais eu sentia que a minha casa estava mais próxima, mais o meu coração batia mais depressa.

- Menina está bem? – perguntou o taxista – Está mais pálida que um iogurte.

- Sim, estou bem, obrigada. – Não quis ficar-lhe a contar tudo o que se passava e estávamos mesmo quase a chegar.

E finalmente, vi a minha casa. Vi o carro do meu irmão estacionado cá fora, o seu Volvo prateado. Saí do táxi à pressa, estava demasiado ansiosa para ver a minha família. Tirei a bagagem e paguei ao taxista. Preparei-me para entrar em casa.

Abri a porta e vi o espaço amplo à minha frente, as escadas, os vasos, os quadros. Era a minha casa. Mesmo de olhos fechados eu conseguiria perceber que assim era. O cheiro dela, as vozes. Ouvia-se o Emmet a rir lá em cima, deveria estar na sala. Subi muito lentamente as escadas, para não fazer barulho. Entrei na sala e de repente saltei para cima do Emmet, e dei-lhe um abraço gigantesco.

- EMMA! O QUE É QUE TU ESTÁS AQUI A FAZER? – gritou ele, obviamente assustado por eu ter aparecido do nada.

- Surpresa, maninho. – disse isto no tom mais calmo que consegui pôr na minha voz e dei um beijinho da bochecha de Emmet.

- HEY, PESSOAL, VENHAM CÁ, DEPRESSA. A EMMA ESTÁ AQUI! – ele estava aos altos berros, parecia estar eufórico.

Um segundo depois estava toda a gente na sala. Estavam lá todos, e estavam com as caras como eu tinha imaginado. Um a um, foram saltando para cima de mim, contentes por me verem ali.

- Querida, estás tão crescida! O teu cabelo cresceu imenso desde a última vez que te vi. – disse Esme quando me abraçou. Ela estava mesmo com saudades minhas, abraçou-me durante imenso tempo.

E de repente, vindo do nada, apareceu a pessoa de quem eu mais tinha saudades, a pessoa que eu ansiava ver mais do que qualquer outra. O meu irmão, o Edward. Claro que falávamos imenso por mail e eu telefonava-lhe todos os dias porque somos muito chegados, mas tinha saudades de o ver, de o poder abraçar. Acho que ele sentia o mesmo, porque correu na minha direcção e abraçou-me com tanta força que até os meus pés saíram do chão.

- Tinha tantas, mas tantas saudades tuas. – disse ele, e de um certo modo, eu estava à espera que ele dissesse aquilo.

- Eu também, mano, eu também.

As pessoas lá de casa sabiam e sabem que eu e o Edward não vivemos um sem o outro. Somos quase almas gémeas, apesar de sermos irmãos. As pessoas estão sempre a perguntar se somos gémeos, mas eu tenho menos um ano que ele.

Depois dos cumprimentos gerais e de ter ido comer qualquer coisa (já estava a morrer de fome, a viagem foi muito longa), sentámo-nos todos na sala, de modo a podermos ter uma espécie de "reunião familiar". A Rose e a Alice estavam ao meu lado, a sorrir imenso. Eu já sabia o que é que elas estavam a pensar e a planear. Eu tinha voltado e era novamente a cobaia das experiências de maquilhagem, roupa e essas coisas delas. Iupii.

- Emma, querida, como podes ver, estamos todos muito contentes por estares connosco. No entanto, acho que podias explicar porque é que voltaste. – Carlisle disse isto, mas sempre com um ar muito descontraído, como se tivesse a falar de basebol ou assim.

- Bem, como já sabem, eu morei na Inglaterra cerca de 4 anos, com a Sra. Johnson. (ah, a senhora Johnson era uma professora da escola de Forks, inglesa, que quando me viu disse que eu tinha demasiado talento para estar a estudar música só assim, 90 minutos por semana, e me recomendou que eu fosse para Inglaterra com ela) Eu gosto imenso dela, vocês sabem isso. Mas eu tinha saudades vossas. Cheguei a um ponto, em que tudo o que via me fazia lembrar a nossa casa, vocês. E não acho justo, não acho mesmo, eu ter que viver longe de vocês só porque toco bem piano, ou guitarra e as escolas normais não têm condições para dar aulas de música aprofundadas. Voltei porque senti a vossa falta.

- Nós também sentimos a tua falta maninha. Quer dizer, mais ninguém nesta casa aceita ir comigo dar voltas de jipe por aí e se ri das minhas piadas. – quando o Emmet disse isto, deu-me vontade de rir porque eu só me ria das piadas dele para ele não ficar mal, coitadinho.

Depois disto, estávamos todos muito bem, sentados no sofá e nos puffs. Olhei para o Edward que estava quieto e calado no seu canto, a ler, como de costume. Vi pelos seus olhos que ele queria dizer alguma coisa, mas não sabia como. Então levantei-me, fui ao pé dele e arranquei-lhe o livro da mão.

- Edward, o que é que se passa, han? Acabei de chegar a casa e tu já estás agarrado aos livros, menino Edward!

- Desculpa Emma. Mas eu queria contar-te uma coisa e não sei como.

- Simplesmente conta. Seja o que for, sabes que eu não fico chateada contigo, tu já sabes como é a minha maneira de ser.

- Pois...

- Vá lá mano. Confia em mim e diz-me o que se passa, para tirares esse peso de cima de ti, pleaaase.

- Está bem, mas quero que fiques calma quando eu te contar.

Ele largou o livro e sentou-se ao pé de mim no meio do chão. Agarrou-me na mão e olhou para mim, daquele jeito que só eu é que compreendo. De modo verdadeiro e protector, ao mesmo tempo.

- Eu conheci uma pessoa... O nome dela é Bella. Bella Swan. É filha do chefe da polícia daqui e morava em Phoenix, mudou-se há muito pouco tempo. Anda na minha turma e eu gostei dela assim que a vi. Saímos algumas vezes e sabes que mais? Ela é minha namorada e eu gosto tanto dela.

- Oh Edward, tu pensaste mesmo que eu ia ficar chateada por tu teres uma namorada? Por amor de Deus, tens direito a isso! – disse isto já a rir-me, de tão estúpida que era a ideia que o meu irmão tinha em mente de como eu ia ficar quando soubesse aquilo. Até parecia que não me conhecia. – Fico feliz, a sério. Tens direito a ser feliz e quero que assim o sejas. Mas olha, nem penses que te escapas! Quero conhecê-la e ver como é que ela é. Mas desde que te faça feliz, está mais que aprovada!

Ele abraçou-me e disse que eu ia adorá-la. Eu disse que apostava que sim, se o meu maninho gostava dela, eu também ia gostar.

Já à noite, o Jasper avisou-me que tinha escola no dia a seguir e que portanto, tinha que me levantar cedo. Ia ser um longo dia, talvez ainda mais longo do que eu pensava.


Quero saber o que acham, acham que mereço alguma review? *_* Deixem comentários, nem que sejam para dizer que está má, eu não levo a mal ^.^