N/A: ATENÇÃO! Fic a partir do capítulo 79 do mangá!
Era a hora da partida da Seirin contra outro time qualquer no campeonato de basquete de rua. Ela se sentia ansiosa por assisti-lo, por ver os jogadores mais novos em ação, já que, nas partidas oficiais, viu mais os veteranos. As interrupções não importavam. Na verdade, o aparecimento de Murasakibara tinha apenas tornado tudo mais interessante. Misturada à plateia, ela assistia à partida com interesse, apesar de sua expressão de indiferença.
Mas o jogo não duraria muito.
"Sinto cheiro de chuva…", ela olhou brevemente para o céu. Não era um dia muito feio, com nuvens carregadas e tudo que caracterizava uma chuva óbvia. Mas não havia um céu limpo e aberto. A garota tornou a olhar para a quadra bem a tempo de ver Teppei fazer a cesta com sua enterrada rápida após o "misterioso passe" que ela conhecia há tanto tempo. Aquilo podia ser interessante. Mas não havia tempo para saber como as coisas terminariam. Não se quisesse chegar em casa antes da chuva. Assim, ela apenas deu meia-volta e se retirou.
Estava na porta de casa quando as primeiras gotas de chuva caíram. Ela deu suavemente de ombros e adentrou a residência, deixando os sapatos na porta. A chuva logo apertou, mas a garota não se importava. Estava protegida em casa. Por outro lado, os rapazes que jogavam sentiam-se frustrados por terem a partida interrompida. Mas não havia tempo para reclamar, porque logo Riko os havia chamado. A reunião inesperada lhes tomou algum tempo, mas Kuroko logo estava a caminho de casa, com Tetsu #2 e Momoi.
Ao chegar em casa, Kuroko deixou Tetsu #2 no chão, no hall de entrada onde ficavam os sapatos, para pegar o pano que usava para limpar as patas do animal. Afinal, não podia simplesmente deixá-lo entrar vindo da rua. As regras valiam para todos, inclusive o pequeno cachorro. Enquanto o rapaz pegava o pano, Tetsu #2 notou um par de sapatos que não estava lá antes e, curioso, foi cheirá-lo. Era um cheiro estranhamente familiar e, quando Kuroko se virou para pegar o animal novamente, ouviu um latido animado. Ao baixar o olhar, ele entendeu a razão.
Havia um par de sapatos "sobrando" na entrada. Um par pequeno demais para ser seu.
Os integrantes do clube de basquete do colégio Seirin estavam chegando à quadra em que treinavam quando um estranho barulho veio da porta, como se houvesse alguém do lado de dentro. Hyuuga, que ia mais à frente do grupo, se adiantou, perguntando em voz alta sem perceber se poderia ser Kuroko adiantado para o treino. No entanto, assim que a porta foi aberta, o rapaz de pouca presença se manifestou no final do grupo, perguntando se havia algo errado.
- Ah! Kuroko! Não faça isso! – Hyuuga respirou fundo, recuperando-se do choque – Mas… Se você está aqui… – ele apontou para o mais novo – Então o que foi o barulho na quadra…?
- Ah, Riko! – Teppei sorriu alegremente ao ver a garota na quadra e se adiantou, indo até a amiga.
- Ah, foi a treinadora! – Koganei pareceu aliviado e logo seguiu o fundador do clube.
Riko franziu o cenho com o comentário.
- O que vocês estão achando que eu fiz? – seu tom era levemente repreendedor.
- Ouvimos alguns barulhos na quadra e achamos que fosse o Kuroko, mas então a vimos aqui dentro já. – Kiyoshi tinha um tom amigável ao falar, mas pareceu confuso quando a garota não entendeu do que tudo aquilo se tratava.
- Não sei que barulhos vocês ouviram, mas eu acabei de chegar dos vestiários. – Riko cruzou os braços e segurou o apito entre o indicador e o polegar direitos – Inclusive estou achando que hoje vocês querem treinar do lado de fora, já que estão demorando tanto para entrar. – ela ganhou um ar desafiador e satisfeito que fez os outros alunos estremecerem.
