Disclaimer: Eu não possuo Agente 86 (Get Smart) e nem os personagens desta série. Eu não estou ganhando nenhum dinheiro escrevendo esta história. Agente 86 (Get Smart), suas personagens, enredo e locais são de criação de Mel Brooks e Buck Henry. Todos os direitos reservados aos autores, seus herdeiros e à Warner Bros.
Fanfiction baseada no episódio Casablanca _s02e36
Como autênticos Humphrey Bogart e Ingrid Bergman, Max e 99 conseguiram impedir que o estrangulador fizessem mais vítimas – inclusive eles próprios. Max em especial, havia desobedecido às ordens diretas; ao invés de embarcar no Canadá a fim de tirar suas férias, foi diretamente para Casablanca.
De volta à sede da CONTROLE na América, eles foram congratulados pelo Chefe:
- Vocês dois correram um grande risco nesta missão. Mas mesmo assim conseguiram cumpri-la com êxtase, estão de parabéns.
- Chefe, se Max não estivesse lá eu... Provavelmente teria morrido. Aquele estrangulador era um homem muito forte e conseguiu me dominar com facilidade. – 99 confessou, um tanto quanto emocionada. Já havia salvado a vida de Max várias vezes como ele salvara a sua. Porém ela precisava admitir para si mesma que sempre sentia algo quando era salva por ele... Sentia-se amparada, protegida e também... Amada e era isso o que mais queria.
Salvar a vida dos parceiros era o dever dele, estava no código dos espiões. E isso a deixava um pouco em dúvida quanto ao que ele sentia com relação a ela: dever ou amor?
- Ora, não foi nada 99. Isso faz parte do dever de um agente secreto.
O sorriso de 99 se desfez na mesma hora, em uma decepção muda. Percebendo isso, o Chefe mudou a direção da conversa:
- Então Max, como você reconheceu a 99?
- Há certas características de uma pessoa que são perceptíveis, Chefe. O andar, por exemplo. Não se pode disfarçar um andar.
- Certo, o andar.
- Outra coisa indisfarçável é a voz, Chefe. Eu conheço a voz de 99 como ninguém.
- Percepção vocal... Isso é ótimo, Max! – o Chefe congratulou.
- Obrigado, Chefe. – ele agradeceu, endireitando a gravata torta com elegância – Também há uma característica de 99 que é inconfundível: o olhar. Assim que fixei meus olhos nos dela, eu soube quem era.
Sorrindo, 99 lançou um olhar amoroso para Max, sentindo o coração palpitar de tanta felicidade e mal se contendo na cadeira onde se achava sentada.
- E então tive a certeza quando ela disse três palavras.
- Quais?
- Eu sou a 99.
Perspicaz, o Chefe resolveu dar mais uma mãozinha:
- Há algo mais, Max?
Hesitando, Max parecia escolher as palavras certas para evitar cair em contradição:
- Bem... Para ser sincero Chefe, fiquei preocupado quando o estrangulador atacou a 99. Não pude deixar que ele a machucasse, ainda mais depois que ela me disse quem era.
Não podendo mais conter a alegria que quase transbordava em seu peito, a agente abraçou Max, exclamando:
- Oh Max, então é verdade!
E o beijou apaixonadamente ali mesmo, na frente do Chefe, apoiando-se ao lado da enorme mesa de madeira.
Sentindo um calorzinho gostoso atravessando seu corpo, sem perceber Max apertou o botão que acionou o Cone do Silêncio e justo em um dia que Hodgkins não estava lá.
O enorme equipamento desceu do teto, mantendo o Chefe preso lá dentro e gritando, furioso:
- Max! Tire-me daqui, desative o Cone do Silêncio!
Mas ele não pôde obedecê-lo. Estava ocupado demais abraçando 99 e correspondendo ao seu beijo.
Fim