Estremecerem não só pelo comentário da treinadora em si, mas por todos terem ouvido estranhos barulhos até então inexplicáveis. Mesmo assim, todos decidiram adentrar a quadra. Independentemente do que fosse, precisavam treinar. Afinal, tinham ainda o campeonato de inverno e não podiam perder nem um segundo que fosse. No entanto, uma voz os parou antes que pudessem dar qualquer passo em direção à área coberta.
- Por que pararam todos na porta? – era uma voz feminina, mas ninguém reconheceu.
Ao se virarem para a fonte da voz, incluindo Koganei, Teppei e Riko, viram uma garota de, no máximo, 1,55 metros e uma expressão inocente. O susto foi imediato, com quase todos apontando freneticamente para a desconhecida e perguntando ao mesmo tempo desde quando ela estava lá, quem era ou como podiam não tê-la visto. Kagami parou em frente à garota, olhando-a com sua expressão irritada de sempre.
- Você parece familiar. – Taiga olhou então para Kuroko ao seu lado antes de olhar novamente para a garota. Seus orbes tornaram a repetir o movimento algumas vezes antes de o menor finalmente olhar na direção da desconhecida.
- Ah, Tetsuna. – seu ar era indiferente como sempre, mas sua expressão pareceu levemente surpresa por um breve instante.
Naquele momento, Kagami sentiu o cérebro travar. Havia um Tetsu #3 e bem diante de seus olhos. Aquilo era tudo que seu cérebro processava enquanto os demais continuavam a conversa. "Tetsu #3, Tetsu #3, Tetsu #3, Tetsu #3, Tetsu #3, Tetsu #3, Tetsu #3, Tetsu #3", ele ainda fitava a garota. "Tetsu #3, Tetsu #3, Tetsu #3, Tetsu #3, Tetsu #3, Tetsu #3, Tetsu #3, Tetsu #3", ele não percebeu quando ela passou a fitá-lo em vez de fitar Kuroko. "Tetsu #3, Tetsu #3, Tetsu #3, Tetsu #3, Tetsu #3, Tetsu #3, Tetsu #3, Tetsu #3", era tudo que continuava passando e sua cabeça.
Izuki foi o primeiro a quebrar o silêncio estranho que tinha se formado.
- Espere, Kuroko… Você a conhece?
O mais novo se virou para o veterano, olhando-o com sua inexpressividade de sempre.
- Ah, sim. Nós somos…
Mas, antes que Kuroko pudesse terminar a frase, Tetsuna apontou para Kagami e, com a mesma indiferença, fez o comentário menos esperado.
- Ah, o menino-pulga. – seu tom, no entanto, era levemente animado. Isso se eles realmente podiam definir daquela forma, já que era algo sutil demais para terem certeza. O efeito, no entanto, foi imediato, arrastando Kagami de volta para a realidade.
- COMO ASSIM "MENINO-PULGA"?! QUEM VOCÊ ACHA QUE É?! VOCÊ QUER COMPRAR BRIGA, É?! QUER, NÃO QUER?!
Os outros integrantes do time suspiraram e Kuroko achou melhor interferir antes que alguém, provavelmente Tetsuna, se ferisse. Para isso, o rapaz deu uma nem tão leve joelhada atrás da perna do mais alto, forçando-a a se dobrar. Antes que Taiga pudesse protestar, Riko lhe encarou e disse que se comportasse ou que fosse dar cinco voltas pelo lado de fora da quadra. Uma vez que a paz estivesse reestabelecida, Hyuuga se voltou para a garota de quem só sabiam o nome, falando com um tom suave. No entanto, não apenas ele, mas todos os outros (exceto Kuroko) pensavam em uma única coisa: no quanto Tetsuna estava mais próxima do tamanho de uma pulga que Kagami.
- Tetsuna-san… Por que você chamou o Kagami de "menino-pulga"?
- Porque ele pula como uma pulga. – ela respondeu sem hesitar e sem qualquer emoção, fazendo os companheiros de Kuroko se entreolharem.
- Oe. – Kagami, mais calmo e um tanto confuso, voltou-se para a garota – Quando você me viu pular?
- Isso foi ontem, na competição de basquete de rua. No parque. Lembra? – ela estava perceptivelmente o tratando como idiota, mas não expressava.
- Ah, você estava lá. – Kuroko parou para pensar por um instante, como se dizer apenas aquilo explicasse tudo.
- Sim. E aquele outro rapaz grande, que chegou comendo – ela levantou um dos braços para indicar, ou ao menos tentar, a altura absurda de Murasakibara – parece ter um grande potencial também. Foi mesmo uma pena que começou a chover e vocês não puderam terminar o jogo.
Kuroko concordou com a cabeça. Naquele momento, os dois pareciam alheios ao resto do mundo, o que tornava a situação um tanto cômica. Eram duas pessoas inexpressivas e cujo tom de voz raramente variava, conversando como se não se vissem há tempos. Mesmo assim, não havia emoção alguma. Os demais integrantes do grupo se controlavam para não rir, enquanto Kagami parecia apenas ficar mais e mais irritado.
- Tudo bem, já chega. Nós temos que treinar. – ele empurrou Kuroko na direção dos vestiários.
Os outros logo fizeram o mesmo, mas Hyuuga hesitou. Quando Izuki perguntou se havia algo errado, o capitão apenas cobriu a pouca distância entre ele e Tetsuna. No entanto, quando ia falar, percebeu que a garota tinha desaparecido. O rapaz então suspirou, imaginando se era possível que outra pessoa tivesse tanta falta de presença quanto Kuroko. Mal sabia ele o quanto aquela era uma pergunta inocente.
O time estava no vestiário se trocando, em um silêncio desconfortável. Kuroko era o único que não parecia incomodado com a visitante inesperada. Mas o rapaz dificilmente pareceria incomodado com alguma coisa, de forma que ninguém se importava. Kagami ainda remoía o apelido que tinha ganhado, ficando com o cenho mais franzido que o normal. Estavam quase todos prontos quando Koganei se virou para o menor, falando com um ar curioso na voz.
- Aliás, quem é aquela garota bonitinha?
- Ah, Tetsuna? – Kuroko olhava para o mais velho sem expressar qualquer coisa.
O grupo todo se virou para o mais novo, sem acreditar na resposta.
- Isso, isso. – Koganei deu seu sorriso de sempre – Ela é uma gracinha!
Foi a vez de se virarem para Koganei, sem acreditar ainda mais no amigo.
- Gracinha nada! Quem ela pensa que é para me chamar de pulga?! – Kagami se virou revoltado para o veterano, apontando freneticamente para ele.
- Supere isso, Kagami. – Hyuuga suspirou – Parem de enrolar e vamos logo para o treino.
O grupo concordou em um coro animado, seguindo o capitão para fora do vestiário. Kagami ainda se sentia irritado com o tratamento, mas concordou que era melhor deixar aquilo de lado. Kuroko ia logo atrás, imaginando se Tetsuna ficaria na quadra para ver o treino.
Enquanto os rapazes se trocavam, Riko conferia a programação do treino em sua prancheta, brincando com o apito entre os dedos. Sentia-se desconfortável pela presença de Tetsuna e não sabia como agir, apesar da consciência de que devia dizer alguma coisa. O silêncio na quadra era total e desconfortável e Riko acabou não aguentando, levantando o olhar para onde tinha visto Tetsuna pela última vez.
"Espera um pouco… Aonde ela foi?!", Riko se sentia incomodada pelo desaparecimento da garota. "Não é possível que ela tenha tanta falta de presença assim! Ou… É?", a treinadora olhou para os lados, procurando pela visitante. "Ela tem que estar em algum lugar…", mas em seu campo de visão só havia a quadra.
- Você é a Riko, não é? – a voz de Tetsuna soou ao lado da treinadora, assustando-a.
- Meu deus! Desde quando você está aqui?! Não me assuste desse jeito! – Riko tinha recuado alguns passos, pressionando a prancheta contra o peito.
- Ah. – Tetsuna tombou levemente a cabeça para o lado, mas ainda se mantinha sem expressão – Desculpe.
A morena pigarreou, recompondo-se antes de continuar a conversa.
- Tudo bem, deixa pra lá. – "Acho que me desacostumei muito com isso…" – Mas me diga… O que você veio fazer aqui, Tetsuna-san?
- Ver o Tetsu-chan. – a visitante respondia como se fosse a coisa mais natural do mundo e Riko não soube o que era mais absurdo entre o tratamento e a resposta.
- Tetsu… Chan? – "Aquela lá também trata o Kuroko com intimidade, não é…?", Riko franziu o cenho, voltando a segurar o apito pendurado em seu pescoço entre os dedos.
- Un. – Tetsuna assentiu levemente com a cabeça, mantendo-se em silêncio.
"Meu deus, isso vai ser difícil… Por que eles não voltam logo para podermos começar o treino…?", a treinadora soltou o ar em um leve suspiro. Estava começando a pensar em como continuar a conversa quando os rapazes voltaram do vestiário. Riko agradeceu mentalmente por isso, virando-se para o time.
- Muito bem! Vamos começar!
O treino corria normalmente e logo os integrantes do time tinham ficado alheios à presença de Tetsuna, que assistia a tudo em um canto da quadra para não atrapalhar. Por vezes, a morena olhava na direção da visitante para conferir o motivo de tanto silêncio e garantir que não a tinha perdido de vista. Vê-la concentrada no que acontecia na quadra fez Riko sorrir inconscientemente de canto.
Após algum tempo do fim do treino, com todos já cansados e arfando, Kawahara, Furihata, Fukuda e Tsuchida se retiraram, alegando terem compromisso. O restante do grupo continuou na quadra, sentados no palco que havia em um dos extremos da quadra enquanto Riko, em pé diante deles, fazia alguns comentários a respeito do treino.
Tetsuna, que estava ao lado de Riko durante as explicações, virou o rosto para a porta, imaginando se tinha mesmo escutado algo ou se tinha se enganado. Quando seus ouvidos captaram um novo ruído, ela foi até Kuroko e segurou a manga de sua camiseta. Assim que o rapaz virou para ver o que se passava, ela indicou a porta e os dois se viraram. Kagami, notando a movimentação do amigo ao seu lado, ficou curioso com o que ocorria. A reação em cadeia foi automática e logo todos tinham se virado para a porta, sem saber o que procuravam.
- Mas qual é o problema de vocês com essa porta hoje?! – Riko colocou as mãos na cintura e franziu o cenho – Não tem nada – ela se virou para a entrada e apontou – de…
Naquele instante, interrompendo a fala da treinadora, a porta foi aberta com um estrondo, revelando um Kise revoltado arrastando um Aomine irritado e seguido de um Midorima incomodado. Todo o time da Seirin, após se recuperar do choque, olhou confuso para os recém-chegados e então para Kagami, Kuroko e Tetsuna, esperando por uma explicação. Kise soltou Aomine e apontou para Kuroko.
- Kurokocchi! Por que você foi a um campeonato de basquete de rua sem avisar?! E ainda jogou com o Murasakicchi!
- Un. – o menor acenou levemente com a cabeça.
- Por que você me ignora, Kurokocchi? – o loiro foi até o amigo com uma expressão chorosa e o abraçou. Mas havia algo errado. Algo a mais lhe pressionando. Ao soltar o abraço e ver quem tinha pegado, seu cérebro travou por um instante – Kuroko… chi?
Tetsuya acenou ao ser chamado e o loiro pareceu não entender o que se passava. Se o amigo estava ao seu lado, quem tinha sido abraçado? O maior se virou para quem estava a sua frente, ainda com as mãos em seus ombros. Ele nunca tinha visto a garota e acreditava que a única menina relacionada ao time de basquete da Seirin fosse Riko. Foram necessários alguns segundos, mas logo um estranho encanto lhe tomou o rosto e Kise voltou a abraçar a garota, dessa vez mais forte.
- Você é tão bonitinha! Tão, tão bonitinha!
Tetsuna sentia-se levemente sufocada e teve dificuldade em se mover. Tão logo conseguiu virar o rosto para Kuroko, mesmo sem se soltar, a garota respirou fundo e fitou o rapaz com sua inexpressividade. Nenhum dos presentes pareceu entender o propósito daquilo, exceto pelo próprio Tetsuya, que se aproximou de Kise a fim de ajudar a garota.
Kagami, no entanto, foi mais rápido e puxou o loiro para trás, forçando-o a soltar o abraço. Tetsuna agradeceu e ajeitou a roupa. Pouco atrás deles, Midorima e Aomine olhavam o grupo, sem acreditar naquela cena toda ou no motivo pelo qual Kise os arrastara até lá após o treino. Mas os três da Geração dos Milagres perceberam que havia algo estranho, só não sabia dizer o quê.
- Pare de sufocar a garota, Kise. – Kagami tinha um tom repreendedor ao falar.
- Ora, ora. Kagamicchi se preocupa com ela? – a pergunta de Kise fez todos se virarem para Kagami.
- Deixe de ser idiota. Eu só não quero presenciar nada estranho. – o ruivo pareceu realmente incomodado com a situação.
Como o rapaz tinha feito Momoi chorar por sua indelicadeza no dia anterior, todos da Seirin fitaram Tetsuna na esperança de que a cena não se repetisse. A garota, no entanto, apenas fitava o mais alto como se nada daquilo lhe dissesse respeito. A surpresa foi geral quando ouviram sua pergunta indiferente.
- Então Kagami-kun não se preocupa comigo?
- E-eu… – Taiga não soube o que dizer, sentindo-se desconcertado com a situação. O pensamento que lhe ocorreu também incomodava e o rapaz culpou os companheiros e Kise por aquilo. "Não tem nada de bonitinho nela!", ele pigarreou antes de responder, sentindo-se constrangido – Sinto muito.
- Tudo bem. – Tetsuna realmente não se importava com a resposta – Eu não esperava que se importasse, já que acabamos de nos conhecer.
- Tetsuna. – a voz de Kuroko atraiu a atenção de todos, mas nada mais foi dito. Apenas a visitante pareceu entender, concordando brevemente com a cabeça. O rapaz então se virou para os vestiários para ir se trocar.
- Ah! Espere, Kurokocchi! – Kise se adiantou, falando animado – Vamos jogar uma partida!
Todos os presentes se voltaram para o loiro, sem entender.
- Estamos em onze e, já que viemos até aqui, achei que seria interessante. – Kise tinha um ar desafiador.
- Mas vocês três vão nos destruir em cinco minutos. – Hyuuga tinha um ar derrotado ao falar e o restante do time logo concordou.
- Hm. – o loiro parou para pensar – Eu, Tetsuna-chan, Aominecchi e… Vocês dois. – ele apontou para Koganei e Izuki.
Os veteranos se entreolharam, sem ter certeza.
- Tetsuna… chan…? – a garota parou para pensar, remoendo aquele tratamento. Não estava acostumada a ser chamada daquele jeito carinhoso e a vergonha crescia dentro dela.
Foi Kagami quem interrompeu o raciocínio da garota, falando alto e com empolgação.
- Ótimo! Riko, contamos com você como juíza! Vamos jogar!
- Ei! Bakagami! – a treinadora soava irritada – Não saia decidindo as coisas! – ela olhou para o restante do time. Apesar do cansaço, eles pareciam ter se empolgado com a ideia.
- Ah, que mal faz? – Teppei sorria – Contemos como treino extra!
Os integrantes da Geração dos Milagres se entreolharam, aceitando silenciosamente o desafio, Midorima logo começou a tirar as faixas da mão, deixando-as junto de seu objeto da sorte da vez sobre o palco em que o time da Seirin estava sentado quando chegaram. Não demorou muito para que as posições estivessem definidas e todos estivessem em posição. No entanto…
- O que os idiotas estão fazendo? Ela não pode jogar assim. – Riko apontou para Tetsuna, que usava um uniforme escolar, ao falar. Antes de continuar, ela se virou para a visitante – Vem comigo, vamos providenciar algo.
